Votar nas eleições municipais tem um gostinho agradável de estarmos sempre escolhendo os prefeitos e os vereadores que vão administrar e legislar, respectivamente, as cidades.
No que desrespeito a São Luís, a atmosfera já é de segundo turno. Uma eleição polarizada entre os candidatos João Castelo (PSDB) e Flávio Dino (PCdoB). Os dois chegaram a segunda etapa do pleito pela vontade popular, expressa nas urnas por meio do voto. Um deles será escolhido o prefeito de São Luís e o candidato vencedor terá a missão, o desafio de trabalhar por uma São Luís com o olhar para o século XXI.
“E como o Maranhão e muito menos São Luís não tem dono, e quem organiza a fila é o povo”. Se a verdadeira libertação passa pela alternância de poder e por várias pessoas”, é chegada a hora de fazer com que o povo seja o porta-voz, a força para mudar essa triste realidade, que muitos tentam esconder por conta de uma auto-estima muita das vezes camuflada e pela vaidade cega de algumas pessoas.
São Luís tem uma fotografia belíssima, um passado glorioso e uma cultura presente invejável. Mas, como nem tudo na vida são flores, é necessário avaliar com precisão que a cidade e os seus filhos precisam ser mais bem tratados e amados. É inadmíssivel ainda se conviver com este cenário ainda tão desrespeitoso. Afinal de contas, moramos numa ilha referência para o mundo. Agora, dizer que a cidade cresceu por estar lotada de carros novos e importados, por conta de monumentos comuns encontrados em qualquer canto onde a globalização se faz presente. Isto significa uma autêntica falácia.
São Luís tem a sua singularidade e que está em seus casarões, na literatura, nos costumes peculiares de um segmento significativo da população, que ainda sofre e clama pela falta de água, esgoto, habitação, hospital, escola decentes em suas comunidades, além de lazer e projetos culturais que possam contribuir no conhecimento e que sirvam de agentes facilitadores de ascensão social.
Cabe a nós como filhos dessa terra exigir de quem for governar a ilha transformá-la num paraíso, onde a educação seja o pilar de todo um processo, para que o tradicional e a modernidade possam convergir sem o conchavo da opressão, a relação doméstica e a xenofobia. Rompendo com esses conceitos e paradigmas iremos trilhar por um destino promissor, sem perder a identidade e plugada com o global.
Tõ contigo nessa Pedrinho! Chega de atraso!!
Abraços