Mostra de Museus será aberta, 6 de outubro, em SLZ

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A 4ª Mostra de Museus – Os Museus e as Paisagens Culturais na Comunidade do Cajueiro – será aberta no próximo dia 6, quinta-feira, às 19h, no Museu de Artes Visuais, na Praia Grande, Centro Histórico de São Luís.

Exposição Cajueiro. Foto: Divulgação
Exposição Cajueiro. Foto: Divulgação

A Mostra faz parte da programação de encerramento da 14ª Semana Nacional de Museus realizada em maio de 2016, no Museu Histórico e Artístico do Maranhão.

A Mostra de Museus – Os Museus e as Paisagens Culturais na Comunidade do Cajueiro vem através de imagens, apresentar o resultado das ações socioculturais de cunho educativo voltadas para a valorização dos patrimônios materiais e imateriais presentes na comunidade do Cajueiro, estabelecendo assim uma conexão entre as paisagens culturais da comunidade, as instituições participantes, a cidade de São Luís, as memórias individuais e coletivas.

A programação da Semana foi constituída de palestras, exposição, oficinas, rodas de conversa, contação de histórias, mapeamento socioeconômico-cultural e apresentações culturais.

Na coordenação do evento está a Ong Nave (Instituto em prol da Natureza, Arte, Vida e Ecologia) e o Museu Histórico e Artístico do Maranhão. com parceria entre 14 instituições museológicas, a saber: a Casa de Cultura
Josué Montello, Casa de Nhozinho, Casa do Maranhão, Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho, Centro de Pesquisa de História Natural e Arqueologia do Maranhão, Convento das Mercês, Curadoria do Palácio dosLeões, Ecomuseu Sítio do Físico, Espaço Cultural dos Correios, Memorial Sebrae, Museu AfroDigital, Museu dos Capuchinos e da Igreja do Carmo, Ponto de Cultura Maracrioula e a Rede de Educadores em Museus – REM-MA.

Na abertura, a comunidade do Cajueiro estará presente pra ver os registros das atividades que foram realizadas em seu território. Haverá o lançamento de um selo postal do Cajueiro feito a partir de uma oficina dada pelo Espaço Cultural dos Correios. Esse selo será distribuído pelo Brasil, através da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos do Maranhão, além de apresentação musical com as crianças do Cajueiro.

SERVIÇO:

ABERTURA: 6 de outubro às 19h

PERÍODO: 7 de outubro à 13 de novembro das 9H às 18h

LOCAL: Museu de Artes Visuais Rua Portugal, 273 – Centro Histórico – Praia Grande

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Confirmada a Nação Zumbi no Festival BR-135

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A banda pernambucana, Nação Zumbi, está confirmada como a primeira atração do Festival BR-135, organizada pelo Coletivo Criolina [leia-se Alê Muniz e Luciana Simões].

Nação Zumbi em São Luís, em novembro. Foto: Divulgação
Nação Zumbi em São Luís, em novembro. Foto: Divulgação

O show dos pernambucanos vai rolar no dia 24 de novembro, de graça na Praça Nauro Machado, na Praa Grande, Centro Histórico de São Luís.

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Miss Brasil tem o maior número de candidatas negras

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O concurso do Miss Brasil BE Emotion ocorre neste sábado, em São Paulo.

Deise D´Anne: Miss Maranhão 2016. Foto: Divulgação
Deise D´Anne: Miss Maranhão 2016. Foto: Divulgação

A edição deste ano do Miss Brasil BE Emotion tem o maior número de candidatas negras na história do concurso, segundo a organização.

Seis candidatas em questão, disputam a coroa pelos estados da Bahia, Espírito Santo, Paraná, Rondônia, São Paulo e Maranhão, cujo a representante do Estado é a modelo Deise D´Anne.

Isso equivale a 25% das participantes. Número ainda baixo, uma vez que mais da metade da população brasileira (cerca de 54%) é formada por pessoas negras. No entanto, em meio às recentes e fortes discussões sobre igualdade racial e representatividade negra na mídia, esse número inédito merece, sim, ser comemorado.

E todas apontam para um avanço não só na diversidade de cor da pele dentro do concurso. Elas também são referências para mulheres que desejam assumir seus cabelos naturais crespos ou cacheados.

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Hermes de Castro, Isaías Alves e Selecta Groove em SP

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A Casa da Mãe Joana apresenta nesta sexta-feira, na Serralheria, a partir das 21h o show dos músicos maranhenses Hermes Castro e Isaías Alves, com discotecagem da Selecta Groove.

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Paulão e Núbia, dia 7/10, no Odeon

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Feira do Livro vai ocorrer entre 6 e 13 de novembro

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A décima edição da Feira do Livro de São Luís – FÉLIs – vai ocorrer entre os dias 6 e 13 de novembro, em vários pontos do Centro Histórico, na Praia Grande, além da programação itinerante nos museus da cidade. Neste ano, o poeta Gonçalves Dias será o homenageado como patrono do evento.

Feira do Livro de São Luís - FELIs. Foto: Divulgação
Feira do Livro de São Luís – FELIs. Foto: Divulgação

A Feira do Livro de São Luís completa 10 anos e nesta edição vai abrir espaço para contar a história da capital maranhense e do próprio evento a partir do tema “Feira do Livro de São Luís: ler a cidade e suas memórias”.

A feira se define como um espaço de leitura, de divulgação da produção literária, oportunidade de intercâmbio e troca de experiência.

O evento é uma iniciativa da Prefeitura de São Luís em parceria com o governo do Estado, Sesc e instituições públicas e privadas.

Literatura & Cinema

Nesta edição, serão exibidas sessões de cinema em homenagem aos patronos das feiras anteriores. O público poderá curtir filmes infantis, infantojuvenis e adultos; mostras lembrando a memória cinematográfica de premiados no Festival Guarnicê; filmes de produtores maranhenses inspirados na literatura, além da participação em debates sobre o tema.

Estão nesta lista, Josué Montello, Ferreira Gullar, José Louzeiro, José Chagas, Nauro Machado, Wilson Marques e Lourdinha Lacroix.

Outros espaços

A programação conta ainda com atividades nos principais espaços culturais do Centro Histórico, entre eles, o Centro de Criatividade Odylo Costa, filho; Teatro João do Vale; Praça Nauro Machado; Casa do Maranhão; prédio do Instituto de Educação do Maranhão (IEMA); além de programações nas ruas Trapiche, Portugal, Beco Catarina Mina e o prédio de História da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA). O Museu Histórico e Artístico do Maranhão (MHAM), de Arte Sacra e de Artes Visuais serão parceiros do evento com programação específica.

A Feira do Livro de São Luís terá 40 estandes de livreiros, 10 estandes institucionais, quatro espaços onde será oferecida uma vasta programação infantil, espaço para ações da Casa do Escritor, lançamento de livro e ainda o espaço da juventude. A Galeria Trapiche e o Cine Teatro da Cidade serão outros espaços de programação da Feira.

Credenciamento

Artistas e produtores interessados em inscrever propostas artísticas na Feira do Livro de São Luís – a FÉLIs – o edital de credenciamento já foi lançado.

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Ponto de Equilíbrio e Planta & Raiz em SLZ

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São Luís vai receber no dia 5 de novembro, as bandas Ponto de Equilíbrio (RJ) e Planta & Raiz (SP).

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As duas bandas nacionais e regueiras vão festejar os 10 anos do Trapiche com 20 anos do DJ Andrezinho Vibration. A overdose de reggae original será na Casa das Dunas, na avenida Litorânea, no Calhau.

Os ingressos já estão à venda.

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Lui Coimbra acredita na nobreza da Música Brasileira

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Em sua passagem por São Luís, como diretor musical e integrante da banda que acompanhou Cecília Leite no show da turnê nacional de lançamento do CD “Enquanto a Chuva Passa”, realizado na última quinta-feira, dia 23/9, no Teatro Artur Azevedo, em São Luís, tive o privilégio de conversar, no dia seguinte, em um hotel da capital maranhense, com o músico carioca Luis Cláudio Coimbra, conhecido como Lui Coimbra. O multiinstrumentista conta como descobriu sua vocação artística, fala de parcerias maranhenses, comenta sobre projetos solo.

Violoncelista Lui Coimbra em entrevista ao jornalista Pedro Sobrinho. Foto: Divulgação
Violoncelista Lui Coimbra em entrevista ao jornalista Pedro Sobrinho. Foto: Divulgação

Multimúsico – Versátil por tocar vários instrumentos de cordas, dentre eles, o violão, violoncelo, charango e rabeca, Lui é também cantor e compositor. Faz parte dos grupos Aquarela Carioca. Por anos acompanhou artistas de peso (em estúdio e em shows), como Zizi Possi, Ney Matogrosso, Alceu Valença, Ana Carolina e Oswaldo Montenegro.

Em 2004 lançou seu primeiro CD solo, “Ouro e Sol”, pela Rob Digital, resultado de uma parceria com vários amigos músicos.

Pluralidade – Quando questionado por mim sobre o equílibrio que faz com a erudição do violoncelo e a diversidade musical brasileira, Lui Coimbra afirmou que não é “jazzista”, mas se definiu como um “violonceleiro”. E o que traduz o seu trabalho é a busca pela sonoridade que absorva influências univeral, mas que mantenha suas raízes bem aprofundadas no fértil solo brasileiro.

A influência do clã está presente na vida do artista. Ele se refere ao pai, que lhe deu o primeiro violão aos dez anos.

– A partir daí, descobri essa paixão pela música, tocava no colégio, meio autodidata. Aos dezoito anos tive uma base teórica, tranquei a matrícula na faculdade de agronomia e fui tocar violoncelo. Quando percebi estava tocando com Caetano Veloso, Aquarela Carioca, Vagner Tiso, Zeca Baleiro, Ana Carolina e fazendo turnê pela Europa – descreve.

Ao tocar o seu violoncelo, instrumento predileto e projeção, o músico convida o ouvinte a viajar por espaços, cores e aromas de um Brasil muito particular, por vezes comoventes.

Além de tocar vários instrumentos de cordas, Lui revela-se um cantor com uma voz consistente e afinada, além de ym compositor de grande talento. No show de Cecília Leite, ele teve o seu momento solo ao interpretar duas músicas, entre as quais, “Melodia Sentimental”, de Heitor Villa-Lobos” e “Babylon”, de autoria de Zeca Baleiro, num “duo” de voz e violoncelo, deixando a plateia impressionada com o requinte e o compromisso que tem despertar nas pessoas que não existe música boa ou ruim, brega ou chique, popular ou pra pular, preta ou branca, mas, sim, uma arte para ser apreciada e consumida sem qualquer tipo de preconceito.

E quando a abordagem foi sobre a afinidade que ele tem com a musicalidade maranhense, citou como referências os contatos com os trabalhos de Cecília Leite e Zeca Baleiro.

– Eu já tinha participado do primeiro disco de Cecília Leite. E ela me chamou atenção por ser uma voz nova, uma promessa dessa música brasileira de uma diversidade gigantesca, cujo objetivo como músico é manter esse contato. Ela me convidou para direção musical do seu segundo disco. Aceitei o convite e vim participar do show de lançamento do trabalho em São Luís, num show nesse lindo e imponente teatro que é o Artur Azevedo. Com Zeca, o meu contato teve início na época do Líricas. Foi uma relação maravilhosa, de companheirismo, camaradagem na música. Zeca é um dos grandes artistas brasileiros. Choveu no molhado, o cara é muito craque, um poeta de mão cheia. Vou ter uma música dele neste cd solo que tá saindo. Chama-se “Valsa para Senhora Deu”, música inédita. A melodia eu já tinha e ele botou a letra. É um querido. Gostaria de estar mais perto dele. Mas, às vezes não dar perto de todo mundo ao mesmo tempo – elogia.

Orquestra de Sonoridades – Durante o bate-papo, Lui Coimbra destacou, também, o dueto com o percussionista Naná Vasconcelos, que morreu em 9 de março deste ano, no Recife. Para ele, tocar com Naná Vasconcelos foi um momento ímpar em sua carreira. Além de se sentir ao lado de um dos maiores nomes da percussão no mundo, Lui lembrou do show que fizeram juntos no Teatro Amazonas, como parte da programação da Copa do Mundo no Brasil, em 2014, e comentou sobre a homenagem feita a ele com a criação de uma música.

Fiz um concerto no Teatro Amazonas com Naná Vasconcelos, durante a Copa do Mundo. Naná está sempre presente em minha vida. Ele foi uma bênção em minha vida. Fizemosum duo montado em show solo que Naná que já tinha há alguns anos, chamado “Batendo o Coração”. Ele me convidou para entrar dentro do universo dele, sempre uma coisa mágica. Naná sempre abria o show com o solo de berimbau famosissímo dele e eu ficava lá atrás rezando.O que eu vou fazer do lado desse cara ? Ah, segura na mão de Deus e vai. Porque Naná é muita arte, muita magia. Além de ser esse músico maravilhoso, tornou-se um grande amigo, uma pessoa que foi sempre carinhoso comigo, um incentivador. Enfim,  uma pessoa que sinto falta. Agora, tenho que buscar um contato pra sentir a presença dele. Foram quase dez anos de convivência com Naná e ele é uma pessoa que vai estar sempre presente – destacou.

Disco – E sobre o primeiro trabalho solo, lançado em 1997, intitulado “Ouro e Sol”, Lui disse que o disco é resultado de uma parceria com vários amigos, onde se posiciona como instrumentista, intérprete e compositor. Um marco na carreira de um artista que não gosta de ser apenas coadjuvante.

Tour – E aí, quando vai fazer show solo em São Luís ? Lui garantiu que pretende retornar para conhecer os Lençóis Maranhenses e apresentar o seu trabalho solo para os ludovicenses. Disse que existe a possibilidade de vir e tocar com os músicos que acompanharam Cecília Leite no show no TAA, o qual rasgou elogios a todos, especialmente, ao pianista e acordeonista Rui Mário. Ou, talvez, venha com os músicos que já o acompanham em turnês. Depois do bate-papo, Lui aproveitou para curtir o sol, mar e a areia da praia do Calhau, em São Luís, cidade em que diz ter muita afinidade.

Enfim, no contato breve com Lui Coimbra constatei estar diante de um músico de 56 anos, cheio de jovialidade, inquieto, detalhista, lúcido com relação ao mercado musical, cheio de ideias e projetos solo, que acredita na nobreza da música brasileira.

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Grupo Grita será tema da Flor do Samba em 2017

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Foi conhecido na madrugada deste domingo (25) o samba enredo da Flor do Samba para o carnaval de 2017. A festa aconteceu na Praça da Flor, no Desterro, e contou com a presença de um grande público, entre convidados e dirigentes de agremiações de escolas de samba e blocos.

 Darlan Oliveira recebendo a premiação. Foto: Sérgio Viana
Darlan Oliveira recebendo a premiação. Foto: Sérgio Viana

Após apuração das notas dadas pela Comissão Julgadora, o resultado só foi conhecido já na madrugada deste domingo, e a vitória saiu para a proposta dos compositores Darlan Oliveira, Lucas Neto, Hakã Silva, Jeová França e Leozinho Nunes.

Parceria vencedora, puxada pelo carnavalesco Darlan. Foto: Sérgio Viana
Parceria vencedora, puxada pelo carnavalesco Darlan. Foto: Sérgio Viana

Cabeça da parceria, o compositor e carnavalesco

Darlan Oliveira sagrou-se campeão de samba enredo pela segunda vez na escola. A outra havia sido este ano de 2016, com o enredo que versou sobre a história do grupo Laborarte.

Das nove propostas apresentadas nas duas eliminatórias, apenas quatro sambas participaram a grande final. A dos compositores assim distribuída: Cecel Mix, Jeová França, Nil Bala, Henrique e Israel Leite; Pimba e Nonato Silva; Lucas Neto, Darlan Oliveira, Hakã Silva, Leozinho Nunes, Jeová França; Ronildo José e Samuel Brandão.

Com o samba definido, a Flor do Samba se prepara agora para a gravação de sua faixa em CD, que começa a acontecer após as eleições municipais, conforme informações da direção de carnaval.

Em 2017, a escola do Desterro vai pisar forte na passarela do Anel Viário mergulhando na história da origem do carnaval, do teatro e lógico percorrendo pela trajetória do grupo GRITA dentro do enredo “Do Carnaval ao Teatro; do Itaqui ao Bacanga, grita minha flor e dá voz ao anjo da esperança”, que tem como foco principal a história dos 41 anos do grupo GRITA que encena todos os anos a Paixão de Cristo, na área do Itaqui Bacanga.

Entre as muitas novidades anunciadas em julho pela Flor, quando do lançamento do enredo, está a nova dupla de carnavalescos, Ítalo Fonsêca e Gil Vadinho, que tem a responsabilidade de todo projeto do desfile e de criações das alegorias com toda uma equipe de escultores, ferreiros, marceneiros, pintores, eletricistas e costureiras.

Confira a letra do samba:

Flor do Samba 2017
Enredo: “Do Carnaval ao Teatro; do Itaqui ao Bacanga, grita minha flor e dá voz ao anjo da esperança”.
Composição: Lucas Neto / Darlan Oliveira / Hakã Silva / Jeová França & Leozinho Nunes
Meu Coração ‘Grita’ de Emoção
Bravo! Bravo! A Flor entra em Cena
O Espetáculo Vai começar
Quem viver verá!
Desabrochou…
Na Boca da Cena a arte reluz…
Surge o ‘Anjo’ fascinante, que nos conduz.
Floresce óh, Itaqui Bacanga!
Das mãos da arte
Nascem personagens
Retratos… Espelhos da vida
Do barro, Itapicuraiba
No Palco, emoções inspiram gerações
Vem no Batuque da Flor
A Fabulosa chegou
Abrem as cortinas
Pode Aplaudir Sambar, sorrir.
No doce delírio do Artista
O carnaval é a força que me leva
No Manto Branco da passarela
Sagrado e Profano vão contracenar
É teatro popular!
Via Sacra da Paixão, Aguenta coração.
O Show jamais encerra
E a cortina nunca se fecha
Grita Desterro eu sou a flor!
Que a cidade abraçou
Meu Samba Vai onde o Povo está
Comunidade, a vitória vai chegar!

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Cecília Leite: conceitual, universal e interativa

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Cecília Leite deu início a turnê nacional do disco “Enquanto a Chuva Passa”, na quinta-feira, dia 22/9, no Teatro Artur Azevedo, em São Luís, com produção da própria artista e a Satchmo Produções.

Cecília Leite e banda no show Enquanto a Chuva Passa, no TAA. Foto: Divulgação
Cecília Leite e banda no show Enquanto a Chuva Passa, no TAA. Foto: Divulgação

A cantora reuniu uma plateia calorosa que interagiu com o repertório apurado de releituras em Nós (Tião Carvalho), Na Primeira Manhã (Alceu Valença), De Todas as Maneiras e Rosa dos Ventos (Chico Buarque), As Rosas Não Falam (Cartola), Deixa (Toquinho/Vinícius de Moraes), Je Ne Regrette Rien (Charles Dumont), numa participação preciosa de Rui Mário, no acordeon, Paula e Bebeto (Milton Nascimento/Caetano Veloso), Seule (Pixinguinha e Vinícius de Moraes), A Chuva Cai (Nelson Sargento) e O Que é, o Que é (Gonzaguinha), no “bis” da plateia, além de canções autorais inclusas no seu mais recente trabalho discográfico, tais como, Maré (Bruno Batista), que abre o show, Arrastada (Patrícia Polayne), Palavra Acesa/Traduzir-se (Filizola/José Chagas/ Ferreira Gullar), Tem Dó (Zeca Baleiro/Paulo Monarco), Tempo Afora (Fred Martins) e Enquanto a Chuva Passa, de autoria dela Cecília Leite.

O show teve a direção do instrumentista maranhense Jayr Torres e do violoncelista carioca Lui Coimbra, dono de um currículo impecável, com incursão em trabalhos com Ney Matogrosso, Zeca Baleiro, além de pertencer ao grupo instrumental Aquarela Carioca, e também produtor do “Enquanto a Chuva Passa”. O músico brindou o público com uma rápida incursão solo de violoncelo, com direito a cantar “Babylon”, de autoria de Zeca Baleiro.

A banda, que acompanhou Cecília Leite, contou, ainda, com maranhenses Rui Mário (piano e acordeon), Manoel Lopes (viola e 7 cordas), Danilo Santos (sax e flauta), Darklywson Brandão e Marquinhos Carcará (percussão).

Cecília embarcou num cenário assinado pelos videodesigners Cláudio Lima e Etevaldo Júnior, em que elementos criados em cristais e materiais reciclável, que fizeram alusão à água, elemento que define o disco. E o sentimento foi de um show conceitual, universal, intimista e interativo.

Depois de São Luís, o show “Enquanto a Chuva Passa” será apresentado, nesta sexta-feira, dia 30/9, na Sala Baden Powell, no Rio de Janeiro. Segue para São Paulo e Imperatriz, numa demonstração da diversidade musical brasileira existente no universo artístico de Cecília Leite.

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