A terceira edição do festival Tomorrowland no Brasil está cancelada. A informação foi confirmada pela assessoria do evento, que alegou “fatores de instabilidade”, dentre eles, “a atual situação econômica brasileira”.
Um dos maiores e mais lucrativos festivais de música eletrônica do mundo, o Tomorrowland aconteceria nos dias 21, 11 e 23 de abril de 2017, mais uma vez na Fazenda Maeda, em Itu, São Paulo.
A informação havia sido confirmada aoUOL em setembro pelo organizador do festival, o publicitário Luiz Eurico Klotz.
Na ocasião, ele admitiu que a recessão econômica já havia atingido a edição 2016 do festival. Brincando, Klotz ainda disse que a edição 2017 iria ocorrer exatamente como antes “se o [presidente Michel] Temer deixar”.
Um projeto louvável de ressocialização, cujo o objetivo é conhecer a História do Maranhão, assim como os poetas e artistas maranhenses, está sendo realizado no Centro de Juventude Florescer, no bairro do Anil. Trata-se do “Maranhão: sua História em Músicas, Versos e Lendas”.
Na segunda-feira (21/11), adolescentes da instituição apresentaram os resultados do projeto para os familiares, equipe socioeducativa e convidados. A ação contou ainda com a apresentação do Projeto Arte Erê, do Centro de Cultura Negra, que realizou um momento de celebração pelo Dia Nacional da Consciência Negra, e do cantor Roberto Ricci, que exaltou a música popular maranhense com a participação das socioeducandas.
O ‘Maranhão: sua história em músicas, versos e lendas’ é executado na unidade Florescer há 3 meses, com 8 adolescentes. As atividades do projeto incluíram a pesquisa, leitura, interpretação e produção de texto sobre histórias e lendas do Maranhão, das obras de escritores maranhenses como músicas e poemas e, ainda, confecção de artesanatos com materiais reciclados e oficinas de decoupagem em azulejos, realizados em parceria com a oficina ‘Arte com as Mãos’.
A culminância do projeto foi realizada durante toda a segunda-feira, com alvorada com músicas maranhenses, almoço com comidas típicas, exposição do varal de poesias, do álbum sensorial com músicas maranhenses, dos azulejos e artesanatos produzidos, declamação de poemas e cordel de lendas maranhenses, finalizando com apresentação de coreografias e a participação da comunidade.
Nesta quinta-feira, 24/11, começa a programação da edição 2016 do Festival BR 135, com shows de Nação Zumbi, Royal Dogs, Pedeginja, Di Melo, entre outros. Simultaneamente, ocorre o Conecta Música, etapa de formação que abrange palestras, oficinas e encontros entre artistas, produtores e jornalistas de várias cidades brasileiras debatendo sobre arte, cidadania, música, cultura digital e jornalismo cultural.
As inscrições para o Conecta Música são gratuitas e podem ser feitas no local, uma hora antes de cada atividade. Veja, abaixo, a programação completa:
24/11 (Quinta)
Cine Praia Grande
[Palestras, debates e rodada de negócios]
10h às 12h – Mesa Redonda: Turismo, comunicação e cultura: por uma política pública responsável;
Debatedores: Cássia Melo (Grupo Oito), Ricarte Almeida (delegado Nacional de Cultura), Joãozinho Ribeiro (ex-secretário de Estado da Cultura), Hugo Veiga E Vanessa Leite (SecTur-MA);
16h30 às 17h45 – Mesa Redonda: Jornalismo Cultural além da “grande mídia”;
Debatedores: Marcelo Costa (Scream & Yell) Roberta Martinelli (TV Cultura e Rádio Eldorado) e Alexandre Mathias (Blog Trabalho Sujo/ Ecossistema da Música);
Mediador: Zema Ribeiro (Rádio Timbira AM/MA).
26/11 (Sábado);
Grand São Luís Hotel;
10h às 12h – Rodada de Negócios;
Com: Marcelo Damaso e Renee Chalu (Festival Se Rasgum-PA), David McLaughlin (BM&A), Mauricio Garcia (Virada Cultural SP) e Alexandre Rossi (Circo Voador RJ).
Cine Praia Grande;
15h às 16h30 – Mesa Redonda: A força dos festivais culturais no Brasil: Quem faz, quem financia e quem ganha;
16h30 às 17h45 – Exibição do filme Minha Boca, Minha Arma, sobre a cultura do soundsystem na Inglaterra;
Apresentação: Léo Vidigal (Diretor do Filme).
Oficinas
24/11 (Quinta);
C.C. Odylo Costa Filho;
14h às 17h – Oficina de Caretas de Cazumbá;
Com: Mestre Abel e D. Meire;
Mestre Abel, um dos mais respeitados artesãos maranhenses, confecciona caretas de cazumbá desde 1959 e suas obras estão espalhadas pelo mundo. O cazumbá é personagem mítico do bumba-meu-boi do Maranhão, híbrido, misterioso e cercado de magia.
C.C. Odylo Costa Filho;
10h às 12h – Laboratório de estamparia e mediação cultural em espaços urbanos;
Com: Ghuga Távora e Imaginautas;
Estímulo à criação de artes intervencionistas que serão usadas como dispositivos de mediação com o público. A Rede Imaginautas potencializará a comunicação durante todo o festival, a partir da gestão colaborativa da informação e difusão nas redes sociais.
16h às 17h45 – Oficina de Imagem e Estética – Ato Apoteótico I – A criação do ser/objeto da comoção estética;
Com: Denny Azevedo e Ricardo Don (SP);
A oficina propõe a “invasão” do cotidiano com elementos extraordinário e a descontextualização do lugar comum, gerando uma reconexão entre pessoas e ambiente, despertando o eu-lúdico através de música, cores, texturas, toque, cheiros, proporcionando ao público uma transformadora e sensorial troca de experiências.
25/11 (Sexta)
C.C. Odylo Costa Filho;
14h às 17h- Oficina de Caretas de Cazumbá;
Com: Mestre Abel e D. Meire;
Mestre Abel, um dos mais respeitados artesãos maranhenses, confecciona caretas de cazumbá desde 1959 e suas obras estão espalhadas pelo mundo. O cazumbá é personagem mítico do bumba-meu-boi do Maranhão, híbrido, misterioso e cercado de magia.
C.C. Odylo Costa Filho;
10h às 12h- Laboratório de estamparia e mediação cultural em espaços urbanos;
Com: Ghuga Távora e Imaginautas;
Estímulo à criação de artes intervencionistas que serão usadas como dispositivos de mediação com o público. A Rede Imaginautas potencializará a comunicação durante todo o festival, a partir da gestão colaborativa da informação e difusão nas redes sociais.
C.C. Odylo Costa Filho;
16h às 17h45 – Oficina de Turbante – TURBANTAÇO;
Com: Célia Sampaio;
Foco na importância do resgate e da contextualização contemporânea da indumen- tária ancestral africana para a afirmação da beleza negra e da popularização e aproximação desse adorno e elemento cultural. Durante o encontro são apresenta- das várias amarrações e formas de usar os tecidos e faixas. Será realizado no hall do CC. Odylo. Quem estiver passando pode participar e sair com a cabeça feita.
C.C. Odylo Costa Filho;
17h45 – Oficina de Bonecas Quitapenas Ana Duarte – Conta a Cultura do Estupro;
Com: Eva Braun, Jorgeana Braga, Thais Rodrigues;
Oficina voltada ao público feminino, ressignificando as tradicionais bonecas guatemaltecas num contexto feminista, discutindo o papel das mulheres na luta contra a cultura do estupro e as diversas consequências do machismo a que são submetidas. A proposta é fazer quitapenas coreiras para pendurar nas árvores do Centro Histórico, chamando atenção para a cultura do estupro.
A oficina de Caixeiras do Divino, destinada a estudantes, pesquisadores, artistas e interessados, pretende compartilhar o conhecimento sobre toques de caixa (instrumento principal dessa celebração), cânticos, o ritual e a festa. Durante a oficina, Dona Roxa, Caixeira Régia, repassa seus saberes através de conversas, risos e histórias, auxiliada pela também caixeira da festa, Dona Gracinha.
26/11 (Sábado);
C.C. Odylo Costa Filho;
10h às 12h- Laboratório de estamparia e mediação cultural em espaços urbanos;
Com: Ghuga Távora e Imaginautas;
Estímulo à criação de artes intervencionistas que serão usadas como dispositivos de mediação com o público. A Rede Imaginautas potencializará a comunicação durante todo o festival, a partir da gestão colaborativa da informação e difusão nas redes sociais.
C.C. Odylo Costa Filho;
14h às 17h- Oficina de Caretas de Cazumbá;
Com: Mestre Abel e D. Meire;
Mestre Abel, um dos mais respeitados artesãos maranhenses, confecciona caretas de cazumbá desde 1959 e suas obras estão espalhadas pelo mundo. O cazumbá é personagem mítico do bumba-meu-boi do Maranhão, híbrido, misterioso e cercado de magia.
Atrás do Teatro Alcione Nazareth;
18h – Oficina de Cacuriá de Dona Teté;
Com: D. Roxa;
A atividade é realizada em dois momentos: o primeiro na forma de aquecimento corporal, utilizando os ritmos do carimbó de caixeiras e do cacuriá; e o segundo, quando são trabalhadas as coreografias do cacuriá, dança típica do Maranhão.
Zeca Baleiro e a cantora/atriz Alessandra Maestrini interpretam a canção “Que Amor é Esse”, que integra a trilha sonora do longa metragem “O AMOR NO DIVÔ.
O quarteto Zezé Polessa, Daniel Dantas, Paulo Vilhena e Fernanda Paes Leme vive os dois casais protagonistas do filme cuja estreia ocorre no dia 8 de dezembro, em todo o País.
Na comédia, escrita por Juliana Rosenthal K e dirigida por Alexandre Reinecke, a terapeuta de casais Malka (Polessa) começa a atender o jovem casal Roberta (Leme) e Miguel (Vilhena) — o que faz com que ela perceba os problemas do próprio relacionamento com José (Dantas), com quem é casada há quase 30 anos.
Embalando a trilha sonora, foi liberada a faixa composta especialmente para o filme, pelo cantor e compositor maranhense Zeca Baleiro, intitulada “Que Amor é Esse ?”…
Nesta quinta-feira, dia 24/11, das 10h ao meio-dia, no Cine Praia Grande, tem mesa redonda com o tema: “Turismo, Comunicação e Cultura – por uma política pública responsável”, como parte da programação do Festival BR-135.
Na mesa tem Cássia Melo (Grupo Oito), Ricarte Almeida (delegado Nacional de Cultura), Joãozinho Ribeiro (ex-secretário de Estado da Cultura), Hugo Veiga e Vanessa Leite (Secretaria de Estado de Cultura e Turismo – Sectur), e como mediador Celso Borges (jornalista).
“Diversão e Resistência Cultural”. Essa é a melhor tradução para justificar a existência do Festival BR135 / Conecta Música, chegando em sua 5ª versão, entre os dias 24 e 26 de novembro, em São Luís.
A cada edição, o evento toma ampla dimensão e chama atenção do Brasil, ao se posicionar no “ranking”, dos melhores festivais de música alternativa do país. E o grande diferencial em relação aos outros é que a festa é de graça, com textura de democracia.
Ocupação & Valorização
Um outro feito positivo é que o Festival BR-135 ocupa as praças e escadaria da Praia Grande, valorizando o Centro Histórico e conclamando a todos para que façam festa com prudência e preservando a este Patrimônio tombado pela Humanidade. Para se manter vivo é necessário que seja sempre ocupado e com arte melhor ainda.
O que vai rolar
O festival faz a sua parte e você (de qualquer que seja a comunidade) tem mais é que contribuir interagindo com 18 shows confirmados, entre as atrações, a banda pernambucana Nação Zumbi I(PE), Liniker e os Caramelows (SP), o Imorrível Di Melo (PE), DuSouto (Sp), Venga Venga (SP) e Bruno Batista (MA). E tem mais 15 artistas selecionados por uma curadoria.
Isso sem contar os nomes dos participantes do Conecta Musica, a etapa de formação que abrange palestras, oficinas e encontros entre artistas, produtores e jornalistas de várias cidades brasileiras debatendo sobre arte, cidadania, música, cultura digital e jornalismo cultural.
E quem já garantiu presença: Roberta Martinelli (TV Cultura e Rádio Eldorado), Alexandre Mathias (blog Trabalho Sujo), Marcelo Costa (blog Scream&Yell), Maurício Garcia (Virada Cultural SP), Júlio Barroso (Ocupa Minc RJ), Alexandre Rossi (Circo Voador RJ), Marcel Arêde (Amplicriativa).
Fora do palco a arte também estará em exposição na feira criativa, que reunirá no entorno diversos pequenos negócios que representam a economia criativa relacionada ao mundo da música e ao universo dos shows de rua, como comércio de camisetas, brechó, food trucks , food bikes, e cervejas artesanais.
Alegria, Alegria !
Enfim, o Festival BR 135, uma realização da dupla Criolina e integra o programa Vivo Transforma, com patrocínio da Vivo por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, para mostrar que a rodovia está livre para os artistas que resistem fora da indústria cultural e para quem quiser fazer parte dessa viagem sonora e de ideias. Basta levar alegria, a paquera, a amizade, a paz e o amor, pois a diversão já está garantida em um hibridismo de informação que coloca o Maranhão no eixo.
No dia 25/11, quinta-feira, no Centro de Criatividade Odylo Costa, filho, tem mesa de debate cujo o tema é: “Cultura, Moda e Identidade Brasileira – Diversidade e Afirmação”, que conta com a participação de Manoel Mougeout, do Blog Sem Qualiragem, além das cantoras Nubia, Célia Sampaio e Tamara Marques, que farão parte da mesa.
Às 16h30, no mesmo local, haverá oficina de turbantes seguida do “Turbantaço”. Os interessados podem realizar a sua inscrição, gratuitamente, uma hora antes do local do evento.
A programação faz parte do Festival BR-135, através do Conecta Música, que traz ao público de São Luís shows, palestras, debates e rodadas de negócios abrangendo os mais diversos temas culturais.
Nesta quarta-feira, 23 de novembro, o Teatro Arthur Azevedo recebe o Clube do Choro do Maranhão para a posse da nova diretoria. Além da solenidade, haverá o show Encontro de Chorões com a participação do Núcleo de Choro da Escola de Música, Instrumental Pixinguinha, Deu Branco, Camerata Choristica, Vibrações de Chorões e Regional Tira-Teima, o grupo de choro mais antigo em atividade em São Luís. A solenidade será para convidados e amigos do clube e tem início às 20h.
Como convidados também teremos a cantora Fátima Passarinho, o bandolinista potiguar Wendell Salles e a pianista e professora da Escola de Música, Rose Fontoura. Na ocasião, o Clube do Choro vai prestar homenagem aos chorões e pessoas que contribuíram para a valorização desse gênero musical no estado, concedendo o título de sócio emérito a Adelino Valente, Arlindo Carvalho, Chico Saldanha, Rose Fontoura, Zezé da Flauta e Gordo Elinaldo.
MAIS SOBRE A POSSE
O Clube do Choro do Maranhão foi fundado em 2002. A caminho dos seus 15 anos, o cavaquinhista solo do Regional Tira-Teima, Paulo Trabulsi, assumirá o comando da entidade pelos próximos três anos, com o apoio dos diretores Juca do Cavaco, Serra de Almeida, Gabriela Flor, Chico Neis, Edvânia Kátia, Francisco Solano, Zeca do Cavaco, Henrique Brasil, Nonato Oliveira (professor Nonatinho), Danúzio Lima e Sadi Ericiera.
O novo Diretor Presidente diz que o choro sempre fez parte de sua vida e garante que irá contribuir para fortalecer o gênero musical em São Luís
– Nossa missão, na presidência da entidade, será reunir nossos músicos e simpatizantes dos gêneros para os famosos saraus musicais, mas também pretendemos avançar com ações educativas para formação de novos músicos e atividades de preservação da história dessas pessoas e desse movimento”, destacou Paulo Trabulsi.
A bicicleta passou a ser mais do que um meio de transporte. Uma oportunidade de negócio. Uma ideia criativa e sustentável. Não é preciso usar gasolina. Sem esquecer que a bicicleta é um transporte básico e prático para circular por vários lugares. Um detalhe: não basta só vender o produto é preciso vender uma ideia.
As “food bikes” ou “bicicletas que vendem alimentos”, já chamam a atenção de quem quer montar seu próprio negócio e oferecem além de bom atendimento e visual descolado, comida de qualidade.
O editor do Blog, o jornalista Pedro Sobrinho, conversou com a maranhense Nágela Braga Nacarino, designer, especializada em ambientação e móveis planejados, além de ser uma das protagonistas do movimento de food bikes em São Luís. Para Nágela, o “food bike” é uma alternativa econômica e sustentável de negócio, principalmente, em tempos de crise.
PEDRO SOBRINHO: Por que você optou pelo “food bike” como empreendimento ?
NÁGELA NACARINO – É um mercado bacana e com a crise muita gente está procurando um negócio mais barato. Já fiz muitos projetos de lojas físicas e que fecharam com essa atual realidade econômica do país. Enfim, os food bikes são mais em conta e rentáveis. Criamos algumas prerrogativas para estar no grupo. Temos que ter bons produtos, a preocupação com a manipulação de alimentos (higiene), além de conhecer de gestão e abordagem ao cliente participando de curso. Nos consideramos microempreendedores individual. O “food bike” é uma alternativa econômica e sustentável de negócio, principalmente, em tempos de crise.
PEDRO SOBRINHO – Quem idealizou o movimento das “food bikes” para São Luís ?
NÁGELA NACARINO – As pessoas tomaram conhecimento por meio das mídias TV, Internet, ou viajando. O movimento ganhou corpo em São Luís, agraças a Danielle Martins, dona da Doce Momento, que vende brigadeiros. Ela colocou no facebook e logo começou a aparecer pessoas interessadas. Eu, também, dei a minha parcela de contribuição. Como desenho e crio, me questionei. Por que não começar a fabricar ? Fiz uma food bike de paleta mexicana. O cliente adorou. Depois criei a minha que se chama Empório. Passei a andar com a minha pelas ruas de São Luís. Uma pessoa viu no Instagram. Enfim, foram várias ações que resultaram na construção de um grupo. Hoje tem 17 food bikes em São Luís. Fazemos o encontro mensal no Espigão, mas cada membro do grupo tem o seu ponto fixo de venda e outros circulam pela cidade.
PEDRO SOBRINHO – Já existe uma Associação para organizar e defender a categoria ?
NÁGELA NACARINO – Estamos nos mobilizando para a criação da nossa Associação. Juntos a gente se fortalece mais. Vamos ter normas e com certeza a gente vai se organizar mais e oferecer um serviço cada vez mais de qualidade aos nossos clientes.
PEDRO SOBRINHO – Qual o produto que você trabalha ?
NÁGELA NACARINO – O food bike é um empreendimento rentável por não pagar aluguel, além de possibilitar que eu comercialize um produto a um preço acessível ao cliente. Eu trabalho com venda de bruschettas (um antepasto italiano feito à base de pão, que é tostado em grelha com azeite e depois esfregado com alho) e vinhos. Vendo uma taça de vinho e não cobro igual como se estivesse vendendo em um bar. Isso atrai o cliente.
PEDRO SOBRINHO – Além do produto que você vende, o visual e a criatividade da “food bike” são atrativos significativos para comercialização ?
NÁGELA NACARINO – Quanto mais bonita, personalizada a tua bike, se torna mais funcional e chama mais atenção do cliente e facilita na venda. Assim como eu outras pessoas do grupo têm sido contratadas para festas.
PEDRO SOBRINHO – Quanto custa a montagem de uma “food bike” ?
NÁGELA NACARINO – Depende muito do gosto de quem está interessado em empreender com as food bikes. A pessoa pode comprar uma bike usada e transformá-la. O trabalho de fabricação fica em torno de R$ 2,5 mil, das mais simples. Existem casos em que o preço chega entre R$ 5 mil e R$ 5,5 mil. Essas são as mais elaboradas que pedem um freezer pequeno, um fogão, forninho. Enfim, você pode fazer tudo.
PEDRO SOBRINHO – Como vocês trabalham a divulgação das food bike ?
NÁGELA NACARINO – Estamos bem fortes nas redes sociais: Facebook, Instagram.
PEDRO SOBRINHO – O local de encontro dos donos de “food bike” em São Luís ?
NÁGELA NACARINO – Além do encontro mensal no Espigão, os donos de bikes cujo os produtos tem afinidades com eventos musicais marcam presença no RicoChoro Com Vida, estiveram no Festival de Jazz de São José de Ribamar. Algumas bikes vão estar no Festival BR-135, que ocorre no fim de semana, na Praia Grande
PEDRO SOBRINHO – Como deve proceder quem estiver interessado em investir e empreender com as Food Bikes em São Luís ?
NÁGELA NACARINO – Basta entrar em contato comigo pelo (98) 98104-2729. O cliente me liga e eu pergunto o que o cliente quer vender. Dependendo do produto eu elaboro um projeto focando um plano de negócios, identidade visual e uso a criatividade na montagem de sua food bike. Depois de pronta é apostar no sucesso do negócio.