Quando o assunto é ferveção na noite de São Luís, ainda é possível conviver com alguns equívocos e mal entendidos. As pessoas não conseguem perceber que o lazer noturno é um empreendimento, que envolve o empresário, o fornecedor e o cliente. Nessa cadeia produtiva, cada um tem uma função, onde todos devem ser respeitados.
É triste o consumidor dizer que não vai pagar o couvert, o ingresso, porque o DJ não é músico ? Santa Ignorância ! É lamentável saber que tem cliente que usa a palavra constrangimento para não pagar o artista ou uma conta em bar, boate, entre outros estabelecimentos de diversão. O argumento é furado e ridículo. Na condição de consumidor, jamais sairia da minha casa sem ter dinheiro para me divertir.
Fico a imaginar uma figura com este tipo de comportamento provinciano longe de São Luís, pois em qualquer “birosca” em São Paulo, Rio, Brasília, Teresina, Fortaleza, Recife, Salvador, e Brasil afora, paga-se caro para assistir a um artista conhecido, desconhecido, ‘deejays’, festas temáticas ou não.
Entre os equívocos na noite da ilha, destaque para os Vips, as Celebridades, eternamente em lista de convidados e alegando que ajudam a contribuir com a noite atraindo pessoas para festa. A estratégia é boa, seria mais funcional se houvesse consideração para quem realmente faz a noite acontecer.
E como na noite, todos os ‘gatos são pardos’, todos gostam de tirar proveito dela, o que se observa são clientes esnobando e dizendo que podem pagar entrada de cinco pilas puxando notas de cem. Artista que dá uma de estrela e muita das vezes fica fazendo charminho no palco ou se sentindo o ‘rei da cocada’ , cheio de ‘salamaleque’, sem o compromisso com a platéia; do produtor aparecendo mais que o artista e a música, além da visão de alguns empresários que não entendem o significado do que é uma boa parceria.
Enfim, à noite é uma criança, cheia de emoções, nervosismo, vaidades, onde o ideal seria a criação de um Estatuto com direitos e deveres para que ninguém sinta-se lesado.
Falou pouco MAS falou muito!