Costumo dizer que sou triplamente abençoado, pois tenho três amores no futebol: Sampaio Corrêa, no Maranhão, Flamengo, no Rio de Janeiro, e Corinthians, em São Paulo. E hoje pela manhã acordei com a triste de notícia da morte do ex-jogadore doutor Sócrates. Na minha opinião um atleta que dignificou o futebol brasileiro com talento, ética e cidadania. Sócrates fez parte do seleto grupos de estrelas do futebol que encantou não só torcedores das equipes em que jogou, mas a todos os brasileiros.
Líder corintiano, o doutor Sócrates se eterniza na história do esportes como o seu jeitão refinado e pelo fato de ser amantes do livros. Foi também um grande brasileiro, pois teve a coragem de defender a democracia no futebol, me refiro à Democracia Corintiana, que reivindicava para os jogadores mais liberdade e influência nas decisões do clube.
Enfim, Sócrates foi um grande brasileiro. Um campeão da cidadania e que fora dos gramados, nunca se omitiu e deixou de lado a sua preocupação com o seu povo e o seu país. A maior prova foi a participação também ativamente da campanha pelas Diretas-Já e de outros momentos importantes da redemocratização do país.
O título de campeão do Brasileirão neste domingo, (4/12, representa muito para a Nação Corintiana e será o maior presente a um dos ídolos mais significativos da história do clube paulistano.