Um festival de Jazz e Blues cuja a relação combina com a beleza da cidade balneária de São José de Ribamar.
Em três noites de evento, tive o privilégio de curtir a noite de encerramento com a Praça da Basílica, completamente tomada pela plateia plural, que se permitiu ao ouvir, logo no início da festa das misturas, o guitarrista maranhense Daniel Lobo não poupou energia, e fez um show muito bom, numa reverência aos clássicos do rock e, é claro, do blues, sua marca característica. Na apresentação, o público cantou, dançou e se divertiu em faixas como “Hoochie Coochie Man”, “Lay Down Sally”, “Miss You” e “Crocodile Rock”.
Depois foia vez de Chico Pinheiro e banda. Um dos artistas mais expressivos da atual cena brasileira, o músico com seu jeitão sensível e carismático, agregou com um ‘setlist’ animado e deixou o palco ovaciionado pelo público.
Antológico
A música brasileira esteve muito bem representada na terceira edição do São José de Ribamar Jazz e Blues Festival. Ocupando o mesmo palco, os músicos Zé Renato, Moacyr Luz, Guinga e Jards Macalé, que apresentaram o projeto Dobrando a Carioca para centenas de pessoas.
Sintonizados, o quarteto acertou em cheio no repertório e convidou o público para cantar junto em mais de uma hora de show. No setlist, clássicos como “Toada”, “Vapor Barato”, “Nega Dina” e “Saudades da Guanabara”.
Enfim, a terceira edição do São José de Ribamar Jazz e Blues se foi cumprindo a sua missão de levar música de graça, numa convergência perfeita entre a brisa do mar, uma lua quase crescente e a praça, que sempre será do povo.