Estreia nesta quinta-feira, dia 24/11, o “Laperoots” com a cantora Luciana Bittencourt & Banda, além do DJ residente Ksyfux, que abre os trabalhos a partir das 20h.
Luciana Bittencourt entra em cena às 21h30 com o melhor do som jamaicano.
Em entrevista na sexta-feira, dia 18/11, o cantor e compositor maranhense, Zeca Baleiro, definiu Olinda como uma cidade “charmosa”.
Baleiro estava visivelmente emocionado com o show que fez no MIMO Festival 2016, que ocorre até esse domingo (20/11), na cidade pernambucana.
“Olinda é um dos solos mais culturais do Brasil e do mundo, declarou o músico: “Assim como o local, o festival também é muito charmoso, pois apresenta uma programação super diferenciada, que exige mais atenção do público”, diz.
Zeca Baleiro teve a missão de abrir o palco Se Ligaê, e para isso elaborou uma apresentação mais do que especial: convidou o violoncelista Lui Coimbra e o pianista Adriano Magoo para se juntar ao palco e, em trio, um formato mais intimista, executaram lindamente os maiores hits do cantor.
– Já toquei em Olinda dentro da programação do Carnaval, mas agora é diferente, é um show mais tranquilo e menos rock and roll. Aqui as pessoas não dispersam com celulares, whatsapp, etc. Elas pedem músicas, cantam, e isso é uma das coisas mais prazerosas que existem para um artista. O festival é uma vitória – finaliza o músico.
No primeiro dia do evento também se apresentaram João Bosco e Hamilton de Holanda, e os internacionais Sons of Kemet e Pat Thomas & Kwashibu Area Band, entre muitos outros.
Na Estrada
O festival MIMO que existe desde 2004 e tem como objetivo apresentar nomes consagrados e novas tendências da música brasileira e estrangeira, voltou a ser realizado este ano na cidade, para a alegria geral do público. Para quem não sabe, em 2015 o evento ficou em falta com Olinda e deixou muita gente preocupada.
Essa mistureba toda é importantíssima para a cidade de Olinda. Lá você encontra de gente ‘pirralha’ à idosos se divertindo com as atrações.
Na quinta-feira passada (17/11), fui convidado pelo Coletivo Bantu Kunlê para participar de uma mesa redonda em que o tema em questão era a “A Representatividade do Negro e a Mídia”. Clique e Leia
O bate-papo proveitoso aconteceu no Anfiteatro do Centro de Criatividade Odylo Costa, filho, e contou com a participação da jornalista Ivana Braga, de Salete Farias, Bacharel em Ciência da Computação, e Eduardo Inke, designer e artista visual, tendo como mediadora Carla Georgia, integrante do Coletivo Bantu Kunlê.
Acredito que o bom da conversa foi não tornar o discurso unilateral. Senão, sairíamos de lá, sem polemizar e buscar novas perspectivas para discutir um assunto histórico, centenário e cheio de complexidade.
E a minha contribuição como jornalista, cidadão brasileiro, maranhense, ludovicense e negro, foi a de que devemos discutir o racismo, nos dias atuais, com outro olhar. O olhar de um mundo que gira a cada instante, em que a informação e o comportamento humano sofrem influências nesta nova ordem mundial.
Lógico que a questão do racismo precisa ter a sua história contada a partir de Zumbi dos Palmares e todos aqueles quilombolas, abolicionistas, que lutaram e deram a vida em nome da libertação de um povo colocado na condição de escravo. Não podemos esquecer que os tempos são outros.
Nós, negros, continuamos maioria na cadeia produtiva deste Brasil continental e miscigenado. Mas, somos minoria no processo da divisão do bolo. Mesmo sabendo da nossa contribuição em diversos aspectos para o desenvolvimento do país, continuamos não sendo levados a sério por essa elite branca e dominante.
As estatísticas estão aí para comprovar. Mas não podemos ficar presos no discurso apenas dos dados, do passado e de uma visão literalmente acadêmica. É necessário a sensatez que precisamos rever a fala. Precisamos mostrar os dados, exigir políticas públicas dos órgãos constituídos e trabalhar autoestima do povo negro sofrido e oprimido, não mais nas senzalas, mas, nas favelas, palafitas, entre outras ocupações vulneráveis existentes pelos quatro cantos desse imenso Brasil. Mostrar e colocar em prática que somos capazes e podemos conquistar a liberdade plena por meio de uma educação com dignidade e ascensão social justa.
Não Basta Ser Negro, tem que participar…
E se o assunto é o negro e a mídia, devemos quebrar paradigmas e repensar os conceitos, mesmo respeitando a tradição histórica. Portanto, vamos, sim, nos apropriar dessa tal mídia tradicional, aberta, até porque ela é uma prestação de serviço, uma concessão pública, em que temos o direito de usufruir quando for necessário e aproveitar desse espaço para dar o nosso grito de liberdade, denunciar contra o preconceito racial. Infelizmente, ainda existe e incomoda.
Defendo que o lugar do negro é em todo e qualquer lugar. O que nos falta é o pagamento real de uma dívida histórica feita com Justiça Social. Mas acredito que uma alternativa para se chegar lá é ampliando a discussão não só para negros, assim como para brancos, pardos, mamelucos, entre outras pigmentações, e legitimar que o preconceito racial é um julgamento precipitado, ou quem sabe, um mal entendido da Humanidade.
A família do artista maranhense Jeremias Pereira da Silva, o Gerô, vai receber indenização após acordo firmado com o governo do Estado, finalizando processo que estava em tramitação na Justiça. Clique e Leia artigo publicado em 23 de março de 2007.
A ação foi movida pelo filho do artista, Jederson Rodrigues da Silva, 25 anos, com a finalidade de obter provimento judicial para responsabilização civil do Estado, à época, pela morte do artista.
‘Gerô’, como era conhecido no cenário artístico local, foi morto em 2007, aos 46 anos, quando estava sob custódia estadual, após ser confundido com um suspeito de assalto.
Para o filho do artista, que durante todos estes anos vem acompanhando o processo, a dor da família não se apaga com este resultado, mas é uma forma de tentar minimizar o sentimento de impunidade que também permanece. “Não repara a dor de uma perda, mas algum retorno o Estado ia ter que nos dar, por direito”, avalia.
“Aqueles dias nunca serão esquecidos”, enfatiza o jovem, mas, sobretudo, ele diz que tenta amenizar a dor com as boas lembranças que tem do pai. “Sempre que ouço uma canção de João do Vale, ou quando olho o violão do meu pai, ou quando preciso de um conselho, ele está em minha cabeça. Eu lembro dele me chamando de ‘negão’, pedindo para eu escutar a música que ele havia acabado de fazer e pedindo meu palpite, mesmo nunca aceitando os palpites”, diz ele, emocionado.
Cordelista, fã de João do Vale, Gerô foi parceiro de Joãozinho Ribeiro, de Escrete, de Josias Sobrinho, de Ribão da Flor, o Ribão de Olodum, hoje Ribão da Favela. Com seu inseparável chapéu de couro, Gerô gravou quatro CDs e diversos jingles de campanhas políticas e eleitorais.
O cantor e compositor maranhense, Jorge Thadeu, passou rapidamente por São Luís para rever os amigos e anunciar que dia 16 de dezembro faz show na praça Nauro Machado, na Praia Grande, Centro Histórico de São Luís.
A despedida do músico nesta meteórica temporada na ilha foi embalada pelas pedras de responsa na noite dessa quinta-feira (17/11), no Bar do Nelson.
Jorge Thadeu mora atualmente em Salvador, capital da Bahia, e apresentou por uma extenso período o programa “Ondas & Lombras”, na Mirante FM.
Uma noite dedicada às mulheres no palco da praça Nauro Machado. Assim podemos definir a segunda noite do Festival BR-135, que ocorre entre os dias 24 e 26 de novembro, na Praia Grande, no Centro Histórico de São Luís.
Além das maranhenses Nathalia Ferro, Tássia Campos e Núbia, o festival traz diretamente da Zona Leste de São Paulo, a cantora, compositora e Mc Lei Di Dai.
A moça deu inicio a sua carreira em 1999 com a banda Camarão na Brasa. Em 2005 já em carreira solo, assumiu o nome artístico de Lei Di Dai.
No final de 2008, lançou seu primeiro CD intitulado “Alpha & Omega’’, abrindo portas para diversos festivais e turnê europeia com direito a indicações e prêmios musicais — sim, ela é mais uma das artistas mais reconhecidas na gringa do que no Brasil.
Inspirada na cultura Jamaicana e coroada a “Rainha do Dancehall Raggamuffin Brasileiro“, Dai montou seu próprio sound system e em 2013, lançou sua Mixtape “Ragga na Lata“, copilação mixada pelo seu Dj Vinnieman.
E agora, em comemoração aos seus 10 anos de carreira, Lei Di Dai lançou em abril deste ano, o disco “Quem Tem Fé tá Vivo“. O álbum chegou com a vibe de libertação, positividade, incentivo, autoestima e boas vibrações. “A minha mensagem principal nesse trabalho é: Acredite em você e siga em frente. Esse é o verdadeiro fogo na Babilônia”, nos disse Lei de Dai.
Com 18 faixas, as músicas foram gravadas nos estúdios RedBull Station e o disco conta com participações especiais de cantores e Beatmakers da cena musical, como: Jimmy Luv, Marietta Massarock e Fauzi Beydon, da Tribo de Jah e os Rappers Kamau e Max B.O.
O material foi produzido por Drumagick, Gustah Echosound, Vinnieman (Gueto pro Gueto), Diego Sants (Beatwise), Ricardo Cabes (Track Cheio), Rafaela Bad $ista (Funk na Caixa) e Kleiton Bassi. A mixagem é de Rodrigo Funai e Buguinha Dub, que também masterizou o disco, lançado pelo próprio selo da cantora, “Rainha da Lata”.
Lei Di Dai traz para festejar em São Luís a turnê “Quem Tem Fé Ta Vivo”. Portanto, vamos para esse intercâmbio com a cantora paulistana e as três cantoras maranhenses, além do Tambor de Crioula do Mestre Felipe abrindo os trabalhos em uma noite cheia de “groove”.
A diversidade e a música irão se encontrar mais uma vez na noite de São Luis. Nesta quinta-feira, dia 17/11, a Satchmo Produções apresenta a segunda edição do show TRANSE.
Para quem perdeu a primeira edição, além do show ao vivo, acontecem performances, projeções e muita animação.
Uma das novidades na segunda edição é a discotecagem do Dj Murilo Lambert. E ele promete aquecer o público com canções afrodisíacas que vão de Gaby Amarantos a Banda Uó, Jaloo a Mahmundi.
Desta vez, o show da banda Nashville vem embalado por um repertório voltado para as questões da liberdade.
– Nossa ideia é levar ao público um verdadeiro manifesto no palco por meio da música, com muita performance e troca de figurinos, onde cada canção seja nosso cartaz”, afirma o intérprete Vinícius Muniz, Vinaa, vocalista da Nashville.
– Vamos cantar a liberdade de expressão em suas diversas formas: do feminismo à sexual, da livre manifestação política até a religiosa e também as canções que tratam a igualdade racial. Vai ser uma linda noite – complementa.
O show vai apresentar canções brasileiras conhecidas pelo público e também de artistas da nova geração como Lineker, Maglore, Thiago Pethit, Caio Prado e os Não Recomendados, Johnny Hooker, e, Liniker e os Caramelows.
Quer saber quem já tem sua ida garantida na segunda edição da TRANSE? São os vocalistas Ramirez Costa (Página 57) e Ana Flávia (Projeto A4) além do guitarrista Caetano Nascimento (Ornitorrincos Sertão Turu) que farão participações especiais durante o show da banda Nashville.
Serviço:
O Quê: Show TRANSE, um grito pela liberdade outro pela diversidade Dia: 17/11 Horário: 21h Onde: Amsterdam Music Pub (rua Coronel Amorim, 99 Lagoa da Jansen) Informações e reservas: 981640488 Produção: Satchmo Produçoes e Banda Nashville
A História do Zoológico é uma livre adaptação da obra “Zoo Story”, com direção de Cynthia Falabella; adaptação de Vana Medeiros; texto original de Edward Albee, com as atrizes, a maranhense, Tássia Dur e Roberta Araújo.
Vai rolar nesta segunda-feira, dia 14/11, no Festival Satyrianas, às 23h, no Teatro Parlapatões. É véspera de feriado, então não precisa se preocupar com o horário!
O local do evento é o Espaço dos Parlapatões, na Praça Roosevelt. O esquema é Pague o Quanto Quiser