Mudança no Rico Choro com Vida na Praça

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Por motivo de força maior o compositor Chico Saldanha não poderá participar da próxima edição de RicoChoro ComVida na Praça.

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Marcos Magah dividirá o palco com Claudio Lima, em encontro que promete. Ambos terão como anfitrião o grupo Urubu Malandro, em noite que terá ainda a discotecagem de Samir Ewerton. A terceira edição do Rico ChoroCom Vida ocorre neste sábado, (24/9), às 18h, na Praça da Fé (ou Praça da Praia Grande), em frente à Casa do Maranhão.

O próximo disco de Claudio Lima, o terceiro da carreira, ainda sem qualquer previsão de lançamento, deverá trazer, especula-se, ao menos uma composição de Marcos Magah: Salomé, parceria com o poeta Fernando Abreu.

A dupla será acompanhada pelo grupo Urubu Malandro, um dos mais tradicionais de São Luís, formado por Arlindo Carvalho (percussão), Domingos Santos (violão sete cordas), Fleming (bateria), Juca do Cavaco e Osmar do Trombone.

Atrações 

Claudio Lima estreou em disco em 2001 com o disco Claudio Lima, em que gravou compositores locais e nacionais, reprocessando músicas bastante conhecidas com timbres eletrônicos. Foi o primeiro a gravar o choro Ray-ban, de Cesar Teixeira, com uma pegada bluesy.

Dente de ouro, clássico de Josias Sobrinho puxado a tambor de mina, ganhou arranjo eletrônico para fazer bonito em qualquer pista de boate. Em 2006 lançou, com o pianista baiano Rubens Salles, radicado nos Estados Unidos, o álbum Cada mesa é um palco, onde registra canções de Bruno Batista, Tom Zé, Luiz Gonzaga e Herivelto Martins, entre outros. O título do disco é verso de Bis, bolero de Cesar Teixeira que abre o disco.

Marcos Magah ajudou a consolidar uma cena punk em São Luís entre o final da década de 1980 e o início dos anos 2000. Integrante da banda Amnésia, andava sumido, até que seu Z de vingança (2012) caiu nas mãos e ouvidos do escritor e editor Bruno Azevêdo.

Gravado em esquema punk — em apenas oito dias, fazendo valer a máxima “faça você mesmo” —, o álbum conquistou o coração do especialista em brega, autor de Em ritmo de seresta, que lançou-o por sua editora Pitomba Livros e Discos.

Z de vingança caiu nas graças do público, com sua mistura de punk, rock e brega. Marcos Magah passou a se apresentar constantemente em diversos palcos de São Luís, do interior do estado e até em Teresina, capital do vizinho Piauí. Em 2014 Magah lançou O homem que virou circo, segundo disco de uma trilogia sobre mágoa, solidão e morte.

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