Para comemorar 25 anos de lançamento do álbum “Thriller”, de Michael Jackson, chega às lojas brasileiras uma versão resmaterizada e ampliada do disco: além das faixas originais, há reinterpretações de músicas como “Beat It” e “Billie Jean” por artistas como Fergie e Kanye West, além de um DVD com quatro vídeos.
Lançado em novembro de 1982, “Thriller” tornou-se um dos discos mais vendidos de todos os tempos. Segundo a gravadora Sony BMG, vendeu até hoje 105 milhões de cópias. Segundo o livro “Guinness”, foram 55 milhões. Em termos comerciais, seu único concorrente é o “Their Greatest Hits 1971-1975”, da banda Eagles.
Michael Jackson reuniu-se com o superprodutor Quincy Jones para o início das gravações de “Thriller”. Convocaram um time variado de músicos experientes, rodados –entre eles estava o percussionista brasileiro Paulinho da Costa, que já havia trabalhado com o cantor na época do Jackson Five e no disco “Off the Wall” (1979).
Hoje com 59 anos, Paulinho vive nos EUA desde 1973. Participou de discos de inúmeros artistas, como Sergio Mendes, B.B. King, Curtis Mayfield e Barry Manilow.
Após tantos anos, o percussionista afirma não se lembrar por quanto tempo trabalhou nas gravações de “Thriller”, mas disse que mantém contato com Michael Jackson: “Ainda converso com ele de vez em quando. Espero que esse relançamento ajude a carreira dele”.
“‘Thriller’ é um divisor de águas. Quebrou barreiras. O disco ainda é ouvido por todos. Foi um disco concebido com Michael Jackson maduro e a genialidade do Quincy Jones. Está de volta, com pouca inovação, mas ainda perfeito como alguns outros álbuns clássicos.
Segundo jornalista Thiago Ney, da Folha de São Paulo, “após “Thriller”, Michael Jackson ficou branco e não fez nada que chegasse perto da qualidade daquele disco”.
Ouvindo ou vendo o clip Triller , onde Michael Jackson era lindo, livre,criativo, cheio de graça e trejeitos,vivendo um belo momento, deixou-se perder pelo enbranquecimento de suas nuances. Mas espero que essa visita ao Triller, possa faze-lo um pouco feliz.