Andei pesquisando sobre o significado da palavra férias. Descobri em alguns blogs, portais, que durante o período é necessário nos preparamos espiritualmente e não esquecermos as ‘tralhas’ e fugir por aí. Na minha cabeça, as férias funcionam como um click. Como um abrir de uma porta que se encontra fechada meses a fio e o resto é chutar o pau da barraca, pirar o cabeção, com a cabeça no lugar e os pés no chão.
Como é bom curtir as férias, quando se está de férias. Julho, mês da diversão. Em São Luís, tempo de sol escaldante, embora a chuva mostre a cara fora de época, provocada pelos maus tratos sofridos pela natureza. Pois bem, estar ou curtir as férias é como estivesse tomando uma injeção de alegria. Fico com o sorriso largo e os meus olhos brilham.
Mesmo sem o privilégio de gozar integralmente as férias de julho, procuro aproveitar os momentos saudáveis trocando boas idéias com os amigos, curtindo uma praia ou uma balada à base de samba+rock, dub, reggae, entre outras vertentes de cabeceira. Ah, aproveito para aliviar as tensões do caos urbano caminhando pela cidade e durmo à torto e a direita. Enfm, jogo uma partidinha de xadrez para aguçar a mente ou uma partida de futebol para manter a forma física, pois preciso perder uns quilinhos e tirar um pouco de gordurinhas localizadas na barriga. Ah ! deix(ai) de me torturar com as marcas do tempo e louvar um pouco o sedentarismo curtindo um bom filme e a pipoca do lado, uma boa música e um bom drink do lado, ou optar mesmo por uma daquelas aventuras cheia de adrenalina, sempre com aquela companhia.
De Edgar Morin, no clássico Cultura de Massas no Século XX, sobre o significado das férias modernas: “(…) representam o tempo realmente vivo, realmente vivido, em contraposição ao tempo esclerosado e exangue do ano de trabalho”. Portanto, curta as férias sem o stress do medo de pegar a gripe suína, do Toque de Recolher na noite de São Luís, do mau atendimento no bar, na boate, no quiosque, nos inferninhos, da violência desenfreada, da poluição sonora, na praia, no ar, do caos no trânsito nas horas de ‘pique’ e das ‘Malas Sem Alça’ e os ‘Bobos das Corte’ de plantão.