Orfandade

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Em São Paulo, o tradicional cinema Belas Artes se prepara para as últimas sessões. Já a loja de discos Modern Sound funcionou, no coração de Copacabana (RJ), de 1966 até 31 de dezembro de 2010.

Belas Artes

Os cinéfilos de São Paulo acordaram no final desta semana de luto. Passado o período de festas e o Ano Novo, veio a público a notícia de que o Belas Artes deverá fechar as suas portas este ano. O tradicional espaço da cidade, nos arredores da avenida Paulista, foi fundado em 1943, se transformou em reduto do cinema de arte no final da década de 1960 e manteve esse espírito ao longo dos anos, inclusive quando foi reaberto em 1983, com seis salas – era o primeiro multiplex brasileiro.

Modern Sound

A Modern Sound fechou as portas. Pedro Passos, o fundador, há 44 anos, da tradicional loja de discos, da rua Barata Ribeiro, em Coapacabana, admitiu que entregou o ponto. As dívidas acumuladas nos três últimos anos inviabilizaram o negócio, deixando os amantes da música literalmente órfãos. Diga-se de passagem, a pirataria foi um dos fatores que contribuiu para a crise no bistrô, ou seja, uma das lojas de discos, livros e filmes mais completas do Planeta….(o elogio é por conhecimento de causa).

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2011 Musical

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Musicalmente 2011 começa prometendo em São Luís. Nos dois primeiros meses do ano, respectivamente, janeiro e fevereiro, cinco eventos musicais, nos mais variados gêneros,  são anunciados para mobilizar as férias e o período que antecede a folia de Momo, em março.

Na sexta-feira, dia 8, no ginásio Castelinho, tem Ana Carolina, numa promoção do Marafolia. No dia 13, o Trapiche Bar, na Ponta D´Areia, será palco do “Jamaica Brasileira Festival”. No cast nomes que fogem do que toca nas radiolas de reggae da ilha. São eles, Duane Stephenson, The Wailers – banda de Bob Marley, Kymani Marley – filho de Bob Marley, Calton Coffie (Inner Circle), Pato Banton, Big Mountain e Papa Winnie. O festival é uma promoção do grupo ICEP e da Lamparina Filmes e Produções. O mesmo ICEP traz a São Luís no dia 2 de fevereiro o cantor Jason Mraz, também no Trapiche Bar.

No dia 15, tem samba na Lagoa da Jansen com show de Diogo Nogueira, retornando a São Luís pela terceira vez, para lançar DVD, numa espécie de grito de carnaval na ilha. O responsável pela festa do samba é o produtor Mário Moraes.

No dia 12 de fevereiro, antes do carnaval chegar, teremos o privilégio de assistir A turnê internacional “Trobar Nova“ da cantora gaúcha Adriana Calcanhoto. O local do evento será o Ginásio Upaon Açu. E quem assina a produção é a Casa Nova, que em novembro do ano passado, realizou o 1º Mulambo Festival, no Circo da Cidade, com shows das bandas locais, Garibaldo e O Resto do Mundo, Megazines, Pedra Polida, Farol Vermelho, Nova Bossa, além da banda pernambucana Mombojó.

Com essas cinco iniciativas, a gente espera que o ano de 2011 seja bastante movimentado de espetáculos, em diversos segmentos artísticos e para todos os gostos.

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Índice de Desenvolvimento Humano

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Diante da tragédia humana vivenciada nesse novo milênio me fez refletir com a cabeça no travesseiro, logo cedo, sobre a necessidade de mudar conceitos pré-estabelecidos e baixar um pouco a bola. Afinal, temos que acreditar que existe uma força divina em torno da gente e que não estamos aqui à toa. Fiquei pensando e veio na cabeça vários questionamentos. Onde viemos ? Quem somos ? Onde vamos ? Porque o ‘karma’, ‘o fardo’ de muitos é pesado ? Se existe vida passada e após a morte ?  É difícil uma resposta exata para tantas perguntas sobrenaturais.

Fiquei a pensar sobre a realidade vivenciada nas cidades que formam a região serrana do Rio de Janeiro, um estado literalmente cosmopolita, culturalmente plural e a com gente mais feliz do mundo. Mas, neste exato momento está fragilizado, impotente diante da fúria da natureza. Nem mesmo o Cristo Redentor, símbolo do carioca, cartão postal de todos os brasileiros e ‘gringos’, e com os seus braços abertos, conseguiu proteger as cidades atingidas pelo caos.

Se o Apocalipse está breve, euzinho [aqui] procuro analisar a questão das cidades em um outro viés. Prefiro o olhar crítico em torno da cidadania e qualidade de vida. Prefiro morar em uma cidade mesmo que pacata, provinciana, mas que tenha uma população, que reconheça onde começa os seus direitos e termina o alheio.

Sou contra gente que perturba o sossego público com poluição sonora e ambiental. Sou contra à fome como o esperma entre as pernas da violência. Sou contra carroça trafegando na contramão e congestionando o trânsito; de gente que dirige um carro como se a pista fosse um brinquedo de estimação; gente  cuspindo e fazendo outras necessidades  vexatórias no chão e à luz de todos; quem depreda o patrimônio público pelo simples livre arbítrio.

Sou contra os que só olham para o próprio umbigo; quem arrota grandeza porque passa temporada de férias em Marrocos, Inglaterra, Dubai, Espanha, Argentina, São Paulo, Brasília e acha que a moda e a música de lá são o ‘must’ e o de cá é o ‘brega; sem falar naquele rotulado de  preconceituoso, que diz em alto e bom som que é homofóbico, não gosta de negro, de pobre, ou vice-versa.

Se perguntarem para mim sobre um critério importante para se estabelecer o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de uma cidade eu teria como sugestão, o ser humano fútil, o do eu sozinho, o que carrega a vaidade como predileção, para que fosse avaliado. Cheguei a conclusão que uma pessoa abaixo da linha de pobreza é aceitável.

O inaceitável é conviver com o quem se acha acima do bem e do mal porque ouve jazz, música ‘indie’ e vai à balada eletrônica em qualquer aldeia global, o que o torna estereotipado, xiita, defensor das castas, deixando de lado o bom senso em aprender a conviver e aceitar  a diferença.

É necessária cautela para perceber que a tradição e a modernidade, o provincianismo e cosmopolitismo, andam de mãos dadas aqui, acolá e em qualquer lugar. Lógico, que defendo o multiculturalismo, mas sem prepotência para não dar margens a uma atitude ‘segregacionista’  e caricata. Ao afetado(a) compulsório(a), resta procurar o divã, pois alguma coisa está errada em sua vida…

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Aos Desavisados

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As obras do Cais do Sertão – Memorial Luiz Gonzaga foram anunciadas nesta terça-feira (28), pelo presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, além da cessão de uso gratuito de um terreno para a Associação Orquestra Criança Cidadã Meninos do Coque.

Quanto ao Memorial Luiz Gonzaga será um museu federal, multiuso e de alta tecnologia, que vai expor um rico acervo sobre a vida do sertanejo nordestino. Conhecido como o Rei do Baião, Luiz Gonzaga foi um dos maiores compositores populares do país.

A obra será dividida em duas etapas: a primeira está prevista para o final de 2011 e a obra completa para 2012, ano do centenário de nascimento de Luiz Gonzaga. De acordo com o Ministério da Cultura (MinC), as obras vão gerar 250 empregos diretos e, com o museu pronto, 60 pessoas serão contratadas para atender a um público previsto de 9 mil pessoas por mês. O valor total do empreendimento é de R$ 23,5 milhões sendo R$ 18,8 milhões do governo federal, por meio do Fundo Nacional da Cultura.

Equivocados – Para os paulistanos e outros brasileiros intolerantes e preconceituosos, essa é a maior demonstração que o Nordeste é rico culturalmente. E que não temos apenas Luiz Gonzaga, mas também Jackson do Pandeiro, João do Vale, Rita Ribeiro, Alcione, Zeca Baleiro,  Alceu Valença, Chico Science, Lenine, Otto, Fred Zero 04, Antônio Nóbrega, Patativa do Assaré, Chico Anysio, Tom Zé, Gilberto Gil, Caetano Veloso, João Gilberto, Maria Bethânia, Gal Costa, Ariano Suassuna, Graciliano Ramos, Jorge Amado, Castro Alves, José de Alençar, Gonçalves Dias, Lia de Itamaracá, Dona Canô, Mãe Menininha do Gantois, Irmã Dulce, Acarajé, Arroz de Cuxá, Arroz de Toucinho, Vatapá, Caruru, Caranguejada, Bacalhau do Batata, Tambor de Crioula, Bumba Meu Boi, Ciranda de Roda, Côco, Mangue Beat, Tropicália, e tantas outros movimentos, manifestações culturais, pratos típicos e celebridades no universo das artes e costumes na região.

Antisegregação – Portanto, a homenagem da Academicos do Tucuruvi, no desfile do sambódromo paulista no Carnaval de 2011, ao povo nordestino é justíssima. Aos paulistanos desavisados, esquecem que assim como os japoneses, italianos, chineses, árabes, o Nordeste também tem contribuído na construção da história e do desenvolvimento dessa valiosa metrópole brasileira, mundana e mestiça.

No direito constitucional de ir e vir, São Paulo é de todos nós brasileiros. Segregar é sinônimo de intolerância e retrocesso. Não passa de uma atitude preconceituosa e grosseira e que merece o repúdio de todas as pessoas de bom senso. Não significa esse tipo de reação de uma minoria de pessoas amarguradas que manifesta a sua frustração com frases ácidas e sem efeitos.

Aos ignorantes resta é dizer que o carnaval é a festa do povo e da democracia. Vamos abrir alas para o samba enredo “Oxente, o Que Seria da Gente Sem Essa Gente ?”

Eis aí, uma bela interrogação e reflexão a ser feita aos que se acham dono de uma verdade absoluta, vítimas do isolamento caracterizado pelo preconceito e desconhecedores da autêntica História do Brasil.

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Hoje é o Futuro

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2010 já está nos acréscimos. Faltando alguns dias, algumas horas, minutos e segundos para o réveillon, queima de fogos e seres humanos se abraçando para saudar o ano que está chegando: 2011. O grande questionamento é tentar adivinhar o que irá acontecer em nossas vidas depois da virada do Ano.

Embora entenda que o futuro a Deus pertence e cada qual tem uma trajetória na terra, [euzinho aqui] acredito que o destino a gente cria e cabe a nós por meio do presente ter a capacidade de visualizar o futuro.

Enquanto consultores e empresários analisam gráficos de vendas, expectativa de mercado, catálogo de lançamentos e, por que não, mapas astrais, búzios, tarô, além de gente entrando de branco na praia, oferecendo oferendas a Yemanjá [tudo] para tentar descobrir o que esperar de 2011, cá fico eu recolhido entre quatro paredes tendo que buscar soluções para vivenciar mais um ano novo.

Afinal, se Urano é patrono da tecnologia de ponta, senhor do novo, que abraça tudo que aponta para o futuro, então, deixe de lado essa lenda que “quero mudar tais e tais coisas na minha vida, mas só vou começar a fazer algo de prático a respeito depois que o ano virar.

No mundo em que vivemos não dá para deixar para amanhã o que deve ser feito agora. Não se deve perder um dia de oportunidades batendo em nossa porta.  Se você está a fim de arrumar um bom emprego, deixar alguns vícios de lado, melhorar a qualidade de vida, o seu momento chegou.

Tome uma atitude já, pois quando 2011 aparecer se torne apenas um detalhe para quem constrói uma história de vida, não baseada em cronologia, mas em decisões coerentes cuja a principal ressonância é o sucesso e a felicidade, [mesmo que não seja plena]. Portanto, o essencial é dar um passo além, saindo do terreno das intenções e entrando no das ações concretas. E que 2011 venha como mais um ano no calendário do nosso dia a dia.

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Na Trilha de Lampião

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Márcio Vasconcelos se legitima pela arte de fotografar de forma conceitual. Depois do “Estudo Fotográfico e Histórico sobre a Casa de Nagô”, compilado no livro “Nagon Abionton”, o fotógrafo maranhense incursiona sobre o sertão nordestino para um resgate histórico sobre a vida de Lampião.

De carro, o fotógrafo Márcio Vasconcelos pecorreu quase 4 mil Km, seguindo a trilha por onde Lampião passou. Foram sete estados nordestinos: Alagoas, Pernambuco, Ceará, Sergipe, Paraíba, Rio Grande do Norte e Bahia. E o resultado foi a execução do projeto “Na Trilha do Cangaço:  um Ensaio Fotográfico pelo Sertão que Lampião Pisou”, financiado pela Fundação Nacional das Artes (Funarte), no XI Prêmio Marc Ferrez de Fotografia.

As imagens captadas pelas lentes do maranhense foram exibidas nesta quarta-feira, 22, no Espaço Armazém (Praia Grande). O cenário idealizado pelos arquitetos da decoração, Roberval Braga e Cláudio Vasconcelos,  possibilitou uma celebração concorrida por gente que admira e também gosta de fazer arte. A atriz Giselle Vasconcelos fez a abertura com poesia e logo em seguida explicou porque Márcio resolveu contar a história, via fotografia, de um homem, cujo o nome de batismo era Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, destemido, ensadecido, homicida e rebelde, acompanhado por um grupo de homens, [batizados de cangaceiros], e pela esposa chamada Maria Bonita, criou uma história em um dos pedaços do Brasil mais significativos culturalmente.

No lançamento, também foi exibido um vídeo montado com parte do material fotográfico captado por Márcio Vasconcelos, com narração do cantor e compositor Zeca Baleiro, [por sinal uma bela narrativa] que encerra com um salve a todos “os cangaceiros que não foram heróis e nem bandidos. Foram homens que tiveram coragem de enfrentar a situação” [Vera Ferreira, filha de Expedida Ferreira, única filha de Lampião e Maria Bonita].

Um salve, que devemos estender ao artista anfitrião da noite e a todos os que compareceram a uma exposição fotográfica que fez o diferencial na tímida vida cultural de São Luís. Quem achava que iria encontrar a “Trilha de Lampião” nas paredes do Espaço Armazém, acabou vivenciando mais uma vez a criatividade do fotógrafo Márcio Vasconcelos. Ele preferiu um ambiente à base de trilha sonora, muita poesia, gente papeando e interagindo com a exposição que pode ser vista virtualmente. Um site com toda a produção do fotógrafo foi lançado. Basta acessar: www.natrilhadocangaco.com.br

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Xô, Ufanismo !

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Aproveito essas linhas e tiro o chapéu para a crônica escrita por Silvana Duailibe, no site do jornalista Alex Palhano, em que ela expressa o seu amor por São Luís sem pieguice e ufanismo.

Haja afinidade na maneira de pensar quando ela diz que não gosta de calor, mas adora o sol e o mar.  Adorei quando ela cita que “em qualquer lugar do mundo se vive a solidão, a angústia, o desafeto, o abandono e a decepção. Em todos os cantos, vive-se a alegria, o bem estar, o amor e a vitória. Gente invejosa e fofoqueira existe em qualquer lugar, da mesma maneira que gente generosa e solidária, simplesmente porque se trata de gente. Mudam os universos, maiores ou menores, mas a essência humana é a mesma. Mudam as culturas, às vezes  avançadas, outras vezes primitivas, mas a marca das emoções humanas é a mesma”. Sempre digo para o meu pai: preto e branco, rico e pobre amam e odeiam com a mesma intensidade.

E ao avaliar São Luís, Silvana retrata as velhas e redundantes mazelas da cidade, entre os quais, esgoto a céu aberto, o lixo espalhado pelo chão, as calçadas quebradas, o trânsito caótico, os animais soltos nas ruas, aquelas “coisas” rudimentares chamadas de carroças, que ficariam até bem num ambiente bucólico, mas são um estorvo no meio de ruas estreitas, esburacadas e abarrotadas de carros. Os terrenos baldios sem muro, eira nem beira, as praças mal cuidadas… Ah, se fosse só isso!…”

Mesmo diante de tanto descaso, concordo com Silvana. Mesmo estando em São Paulo, Nova York, Londres, Paris, sempre bate um ‘banzo’ e aquela vontade de estar na cidade. Talvez, seja a calmaria, o silêncio, o jeito de ser provinciano existente em cada de um nós [sem o estigma do exibido, do quem sabe com quem você está falando, da celebridade pobre de espírito e da tradicional relação doméstica] . Ah, como viver é uma tarefa complexa e difícil !

Mas, realmente São Luís é viável ! E reforçando as palavras de Silvana Duailibe, Falta-nos cultura. Sim, exatamente, nós, o povo letrado de antigamente, o berço de tantos talentos, o cenário tão perfeito para as artes!  A impressão na atual conjuntura é de como estivéssemos deitados em berço esplêndido, faltando ousadia e criatividade para se pintar o sete com arte. “Falta-nos educação, aquela mínima, mesmo, de pedir desculpas porque pisou no pé de alguém; pedir licença, dar “bom dia”, boa tarde” e “boa noite”; não jogar lixo na rua pela janela do ônibus, do carro particular. Aos desavisados, faz mal a saúde e ao meio ambiente”.

“Faltam-nos miolos para pensar a cidade a médio e longo prazos, sem imediatismos fajutos  e de forma mais inteligente, moderna e humanizada. Faltam-nos disciplina e cidadania para cobrar melhores desempenhos das autoridades e melhores comportamentos  das pessoas, pois a impressão que tenho, como disse Caetano, é a de que “somos uns boçais! Mesmo assim, São Luís é uma cidade viável ! 

Pensando como você (Silvana), eu, também, já quis ser estrangeiro em terras distantes. Mas prefiro ser estrangeiro em minha própria terra. São Luís, também, é meu Porto, [Silvana], nem tão seguro, nem tão desenvolvido. Mas, [aqui], também, têm lugares que eu gosto, Têm pessoas que me afagam com sinceridade e estimulam para que eu contribua de acordo com as minhas possibilidades.  Enfim, São Luís é uma cidade que reverencio e quando posso eu me manifesto por uma ilha, que não seja a de Galápagos (com todo respeito ao lugar), mas [aquela] que pare de ter medo e seja ousada. Se reinvente sempre, mas sem o conceito “furado” que deve se desenvolver de maneira atrofiada.

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O Cara

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Adoro as pessoas que amam a vida, pois amar é o verbo da vida. Suponho que para viver é necessário exercer o amor. E entre as pessoas que amam a vida como sinônimo de eternidade citamos como exemplo o arquiteto Oscar Niemeyer, que nesta quarta-feira, dia 15, festeja 103 anos de vida.

Um século e três anos de muita vivacidade e lucidez. Niemeyer traduz as curvas inspiradas na silhueta feminina e na natureza, marcas registradas do artista dos concretos. e que mudaram definitivamente os rumos da arquitetura moderna.

O homem que construiu Brasília, a capital federal e de meio mundo, o Congresso Nacional.o Museu de Arte Contemporânea, em Niterói, e a Igreja da Pampulha, em Beagá, além de ser reconhecido internacionalmente diz que viver é ”chorar e rir a vida inteira, aproveitar os momentos de tranquilidade e brincar um pouco”. Essa declaração faz parte do documentário sobre a vida e obra do arquiteto Oscar Niemeyer, “A Vida é um Sopro”, dirigido por Fabiano Maciel, em 2007.

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Português nosso de cada dia…

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Tem gente que considera triste ver sempre os mesmos comentários, crônicas em jornais, Blogs, entre outras redes sociais, principalmente de pessoas leigas, sobre a gramática da língua portuguesa. Sabemos que não é mérito do português possuir tantas dificuldades. É bom que se diga qualquer língua natural possui as mesmas dificuldades. Não vamos aqui tentar entender qualquer falante nativo inglês, húngaro, tagalog, navarro, etc. Vamos, sim, então tentar entender que nem todo falante domina sua língua materna.

O português é, de fato, muito belo. Tem gente que diz que sabe falar ou escrever em português (brazuca). Uma determinada adolescente identificada como ‘Absurdete ‘Internetês’ do Araguaia’ diz: “arrumei um namorado também internetês, tipo analfabeto funcional, uma categoria nova existente no Brasil, que escreve para ela assim: “me deicha ser seu namorado…gosto de houvir sua voz…fico rocho de ciúmes…lhe dezejo uma boa noite…seje minha namorada…não vou emplorar…vou durmir…quero cintir seu perfume…”…enfim…. Tá difícil. rsrsrs”. Enfim, ela prefere se curvar em nome de um sentimento à entender a complexidade em se falar e escrever o idioma pátrio.

Como já diziam os Paralamas: “Assaltaram a Gramática. Assassinaram a Métrica”…Enfim, pronunciar o português com conhecimento é o politicamente correto. Está corretíssimo o jornalista, publicitário Bruno Medina, também músico da banda Los Hermanos, ao citar em seu Blog ” no G1 “ser um desafio diário, enfrentado por milhões de pessoas nos cinco continentes: estes que, como nós, dependem de um idioma belíssimo – porém repleto de armadilhas e pormenores – para se fazer entender.

Exemplos são notórios e abundantes, e estou certo que cada um de nós têm ao menos meia dúzia de indignações com a língua pátria para manifestar. Algo do tipo, por que “certo” se escreve com “c” e “assertivo” com “ss”, ou qual a razão (a não ser confundir vestibulandos nervosos) de “iminência” e “eminência”, “sessão” e “seção”, “acento” e “assento” terem grafias tão parecidas, ainda que possuam significados tão distintos? O tema dá muito pano para a manga, eu sei. Reclamar da dificuldade do português é praticamente como chutar cachorro morto.

Medina pede atenção para uma classificação menos óbvia, nem por isso menos importante: aquelas palavras que, apesar de grafia e pronuncia estarem corretas, sempre aparentam estar erradas.

Como assim? Medina explica. Junto com ele, analisemos a palavra “mendigo”. Diga-a em voz alta. De novo. Isso, não tenha vergonha do vai pensar quem estiver perto, grite, sem medo: “mendigo”! Percebem o erro de projeto? Tentem “mendiNgo”. Que conforto dá esse “N” que não existe, né? Não é à toa que tanta gente prefere pronunciar dessa maneira.

Mesmo caso de “estupro”. Tudo bem que o termo pede essa força, pede a repulsa, o fora do lugar, mas a gente sabe que o “R” não deveria estar aí. Outra palavra cuja voz (equivocada) do povo consagrou.“EstRupo”, e quem vai dizer que não é? Não muito diferente é “cadarço”, só que o porém é esse “R” aí no meio, que não precisava existir. Olha, taí uma palavra que muita gente boa pronuncia errado, pelo simples motivo de não acreditar que um tênis tenha que ser amarrado por algo tão chato de se dizer.

Como já havia citado acima no texto: o português é, de fato, muito belo. Mas não poderia esquecer que além de belo, o português é um idioma complexo e difícil de aprendizagem. Mesmo assim, esbaldo-me com tantos vocábulos temperamentais, que não aceitam por nada a sua negação. Se negam a serem negados. Mas isso os torna belos! Afinal, pra que seria o braço, senão para o abraço! O que seria do mundo sem o imundo ?

E assim vivemos…

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Pílulas

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Deu na coluna Mônica Bergamo que o ex-baterista da Ivete Sangalo, Antônio da Silva (Toinho Batera) está processando a cantora em R$ 5 milhões.

O músico, que foi demitido em abril, afirma não ter recebido direitos trabalhistas nos mais de dez anos que trabalhou para ela.

O processo ainda inclui um pedido de indenização de R$ 500 mil. O baterista afirma que Jesus Sangalo, irmão de Ivete, o agrediu com soco.

A empresa de Ivete Sangalo afirmou que aguarda o julgamento para se posicionar.

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