Phill Veras e a sua poesia sensível

3comentários

Depois de um show com casa cheia, interativo,  um staff e produção de primeira, o cantor e compositor maranhense Phil Veras marcou presença na edição desse domingo (16), do Plugado, na Mirante FM, para falar desse momento marcante em sua trajetória com a música, da sua fonte de inspiração, das influências, dos amigos que se tornaram parceiros musicais e dos próximos passos a serem dados em uma carreira meteórica, surpreendente e legitimada por vibrações positivas. Com um discurso econômico, Phil respondeu a todas as perguntas e deixou explícito que o mais importante no contexto seria um faixa a faixa com as treze canções que integram o CD Gaveta, gravado e mixado no estúdio “Andar de Cima” (MA) e “Studio Classic Master” (SP) . E assim foi feito. Entre uma conversa e outra com ele, acompanhado de Marcos Pontes, sócio da Cantaria e responsável pela gravação do DVD, e do guitarrista André Araújo, um dos integrantes da banda que acompanha Phill nos shows e no disco, que tem, ainda: Memel Nogueira (guitarra); Marlon Silva (baixo); André Grolli (bateria); Dney Justino (piano, sintetizador, teclados); João Garcia Júnior (violoncelo) e Peter Mesquita, que aparece nas faixas “Velho John Dizia” e “A Estrada”.

philcarlosroberto600

Depois da audição veio a necessidade de uma resenha do trabalho. E o que pude perceber foi um Phill Veras que cresceu muito em pouco tempo. Das primeiras canções que apareceram pela internet, passando pelos shows cada vez mais aclamados, até a chegada do EP Valsa e Vapor, cada fase do músico está sendo encarada com plena maturidade e uma nítida descoberta. Ele é um garoto prodígio, que começou a compor aos 14 anos, e com 22 anos, comprova que é dono de uma poesia sensível, com desdobramento adulto das palavras a procura de uma zona de conforto nesse novo cenário da Música Popular Brasileira.

As músicas do álbum são de autoria de Phill Veras, sendo que das 13, tres foram compostas em parceria. A primeira é “Cambota”, feita com o amigo e ex-companheiro de banda Marcos Lamy ( em período da Nova Bossa), e com o baterista, André Grolli, a quem Phill cita como referencia e define como um “Bicho Solto”. A outra do disco, é “Basta a Coragem”, escrita com a curitibana, que mora em Los Angeles, Samira Winter. “Trata-se de uma parceria a distância que tenho desde os tempos da Nova Bossa. Inclusive nos conhecemos porque ela era fã da banda”, ressalta.

A outra participação é da cantora Ana Larousse (na faixa “Faz”) e “Mulher”, feita com Marcos Lamy, que no show do Teatro Artur Azevedo, teve a participação singela e afinada de Jéssica Gois, vocalista da banda PedeGinja, amiga pessoal do músico.

A musicalidade de Phill Veras é capaz de dividir opiniões. Mas, justiça seja feita:  ele conseguiu ser autoral, sincero, conquistou visibilidade e uma base considerável de fãs. Enfim, é o tipo de artista que sabe exatamente onde quer chegar.

Foto: Carlos Roberto Brasileiro / Na Mira

3 comentários para "Phill Veras e a sua poesia sensível"


  1. Mazé Veras

    Excelente trabalho, parabéns Phill Veras!

  2. Carolina Lopes

    Foi uma noite incrível. São Luis anoiteceu engavetada!!! Foi massa! Parabéns a todos que fizeram deste, um grande show!

  3. Carol Cunha

    Talento! Sou fã!

deixe seu comentário

Twitter Facebook RSS