Uma noite dedicada às mulheres no palco da praça Nauro Machado. Assim podemos definir a segunda noite do Festival BR-135, que ocorre entre os dias 24 e 26 de novembro, na Praia Grande, no Centro Histórico de São Luís.
Além das maranhenses Nathalia Ferro, Tássia Campos e Núbia, o festival traz diretamente da Zona Leste de São Paulo, a cantora, compositora e Mc Lei Di Dai.
A moça deu inicio a sua carreira em 1999 com a banda Camarão na Brasa. Em 2005 já em carreira solo, assumiu o nome artístico de Lei Di Dai.
No final de 2008, lançou seu primeiro CD intitulado “Alpha & Omega’’, abrindo portas para diversos festivais e turnê europeia com direito a indicações e prêmios musicais — sim, ela é mais uma das artistas mais reconhecidas na gringa do que no Brasil.
Inspirada na cultura Jamaicana e coroada a “Rainha do Dancehall Raggamuffin Brasileiro“, Dai montou seu próprio sound system e em 2013, lançou sua Mixtape “Ragga na Lata“, copilação mixada pelo seu Dj Vinnieman.
E agora, em comemoração aos seus 10 anos de carreira, Lei Di Dai lançou em abril deste ano, o disco “Quem Tem Fé tá Vivo“. O álbum chegou com a vibe de libertação, positividade, incentivo, autoestima e boas vibrações. “A minha mensagem principal nesse trabalho é: Acredite em você e siga em frente. Esse é o verdadeiro fogo na Babilônia”, nos disse Lei de Dai.
Com 18 faixas, as músicas foram gravadas nos estúdios RedBull Station e o disco conta com participações especiais de cantores e Beatmakers da cena musical, como: Jimmy Luv, Marietta Massarock e Fauzi Beydon, da Tribo de Jah e os Rappers Kamau e Max B.O.
O material foi produzido por Drumagick, Gustah Echosound, Vinnieman (Gueto pro Gueto), Diego Sants (Beatwise), Ricardo Cabes (Track Cheio), Rafaela Bad $ista (Funk na Caixa) e Kleiton Bassi. A mixagem é de Rodrigo Funai e Buguinha Dub, que também masterizou o disco, lançado pelo próprio selo da cantora, “Rainha da Lata”.
Lei Di Dai traz para festejar em São Luís a turnê “Quem Tem Fé Ta Vivo”. Portanto, vamos para esse intercâmbio com a cantora paulistana e as três cantoras maranhenses, além do Tambor de Crioula do Mestre Felipe abrindo os trabalhos em uma noite cheia de “groove”.