Pôr do Som na Folia de Momo

0comentário

pordosoldocarnaval550

sem comentário »

Abre Alas no Baile da Bandida e Bicicletinha

0comentário

carnaval623

sem comentário »

Salve Jorge !

0comentário

benjorvert

Os fãs de Jorge Ben (Jor) em São Luís esperaram muito por esse momento. Enfim, ele se tornou realidade. O babulina de Madureira aporta na para participar do Carnaval peculiar dessa ilha. O show dele ocorre nesta terça-feira Gorda do Carnaval, último dia da folia, na Praça Deodoro. Clássicos como “País Tropical”, “Fio Maravilha”, “Taj Mahal”, “A Banda do Zé Pretinho”, “Mas Que Nada”, “Chove Chuva”, “W/Brasil (Chama o Síndico), “Engenho de Dentro”, “Zazueira”, “Jorge de Capadócia”, “Fio Maravilha”, entre outros ritmos desse músico que contribuiu difundindo a Música Popular Brasileira com um ‘suingue’ bem brasileiro, cheio de personalidade e particularidade. Nada mais agradável e festivo, encerrar o Carnaval de 2013 de São Luís, com esse encontro. Portanto,  vamos celebrar a noite com alegria !

Além de Ben(jor), o Carnaval, promovido pelo governo do Estado, em parceria com a Secretaria de Estado da Cultura, (Secma), tem Mano Borges, Pepê Júnior e Gerude, na Praça Deodoro. A folia começo no último dia 3, com Monobloco, e prosseguiu no sábado (9), com Alcione; domingo (10), com Timbalada; e segunda (11), com Diogo Nogueira.

sem comentário »

Bloco de ‘deejays’ em Brasília

0comentário

O bloco de rua brasiliense Aparelhinho, idealizado por DJs, e que está em seu segundo ano de carnaval, traz hoje (11) samba, frevo, música africana e até ritmos do Leste Europeu para os foliões de Brasília. “Vai ter de tudo. A intenção é botar na rua o que a gente faz na pista de dança”, disse Rodrigo Barata, um dos organizadores do bloco. À frente vão os DJs Oops, Pezão e Barata, conhecidos como Coletivo Criolina.

Ao invés de trio elétrico e bandas, o bloco é puxado por um carrinho, chamado de “aparelhinho”, projetado para levar a mesa de mixagem, laptops e as caixas de som que fazem a festa. Segundo Barata, o bloco ainda não tem todos os equipamentos necessários, por isso alguns são emprestados.

Devido à falta de recursos, os organizadores resolveram pedir ajuda aos foliões: “A gente está fazendo campanha no Catarse, um site de financiamento coletivo. O pessoal compra a ideia e tem recompensas”, explicou.

As recompensas vão desde um link para baixar músicas, CDs e cortesias para festas e podem chegar a uma festa particular com o “aparelhinho”. Em sete dias de campanha, o bloco arrecadou cerca de R$ 10 mil. “Precisamos de  cerca de R$ 35 mil pra fazer tudo do jeito que a gente quer”, disse Barata.

O DJ conta que o grupo quer fazer com que o brasiliense brinque carnaval na cidade. “Brasília tem um estigma de pouca festa de rua, de ser careta, mas tem gente querendo se divertir e ocupar a rua. E outra coisa, Brasília não é só rock”, relata Barata, acrescentando que quer repetir a festa ao menos mais três vezes em 2013.   A expectativa da organização é que, este ano, o Aparelhinho, que circula no Setor Bancário Sul de Brasília, seja seguido por cerca de 3 mil pessoas. Em 2012, cerca de mil foliões acompanharam o bloco. Os organizadores sugerem que os foliões usem as cores laranja e azul para dar uma identidade ao bloco.

Deu na Agência Brasil

sem comentário »

Joãozinho “Trinta” em filme

0comentário

As filmagens de “Trinta”, que conta a história de Joãosinho Trinta, começaram a ser rodadas em maio do ano passado. A previsão para o lançamento do longa-metragem é para o fim deste ano. O ator Matheus Natchergaele interpretará o carnavalesco maranhense. Em entrevista ao Fantástico da Rede Globo, neste domingo, (10), o protagonista do filme revelou um pouco de como incorporou Joãosinho Trinta, inclusive tendo que aprender ballet clássico.

joasinhotrinta510– Joãosinho foi um bailarino frustrado. O sonho dele era ser um bailarino. A gente começa o filme um pouco por aí. Joãosinho no Rio de Janeiro fazendo teste para entrar no Corpo de Baile do Teatro Municipal. Joãosinho sempre se caracterizou por uma postura sempre ereta. Quando acontece a ação, lembra que você fez ballet. Isso me define o meu andar. Isso define uma postura ética também. È uma maneira como eu trato as pessoas. Joãosinho era rígido. A gente vai explorar a formação desse cara. A batalha desse cara – explicou.

A atriz Paola Oliveira também está no filme. Ela interpretará Zeni, a esposa do mentor de Joãosinho Trinta, o ex-carnavalesco Fernando Pamplona.

– Sempre escutei falar de Joãosinho Trinta envolvido com o Carnaval. A minha mãe falava dele. Ah, quero ver tal escola só pelo Joãosinho Trinta. Ele é diferente. Ele é criativo – ressaltou.

O diretor do filme, Paulo Machline, também comentou sobre a importância de Joãosinho Trinta para o Carnaval do Rio de Janeiro.

– Ele foi a pessoa que enxergou o Carnaval do Rio como um espetáculo de alcance mundial. O Carnaval carioca era conhecido mundialmente há anos. Mas, Joãosinho Trinta transformou ele num espetáculo midiático. O Carnaval do Rio conquistou o mundo a partir da leitura feita pelo Joãosinho Trinta – elogiou.

A maior parte das ideias revolucionárias e dos Carnavais que marcaram a história de Joãosinho Trinta, como a do tricampeonato em 1978, pela Beija-Flor, além da famosa frase dele: “Quem gosta de lixo é intelectual, o povo gosta de luxo” e o desfile mais lembrados de todos os tempos em que ele despejou pela Beija-Flor (1989) toda a pobreza do Brasil na Marques de Sapucaí.

Indagado sobre o corte em momentos emblemáticos na história do carnavalesco, o diretor Paulo Machline explicou que optou em transformar Joãosinho Trinta em um super-herói do Carnaval brasileiro.

– O assunto que mais interessa no filme é transformar o Joãosinho das alegorias no Joãosinho Trinta. Eu brinco sempre com Matheus que a gente está fazendo um filme de um super-herói que se transforma em Joãosinho Trinta – esclareceu.

A morte do carnavalesco maranhense ocorrida há um ano, também não será lembrada no filme. O ator Matheus Natchergaele lamentou a ausência de Joãosinho Trinta na estreia do filme.

– Nós tínhamos certeza que ele estaria conosco na estreia. Isso me entristeceu um pouco. Mas, ao mesmo tempo me colocou a responsabilidade de realmente homenager um dos maiores artistas da cultura popular brasileira – enalteceu.

História

“Trinta” tem a produção da Primo Filmes, em coprodução com  a Fox International Productions, dirigido por Paulo Machiline. No elenco principal, os atores Matheus Nachtergaele, Paola Oliveira, Fabricio Boliviera, Milhem Cortaz, Paulo Tiefenthaler, do programa “Larica Total” exibido no Canal Brasil, Vinicius de Oliveira, Tatu Gabus Mendes, Ernani Moraes e Marco Ricca.

O filme se passa todo no Rio de Janeiro, cidade em que Joãosinho reinventou o carnaval do país mostrando desfiles de inovações artísticas, dramas pessoais e sua anatomia criativa. Por meio de lembranças, “Trinta” relata a chegada de Joãosinho ao Rio de Janeiro nos anos 50, a realização do sonho de ser bailarino do Corpo de Baile do Teatro Municipal, a frustração por não ter porte físico para os grandes papeis e ainda o início de sua relação com Fernando Pamplona, cenógrafo do Municipal e que mais tarde seria seu mestre e responsável direto pelo seu envolvimento com o Carnaval.

Baseado na extensa pesquisa feita por Paulo Machiline durante anos, o filme tem como narrativa central o primeiro carnaval de Joãosinho à frente do Salgueiro, em 1974, quando Fernando Pamplona é sumariamente demitido da escola. Joãosinho Trinta compra o desafio de preparar o Salgueiro para o carnaval em tempo recorde, mesmo sem o apoio daquele que até então, havia sido seu chefe, seu maior mentor e amigo. O desafio é ainda maior, pois Pamplona não o perdoa e João passa a sofrer dificuldades e preconceitos impostos pela comunidade que não aceitam a traição.

As filmagens acontecem no Teatro Municipal, no Copacabana Palace, na Avenida Antonio Carlos (palco do carnaval na década de 70) e a maior parte em um barracão instalado na zona portuária da cidade, onde o carnavalesco prepara o desfile. “Trinta” mergulha na construção do primeiro desfile e na vida de Joãosinho e leva ao cinema a saga de um grande nome da cultura popular brasileira.

sem comentário »

Mil e Uma Músicas para Se Ouvir Numa Sexta Básica

0comentário

Carioca de Madureira, Jorge Ben ou Jorge Benjor ou Ben jor, explodiu com a música “Mas Que Nada” e logo em seguida ratificou seu talento com outro grande sucesso, “Chove Chuva”. Duas canções que nada tinham a ver com a bossa nova, nem com o samba. Os puristas achavam que sua música era moderna demais.

Com ou sem numerologia, o Ben ou Benjor é singular para a música brasileira, por incorporar elementos do maracatu, samba, bossa nova, rock, funk, ska e até mesmo hip hop, com letras que misturam humor e temas esotéricos. Benjor é a combinação perfeita para esses cinco dias gordo de Carnaval. O Babulina estará na festa da Mistura que tem como cenário a praça Deodoro, no Centro Histórico de São Luis, na terça-feira gorda de Carnaval.

 

sem comentário »

Cortejando a Madre Deus

0comentário

A programação do Carnaval 2013 começa nesta sexta-feira (8), com o “Cortejando a Madre Deus”, a partir das 17h, pelas ruas do bairro. Ao todo, 19 manifestações carnavalescas passarão em cortejo abrindo o roteiro festivo em cada um dos cinco pontos de som instalados no Beco das Minas, Vila Gracinha, Praça da Saudade, Beco do Gavião e Ponto de Fuga.

O “Cortejando a Madre Deus” terá participação da Trupe Carnavalesca com Gilson César, Trupe Carnavalesca do Irê, Banda do Bom Menino, Corso da Melhor Idade, além da Casinha da Roça, escola mirim Descobrindo o Saber, Brincadeira Urso Caprichoso, Cordão de Urso do Cacá, Bicho Terra e Legião dos Fofões. O roteiro destaca, ainda, os blocos Os Malinhas, Os Gorjeadores, Os Foliões, Meninos de Fralda, Vagabundos du Jegue, Os Boêmios do Ritmo, afro Aruanda, Tribo de Índios Tupiniquins e a Turma do Vandico.

E a folia não para por aí. A partir das 18h, a festa segue com mais apresentações no Beco das Minas, Vila Gracinha, Praça da Saudade, Beco do Gavião e Ponto de Fuga. Em cada um dos pontos, passarão 26 atrações, incluindo tambores de crioula, tribos de índio, blocos tradicionais, organizados, alternativos e baterias de escolas de samba.

Para se ter uma ideia, só no Beco das Minas, se apresentam Tambores de crioula da Paz e de Ana Rosa; blocos Os Diplomáticos, Os Reis da Liberdade, Os Magnatas, Os Tradicionais do Ritmo, Os Apaixonados, Os Lobos, Os Indomáveis e Cia. do Ritmo (todos Tradicionais); Sambista Caroçudo, Unidos de São Roque e No Maranhão o Babaçu Abunda (Organizado); Sá Viagra, As Porcas que Fuçam, Não E. Malandro, Lírio do Amor (Alternativos), Omnirá e Abibimã (Afros); Tribos de Índio Carajás e Tapiaca Uhu; Escolas de samba Unidos de São José de Ribamar, Império Serrano e Turma do Quinto; e Blocão do Jacaré.

Às 20h, a festança começa no Ceprama, onde o espaço será reservado para shows especiais. Na noite desta sexta-feira (8), sobem ao palco Rosa Reis, Grupo Folia de Três, Gerude, Erasmo Dibell e a Banda da Confraria do Copo.

Deodoro a partir de sábado (9)

Depois do sucesso do show do grupo Monobloco, ao lado de Pepê Junior, Ronald Pinheiro e Bicho Terra, que levou milhares à Praça Deodoro, a programação será retomada neste sábado (9), sempre das 18h30 à meia-noite. Na noite deste sábado (9), a animação ficará por conta da marrom Alcione, da Big Band e do Bicho Terra.

A programação deste domingo (10) destaca Timbalada, Máquina du Tempo, Pepê Junior e Betto Pereira. Na segunda-feira (11), as atrações são Diogo Nogueira, Pepê Junior, Erasmo Dibell e Bicho Terra. Para fechar o roteiro, nesta terça-feira gorda (12), a festa será animada por Jorge Ben Jor, Mano Borges, Pepê Junior e Gerude.

Deodoro/Cajazeiras e Madre Deus

E tem mais folia. A programação do Circuito Deodoro/Cajazeiras acontece deste sábado (9) a terça-feira (12), sempre a partir das 17h. No local, haverá cortejo de manifestações seguindo pela rua do Passeio, da Praça Deodoro até a Rua das Cajazeiras.

Do lado de lá, já na Madre Deus, a festa também prossegue com atrações se revezando nos palcos do Beco das Minas, Vila Gracinha, Praça da Saudade, Beco do Gavião, Ponto de Fuga (sempre a partir das 18h) e Ceprama (a partir das 20h).

sem comentário »

‘São Luís, Capital Brasileira da Alegria’

0comentário

Com o tema “São Luís, Capital Brasileira da Alegria”, a Prefeitura de São Luís realiza neste sábado (9), a partir das 17h, na Praça Maria Aragão, a abertura oficial do Carnaval 2013. Entre os dias 09 e 12, o local será o palco principal das programações carnavalescas organizadas pela Prefeitura, que descentralizou a folia, investindo principalmente em carnavais comunitários.

Durante os quatro dias, a festança contará com a participação de quarenta atrações. Sempre com início às 17 horas, a programação trará shows voltados para o público infantil, e seguirá com apresentações das mais diversas manifestações carnavalescas até às 23 horas. No sábado gordo (9), passará pelo palco o Tambor de Crioula de Apolônio, show Cantiga de Roda com a cantora Rosa Reis e, as bandas Argumento, Mix in Brasil, Jegue Folia e Mákina Du Tempo.

No domingo (10), os foliões vão poder conferir o Tambor de Crioula da Fé em Deus, show com César Teixeira, Troupe Carnavalesca com Sandra Cordeiro, Palhaço Irê e Silvana Cartágenes, Mano Borges, Vamu di Samba, Banda Big Band, Banda Baré de Casco e, o encerramento ficará a cargo da Bateria da Escola de Samba Turma do Quinto.

Já no dia 11, segunda-feira, será a vez do Tambor de Crioula de Leonardo, show com o Quinteto da Folia composto pelos cantores Gilvan Mocidade, Jota Júnior, Jailson Pereira, Wallace Godinho e Alessandra Loba, Carnareggae com a Banda Filhos de Jah e os cantores Zé Lopes, Santa Cruz e Célia Sampaio, além da Banda Vagabundos do Jegue e a Bateria da Favela do Samba.

Encerrando a folia, na terça-feira (12), terá Afro Encanto, um encontro dos blocos afros com a participação dos grupos: Akomabu, Abibimã, Jurerê, Oficina Afro, Aruanda, Didara, Omnirá, Abiyeê Maylô, Gdam e Netos de Nanã. Logo em seguida, tem show com Tereza Cantu, Máquina de Descascar Alho, Bicho Terra e Trupiada da Ilha.

Polos da Alegria – A partir de um maior diálogo com as comunidades, a Func criou o Carnaval Comunitário da Alegria, que contemplará os polos do Anjo da Guarda, Cohab/Cohatrac e Desterro. Nestes locais, a Func irá disponibilizar estrutura de palco, som, luz, banheiros químicos e programação artística, além dos serviços públicos oferecidos pelo município.

No polo do Anjo da Guarda, a folia acontece no Viva Largo do Teatro, em frente ao Teatro Itapicuraíba, das 17h às 23h. O espaço tem capacidade para receber em torno de três mil brincantes. No domingo gordo (10), terá Baile,  com Programação Comunitária, Grupo Zabumbaça, Banda Confraria do Copo e Bicho Terra. Na segunda-feira (11), a programação começa com Baile, seguida de show com Mano Borges, Grupo Madrillenus e, o encerramento fica com a Banda Jegue Folia.

No polo da Cohab/Cohatrac, com capacidade para cinco mil pessoas, os foliões irão se concentrar no Largo da Feira Livre, no Planalto Anil II, das 17h às 23h. No domingo (10), a festa começa com Baile, Bandas Sem Limite, Q-Bixa Elétrica, Vagabundos do Jegue e Máquina de Descascar Alho, além de show com Ronald Pinheiro.E, na segunda-feira (11), a programação tem início com o Baile, Banda Sem Limite, Bicho Terra e as Bandas Big Band, Argumento e Lapada.

Já no polo do Desterro, na Praça da Escola Flor do Samba, cuja área de público atende até dois mil foliões, a folia começa na segunda-feira (11), com Baile, show com o Grupo Lamparina, Banda Tirando Onda e encerra com Confraria do Copo. E, no último dia de festa, terça-feira (12), a programação terá início com Baile, seguido de Sindicato do Samba, show com o Quinteto da Folia (Gilvan Mocidade, Jota Júnior, Jailson Pereira, Wallace Godinho e Alessandra Loba) e finaliza com a Banda Bicicleta do Samba.

Eventos comunitários – Além da programação da Maria Aragão e dos polos comunitários, a Func está apoiando, desde a temporada pré-carnavalesca, diversos eventos distribuídos pelos bairros da capital, como o Baile do Parangolé, realizado a quatro anos pela Sociedade Maranhense de Direitos Humanos, que ocorre neste sábado (9), a partir das 14h, no Porto da Gabi. Também é parceira dos Bailes de Carnaval da Associação dos Servidores da UFMA, que acontecem nos dias 10 e 12 de fevereiro, das 16h às 20h.

Outro evento que também está contando com a colaboração da Prefeitura é o Carnaval de 2ª do Laborarte, qu acontece no dia 12, na Rua Jansen Muller, 42, no centro da cidade. A apresentação do Bloco Afro Akomabu, dia 11, às 16h, no Centro de Cultura Negra (CCN), também está garantida via parceria com a Func. Além, dos Bailes Mirins “Verde e Rosa” e “Serpentina”, na sede da Turma de Mangueira que acontece dia 12, das 15h às 20h.

sem comentário »

Akomabu reverencia Mundinha Araújo

0comentário

Maria Raimunda Araújo ou Mundinha Araújo, irmã dos músicos Tony, Nato e Sávio Araújo, de um clã enorme de artistas, será homenageada pelo bloco afro Akomabu no Carnaval da capital maranhense, em 2013. Aos 70 anos, festejados em 8 de janeiro deste ano, a jornalista, ativista e pesquisadora maranhense foi uma das fundadoras do Centro de Cultura Negra do Maranhão (CCN), em 1979. Desde então, vem desenvolvendo pesquisa sobre a resistência do negro escravo no Maranhão. Coordenou o “Mapeamento Cultural dos Povoados de Alcântara (1985-1987), e foi diretora do Arquivo Público do Maranhão (APEM), de 1991-2002.

mundinhaaraujoPublicou os seguintes livros: “Breve Memória das Comunidades de Alcântara , “A Invasão do Quilombo Limoeiro”, “Insurreição dos Escravos do Viana”. Foi organizadora da obra “Documentos para a História da Balaiada”, e recentemente publicou “Em Busca de Dom Cosme Bento das Chagas – Negro Cosme: tutor e Imperador da Liberdade” (2008). Toda essas obras se constituem em um valioso banco de dados, cujas informações têm contribuído para a construção do negro do Maranhão.

Em entrevista, com muita autenticidade e personalidade firme, ao jornalista Pedro Sobrinho, Mundinha Araújo relata que o fato de ser uma das precursoras da difusão do Movimento Negro Maranhão veio juntamente com a ditadura miitar de 64 no Brasil e o ativismo do ‘Black Is Beautiful’, norte-americano, em que preto era sinônimo de belo.

Mundinha quebrou paradigmas em São Luís, em uma época, aderindo ao cabelo estilo ‘Black Power’ e roupas com estampas para chamar atenção que o negro tinha valor, independente de sua origem social. Imaginem, uma mulher, negra, com cabelo carapinhado, transitando da rua Grande à praça da Misericórdia, local onde nasceu, com direito a vaias e xingamentos da aristrocracia e plebeus que faziam a história do Centro de São Luís no fim dos anos 70.

Sem se curvar a qualquer tipo de preconceito, Mundinha Araújo foi persistente em construir uma história que será contada pelo bloco afro Akomabu, criado para a beleza do ser negro na Passsarela do Carnaval e da vida. Para Mundinha, essa homenagem estava anunciada. Segundo ela, veio no momento exato deixando-a emocionada, porém não envaidecida. E cita o militante Magno Cruz [in memorian] como o grande criador desse tributo a ser festejado em vida.

Imirante – O bloco afro Akomabu homenageia você em vida com o tema, “Mundinha Araújo: a Guerreira Que Faz História”. Aos 70 anos e mais de 30 anos de militância. Você se sente a guerreira que faz história no Movimento Negro do Maranhão ?

Mundinha Araújo – Eu não me considero guerreira. Sou persistente com o que faço. Sou disciplinada. Sou uma mulher que chega aos 70, cuidando de mim. Não tenho filhos. Moro sozinha. Administro minha casa. Administro minha vida. E consegui até hoje frequentar locais de pesquisas, estudando dessa nossa história, a história do povo negro. O título de guerreira para essa homenagem que o Akomabu presta para mim fica por conta do saudoso Magno Cruz. (rsrsrsrsrsrsrsrsrsrs)

Imirante – Qual a avaliação que você de sua atuação como ativista e precursora do Centro de Cultura Negra do Maranhão (CCN), no sentido de ações efetivas no conscientizar e melhorar a qualidade da população negra do Maranhão, que continua não sendo levada a sério, vivendo em sua maioria em sistema de casta, excluída socialmente. As estatísticas sócio-econômicas estão aí para constatar essa triste realidade…

Mundinha Araújo – O movimento no Maranhão começa lá pelos anos 70 e a nossa maior preocupação era o de conhecer a história do povo brasileiro, especialmente a do negro do índio, e muito ajudaram para construir a história do país. Os índios não se submeteram a escravidão. Já o negro aceitou e veio para o Brasil na condição de escravo. Infelizmente, a história tem sido ingrata com as populações negras até hoje. E o Maranhão se insere nesse contexto. Só com a educação para se reverter essa triste realidade, esse desconforto em que o povo negro ainda vive. Ela é o instrumento fundamental para abrir as cabelas e, a partir daí, se criar oportunidades para todos. Mas, procuro mostrar com as minhas pesquisas e palestras que ao longo da história o povo negro sempre reagiu em busca de uma libertação definitiva.     mundinhabloco

Imirante – Uma cena da novela Lado a Lado, da Rede Globo, me chamou atenção. A personagem Constância, vivida pela atriz Patrícia Pillar, em um diálogo com Lázaro Ramos (Zé Maria), disse que a escravidão tinha acabado. Era coisa do passado. Assim como o mito da democracia racial, esse discurso que a escravidão acabou e os tempos são outros continua. Na sua opinião como o negro deve reagir a esse pensamento da maioria da população brasileira em pleno século XXI ?

Mundinha Araújo – Realmente, os tempos são outros. É preciso que haja, sempre, reação do povo negro percebendo que, nos dias de hoje, racismo é crime. Eu acho difícil que alguém desconheça essa lei que faz com o negro procure uma delegacia quando se sentir vítima de um ato discriminatório por causa da cor. Infelizmente, ainda existem alguns resquícios de escravidão e o problema da democracia não foi resolvido, mas o povo negro também obteve conquistas e já sabe como lutar por seus direitos.

Imirante – Ainda tendo como referência a novela Lado a Lado, um aspecto mostrado na novela é sobre o outro lado do negro, que está sempre assumindo uma posição de vítima usando sempre como argumento o fato de se conviver com o racismo. Por outro lado, o folhetim da Globo mostra o negro preconceituoso, arrogante, ambicioso, com sede de poder, alienador. O que fazer para reverter esses valores de negro que também se posiciona como preconceituoso e opressor ?

Mundinha Araújo – Eu não tenho resposta para esse tipo de pergunta. Uma coisa são as ações coletivas. A outra é o indivíduo. Pra muita coisa não tenho resposta, principalmente, para o plano afetivo e subjetivo. Sei que a história constata que entre os povos negros, desde os tempos dos cativeiros, já não havia essa solidariedade de classe. Quem ascendia socialmente, se considerava superior. Isso sempre existiu. O negro que trabalha na Casa Grande é diferente do que trabalha na Senzala. Isso passa pelo processo de educação e aprendizagem da vida.

Imirante – E as redes sociais ? Por que é tão inconsistente a mobilização negra nas redes ? O que fazer para que o discurso de ser negro se estenda das academias, seminários e conferências e se estenda as essas novas mídias sociais, até porque os jovens, independentes de serem negros ou brancos compartilham diariamente dessas redes, que os tornam sem identidade, e, de certa forma, é um grande formador de opinião e interação ?

Mundinha Araújo – Não tenho nenhuma familiaridade com as redes sociais. Eu uso o mínimo de internet. Uso o computador apenas para digitar. Acho que é um problema de minha geração. Não tenho facebook, não tenho nada. Ouço falar. Não dá mais pra mim e não estou preocupada com isso. Os mais jovens estão inseridos nesse mundo. Eu não.

Imirante – Como você vai retribuir essa homenagem prestada pelo Akomabu, primeiro bloco afro do Maranhão, que você ajudou a construir no período em que a palavra de ordem no Globo era: ‘Ser Preto é Ser Bonito” ?

Mundinha Araújo – Essa proposta de homenagem foi apresentada por Magno Cruz e todo o grupo e integrantes do Centro de Cultura Negra (CCN) aceitaram. Muitos diziam que já era tempo. Outros diziam finalmente. Eu penso que eles queriam fazer isso. Eu fico agradecida, mas não envaidecida. E a minha retribuição é a de me colocar sempre à disposição do movimento. O de estar presente assim que for necessário.

Imirante – Várias publicações lançadas, pesquisas, muita militância, 70 anos de vida e homenagem em vida feita pelo bloco afro Akomabu. O que ainda falta para acontecer em sua vida profissional e pessoal ?

Mundinha Araújo – Eu tenho muita coisa para fazer. Eu adoro tanto viver. No ano passado, recebi muitas homenagens nos 400 anos de São Luís. Me perguntava: será que estou perto de morrer ? Estou aqui viva e acelerando as pesquisas. Tenho uma sobre a “Catarina Mina”, que pretendo publicar ainda esse ano. Tem outra sobre o bumba meu boi e uma pesquisa sobe os quilombos do século XIX. Enfim, trabalho todo o tempo, organizando e buscando sempre mais.

Imirante – Você continua cantando ?

Mundinha Araújo – Canto sempre em casa.( rsrsrsrsrs). Me faz bem, assim como dançar. Gosto do contato com os mais jovens. Com essa homenagem os mais jovens querem me conhecer. Gosto muito dessa convivência.

Imirante – No mais novo disco do bloco Akomabu , você canta “Luta de Negro”, de autoria de Paulinho Akomabu.

Mundinha Araújo – Essa música o Paulinho Akomabu fez em 1985. Ele tinha dezesseis anos na época. Eu me emocionei ao ouvir a música e resolvi colocar a voz nela aos meus 70 anos.

Imirante – O que você diria aos jovens brancos sobre a luta contra o racismo ?

Mundinha Araújo –   Independente da cor da pele, o mais importante é poder mostrar que a educação, principalmente, a familiar é fundamental para orientar e abrir uma consciência sobre os princípios dos direitos humanos, em que somos iguais perante à lei e que a questão da cor da pele é apenas um detalhe.

Imirante – Está pronta para enfrentar a maratona do Carnaval com o Akomabu ?

Mundinha Araújo – Se Deus quiser e os Orixás também (rsrsrsrsrsrs). Eu vou acompanhar. É uma energia muito boa que o bloco passa. Eles estão felizes. É como se estivesse cumprindo um dever. Ninguém me deve nada. Eu só fiz o que fui determinada a fazer.

Imirante – Como a voz da experiência sobre a questão do negro e do racismo no Maranhão, você tem algum recado a passar para os que estão à frente do Centro de Cultura Negra – CCN – na atualidade ?

Mundinha Araújo – É não desisti da luta. Tem tanta coisa para ser feita. Eu vou sempre procurar aprender e ensinar. Essa é a minha marca.

Foto: Arquivo/O Estado do Maranhão

sem comentário »

Folia para a criançada

0comentário

Quem procurava animação para as crianças durante o período momesco agora já tem destino certo, o Viva Carnaval, bailinho de carnaval infantil que acontece na Academia Viva Água, nesta quinta-feira, 07/02, a partir das 17h. Os pequenos poderão se divertir com as pinturinhas variadas, de abelhinhas a tigres de bengala, com os bonecos do Mickey, Minnie, Ben 10, entre outros, e com o camarim que também estará a disposição.

A grande atração da noite, no entanto, é a Vagalume Rock Band, que trará marchinhas apropriadas e músicas infantis em ritmo de carnaval para não deixar ninguém ficar parado. Cada detalhe da festa é pensado para que a criançada possa se divertir com segurança e muita brincadeira. O ingresso custa 20 reais, crianças até 2 anos não pagam.

O evento é uma co-realização do Vagalume – Literatura, Arte e Cultura e da Academia Viva Água.

Serviço

O que: Viva Carnaval

Quando: 07/02, quinta-feira

Onde: Academia Viva Água (Rua das Gaivotas, Q2, Renascença II)

Quanto: 20 reais

 

sem comentário »
https://www.blogsoestado.com/pedrosobrinho/wp-admin/
Twitter Facebook RSS