Foram duas eliminatórias com a participação de 26 concorrentes e uma grande final para a escolha dos três sambas, produzidos por artistas maranhenses que vão representar o Estado, na escolha do enredo oficial em que escola Beija-Flor que homenageará os 400 Anos de São Luís, na Marques de Sapucai. A final do concurso, que elegerá o samba enredo da escola carioca, ocorrerá no dia 13 de outubro na quadra da agremiação carnavalesca no Rio de Janeiro.
Por uma noite, São Luís se transformou na cidade carioca de Nilópolis, e os ludovicenses viveram o clima das seletivas da agremiação. O plateia, também, pôde conferir a apresentação da bateria e de componentes da escola de samba Beija-Flor.
Foi um concurso de difícil escolha, em que apenas três sambas enredo foram escolhidos. Os sambas de Jaílson Pereira, Vicente Melo, Dennys Melodia; de Quirino do Cavaco; e de Gilvan Mocidade, Zé Lopes e Oró do Pandeiro foram os vencedores dessa etapa realizada no Ceprama, e contou com a presença da Comissão de Carnaval da Beija-Flor.
No carnaval do ano que vem, no desfile das escolas de samba no Sambódromo, a Beija-Flor homenageará o aniversário de 400 anos da cidade de São Luís com o tema “São Luís – O Poema Encantado do Maranhão”. A iniciativa da festa é do governo do Maranhão, que, por intermédio das Secretarias de Cultura, Turismo e Comunicação Social, e da Beija-Flor, promoveram e divulgaram o concurso, que foi prestigiado pelos maranhenses, Alcione (cantora), Joaosinho Trinta (carnavalesco) e ritmistas e passistas da escola de Nilópolis, no Rio de Janeiro.
O importante é torcer por um samba que fala dos quartocentenário de São Luís seja aquele que o refrão seja cantado e ovacionado pelo público. Se for campeão do carnaval carioca melhor ainda. E com um sentimento bairrista mesmo, caso o enredo do nosso samba seja o vencedor na Marques de Sapucaí, a preferência e a torcida que seja um dos concebidos por compositores maranhenses. Aí, sim, a felicidade será plena.
Desde que me entendi como gente aprendi a conviver com a diversidade e a coerência. O ser diverso e coerente é lei divina outorgada e assimilada entre os homens. Infelizmente, uns entendem essa necessidade, outros não. Tem gente que fecha os olhos e tapa os ouvidos para não compreender essa receita básica para se chegar a algum lugar. Defendo de corpo e alma a tese que a diversidade com coerência é essencial para quem tá fim de curtir a globalização sem perder a identidade e os seus ideais.
E no Carnaval: a festa da carne, da brasilidade e do multiculturalismo (?) A receita é simples: a folia deve acontecer em parceria, que adicionada com a diversidade e a coerência se traduz em uma celebração vitoriosa. Assim foram os quatro dias do projeto “Outros Carnavais”, idealizado pelo Feijão de Corda, tendo como cenário a pontinha da Ponta do Farol.
No ‘line up’ o ‘deejay’ Pedro Sobrinho, o grupo de samba Espinha de Bacalhau e Mano Borges & Natália Ferro. Era cada um no seu quadrado, mas todos tinham algo em comum: a música. Seja ela de carnaval ou não, o importante foi pirar o cabeção de gente de todas as idades e comunidades.
Foram quatro dias de festejo, em uma casa cheia de bambas, biritas, yuppies, headbangers, rastas, popozudas, mascarados, pierrots apaixonados, colombinas, purpurinas, entre outros baratos afins. Enfim, tudo era Carnaval. E o que não faltou foi animação. Também pudera. Música e ritmos para todos os gostos.
O “Outros Carnavais”, patente do músico Mano Borges, é um projeto para celebrar a vida e com o ideal de que música não foi criada para servir de parâmetro entre o bem e o mal, o que é bom ou ruim, o que é local e global. Com música se faz arte para brincar e ser feliz.
Os tambores e mestres da percussão são os homenageados do carnaval de Salvador. Uma homenagem justa e que indiretamente atinge São Luís, capital dos ritmos e da tradição.
E um dos cicerones da festa é o músico Carlinhos Brown, que reverenciou os tambores e os mestres da percussão baiana, na madrugada deste domingo (6), no circuito Barra-Ondina, na capital baiana.
Sons de percussão de raiz, misturada com música eletrônica, axé, samba, toques de candomblé, onde o Blue Man Group colocou pimenta no caldeirão ritmico e até o ex-jogador Rai caiu na dança. È isso aí, “desde os primeiros toques no terreiro se aprende que a voz é o tambor, assim como Deus é o verbo”. Frases de Mr. Brown, que complementa dizendo que foi através do tambor que ele se educou, conheceu o mundo e pessoas.
Viva o Olodum, Didá da Bahia, Ilê Ayê, Akomabu, Mestre Felipe, Nhivô, Mestre Leonardo, o Tambor de crioula, o Tambor de Mina e todos os batuques oriundos da Mãe África.
De sábado (5) a terça-feira Gorda de Carnaval (8), a opção para a diversão e alegria é o projeto “Outros Carnavais”, com Mano Borges e Natália Ferro, Espinha de Bacalhau e o ‘deejay’ Pedro Sobrinho, na Praia de São Marcos, numa promoção do restaurante Feijão de Corda.
O ‘deejay Pedro Sobrinho abre a festa tocando as clássicas do carnaval, sem deixar de tocar o seu ‘setlist’ local e global, entre outras coisas do Caribe e típicas para quem curte uma folia multicultural.
Já o Espinha de Bacalhau vem logo em seguida tocando o fino do samba, em que não faltará Chico Buarque, Cartola, Josias Sobrinho, Chico da Ladeira, entre outros bambas do ritmo genuínamente brasileiro.
O “Outros Carnavais” de Mano Borges e Natália Ferro faz um passeio pelo frevo, samba, reggae, numa simbiose mais que perfeita e dançante.
Serviço
O Que :
Outros Carnavais
Onde :
Praia de São Marcos
Quem :
DJ Pedro Sobrinho, Espinha de Bacalhau, Mano Borges & Natália Ferro
Quando :
Sábado, dia 5, até Terça-Feira, dia 8
Acesso:
Livre
Baile da Imprensa. Ocorre nesta quinta-feira, dia 24, às 22h, nas dependências do Bar do Porto, com chuvas de confetes e serpentinas, marchas de velhos carnavais e o melhor do carnaval maranhense de rua.
Entre as atrações musicais, está confirmada a banda Pirata da Ilha, Bicicleta do Samba, entre outras atrações da nossa rica diversidade da folia maranhense.
Entrada franca para os profissionais da comunicação e convidados. Crie a sua fantasia e delire neste baile de muitas emoções. Mais informações nos fones: 8739 2036/ 9144 5616/ 81263470).
Eles relembraram histórias sobre os ritmos musicais mais conhecidos de Pernambuco, como frevo, maracatu, baião e embolada.
A boa diversão para quem gosta da folia de Momo é o “Outros Carnavais”, que prossegue este sábado, 19, o Mirante da Lagoa. Nesta edição temática destaque para o carnaval com os clássicos dos sambas enredo ou não produzido aqui e no Rio de Janeiro
A cada sábado, a folia terá decoração, músicas e clima das maiores folias carnavalescas do país, ao som do Grupo Argumento, Mano Borges & Natália Ferro, “deejay” Franklin e Espinha de Bacalhau, além de convidados.
No ar o bochicho que o ex-presidente Lula (foto Arquivo) será a principal atração do desfile da escola de samba Tom Maior, no sambódromo, como detalhou a edição desta semana da revista “Istoé”.
“Lula garantiu que vai estar lá, declarou ao semanário, Frank Aguiar, vice-prefeito de São Bernardo do Campo, cidade que será homenageada pela escola e onde vive o ex-presidente. “Istoé” afirma que Lula vai estar no alto de um carro alegórico ao lado da mulher Marisa.
O refrão que entoará a Tom Maior, segundo “Istoé”, é uma clara referência a Lula e diz: “Brilhou no alto iluminando nosso país. Lutou por um ideal. Sem medo de ser feliz”.
O ex-presidente ainda não disse nada sobre o assunto e desde 1º de janeiro, quando entregou o poder a Dilma Rousseff, sua escolhida para sua sucessão, quase não foi visto em público.
Sua reaparição no campo político está prevista para essa terça-feira, mas não no Brasil, em Dacar, no Fórum Social Mundial, onde vai discursar em uma série de debates sobre geopolítica mundial.
Se confirmada sua participação no desfile da Tom Maior, isso representaria sua estreia no Carnaval, a festa popular mais importante do país.
Realizado pela primeira vez em 2010, o Baile do Parangolé chega sábado, 12, às 21h30min, a sua segunda edição.
Trata-se de festa carnavalesca que marca o aniversário de 32 anos da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SMDH) – fundada nesta data, em 1979, no ápice das lutas pela anistia.
A banda do Parangolé, formada por Antonio Paiva (contrabaixo), Arlindo Carvalho (percussão), Fleming (bateria), Hugo Barbosa (trompete), João Soeiro (violão), Juca do Cavaco, Nelma Carafunim (saxofone) e Osmar do Trombone, que acompanhará Cesar Teixeira, Joãozinho Ribeiro, Lena Machado e Rosa Reis.
As camisas para o baile do Parangolé custam R$ 40,00 (unidade) e R$ 30,00 (preço promocional para quem comprar a partir de duas). Podem ser adquiridas nas sedes da SMDH (Av. Castelo Branco, 697, Altos, São Francisco) e União por Moradia Popular (Rua dos Afogados, 554, Centro) e na Livraria Poeme-se (Rua João Gualberto, 52, Praia Grande).