Revival
Depois do sucesso do show do Scorpions, o empresário Stephano Nunes, por meio do ICEP, aposta em mais um show internacional em clima de ‘revival’ em São Luís. A vinda do Abba e do Creedence tem gerado uma certa controvérsia no que diz respeito a informação.
Pelo que fui informado e exponho neste post é que será apresentado em São Luís é o espetáculo Abba The Show, montados pelos membros da banda e devidamente autorizados pelos autênticos e verdadeiros integrantes da banda sueca do Abba. formada pelo quarteto Agnetha Fältskog, Björn Ulvaeus, Benny Andersson e Anni-Frid Lyngstad (Frida), cujas iniciais acabaram por batizar a banda, e hits como “Dancing Queen’ e “The Winner Takes It All”, entre hits que fizeram a cabeça da geração setenta e que continuam resistindo ao tempo.
Quanto ao espetáculo que virá a capital maranhense está estourado no mundo inteiro. É o mesmo da montagem de “Mamma Mia”, há cinco anos em cartaz na Broadway e que originou o filme homônimo com Meryl Streep. Abba The Show é formado por Katja Nord (voz), Camilla Hedrén (voz), Ulf Andersson (saxofone) e Roger Palm (bateria). As duas primeiras lembram vocal e visualmente as Abba girls da formação original; os dois últimos são instrumentistas que acompanharam o quarteto original em discos e shows. O grupo será acompanhado por membros da Orquestra Sinfônica de Londres.
Revisited
Já o Creedence Cleawater Revival, que se chama atualmente Creedence Cleawater Revisited não conta com a presença do vocalista Jon Fogerty. A atual banda que virá a São Luís é formada por Doug ‘Cosmo’ Clifford (contrabaixo), Stu Cook (bateria), John Tristao (voz, guitarra), Steve Gunner (guitarra, teclado) e Elliot Easton (guitarra). Na banda, formada em 1995, só os dois primeiros são remanescentes da formação original da Creedence Clearwater Revival, liderada por John Fogerty, em carreira solo desde o início dos anos 1970. A festa Creedence/Abba The Show ocorrerá no dia 19 de novembro, no Centro Histórico.
Convergência
Não é que a imprensa não tenha que cumprir o seu papel de informar e cobrar quando necessário. Mas, os cuidados têm que se tomar com as divergências de opiniões. Por isso, acho que em meio a turbulência, o que resta é torcer para que o show ocorra e seja um sucesso. Devemos pensar que moramos em uma cidade carente de lazer e vida cultural. Temos que depositar um voto de confiança em produtores que estão apostando em outra via de entretenimento musical e, lógico, exigir deles profissionalismo e que sejam corretos com o público. Entendemos que um trabalho feito sem defeito é sinônimo de sucesso garantido. Outras portas se abrem, pois quanto mais portas abertas melhor para nós maranhenses.
Agora, doendo ou não na pele, ainda, estamos isolados e engatinhando fazer produção distante de uma nova ordem, tais como, show business com artistas gringos contextualizados com o Globo, Feira de Música Independente, formatos de diversão que fazem o diferencial do Oiapoque ao Chuí. E com certeza, seria uma opção a mais para São Luís se posicionar na rota de um turismo feito por gente com espírito jovem, produtivo, ávido por informações novas e com poder de consumo.