Início de um novo ano, as palavras de ordem são esperança, desejos, realizações, entre outras palavras otimistas típicas de uma Virada de Ano. E que assim seja. No discurso de posse da presidente Dilma Rousseff (PT), indicou a educação como a prioridade das prioridades do seu segundo mandato. Ela lançou o lema: “Brasil, pátria educadora”, e lembrou que educação inclui formação de cidadania e ética.
E assistindo a edição desta sexta-feira, (2/1), do Bom Dia Brasil, achei interessante o comentário do jornalista Alexandre Garcia, ao lembrar que ao setor público, cabe o ensino. Mas, formação e educação são responsabilidade do pai e da mãe. Ensinar princípios de ética, cidadania e vida em coletividade, valôres esses que se perderam com o passar do tempo, pois o que vivenciamos na atual conjuntura, é uma sociedade de {esclarecidos e não esclarecidos, pobres e ricos, negros e brancos], ensadecida por um individualismo, uma arrogância sem precedentes, em que o lema é: o meu “pirão” primeiro.
– É fácil de entender que o lema não promete que o Estado vá substituir os pais, porque, afinal, as palavras de ordem são: Brasil, pátria educadora. E pátria é a nação, não apenas o Estado. Pátria começa em casa e chega bem o estímulo do Estado para lembrar a família de suas responsabilidades. A família fazendo a sua parte, exigirá que o Estado cumpra o seu papel, preparando professores de qualidade e oferecendo escolas acolhedoras, como templos do ensino – argumenta Garcia.
Enfim, não gostaria de ser tão pessimista, mas no “mundo cão” em que estamos inseridos, onde uma legião significativa da família brasileira passa por um processo de desajuste social, a palavra educação de verdade parece uma missão quase impossível. Mas, já que a esperança é a última morre, o que nos resta é viver para esperá-la.