Deixemos a rivalidade entre Brasil e Argentina de lado no futebol para saudar o novo papa. Quando a fumaça branca da Capela Sistina sinalizava para José Mário Bergoglio, de 76 anos, ou Francisco I, como pontífice jesuíta e o primeiro latino-americano a ocupar o cargo mais importante da igreja católica, prevaleceu a bandeira da Fé.
A aparição dele na sacada da Praça São Pedro causou surpresa, mas depois fiquei comovido. Enfim, um Papa do novo continente, que escolheu o nome de Francisco, que me fez pensar em São Francisco de Assis, sinônimo de simplicidade, humildade e de doação aos menos favorecidos.
A igreja precisa se revigorar, quebrar paradigmas internos de uma instituição, com determinadas condutas já consideradas caducas, nessa nova ordem, além de tentar compreender o mundo que existe além do Vaticano. É o que espera bilhões de católicos espalhados pelo planeta Terra. Enfim, o cardeal é argentino, mas o Papa é de todos. Deve ser Pop e que saiba dialogar com o ecumenismo.