Desespero, dor e reflexão…

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Em tempos de Quaresma, de quarentena espiritual, o momento é de se refletir a vida, a cada dia banalizada pela intolerância humana. Ao assistir a TV no fim de semana, tenho a sensação que o mundo está doente vítima de maus tratos. Na teoria da relatividade da ação e reação, a mãe natureza entra em cena provocando catástrofes e alertando seus filhos de quem manda no pedaço ainda é ela.

Só nos meses de janeiro e fevereiro de 2010, presenciamos a tragédia em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, o terremoto devastador no Haiti e agora é a vez do Chile, sem falar nas ameaças de Tsunami, na Austrália, Japão e o Hawaii, temporais com ventanias fortes no sul e sudeste do Brasil, calor acima dos 40º graus no Norte e Nordeste do País.

É a Terra criada por Deus se rebelando contra todos males feitos a ela nos últimos tempos. E o pior é saber que tem gente que ainda não acredita em Efeito Estufa, na perfuração da camada de Ozônio e haja desrespeito. A bíblia, traduzida por Jesus Cristo, o ‘cabeludo’ que faz revolução silenciosa, diz que ‘devemos usufruir das riquezas da Terra, mas sem a ambição e a arrogância desenfreada.

Diante de um perfil cultural contemporâneo, movido pelo consumismo e o individualismo das pessoas, tratar de um assunto dessa natureza ecoa como pieguice, utopia, pessimismo, entre outros adjetivos contrários a quem critica não com o olhar da ficção de um filme de Steven Spielberg, mas de uma tragédia real de acordo com as profecias de Nostradamus.

Nao cabe aqui imaginar se o `Apocalipse está ou não breve. Mas, os primeiros sinais estão sendo dados. E na aldeia global marcada por um modelo econômico e um pensamento politico-social homogêneo, onde o discurso básico é o do egoísmo, a vaidade como pecado predileto, do total desagregação e desrespeito aos direitos humanos, em especial ao  do meio ambiente. Essa combinação de mau comportamento contrariam aos principios eticos da humanidade e do ser Supremo.

O papo pode parecer religioso, careta e demagógico, mas  não viemos e estamos aqui à toa. Temos regras a seguir, pois senão ficaremos vulneráveis e em seguida surge o castigo.  De uns tempo pra cá, tem se manifestado de maneira implacável e imbatível pela força da natureza. A forma de atacar é sábia, pois nivela a todos pelo sentimento do desespero, da dor e da reflexão.

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