Com edição bimestral, as Feiras Solidárias são iniciativa do Instituto Maranhão Sustentável para fortalecer e (re)experimentar um novo modelo de criar, conviver, consumir e produzir. Além da oferta de produtos e serviços, a feira também oferece uma programação cultural com atrações artísticas e exposições. Na edição deste domingo, 21 de fevereiro, teremos o show musical com o Cantor Argentino MARTIN MARASSA, na CASA D’ARTE – CENTRO DE CULTURA, na rua do Farol do Araçagy, 9 – Raposa/MA – Brasil (Rua em frente a Clinica do Ruy Palhano). O evento ocorre das 15h às 21h.
A Feira Solidária – Pegue e Desapegue funciona da seguinte forma:
– você pode DOAR, e/ou, RECEBER (roupas, livros, artesanatos, brinquedos, eletrodomésticos, utensilios, livros, discos e etc);
– você pode VENDER, e/ou, COMPRAR (roupas, livros, artesanatos, brinquedos, eletrodomésticos, utensilios, livros, discos e etc);
– você pode TROCAR (roupas, livros, artesanatos, brinquedos, eletrodomésticos, utensilios, livros, discos, etc, IDÉIAS e SERVIÇOS);
– você pode EXPOR seus produtos.
Assim, as Feiras são momentos para promover troca de produtos, serviços e saberes de forma organizada. São encontros para promover a cultura da colaboração por pessoas que criam, produzem, expõem e vendem em busca de cooperação entre si para gerar benefícios para todos
A ENTRADA É GRATUITA e para todas as idades; portanto, levem a família e tenham um dia de lazer, (re)experimentando o valor e prazer das Feiras, e compartilhando cidadania e solidariedade.
SERVIÇO: 8ª FEIRA SOLIDÁRIA – PEGUE E DESAPEGUE
DOAÇÃO + BAZAR + TROCA + Show musical com MATIN MARASSA + Comidinhas criativas + Exposição + Área arborizada com serviço de bar e cobertura de Wi-fi.
Realização: Instituto Maranhão Sustentavel e Casa d’Arte – Centro de Cultura.
Apoio: Instituto NAVE.
Produção: Wagner Heineck
Dia 21 de fevereiro de 2015 (Domingo) das 15h Às 21h
ENTRADA FRANCA
Local: CASA D’ARTE – CENTRO DE CULTURA
Rua do Farol do Araçagy, 9 – Raposa/MA – Brasil (Rua em frente a Clinica do Ruy Palhano) Informações: 99974-9366 / 98702-6894 Site:www.casadarte.art.br/home
O Farol da Educação do bairro do Renascença, em São Luís, será reaberto no sábado (20/2). Fechado
desde 2013, a biblioteca – que é um dos 117 faróis que existem no Maranhão – vai voltar a funcionar
depois que artistas da capital se uniram para pressionar o governo do Estado a reformar e reestruturar o espaço.
Após a mobilização nas redes sociais, a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) se comprometeu a fazer os reparos necessários e reativar o Farol, que agora passa a se chamar Genoveva Pia, em homenagem à personagem do livro “Tambores de São Luís”, de Josué Montello.
Farol do Renascença. Foto: Arquivo
O escritor Bruno Azevêdo, que iniciou o movimento, diz que o diálogo com a Secretaria é positivo porque o governo está respondendo à pressão popular. “Eu via aquele farol abandonado e achava um absurdo. Comecei as provocações nas redes e fiquei surpreso com o tamanho da adesão. Rapidamente, dezenas de pessoas estavam dispostas a ajudar com o que podiam para ocupar o farol. A Seduc reagiu às provocações e prometeu reabrir. Agora a ocupação virou uma festa de reabertura. Mas é importante frisar que a reabertura é fruto da iniciativa popular”, comemora.
Festa no Farol – A reinauguração do Farol Genoveva Pia vai contar com o trabalho voluntário de dezenas de pessoas. A programação começa às 9h e vai até as 21h, no próprio Farol, na Unidade Integrada Renascença (que fica ao lado) e na rua Grande Oriente, que será fechada para o evento.
A manhã vai ser com atividades voltadas para o público infantil no pátio da escola. Contação de histórias com o grupo Xama Teatro, performance de Juju Carrapeta, pintura facial, pipoqueiro, sorveteiro, recreação, feira de troca de brinquedos, apresentação do trio de cordas com Thaynara Oliveira e show com a Banda Vagalume.
Entre as várias ações da Festa, haverá a grafitagem do muro da escola. Um concurso fotográfico também está sendo organizado pelo fotógrafo Márcio Vasconcelos. O “Varal fotográfico” vai reunir ensaios com tema livre e premiar os três melhores com livros do catálogo da editora Pitomba e livros independentes. Durante o evento, voluntários se comprometeram a doar livros para o acervo da biblioteca.
Durante todo o dia, a comunidade vai poder fazer oficinas de contação de histórias, teatro, leitura,
percussão, mandalas, circo e participar de rodas de conversa com o movimento de grafiteiros e sobre
feminismo com o Coletivo Fridas. À tarde, a programação segue das 13h até as 21h, com slackline, um grupo de artistas plásticos pintará o movimento ao vivo, uma grande feira de material independente será montada (com brechós, livros, alimentos e artesanato), haverá apresentação do movimento “O Circo tá na Rua” e uma edição do movimento “Feira grátis da gratidão” (no qual as pessoas são convidadas a levar objetos que não queiram mais e doar).
A programação de shows inclui batucada com o grupo Maratuque Upaon-Açu, o espetáculo Poesia Dub, com Celso Borges e Beto Ehongue, e shows de Núbia Rodrigues e da dupla Criolina. O som mecânico ficará por conta da Kombi Music.
Faróis da Educação – Espaços criados no fim da década de 1990 para descentralizar o acesso à leitura e à cultura, os faróis estão atualmente com problemas estruturais, com acervo defasado e muitos até mesmo fechados. Ao todo, são 117 em todo o estado. Nove deles estão na Região Metropolitana de São Luís e foram desativados desde 2013 para reforma. Mas a maioria ainda não passou por reestruturação.
Segundo a Seduc, já foi concluído o levantamento da situação dos faróis e medidas estão sendo tomadas para reativação dos espaços. O Farol do Renascença foi inaugurado em 1998. Fechado há três anos, passou por reparos este mês e, após a mobilização popular, volta a funcionar regularmente a partir de segunda-feira (22/02).
Um evento para reforçar a autoestima de mulheres fora dos padrões editoriais aconteceu nesse domingo (14) em Florianópolis. Doze jovens fizeram sessões de fotos no encontro ‘Vai ter gorda na praia’, que pela primeira vez foi realizado no Sul do país.
Foto: Edvana Stavizki/Divulgação
Segundo a organizadora do evento, Letícia de Assis, desde 2012 o ‘Vai Ter Gorda na Praia’ ocorre em várias cidades brasileiras.
– Eu decidi realizar em Florianópolis que é a ‘capital do corpo perfeito’ justamente para questionar este padrão exigido. Não é que as gordas sejam proibidas de ir à praia, mas os olhares tortos existem”, disse Letícia de Assis, organizadora.
O ‘Vai Ter Gorda na Praia’ aconteceu nas praias da Tapera e Campeche, no sul de Floripa.
Participaram do evento catarinenses modelos plus size, concorrentes de títulos de concurso de beleza, uma atriz, uma cantora, entre outras mulheres que aderiram ao projeto. Os manequins das participantes foram até o número 52.
Preconceito começa em casa
Segundo Letícia, o preconceito não é somente entre banhistas. “Eu sofri preconceito na minha família. É um processo complicado de aceitação, convencer a família e dizer que é possível ser saudável tendo o corpo que se tem”, diz Letícia.
“Tem mulher que chega na praia e o namorado pede para colocar um shorts. Ou a família pede para ela se cobrir com uma canga. A gente trabalha aqui com a identidade e a autoestima das mulheres”, finaliza a organizadora.
Essas iniciativas feitas para pôr fim a qualquer tipo de preconceito é sempre louvável.
Programação do Cine Praia Grande de domingo 14 até quarta 17 de fevereiro.
Documentário sobre a vida de Chico Buarque em cartaz no Cine Praia Grande. Foto: Divulgação
Em cartaz o belíssimo documentário CHICO – ARTISTA BRASILEIRO de Miguel Faria Jr., como também o imperdível HOMEM IRRACIONAL, novo filme de Woody Allen!
14h30 – CHICO: ARTISTA BRASILEIRO
16h30 – HOMEM IRRACIONAL
18h00 – CHICO: ARTISTA BRASILEIRO
20h10 – CHICO: ARTISTA BRASILEIRO (exceto segunda e terça)
Sessão Infantil Especial
O MENINO E O MUNDO
Domingo, às 13h00 – Entrada Franca
Oferecimento: SESC-MA e Cine Praia Grande
Cineclube Amarcord
O TRIUNFO DA VONTADE, de Leni Riefenstahl
Terça, às 20h00 – Entrada Franca
EM BREVE
– O ABRAÇO DA SERPENTE – Indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro
Ingressos: R$ 14,00 (inteira) e R$ 7,00 (meia).
Às segundas-feiras promoção Meia Para Todos.
Aceitamos cartões de crédito e débito.
O “Varal Fotográfico que vai ocorrer na Festa no Farol” já começou a ultrapassar as fronteiras do Maranhão. O fotógrafo gaúcho-carioca Hans Georg estará de passagem por São Luís e já confirmou presença com um ensaio na Festa do Farol. O evento ocorre no próximo sábado, dia 20, a partir das 9h, no Farol do Renascença.
O fotógrafo gaúcho-carioca Hans Georg estará de passagem por São Luís e já confirmou presença com um ensaio na Festa do Farol. Foto: Divulgação
Hans é um dos maiores incentivadores de Varais Fotográficos e Foto Escambo que acontecem em Festivais de Fotografias pelo Brasil afora.
Alô fotógrafos do Maranhão, preparem seu material!
Regulamento Convocatória
Ensaio fotográfico impresso de temática livre
1 – Apresentar fotografias compondo um ensaio sobre um mesmo tema, caracterizando uma linguagem fotográfica de cunho autoral. Não há restrição quanto à forma de captação de imagem ou aos métodos de pós-produção.
2 – Serão aceitos ensaios fotográficos em cor ou em preto-e-branco, com no mínimo 03 e no máximo 05 fotografias, no tamanho 20x30cm impressas em papel fotográfico.
Caso as imagens não estejam nesta proporção, deverão ser deixadas margens em branco mantendo o formato 20x30cm.
3 – Os participantes devem levar prendedores para fixação de suas fotos no varal e uma plaquinha de papel contendo o nome do ensaio e do autor.
Estão habilitados a participar desta Convocatória fotógrafos residentes ou que estejam em São Luís (MA) na data do evento.
4 – No final do dia do evento será revelado o resultado apontando os três melhores ensaios, que receberão um pacote contendo livros da Editora Pitomba e de autores independentes, divulgados em breve.
5 – A comissão de seleção será formada pelo fotógrafo Márcio Vasconcelos e mais dois profissionais notoriamente reconhecidos na área artístico-cultural que estejam presentes no evento.
6 – Os fotógrafos serão responsáveis pela fixação e guarda de suas fotografias no dia do evento, em horário a ser divulgado oportunamente.
Este Varal Fotográfico é parte integrante do evento “Festa no Farol”, idealizado por Bruno Azevêdo, e que vai mobilizar toda a classe artística de São Luís em suas várias vertentes.
Durante o Carnaval 2016 no Rio de Janeiro, a Lapa também será palco de outra festa, a quarta edição do Lavradio Jazz Fest, que toma conta da Rua do Lavradio durante a folia. Entre os dias 6 e 9 de fevereiro, a partir das 13h, o Centro Antigo receberá gratuitamente oito grupos de jazz, com dois shows por dia.
O grupo de jazz São Jorge Brass Band em Festival na Lapa (RJ).
Enquanto a folia dos blocos de rua tomaram conta da região, o festival de jazz começou no sábado (6), às 13h, com o Quinteto Rádio Swing, liderado pelo guitarrista norte-americano Mark Lambert. Às 16h o grupo Dolls and Dames New Orleans Band se apresentou sob o comando das cantoras Indiana Nomma e Alma Thomas.
No domingo (7), o grupo Manouche Carioca se apresentou às 13h, com seu jazz cigano. Depois, às 16h, o grupo All That Jazz Band, a mais antiga banda do Rio especializada no Hot Jazz, tomou conta do palco. Na segunda (8), às 13h, a São Jorge Brass Band, liderada pelo trompetista inglês Tom Ashe, levou a tradição do Carnaval de rua de Nova Orleans para a Lapa. Ainda na segunda-feira de Carnaval, o dia encerrou com a Monte Alegre Hot Jazz Band.
No último dia de evento, na terça (9), o quinteto Roda Romani se apresentou às 13h, com um repertório especial para os foliões do jazz. Encerrando a festa, às 16h, o sexteto Orleans Original Jazz Band, trouxe o jazz de Nova Orleans para o centro do Rio.
Dia 19 de fevereiro, sexta-feira, no Barulhinho Bom (Praia Grande), a retomada do Rádio Pocket Show, com discotecagem de Pedro Sobrinho e “Pocket Show” de Luciana Bittencourt e banda em “Reggae Acústico”, participação de Hilton Quintanilha, vocalista da Kazamata. Mais uma armação Satchmo Produções.
Dezenove maranhenses ilustres batizam os espaços onde acontecem o ‘Carnaval de Todos’, promovido pelo governo do Estado e a Prefeitura de São Luís.
Chico Coimbra: reverenciado no Carnaval de São Luís. Foto: Arquivo
A programação oficial acontece até o dia 9 de fevereiro, terça-feira Gorda de Carnaval, e está distribuída em quatro circuitos, doze palcos e três tendas. Em cada um dos espaços uma justa homenagem àqueles que deixaram seu nome gravado na história do carnaval maranhense.
O circuito 1 batizado com o nome de ‘Seu Roseno’, reverencia a memória de Roseno Cruz Amaral um dos mais importantes integrantes do Fuzileiros da Fuzarca, agremiação carnavalescas das mais tradicionais do estado e que em 2016 comemora 80 anos de existência. Este circuito, que contem cinco palcos e uma tenda de tambor de crioula, começa na Vila Gracinha e termina no Largo do Caroçudo, passando pela Praça da Saudade e pelo canto do Cemitério do Gavião.
O circuito 2 batizado com o nome de ‘Antero Viana’, homenageia Antero Viana, uma das referências da cultura maranhense. Ele foi o fundador do Boi de Monte Castelo e também participou da fundação da escola de Samba Império Serrano. O circuito 2 inicia na Rua São Pantaleão, passando pelo Largo Santiago e indo até o Ceprama e conta com três palcos.
Dona Teté do Cacuriá: também homenageada no Carnaval de São Luís. Foto: Arquivo
O circuito 3, com o nome Dona Teté, se estende da RFFSA ao Laborarte, contemplando dois palcos, sendo que um deles é dedicado exclusivamente para programação infantil. Este circuito homenageia Almerice da Silva Santos, a Dona Teté, um dos ícones da cultura maranhense. Nascida em São Luís em 1924, ela foi aprendiz de Mestre Lauro, criador do Cacuriá, dança que teve origem nos festejos do Divino. Na década de 1980, ingressou no Laborarte para dar aulas de caixa. Posteriormente, fundou seu próprio grupo de Cacuriá e deu uma contribuição importante para difusão deste ritmo no Maranhão. O estilo mais sensual das coreografias tornou-se uma das marcas do Cacuriá de Dona Teté, que ganhou reconhecimento internacional.
O circuito 4, que homenageia Chico Coimbra, tem largada na Casa do Maranhão e encerra na Praça Nauro Machado, passando pela Rua Portugal. Incluindo dois palcos e duas tendas de Tambor de Crioula, o circuito da Praia Grande é batizado com o nome do estilista e carnavalesco maranhense que conquistou títulos pelas escolas de samba Unidos de Fátima, Flor do Samba e Favela do Samba. Ele atuou também junto a diversos blocos tradicionais.
Além dos circuitos, os palcos onde se apresentam diversas atrações, todas elas maranhenses, também reverenciam a memória de quem não pode ser esquecido pela história de vida dedicada a construir o carnaval maranhense.
O palco da Vila Gracinha recebeu o nome de Walmir Moraes, fundador do bloco tradicional ‘Os Foliões’, que este ano completa quatro décadas de existência. Referência neste tipo de manifestação cultural genuinamente maranhense, na data de nascimento de Walmir Moraes, 8 de maio, é comemorado o Dia Municipal do Bloco Tradicional.
O palco da Praça da Saudade homenageia o cantor e compositor José Henrique Pinheiro Silva, conhecido popularmente como ‘Escrete’, ele é autor de canções clássicas como ‘Gaiola’ (Bandeira da Liberdade) e ‘Sereia’, que são cantadas com frequência principalmente pelos blocos afros.
O palco do Canto do Gavião reverencia o legado de Henrique Maritiniano Reis, popularmente conhecido como ‘Sapo’, cantor e compositor da velha guarda da Madre Deus, que fez parte dos Fuzileiros da Fuzarca, da Escola de Samba Turma do Quinto e do Boi da Madre Deus.
O palco do Ponto de Fuga foi batizado com o nome de Valdinar, em homenagem a um dos grandes nomes do cenário cultural de São Luís, Valdinar Araújo Reis, fundador do grupo musical Sindicato de Valdinar, um dos mais importantes grupos de pagode do estado.
O palco do Largo Santiago recebe o nome de Dona Celeste e homenageia Maria Celeste Santos. Durante várias décadas responsável pela organização da Festa do Divino na Casa das Minas. Ela deixou uma legado importante para a cultura e a religiosidade negra no Maranhão. A Casa das Minas é o mais antigo terreiro de Mina de São Luís fundado no século XIX por escravos africanos vindos do Reino de Daomé .
O carnavalesco, o sambista e o folião
A diversidade da cultura maranhense também se reflete na diferentes maneiras em que cada um dos homenageados nos espaços destinados a festa de Momo no ‘Carnaval de Todos’ deixou seu legado para a maior festa popular do país. O Palco Ceprama homenageia Joãosinho Trinta. Este maranhense foi um dos mais importantes carnavalescos do país, ganhador de títulos por diversas escolas de samba do Rio de Janeiro, principalmente a Beija Flor, pela qual fez uma revolução nos desfiles de carnaval.
O Palco da Praça Nauro Machado é batizado com o nome de palco ‘Bibi Silva’ em homenagem a um dos grandes nomes da música maranhense, pai do cantor e compositor César Teixeira. O Palco da Praça dos Catraieiros recebe o nome de Palco ‘Zé Pequeno’, reverenciado a memória de José de Ribamar Bógea, fundador do Jornal Pequeno e um dos maiores entusiastas do Carnaval, tendo inclusive criado uma coluna no jornal do qual era dono dedicada exclusivamente à folia de Momo.
O palco da Casa do Maranhão é batizado com nome de Magno Cruz, militante do movimento negro e um dos fundadores do CCN (Centro de Cultura Negra do Maranhão) entidade onde foi organizado o mais antigo bloco afro do estado, o Akomambu. O palco do Canto da Cultura recebe o nome de ‘Michol Carvalho’ em reconhecimento ao trabalho de Maria Michol Carvalho, pesquisadora que atuou como responsável pelo Inventário Nacional de Referências Culturais (INRC) dos Blocos Tradicionais.
Os dois palcos situados no circuito ‘Dona Teté’: o Palco Infantil ‘Wagner Alhadef’ e o Palco Adulto ‘Nelson Brito’ prestam homenagens a nomes que fazem parte da história do Laboratório de Expressões Artísticas do Maranhão (Laborate) e também deixaram um legado importante para o carnaval maranhense. Wagner Alhadef foi um artista plástico que atuou durante quase dez anos no Laborarte e teve reconhecimento nacional e internacional. Já o teatrólogo, ator e produtor cultural Nelson Brito foi um dos fundadores do Laborarte, além de ter ocupado os cargos de diretor do Teatro Arthur Azevedo e presidente da Fundação Municipal de Cultural de São Luís.
Saudade, orgulho e tradição
As três tendas de tambor de crioula montadas no ‘Carnaval de Todos’ reverenciam dois mestres desta manifestação cultural tipicamente maranhense, Mestre Leonardo e Mestre Felipe, além de uma das figuras mais carismáticas da Praia Grande: a saudosa dona ‘Faustina’, cujo nome já batiza a praça onde se apresentam diversos grupos de tambor de crioula.
O nome de Mestre Leonardo foi dado à Tenda na Casa do Maranhão como homenagem a este maranhense que se tornou referência na história do Tambor de Crioula. Já o nome de Mestre Felipe, que contribui de forma decisiva para que o tambor de crioula ultrapasse as fronteiras do estado e ganhasse reconhecimento nacional e internacional, foi dado à Tenda da Madre Deus.
A Tenda ‘Faustina’ homenageia Faustina Matilde Pereira, figura muito popular no Centro Histórico de São Luís. Ela era dona de um bar que se tornou referência no local e hoje batiza uma praça onde abatazeiros e coreiras costumam se reunir para as animadas e irresistíveis rodas de Tambor de Crioula, que ecoam pelas ruas do Centro Histórico e dão o tom de singularidade do carnaval maranhense.
A apuração do concurso da Passarela do Samba do Carnaval 2016, ocorre nesta quarta-feira (10), no Cine Teatro da Cidade, localizado na Rua do Egito, nº 244, Centro.
A apuração do resultado das escolas de samba começa, a partir das 14h. Em seguida serão conhecidos os vencedores dos blocos tradicionais e blocos organizados.O acesso será limitado aos dirigentes das agremiações carnavalescas e aos profissionais de imprensa já credenciados para o Carnaval.