Sérgio Mendes, estrela da música brasileira no cenário internacional desde sua famosa versão de “Mas Que Nada“, de Jorge Ben Jor, declarou que seu último álbum “Magic“, que conta com convidados de gerações e estilos diferentes, consagra “a magia do encontro”.
Em “Magic” (Okey/Sony Music), gravado entre Salvador, Rio de Janeiro e Los Angeles, onde vive atualmente o músico brasileiro, participaram grandes nomes da música nacional como Milton Nascimento e Carlinhos Brown, e também cantores da nova geração como Maria Gadu e Ana Carolina, e ainda intérpretes americanos de hip-hop, como Will.i.am. e John Legend.
No disco, ele aborda diferentes estilos de música brasileira: ritmos baianos ou de Minas Gerais, o funk carioca, a bossa nova, samba canção, o marcharanço, samba de roda, sempre com a vontade de combiná-los com outros idiomas e adaptá-los para se adequar ao dia.
Perfil
Tendo sua carreira deslanchado no início dos anos 60, em plena onda da bossa nova, Sérgio Mendes alcançou a fama rapidamente. Seus talentos como pianista e compositor de arranjos despertaram o interesse de Tom Jobim. Seu domínio do jazz impressiona, e o saxofonista norte-americano Cannonball Adderley escolhe seu grupo, o “Rio Sextet”, para gravar o álbum “Cannonball’s Bossa Nova”, em 1963.
Em 1966, Mendes alcançou sucesso internacional com o álbum “Sérgio Mendes & Brasil 66” principalmente com sua versão da música “Mas Que Nada”, de Jorge Ben. Desde então, continuou a explorar a veia inesgotável de uma música cativante, que habilmente combina a cadência do samba, o groove do jazz, as harmonias vocais sutis da bossa nova e o refinamento do pop na Califórnia (EUA).