Inclusão…

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Domingo é dia de matinê especial em Barcelona. Uma das discotecas mais badaladas da cidade espanhola reserva a noite para que portadores de deficiências mentais possam dançar e paquerar livremente.

Ao contrário de uma discoteca comum, no entanto, álcool, cigarros e bebidas energéticas estão proibidos nas noites de domingo da boate Luz de Gas. A medida foi tomada porque a maioria dos frequentadores da matinê especial toma remédios fortes.

Outras adaptações também foram feitas. A iluminação é controlada, para evitar possíveis ataques epiléticos, e seis monitores acompanham os frequentadores para auxiliar em eventuais emergências.

O resto do ambiente, no entanto, é igual ao das outras noites, com música, DJs, barmen, diversão e paquera. Dentro da discoteca, os DJs tocam músicas da moda, às vezes há shows ao vivo, e os deficientes se sentem à vontade, principalmente porque os pais não podem entrar.

Para os seis monitores voluntários, a proibição da entrada dos pais ajuda a promover a independência e respeita a privacidade dos jovens, especialmente na hora da paquera.

A matinê especial funciona há um ano e foi criada pela Fundação Ludalia, que auxilia portadores de deficiências mentais.

A festa, que começa às 17h30 e termina às 21h, é exclusiva para pessoas entre 18 e 45 anos com Síndrome de Down, paralisia cerebral e outras deficiências.

Desta vez, o espaço exclusivo tem a colaboração dos donos da discoteca, que cedem as instalações e a arrecadação da noite para os outros projetos da fundação.

Os frequentadores pagam 7 euros (cerca de R$ 20) pela entrada, com direito a consumação.  Uma boa idéia e que no Brasil esteja sendo absorvida e colocada em prática.

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Equívocos na noite…

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Quando o assunto é ferveção na noite de São Luís, ainda é possível conviver com alguns equívocos e mal entendidos. As pessoas não conseguem perceber que o lazer noturno é um empreendimento, que envolve o empresário, o fornecedor e o cliente. Nessa cadeia produtiva, cada um tem uma função, onde todos devem ser respeitados.

É triste o consumidor dizer que não vai pagar o couvert, o ingresso, porque o DJ não é músico ? Santa Ignorância ! É lamentável saber que tem cliente que usa a palavra constrangimento para não pagar o artista ou uma conta em bar, boate, entre outros estabelecimentos de diversão. O argumento é furado e ridículo. Na condição de consumidor, jamais sairia da minha casa sem ter dinheiro para me divertir.

Fico a imaginar uma figura com este tipo de comportamento provinciano longe de São Luís, pois em qualquer “birosca” em São Paulo, Rio, Brasília, Teresina, Fortaleza, Recife, Salvador, e Brasil afora, paga-se caro para assistir a um artista conhecido, desconhecido, ‘deejays’, festas temáticas ou não.

Entre os equívocos na noite da ilha, destaque para os Vips, as Celebridades, eternamente em lista de convidados e alegando que ajudam a contribuir com a noite atraindo pessoas para festa. A estratégia é boa, seria mais funcional se houvesse consideração para quem realmente faz a noite acontecer.

E como na noite, todos os ‘gatos são pardos’, todos gostam de tirar proveito dela, o que se observa são clientes esnobando e dizendo que podem pagar entrada de cinco pilas puxando notas de cem. Artista que dá uma de estrela e muita das vezes fica fazendo charminho no palco ou se sentindo o ‘rei da cocada’ , cheio de ‘salamaleque’, sem o compromisso com a platéia; do produtor aparecendo mais que o artista e a música,  além da visão de alguns empresários que não entendem o significado do que é uma boa parceria.

Enfim, à noite é uma criança, cheia de emoções, nervosismo, vaidades, onde o ideal seria a criação de um Estatuto com direitos e deveres para que ninguém sinta-se lesado.

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