Geraldo Azevedo faz show nesta sexta-feira

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O cantor e compositor Geraldo Azevedo faz show nesta sexta-feira (5/8), no Espaço Cultural Lagoa (Lagoa da Jansen). A abertura, às 21h, ficará por conta dos cantores e músicos Luiz Júnior e Lúcio Cordas.

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Acompanhando de seu virtuoso violão, Geraldo Azevedo passeia por quatro décadas de composições, apresentando desde sucessos do início de sua carreira, como “Táxi lunar” (Zé Ramalho, Geraldo Azevedo e Alceu Valença), “Bicho de Sete Cabeças” (Geraldo Azevedo, Zé Ramalho e Renato Rocha) e “Caravana” (Geraldo Azevedo e Alceu Valença), até canções do seu último álbum “Salve São Francisco”, incluindo também algumas inéditas que serão inseridas em seu próximo trabalho, previsto para ser gravado em 2016.

O repertório do show traz além de canções românticas, ritmos dançantes representados pelos xotes “Dona da Minha Cabeça” (Geraldo Azevedo e Fausto Nilo), “Sabor Colorido” (Geraldo Azevedo e Capinan), (Geraldo Azevedo) e “Moça bonita” (Geraldo Azevedo), entre outras.

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Núbia Rodrigues: “tem fome e sede de cantar”

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Núbia Rafaele Rodrigues Santos, conhecida no meio artístico como “Núbia Rodrigues”, natural de São Luís e com apenas 21 anos, já mostra que veio a serviço e quer fazer o diferencial na cena da música local com uma música própria e cheia de personalidade. Núbia Rodrigues será a próxima atração do Rádio Pocket Show.

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Idealizado pelo jornalista Pedro Sobrinho, com a produção da Satchmo Produções [leia-se Fafá Lago e Celijon Ramos], o projeto vai ocorrer em setembro.

Em bate-papo informal com o Blog, Núbia Rodrigues fala de suas influências, de como as pessoas perceberam a sua musicalidade e da conquista de uma legião de admiradores. Enfim, Núbia é uma artista cuja a vocação vem ‘desde a barriga da mamãe’ e que, aos poucos, vai conquistando o seu lugar ao sol. Como ela declara: “tenho fome e sede de cantar”.

PEDRO SOBRINHO: O que Núbia Rodrigues traz para a sua vida músical?

NÚBIA RODRIGUES: A forte influência da raiz afro, agregando o ritmo jamaicano atrelado a ritmos urbanos que servem de embasamento para a construção das frequências sonoras que trazem a minha intenção, marcas de protesto e empoderamento, com características de militância feminina e negra.

PEDRO SOBRINHO: Você já mostra, então, que veio na música a serviço ?

NÚBIA RODRIGUES: Sim ! agora com a música começo a me envolver mais nos movimentos sociais de luta, resistência. Faz parte do meu cotidiano. Não me permito fechar os olhos para isso. Tem sido uma experiência única, que me traz um aprendizado constante, diante das relações, pessoas envolvidas e situações. Espero me engajar mais com o passar do tempo.

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PEDRO SOBRINHO: Você acha que o artista não deve apenas cantar, compor, mas também ser um agente transformador mesmo percebendo um comportamento mais individualista da sociedade ?

NÚBIA RODRIGUES: Sim ! O artista está intrisicamente ligado ao processo de criar e apresentar seus manifestos para a sociedade, se for em prol de um bem comum. Ser um agente de transformação é algo super válido, ao passo que as pessoas começam a se reconhecer nesse processo e representam o mesmo ideal.

PEDRO SOBRINHO: Agora, você fala da sua relação com a música de raiz. E o reggae parece ser uma prioridade em seu trabalho. Como é essa sua relação com o ritmo jamaicano ?

NÚBIA RODRIGUES: Intimista, a sensação da proximidade e conectividade com esse ritmo advém de longas datas e histórias. Desde a minha infância ouço o reggae, influenciada por meu pai. Concateno os ideias trazidas por essa vertente, tentando assimilar e direcioná-las para o cotidiano. Permito sentir as emoções que o reggae me proporciona.

PEDRO SOBRINHO: Qual o balanço que você faz dessa sua curta trajetória musical ?

NÚBIA RODRIGUES: É marcada principamente pela introdução da banda no cenário autoral e alternativo maranhense de forma natural e vertiginosa, por meio de apresentações em eventos sociais, movimentos de contracultura e casas de show, além da conexão com os grupos artísticos.

PEDRO SOBRINHO: Como as pessoas perceberam a sua música em São Luís ?

NÚBIA RODRIGUES: Por meio de apresentações para amigos e posteriormente em bares e eventos. Foi um processo lento e gradual e transformador.

PEDRO SOBRINHO: Como é que o público tem encarado a forma de cantar as composições autorais ou releituras feitas por Núbia Rodrigues ?

NÚBIA RODRIGUES: O público é extremamente receptivo. Durante as apresentações há uma grande interação com o mesmo, fator que permite a conexão com as ideias cantadas e representadas. Sinto que há uma transferência de energia positiva mútua, consagrando a vivência e a união das pessoas envolvidas no momento.

PEDRO SOBRINHO: Você vive literalmente da música ?

NÚBIA RODRIGUES: Sim.

PEDRO SOBRINHO: A vocação pela música vem desde a barriga da mamãe ?

NÚBIA RODRIGUES: Creio que desde a barriga da mamãe (risos). Os caminhos foram abertos e aos poucos vou conquistando o meu espaço. Enfim, não tenho músicos na minha família.

PEDRO SOBRINHO: Você não acha que o seu timbre vocal está disponível para incursionar com outras vertentes musicais ?

NÚBIA RODRIGUES: Esse assunto tem se tornado corriqueiro nos últimos dias. Algumas pessoas falam a respeito. Acredito que a minha voz ainda tem adequações a fazer. Uma delas seria essa transposição para outras vertentes. A partir de outros projetos, não vejo nenhum problema em adentrar outros ritmos, desde que haja uma ambientação com o estilo musical e o sentimento de verdade se faça presente.

PEDRO SOBRINHO: Como é se manter firme na autoria das músicas tendo em vista ser uma jovem artista e ter que lidar com um público que gosta de ouvir o que já é conhecido e consagrado ?

NÚBIA RODRIGUES: O sentimento de liberdade é espontaneamente aguçado nesse caso. O importante é fazer as pessoas memorizarem a mensagem por meio de ações e inovações. Portanto continuo compondo e apresentando as canções para o público. Na minha opinião o palco deve ser um espaço aberto, dinâmico e universal, proporcionando a emancipação do ser, suas essências e manifestos.

PEDRO SOBRINHO: Você acha que vai conseguir se tornar uma cantora bem-sucedida, onde as pessoas vão comprar seus discos, escutar sua música, entender a sua proposta musical em qualquer canto do mundo ?

NÚBIA RODRIGUES: Tenho fome e sede. Eu anseio por isso. Mas quero continuar com os pés no chão , vivenciar um dia após o outro, prosseguir com o trabalho, a resistência e força pra essa jornada. A felicidade já está sendo ofertada, diariamente. A música chama, então tentarei atender.

PEDRO SOBRINHO: Você é uma cantora que gosta de escutar música ? E como isso ajuda na sua maneira de produzir ?

NÚBIA RODRIGUES: Sim ! Ouço diariamente. A música movimenta, pulsa e faz a minha alma vibrar alegremente. É um despertar, me permite expressar funções e emoções. Acho essencial esse processo de ouvir outras intenções e interpretações sonoras. Assim referencio e assimilo as ideias.

PEDRO SOBRINHO: Quem são suas fontes de inspiração no Maranhão e fora do Estado ?

NÚBIA RODRIGUES: As influências são inúmeras. No Maranhão, cito Célia Sampaio, Gerson da Conceição, Tribo de Jah e algumas manifestações culturais como os grupos de Boi de Zabumba e Matraca, tambor de crioula, entre outros. Na esfera nacional referencio João do Vale, que mesmo maranhense é universal. Tem, ainda, Céu, Sabotage, etc. No âmbito internacional, Bob Marley, The Gladiators, Burning Spear, The Congos, Gregory Isaacs, Etta James e Amy Winehouse.

PEDRO SOBRINHO: Você é uma artista disciplinada, detalhista no que vai fazer com a música ao subir no palco?

NÚBIA RODRIGUES: Não sou uma pessoa muito detalhista. Ainda estou na busca da disciplina (risos). Procuro obter um embasamento na música e sua história para apresentá-la. Mas, para mim o momento no palco é sempre uma surpresa e de tamanha excitação.

PEDRO SOBRINHO: Você acha que a beleza é fundamental também pra quem faz música ?

NÚBIA RODRIGUES: Acho que a beleza é fundamental para qualquer criatura, desde que seja verdadeira. E o segredo está na beleza interior.

PEDRO SOBRINHO: O que você espera da música ?

NÚBIA RODRIGUES: Um despertar pro bem e pra vida, com muitos aperitivos que expressem sentimentos bons.

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Convento das Mercês abre inscrições para cursos

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Estão abertas as inscrições gratuitas para os cursos de Web Designer e Inglês, no Centro Cultural Convento das Mercês, das 8h às 12h e das 14h às 18h.

Com início em 8 de agosto, o curso, com duração de três meses, é promovido pelo Governo do Maranhão, por intermédio da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia (Iema) e Convento das Mercês, órgão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Sectur).

São 60 vagas, sendo 20 para Web Designer e 20 para Inglês. As aulas serão ministradas de 13h30 às 17h20.

Estão abertas, também, as inscrições para os cursos de Pintura em Tecido (50 vagas) e Bijuteria (25 vagas), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). As aulas devem começar no início do mês de agosto. Para esses cursos, as inscrições também podem ser realizadas no Convento das Mercês das 8 h às 12 h e das 14 h às 18 h. Os interessados devem apresentar no ato de inscrição comprovante de residência e a Carteira de Identidade (original e cópia).

Ao final dos cursos será realizada uma Feira de Exposição e Comercialização dos Produtos Confeccionados como forma de garantir a divulgação e comercialização dos trabalhos dos participantes abrindo possibilidade deles ingressarem no mercado trabalho.

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JazzEncontros no JazzBossa nesta sexta-feira

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Nesta sexta (29), tem JazzEncontros no projeto JazzBossa, a partir das 21h30, no Bar Seu Guma. Rua dos Periquitos, 14, Renascença. Atrás do Edifício Office Tower. James Pierre substitui a cantora Gabriela Marques, que participa do X Factor Brasil, em São Paulo. Produção: Satchmo Produções [leia-se Fafá Lago e Celijon Ramos].

JazzEncontros. Foto: Fafá Lago
JazzEncontros. Foto: Fafá Lago

No set da banda tem: Só danço samba (Tom Jobim e Vinícius de Moraes),Samba de verão (Marcos Valle), Stand by me (Ben E. King, Jerry Leiber e Mike Stoller‎), What a wonderful world, eternizada por Louis Armstrong (Bob Thiele e George David Weiss), Puttin ont the ritz (Irvin Berlin), Cotton fields (Leadbelly), Fly me to the moon (Bart Howard), Night in tunisia (Dizzy Gillespie e Frank Paparelli), What a difference a day made (Maria Grever), Garota de ipanema ( Tom Jobim e Vinícius de Moraes), Lembra de mim (Ivan lins e Vitor Martins), Killing my Softly (Charles Fox e Norman Gimbel), It don’t mean a thing (Duke Ellington e Irving Mills), Papa was a rolling stone (Norman Whitfield e Barrett String) e Black nile por Wayne Shorter.

Serviço

O QUÊ: JAZZENCONTROS FAZ SHOW NO PROJETO JAZZBOSSA.

ONDE: Bar Seu Guma. Rua dos Periquitos, 14, Renascença. Atrás do Ed. Office Tower.

QUANDO: Sexta-feira (29/07), às 21:30h. Reservas: 981640488 (whatsapp). Mesa (4 lugares): R$ 80,00 Mesa (2 lugares): R$ 40,00 Individual: R$ 20,00. Realização: Satchmo Produções.

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Boi Unidos de Santa Fé rumo à Olimpíada

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O Bumba Meu Boi Unidos de Santa Fé, no sotaque de pandeirão, vai representar o Maranhão na programação artística dos Jogos Olímpicos, que ocorrem entre os dias 5 e 21 de agosto, na cidade do Rio de Janeiro.

Índias Bumba Meu Boi Unidos de Santa Fé Foto: Divulgação
Índias Bumba Meu Boi Unidos de Santa Fé Foto: Divulgação

Com o apoio do Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Sectur), 45 brincantes embarcam, neste domingo (31/7), às 18h, para as cidades de Belo Horizonte (MG) e São Paulo (SP) para uma temporada de apresentações na região Sudeste, dentro do projeto Circuito Funarte Cena Pública .

Programação

Segundo Cláudio Henrique, coordenador do Boi Unidos de Santa Fé, a brincadeira tem apresentações confirmadas dias 3 e 4 de agosto, na Praça da Estação ou Praça Rui Barbosa, em Belo Horizonte, ponto turístico criado em 1904.

Paulicéia Desvairada

Na capital paulista, o grupo tem apresentação no dia 5 de agosto, na UNESP, na região da Marginal Pinheiros. Dia 7, o Boi Unidos de Santa Fé se apresenta no Morro do Querosene, no Butantã, comunidade essa que preserva a cultura popular brasileira, onde a batida dos tambores do Maranhão dão o ritmo.

Reconhecimento

O Boi Unidos de Santa Fé foi selecionado em concurso aberto pelo Ministério da Cultura (MINc), por meio da Fundação Nacional de Arte (Funarte). Cerca de 150 grupos folclóricos brasileiros participaram da seleção de editais do Circuito Funarte de Cena Pública.

Com recursos do Ministério da Cultura, ambos os processos seletivos visam promover a cultura nacional por meio de programação artística em equipamentos da Funarte e em espaços públicos abertos no período dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos 2016.

Selecionado

O Circuito Funarte Cena Pública contemplou dez projetos, com premiação de R$ 100 mil para cada selecionado. Entre os dias 3 e 20 de agosto, cada contemplado vai promover a circulação de espetáculos, performances cênicas ou intervenções em espaços públicos abertos em cidades onde serão disputadas partidas de futebol durante os jogos – Belo Horizonte, Brasília, Manaus, Salvador e São Paulo. O investimento total é de R$ 1,1 milhão. O principal objetivo deste edital é valorizar e fomentar a arte de rua e o uso dos espaços públicos, estimulando esse modo de criação de caráter democrático e popular.

Para Zé Olhinho, idealizador e cantador do Boi Unidos de Santa Fé, o fato do grupo ter passado por uma seleção e ter o nome escolhido em projeto idealizado pelo Ministério da Cultura, por meio da Fundação Nacional de Arte (Funarte), é definida por ele como “uma bênção divina”.

Zé Olhinho, idealizador, cantador e Amo do Boi, Unidos de Santa Fé. Foto: Divulgação
Zé Olhinho, idealizador, cantador e Amo do Boi, Unidos de Santa Fé. Foto: Divulgação

– Esse convite para representar o folclore do Maranhão e do Brasil nas Olimpíadas, que acontecem em nosso país, é encarado por todos integrantes do grupo como uma oportunidade única. É uma forma de se mostrar um trabalho em que valorizamos e mantemos firme a tradição do auto do bumba meu boi. E saber que o boi de Santa Fé foi escolhido  entre várias brincadeiras inscritas na seleção de editais da Funarte é “uma bênção de Deus” – destaca.

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RicoChoro com Vida na Praça Gonçalves Dias

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Zé da Velha e Silvério Pontes abrem, no próximo dia 20 de agosto, a partir das 19h, o projeto RicoChoro ComVida na Praça. O palco será o Largo dos Amores, ou Praça Gonçalves Dias, no Centro da cidade, a partir das 19h. Entrada gratuita.

Crédito: Berg Silva/Divulgação. Músicos Zé da Velha e Silvério Pontes que se apresentam no Clube do Choro de Brasília.
Crédito: Berg Silva/Divulgação. Músicos Zé da Velha e Silvério Pontes que se apresentam no Clube do Choro de Brasília.

O trombonista e o trompetista terão como anfitrião o Instrumental Pixinguinha, um dos mais tradicionais da cena choro de São Luís, formado por professores da Escola de Música do Estado do Maranhão Lilah Lisboa de Araújo. Os trabalhos musicais serão abertos pelo DJ Franklin, repetindo a fórmula de sucesso experimentada pelo projeto, no segundo semestre do ano passado, quando era realizado no Barulhinho Bom, na Praia Grande.

O novo formato apresenta duas vantagens. O produtor Ricarte Almeida Santos explica: “agora os espetáculos serão quinzenais, antes eram mensais, e agora serão todos em praças públicas, gratuitos”, anuncia.

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Santa Fé no Circuito Funarte de Cena Pública

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Um dos grupos de bumba meu boi mais tradicionais do Maranhão, o boi Unidos de Santa Fé vai representar o Estado nas Olimpíadas, entre os dias 3 e 7 de agosto, em São Paulo e Belo Horizonte, cidades onde serão disputadas algumas partidas de futebol durante os jogos. O grupo foi selecionado no edital ‘Circuito Funarte Cena Pública’ do Ministério da Cultura, que promoverá programação artística em vários espaços públicos abertos nas olimpíadas. O projeto conta com o apoio do Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo (Sectur).

Boi Unidos de Santa Fé. Fonte: Sectur
Boi Unidos de Santa Fé. Fonte: Sectur

“É com orgulho que apoiamos a ida do boi de Santa Fé a esse grande evento possibilitando que visitantes brasileiros e do exterior, além do público local, se surpreendam com a beleza, os ritmos e a magia do nosso bumba meu boi”, comentou o secretário de Estado da Cultura e Turismo, Diego Galdino.

Com 28 anos de existência e um trabalho de expressão artística que se reflete na autenticidade de seus autos, batucadas e toadas, o Boi Unidos de Santa Fé vai fazer ao todo cinco apresentações nas Olimpíadas 2016. Em Belo Horizonte, o grupo será recebido na Praça da Estação, nos dias 3 e 4 de agosto, a partir das 20h. Nos dias 5, 6 e 7 de agosto, o Boi vai para São Paulo, onde os brincantes se apresentarão no Morro do Querosene, tradicional reduto da arte e cultura popular brasileira.

Para o amo do boi de Santa Fé, José de Jesus Figueiredo, ‘Zé Olhinho’, o mais importante é passar a animação e a alegria do grupo. “Acho que a cultura popular se fortalece a medida que conseguimos encantar as pessoas, seja pelo conjunto colorido das nossas indumentárias, seja pelas batidas e toadas do bumba meu boi, o importante é fazer o público se divertir”, ressaltou.

Encenação do auto

O projeto selecionado pelo Edital da Funarte, ‘Bumba-Meu-Boi de Santa Fé: Arte Popular do Maranhão e a Encenação do Auto do Bumba meu Boi’ tem como objetivo mostrar o auto do bumba meu boi e suas características. O espetáculo vai ser apresentado por 45 integrantes que estão preparando uma grande festa.

A intenção é fazer a encenação completa do auto do bumba meu boi baseada na lenda da morte e ressureição de um precioso boi. “Nos festejos juninos as apresentações são mais curtas e em geral o auto não é exibido, e agora temos a oportunidade de levar a narrativa tradicional do bumba meu boi para a gente do mundo inteiro”, destacou Zé Olhinho, que há mais de 50 anos contribui para a preservação e celebração do bumba meu boi no Maranhão.

Toada para as Olimpíadas

Além da encenação do auto, o Boi de Santa Fé leva para São Paulo e Belo Horizonte toada inédita, feita especialmente para as olimpíadas. Ao som das matracas e dos pandeiros, instrumentos que diferenciam o sotaque de baixada, Mestre Olhinho pretende entoar o refrão que preparou com carinho para o público: “Vamos todos dar as mãos, salve o Boi de Santa Fé com a bandeira do Maranhão”.

História

Formado por maranhenses que vieram da região da baixada em meados do século passado e se estabeleceram no bairro de Fátima, o Boi Unidos de Santa Fé nasceu a partir dos costumes, das crenças e da cultura que seus primeiros integrantes trouxeram de suas cidades. Hoje é referência importante para o bairro onde se formou e mantém a sua sede.

Este ano completou 28 anos de fundação. O grupo possui seis CDs gravados e participação em várias festividades culturais do estado e do país. Foi vencedor do 1º Festival de Toadas do Maranhão em 1986, recebeu prêmio de melhor toada e melhor intérprete no Festival de Toadas em 2006, e foi premiado na edição de 2007 do Prêmio de Cultura Popular Duda do Ministério da Cultura. Além de Zé Olhinho, o grupo é coordenado por Raimundo Miguel Ferreira e João Madeira Ribeiro.

Pertence aos grupos de bumba meu boi do sotaque da baixada, caracterizado pelo uso de instrumentos percussivos como pandeiros, caixas, tambores-onça, maracás e pequenas matracas. Também se diferenciam pelos personagens cazumbas, rajados, índias, o amo e os vaqueiros. As máscaras, túnicas longas bordadas, fitas coloridas e chapéu alargado fazem parte de suas indumentárias.

Texto: Tereza Ribeiro/Assessoria de Comunicação da Sectur

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O Rappa faz show em São Luís em outubro

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O Rappa faz show de lançamento do CD e DVD acústico Oficina Francisco Brennand, no dia 7 de outubro, em São Luís. A confirmação foi feita na página da banda no Facebook.  O novo trabalho do Rappa foi gravado no Recife dirigido por Lírio Ferreira.

O Rappa na Oficina Fernando Brennand no Recife. Foto: Divulgação
O Rappa na Oficina Fernando Brennand no Recife. Foto: Divulgação

O espaço, instalado nas ruínas de uma velha fábrica da família de Francisco Brennand, serve como ateliê, moradia e galeria de exposição para as obras do artista plástico pernambucano. Foi a primeira vez em que o conjunto arquitetônico, ocupado por templos, esculturas e painéis — e um jardim projetado por Burle Marx — recebeu um grande show de música popular. Aos 88 anos, Brennand não só cedeu o espaço, como participou do DVD com depoimentos.

O espaço, instalado nas ruínas de uma velha fábrica de família de Francisco Brennand, serve com ateliê, moradia e galeria de exposição para as obras do artista plástico pernambucano. Foi a primeira vez em que o conjunto arquitetônico, ocupado por templos, esculturas e painéis – e um jardim projetado por Burle Marx – recebeu um grande show de música popular. Aos 88 anos, Brennand não só cedeu o espaço, como participou do DVD com depoimentos.

Na estrada des de 1993, o Rappa segue como uma das bandas de pop mais populares do país, com 13 discos lançados, entre álbuns de estúdio, gravações ao vivo e coletâneas, e enfileirando turnês internacionais.

No novo trabalho, o segundo registro acústico, 11 anos depois do “Acústico MTV”, Falcão, Xandão, Lauro Farias, Marcelo Lobato e o DJ Negralha, apresentam quatro faixas inéditas. Entre as releituras, sobressai o repertório de seus mais recentes discos, “7 Vezes” (2008) e “Nunca Tem Fim” (2013).

O grande destaque do “Acústico Fernando Brennand” é a parceria com o rapper cearense RAPadura na união entre a antiga “Reza Vela” e “Norte Nordeste Me Veste”, composição do rapper.

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Programação do Cine Praia Grande

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ESTREIAS

A BEIRA MAR, EUA, 118 min, 14 anos. Drama. De Angelina Jolie. Elenco: Angelina Jolie, Brad Pitt, Melanie Thierry. Vanessa (Angelina Jolie), uma ex-bailarina e Roland (Brad Pitt), um escritor, vivem uma crise no casamento. Em viagem pela França se hospedam em um resort litorâneo e, após trocas de experiências com funcionários do hotel e os turistas recém-casados Lea (Melanie Laurent) e François (Melvil Poupaud), tentam se acertar.
Sessões
15h: Sexta (22/7), Quarta (27/7)
16h30: Domingo (24/7)
20h: Quinta (21/7), Sabado (23/7), Segunda (25/7)

ANOMALISA, EUA, 118 min, 14 anos. Animação. De Charlie Kaufman. Elenco: Angelina Jolie, Brad Pitt, Melanie Thierry. Michael Stone (voz de David Thewis) é um palestrante motivacional que acaba de chegar à cidade de Connecticut. Ele segue do aeroporto direto para o hotel, onde entra em contato com um antigo caso para que possam se reencontrar. A iniciativa não dá certo, mas Michael logo se insinua para duas jovens que foram ao local justamente para ver a palestra que ele dará no dia seguinte. É quando ele conhece Lisa (voz de Jennifer Jason Leigh), por quem se apaixona.
Sessões
15h: Sabado (23/7), Terça (26/7)
17h: Quinta (21/7), Segunda (25/7)
18h30: Sexta (22/7), Quarta (27/7),

EM CARTAZ

A BRUXA, Reino Unido – Eua, 88 min, 16 anos. Drama. De Robert Eggers. Elenco: Anya Taylor Joy, Ralph Ineson. Nova Inglaterra, década de 1630. O casal William e Katherine leva uma vida cristã com suas cinco crianças em uma comunidade extremamente religiosa, até serem expulsos do local por sua fé diferente daquela permitida pelas autoridades. A família passa a morar num local isolado, à beira do bosque, sofrendo com a escassez de comida. Um dia, o bebê recém-nascido desaparece. Teria sido devorado por um lobo? Sequestrado por uma bruxa? Enquanto buscam respostas à pergunta, cada membro da família seus piores medos e seu lado mais condenado.
Sessões:
16h30: Terça (26/7)
17h: Sexta (22/7), Quarta (27/8)
18h30: Quinta (21/7), Domingo (24.07), Segunda (25/7)

A GAROTA DINAMARQUESA, Reino Unido – Alemanha, 118 min, 14 anos. Drama. De Tom Hooper. Elenco: Eddie Redmayne, Alicia Vikander, Ben Whishaw. Cinebiografia de Lili Elbe (Eddie Redmayne), que nasceu Einar Mogens Wegener e foi a primeira pessoa a se submeter a uma cirurgia de mudança de gênero. Em foco o relacionamento amoroso do pintor dinamarquês com Gerda (Alicia Vikander) e sua descoberta como mulher.
Sessões
15h: Quinta (21/7), Segunda (25/7)
18h: Sabado (23/7)
20h10: Sexta (22/7), Domingo (24/7), Terça (26/7), Quarta (27/7)

SESSÃO ESPECIAL STANLEY KUBRICK

Em ocasião do aniversario de Stanley Kubrick, o Cine Praia Grande exibirá em sessão unica a obra-prima LARANJA MECÂNICA.

LARANJA MECÂNICA, Reino Unido, 134 min, 18 anos. Drama. De Stanley Kubrick. Elenco: Malcom McDowell. No futuro, o violento Alex (Malcolm McDowell), líder de uma gangue de delinquentes que matam, roubam e estupram, cai nas mãos da polícia. Preso, ele recebe a opção de participar em um programa que pode reduzir o seu tempo na cadeia. Alex vira cobaia de experimentos destinados a refrear os impulsos destrutivos do ser humano, mas acaba se tornando impotente para lidar com a violência que o cerca.
Sessões
Terça (26/7): 18h

Copia em versão restaurada e em alta definição, ingresso com preço promocional de R$ 5,00.

SESSÃO CINECLASSICS

POR UM PUNHADO DE DÓLARES, Itália, 88 min, 12 anos. Faroeste. De Sergio Leone. Com Clint Eastwood. Um pistoleiro sem nome (Clint Eastwood) chega à San Miguel, uma cidade no México que faz fronteira com os Estados Unidos. O lugar está em guerra, dividido entre duas facções poderosas, os Baxters e os Rojos, e ambas querem o apoio do pistoleiro. Para ganhar dinheiro, ele aceita as duas propostas e passa a trabalhar para as gangues rivais.
Sessões
Sabado (23/7): 16h30
Ingresso promocional: R$ 5,00

SESSÃO INFANTIL
PINÓQUIO, EUA, 80 min, Livre. Animação. De Walt Disney.
Gepeto (Christian Rub) é um carpinteiro solitário que, um dia, resolve fazer um boneco de madeira para lhe fazer companhia. Durante a noite, a Fada Azul (Evelyn Venable) dá vida ao boneco, que passa a se chamar Pinóquio (Dickie Jones). Ansioso para se tornar um menino de verdade, Pinóquio se mete em várias confusões, apesar dos constantes avisos de seu amigo Grilo Falante (Cliff Edwards). O boneco tem uma particularidade: sempre que mente seu nariz cresce. Até o dia em que precisa resgatar seu criador, quando ele fica preso na barriga de uma baleia.
Sessões (dublado)
Domingo (24/7): 15h
Ingresso promocional: R$ 5,00

PREÇOS

Terça a domingo. R$ 14,00 (inteira) e R$ 7,00 (meia).

Segunda-feira. Promoção Meia Para Todos: todos pagam meia

Sessão CineClassics: R$ 5,00

Sessao Infantil: R$ 5,00

Especial Stanley Kubrick: R$ 5,00

Cineclube Amarcord: Entrada Franca

Alunos dos cursos do Odylo Costa Filho pagam R$ 5,00

EM BREVE

REBECCA

NA CAMA COM MADONNA

BRASIL S/A

AQUARIUS

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Alma Nativa, sábado, no projeto Reggae Du Bom

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Neste sábado, dia 23/7, o REGGAE DU BOM apresenta mais uma novidade os amantes do reggae em São Luís. A banda ALMA NATIVA, no comando das cantoras Alessandra de Queiroz e Raíssa Portela, vai trazer o melhor do reggae nacional, artistas consagrados do reggae internacional e as músicas próprias de Alessandra e Raíssa. A noite ainda contará com a discotecagem dos dj’s Andrezinho Vibration, Jards Macaco e Victor Hugob. O Reggae Du Bom começa às 20h no Espaço Cultura Nova’s Fronteiras (Vinhais).

Alessandra de Queiroz Foto: Divulgação
Alessandra de Queiroz Foto: Divulgação

ALMA NATIVA

A banda Alma Nativa nasceu de um desejo da cantora Alessandra de Queiroz, inspirada na noite do reggae do Maranhão. Ela é baiana e mora há 12 anos em São Luís, onde desenvolve um trabalho musical. Em 2007, em parceria com Betto Pereira, a artista passou a fazer parte da Banda Mina Negra e iniciou um projeto musical chamado “Tempero Brasil”, no Kitaro Lagoa, que contava sempre com a apresentação da banda de Beto Pereira e participações especiais de artistas maranhenses. O projeto ficou em evidência durante três anos.

Já participou de eventos, como o Festival de Canções Francesas, proporcionado pela Aliança Francesa, em 2013, no Teatro Arthur Azevedo. Fez participações especiais com a cantora Anna Torres, realizado em julho do ano passado.

No âmbito nacional, Alessandra de Queiroz participou do “Ídolos” (2010) da Rede Record, ficando entre os 12 selecionados por São Paulo, chegando entre os 83ª classificados nacionalmente; e também do programa da Xuxa em 2013.

Atualmente, a cantora se dedica ao desenvolvimento e conclusão de seu próprio trabalho, o álbum “A Olho Nu”, com composições próprias e outras inéditas de grandes compositores maranhenses.

E vem desenvolvendo um trabalho autoral, também inédito, junto com a banda “Alma Nativa”, criada pela própria cantora e a participação de Raíssa Portela.

Serviço:

REGGAE DU BOM

ATRAÇÕES: Banda Alma Nativa, Dj Andrezinho Vibration, Dj Jards Macaco e Dj Victor Hugo

DATA: 23 de Julho (sábado)

HORA: 20H

LOCAL: Espaço Cultura Nova’s Fronteiras – Rua 75, nº 68 – Vinhais, São Luís

INGRESSOS: R$ 20 (Meia Entrada R$ 10)

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