O projeto de Resgate à Memória de Bandeira Tribuzi, da Casa de Bandeira Tribuzi, será lançado nesta terça-feira (8), às 16h na Rua dos Prazeres, 529 – Centro. É o reconhecimento e o respeito a uma das mais importantes personalidades da cultura maranhense, quando se homenageia, também, o criador do hino da cidade, “Louvação à São Luís”.
Assim, justifica o diretor do Teatro Arthur Azevedo, Américo Azevedo Neto, ao falar sobre o lançamento do projeto Resgate da Memória de Bandeira Tribuzi. “O sentido desse encontro cultural é sensibilizar as autoridades, artistas e intelectuais”, destacou Américo Azevedo Neto.
“Essa ação, do Teatro Arthur Azevedo, que foi abraçada pela Secretaria da Cultura, na pessoa do secretário Felipe Camarão, é de grande importância e orgulho para nós da família Tribuzi que por muitos anos temos tentado resgatar essa memória, nós só temos a agradecer”, expressa a neta Gabriela.
Ícone
Jornalista, poeta, músico, escritor, caricaturista, Tribuzi era um homem simples e desprovido de qualquer apego material, era um marxista fiel. Foi preso pela ditadura militar em 1964, foi homem de importância poética para a cultura maranhense por ter sido ele o responsável pelo início do modernismo na literatura no Maranhão, uma linguagem nova para os amantes das letras.
Aproveitei o feriadão da Semana da Pátria, o domingo de frente fria e nublado de setembro, no Rio de Janeiro, para curtir o musical “Amargo Fruto”, no Teatro Carlos Gomes, que me fez lembrar o musical sobre a vida de “Jim Morrisson”, vocalista e líder do “The Doors”, que assisti em outubro do ano passado, nesse espaço majestoso e charmoso, localizado no Centro Histórico da Cidade Maravilhosa, que adotei para oxigenar a minha alma de informação e fugir do lugar comum.
Espetáculo dirigido por Ticiana Studart e protagonizado pela atriz e cantora Lilian Waleska, “Amargo Fruto”, em cartaz até o próximo dia 27, no Rio, conta a história de Billie Holiday, a “Lady Day”, criada pelo instrumentista Lexter Young, considerada a maior cantora de jazz de todos os tempos, dona de um estilo próprio, que, desde os 30 aos, permanece como uma referência para intérpretes de todo o mundo.
Insubstituível
De um lado uma artista de voz única, mas, que infelizmente ou felizmente, teve uma história marcada por dificuldades, perserverança e tragédia, numa constatação de que viver não é uma tarefa fácil, ou seja, muito complexo. Essa história é contada, no ano em que essa diva completaria 100 anos, no texto de Ticiana e Jau Sant´Ângelo.
Mesmo diante do sucesso na música, Billie teve uma vida marcada por uma infância de abandono, uma adolescência marcada por traumas como um estupro, aos 11 anos, e prostituição, aos 13. Com seus poucos mais de 40 anos vividos, em um país marcado pela segregação racial violenta, Billie teve sua história abreviada pela dependência de drogas e álcool.
Lilian Waleska incorpora com algumas pitadas de irreverência e humor, a história de uma artista que subverteu a ordem com elegância. Também participam da produção, os atores Milton Filho e Vilma Melo, que interpretam mais de um personagem para construir a narrativa de Billie Holiday.
Épicas
A direção musical e arranjos são de Marcelo Alonso Neves, que selecionou quatro músicos para acompanhar Lilan Waleska ao vivo, nos moldes tradicionais do jazz. Canções eternizadas na voz de “Lady Day”, se fazem presente no meio da narrativa, entre eles os clássicos “Don´t Explain” “Summertime” e “Strange Fruit”.
O Mito
Enfim, o musical “Amargo Fruto” é acessível e retrata a vida de Billie Holiday: “uma cantora universal. Um mito, e como todo mito não desaparece”.
Atriz maranhense, Tássia Dur, faz parte do elenco de “Os 120 Dias de Sodoma, da Cia. Os Satyros, uma das companhias de teatro mais emblemáticas de SP, quiçá do Brasil, que estreia nesta sexta-feira, dia 4 de setembro, a partir das 21h, no Estação Satyros, na capital paulista.
“Os 120 Dias de Sodoma” é a terceira parte da Teatralogia Libertina. Todas as adaptações do Marquês de Sade (1740-1814) têm direção de Rodolfo García Vázquez.
Considerada uma das obras mais polêmicas de Sade, “Os 120 Dias de Sodoma” foi escrita em 1785, quando o autor francês estava preso na Bastilha. O manuscrito original foi feito, com letra miúda, em um rolo de papel de 12 metros de comprimento.
A partir da relação entre a novela de Sade e a atual situação político-social brasileira, a montagem revela os planos de quatro libertinos franceses que pretendem organizar uma orgia durante 120 dias. O texto se passa algumas décadas antes da Revolução Francesa.
Para realiza o deboche, os aristocratas raptaram oito belos meninos, oito formosas virgens, oito “fodedores”, quatro contadoras de histórias, além de várias damas de companhia, servas e empregados. O narrador da peça explora ainda como vivia um libertino no Brasil.
O elenco conta com Alex de Félix, André Luiz, Daiane Brito, Débora Cruz, Diego Ribeiro, Evandro Roque, Felipe Souza, Fernando Soares, Flávio Sales, Hanna Perez, Hugo Godinho, Júlia Innocencio, Lucas Allmeida, Lucas Cavallaro, Marcelo Thomaz, Marcelo Vinci, Rhafael de Oliveira, Sabrina Denobile, Tássia Dur e Tom Garcia.
*“Os 120 dias de Sodoma” fica em cartaz de 4 de setembro a 29 de novembro, com apresentações às quintas e sextas-feiras, às 21h, e aos sábados, às 23h59.
Serviço
Estreia dia 04, sexta-feira, às 21h, “Os 120 Dias de Sodoma”, no Estação Satyros.
Temporada de quintas e sextas, às 21h e sábados, às 24h. Reservas: (11) 3255 0994/ 3258 6345
O espetáculo “Pai & Filho”, da Pequena Companhia de Teatro, foi selecionada na quarta edição do Programa Petrobras Distribuidora de Cultura, uma parceria da Petrobras Distribuidora com o Ministério da Cultura.
“Pai & Filho” tem a direção de Marcelo Flecha, e no elenco os atores Jorge Choairy e Cláudio Marconcine.
Investimento & Inovação
Nesta quarta edição, com investimento de 15 milhões, o programa contemplou 83 projetos, sendo 67 na categoria adulto e 16 na categoria infanto juvenil, que circularão no período de setembro de 2015 a novembro de 2016, em mais de 119 municípios localizados nas 27 UFs.
O programa também apresenta duas novidades esse ano: serão realizados, em todas as cidades da circulação, encontros com grupos de teatro locais para compartilhar experiências e os projetos deverão oferecer, em todas as apresentações, tradução para libras – a linguagem brasileira de sinais – e/ou audiodescrição.
O objetivo dessas novidades é fortalecer o intercâmbio cultural e ampliar o acesso de públicos diversos, considerando que a cultura é nossa identidade.
Os projetos contemplados são oriundos de todas as regiões geográficas, mais precisamente 20 Estados, possibilitando dessa forma, a apresentação de ampla diversidade de culturas e de linguagens cênicas para públicos de todo país.
Histórico
O Programa Petrobras Distribuidora de Cultura é uma seleção pública direcionada, exclusivamente, para circulação de projetos teatrais profissionais, não inéditos, nas categorias adulto e infanto-juvenil, relevantes dentro do cenário cultural brasileiro.
Entre 2009 e 2014, o programa já viabilizou a circulação de 160 peças teatrais em mais de 130 municípios de todos os estados brasileiros. Foram cerca de duas mil apresentações, atingindo público superior a 500 mil pessoas.
Considerada uma das principais vozes do Brasil, Tetê Espíndola relembra como ocorreu a concepção de um dos maiores clássicos da sua carreira, Escrito nas Estrelas, completando 30 anos. Composição de Arnaldo Black e Carlos Rennó, vencedora do Festival da Rede Globo em 1985. Clique Aqui e Ouça…
Quando o assunto é cinema, o Maranhão tem se destacado nacionalmente. Além de Arturo Sabóia, Frederico Machado, Francisco Colombo, o ator Breno Nina, quem também foi premiado recentemente foi Marcos Ponts.
O filme “Macapá”, produzido no Maranhão pelo cineasta e presidente da Associação dos Produtores de Cinema do Maranhão, está entre os premiados no Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo. O filme maranhense levou os prêmios “Filme Revelação” e “Melhor Diretor Estreante”.
Em sua 26ª edição, o evento teve início em 19 de agosto e seguiu até o último dia (30), na capital paulista. Em setembro, a programação passará por Fortaleza (CE), Santo André (SP) São José dos Campos (SP) e Ribeirão Preto (SP).
O festival, sem caráter competitivo, exibe 350 filmes de 52 países em sete cinemas da cidade. Pelo grande volume de obras, origens e motes, as sessões são divididas em Mostra Internacional, Mostra Latino-Americana, Mostra Brasil e Programas Especiais.
A cerimônia de premiação aconteceu na Cinemateca Brasileira. O público que acompanhou o festival também pode eleger os filmes favoritos desta edição.
Premiação completa:
PRÊMIO ITAMARATY
Prêmio: “O Castelo”, de Helena Ungaretti, Guilherme Giufrida, Alexandre Wahrhaftig e Miguel Ramos (SP)
Menção Honrosa: “Filme Som”, de Cesar Gananian e Alexandre Moura (SP)
PRÊMIO REVELAÇÃO PETROBRAS
Prêmio: “Macapá”, de Marcos Ponts (MA)
PRÊMIOS AQUISIÇÃO
PRÊMIO CANAL BRASIL DE INCENTIVO AO CURTAMETRAGEM
“João Batista”, de Rodrigo Rezende Meireles (MG)
PRÊMIOS SESCTV PARA NOVOS TALENTOS
Melhor filme brasileiro de diretor estreante: “Macapá”, de Marcos Ponts (MA)
Melhor filme internacional de diretor estreante: “Eu + Ela”, de Joseph Oxford (EUA)
PRÊMIO CANAL CURTA! E PORTA CURTAS
Melhor filme da Mostra Brasil: “Retrato de Carmem D.”, de Isabel Joffily (RJ)
Melhor filme do Panorama Paulista: “Chapa”, de Fábio Montanari (SP)
TROFÉUS
CTAv
“Até a China”, de Marcelo Marão (RJ)
“Cordilheira de Amora II”, de Jamille Fortunato (MS)
ABD-SP
Melhor filme do Panorama Paulista: “Rua da Solidariedade”, de Jader Chahine e João Paulo Bocchi (SP)
TROFÉU ABCA “O KAISER” PARA MELHOR ANIMADOR
Carlos Eduardo Nogueira, pelo filme “Mobios” (SP)
CACHAÇA CINEMA CLUBE
Melhor filme Nativo: “Cordilheira de Amora II”, de Jamille Fortunato (MS)
Melhor filme de Falo: “Virgindade”, de Chico Lacerda (PE)
Melhor filme de Família: “Ensaio Sobre Minha Mãe”, de Jocimar Dias Jr. (RJ)
OS FAVORITOS DO PÚBLICO
MOSTRA BRASIL
“Até a China”, de Marcelo Marão (RJ)“Ciclo 7×1”, de Gil Baroni (PR)
“Cordilheira de Amora II”, de Jamille Fortunato (MS)
“De Profundis”, de Isabela Cribari (PE)
“João Batista”, de Rodrigo Rezende Meireles (MG)
“Muros”, de Camele Queiroz e Fabricio Ramos (BA)
“No Devagar Depressa Dos Tempos”, de Eliza Capai (SP)
“O Teto Sobre Nós”, de Bruno Carboni (RS)
“Retrato de Carmem D.”, de Isabel Joffily (RJ)
“Uma Família Ilustre”, de Beth Formaggini (RJ)
MOSTRAS INTERNACIONAL E LATINO-AMERICANA
“Inspeção”, de Gala Sukhanova (Rússia)
“Kacey Mottet Klein, Nascimento de um Ator”, de Ursula Meier (Suíça)
“Nº 27”, de Lola Peploe (França)
“O Amor é Cego”, de Dan Hodgson (Reino Unido)
“Oh, Lucy”, de Atsuko Hirayanagi (Japão/Singapura/EUA)
“Pai”, de Lotfi Achour (Tunísia/França)
“Rebanho”, de Ruslan Akhun (Quirguistão)
“Uma Vida em Compacto”, de Job Roggeveen, Joris Oprins e Marieke Blaauw (Holanda)
“When I Get Home”, de Aldemar Matias (Cuba)
“Zimbo”, de Juan Medina e Rita Basulto (México)
PANORAMA PAULISTA
“Chapa”, de Fábio Montanari (SP)
“Miss & Grubs”, de Jonas de Faria Brandão, Camila Kamimura (SP)
“Quando Parei De Me Preocupar Com Canalhas”, de Tiago Vieira (GO,SP)
“Rua Da Solidariedade”, de Jader Chahine, João Paulo Bocchi (SP)
“Usp 7%”, de Daniel Mello, Bruno Bocchini (SP)
A cantora chilena Tita Parra faz show, domingo, dia 6/9, véspera do feriadão da Semana da Pátria, especialmente pensado para a comemoração de um ano do Casa d’Arte Centro de Cultura, rua do Farol do Araçagy, 9 – Raposa/MA – Brasil (Rua em frente a Clinica do Ruy Palhano), no município de Raposa. Tita Parra será acompanhada pelos músicos maranhenses Jeff Soares (baixo), Thierry Castelli (bateria), Totó Sampaio (percussão) e Lorenzo Tomaz (clarinete).
O Casa d’Arte Centro de Cultura abrirá suas portas a partir das 20h, com discotecagem de Márcio Maguello, e a exposição Desalinho, do Artista Plástico maranhense, MARCOS FERREIRA, em cartaz desde julho, encerrará sua temporada no Casa d’Arte. Portanto, é a ultima oportunidade de conferir esse belo trabalho!
Perfil
A Chilena, TITA PARRA é cantora, violonista e compositora. Ela é neta de uma das mais conhecidas e importantes artistas latino-americana, Violeta Parra (1917 – 1967). A carreira musical de Tita começou ainda criança no ano 1962, influenciada pela familia musical – tocou violão, dançou e cantou no grupo Los Parra de Chile, con Violeta Parra. Também fez arranjos para os discos da mãe, Isabel Parra, também cantora e compositora.
Em seu trabalho, Tita parte da canção folclórica chilena para a música do mundo, incorporando influências de jazz, blues, rock, funk e até bossa nova. Combinando ritmos, melodias e harmonias do jazz, blues, bossa, funk e pop rock, Tita vêm se destacando como uma das novas vozes da música chilena nos últimos anos. Apesar desta fusão de estilos, ficam evidentes as profundas e autênticas raízes chilena e latinoamericana em suas composições livres e experimentais.
SERVIÇO:
UM ANO DE CASA D’ARTE Show com TITA PARRA
Show com a Cantora Chilena TITA PARRA + Discotecagem com MÁRCIO MAGUELLO + Comidinhas Criativas + Exposição DESALINHO.
Dia: 6 de Setembro (domingo véspera de feriado)
Horário: 20h
Ingressos para o Show: R$ 20,00 / Meia: R$ 10,00
(No Casa D’Arte, ARTISTA paga só meia!!!)
Produção: WAGNER HEINECK
Rua do Farol do Araçagy, 9 – Raposa/MA – Brasil (Rua em frente a Clinica do Ruy Palhano)
O cantor e compositor mineiro, Paulinho Pedra Azul, volta a São Luís, para festejar os 30 anos de carreira e em que visita a capital maranhense. O show será nesta quinta-feira (3/9), a partir das 21h, no Teatro Artur Azevedo, com produção de Mário Moraes.
Declaração de Amor
Em entrevista ao Blog, Paulinho disse que esse show tem uma simbologia e significado com São Luís. Ele comentou, ainda, que a maneira encontrada para comemorar essa sua afinidade com o público e a cidade de São Luís é com música.
– Eu resumo em uma só palavra esse show para festejar os 30 anos em que visito São Luís: gratidão. O meu primeiro show aqui foi em agosto de 1985. De lá pra cá, foram encontros com os amigos, boas parcerias. Enfim, momentos marcantes a ser festejado com música. Vou reverenciar os fãs e essa cidade que vai completar 403 anos dia 8 de setembro, em que aprendi a conviver com os costumes e a cultura daqui. Em São Luís eu me sinto como se estivesse em minha casa em Minas Gerais – ressaltou.
Emoção & Interação
Sobre repertório, Paulinho Pedra Azul disse que vai cantar músicas inéditas de Godofredo Guedes, pai de Beto Guedes, compostas em 1947, além de interagir com a plateia.
– O repertório vai ser livre, emocional. Vai ser um show de voz e violão, cheio de surpresas e participações. Uma delas é o músico carioca Stehl Nogueira, autor da música “Papagaio Amarelo”, também, título de um dos meus discos. Vou cantar músicas novas de Godofredo Guedes. Mas, vou interagir com a plateia, que vai ter liberdade para pedir músicas que marcaram esses 30 anos e dessa minha afinidade com São Luís. Me sinto um ludovicense de coração e alma – assegurou.
Projeto
Paulinho Pedra Azul tem 23 discos e vai lançar em 2016, CD e o primeiro DVD comemorando os 30 anos de carreira. Esse trabalho foi gravado em setembro de 2011, no Palácio das Artes, em Beagá. Ele teve as participações do padre Fábio de Melo, Rogério Flausino (vocalista do Jota Quest), dos músicos mineiros Mauro Mendes e Aggel Marques, da banda Sgt. Peppers, dedicada à obra dos Beatles, além do grupo Sarau Brasileiro de Choro.
Lollapalooza Brasil 2016 terá o rapper Eminem como um de suas principais atrações, segundo o jornal Destak. O evento será realizado em 12 e 13 de março, no Autódromo de Interlagos, de acordo com a organização. Esta será a terceira vez que o evento é realizado no local.
Ao lado do cantor, que já veio ao Brasil em 2010, devem estar também Tame Impala, Noel Gallagher, Of Monsters and Men, Mumford and Sons e Alabama Shakes estão entre os mais cotados, assim como Florence and the Machine. O guitarrista do The Strokes Albert Hammond Jr. e Sam Smith são outras possibilidades.
As vendas para o festival começam em 2 de setembro, a partir das 10h. O preço do Lolla Pass, que dá entrada para os dois dias de evento, será de R$ 330 (meia-entrada) e R$ 660 (inteira) no primeiro lote. O preço do ingresso avulso ainda será divulgado.
As entradas poderão ser adquiridas no site da Tickets For Fun e nos pontos de venda oficiais do evento – clique aqui para ver a lista.
A paixão por cinema é combustível vital para o cineasta e professor universitário Francisco Colombo. De férias em São Luís, após uma temporada de um ano em Aveiro, Portugal – para onde retorna no próximo dia 6 –, onde está cursando o Mestrado em Comunicação, ele aproveitou a vinda à cidade natal para visitar parentes e amigos, mas nem tudo foi descanso.
Em menos de um mês em São Luís, Colombo aproveitou para rodar seu novo curta-metragem, e realizará nesta quarta (2) e quinta-feira (3), no Teatro da Cidade de São Luís (antigo Cine Roxy, Rua do Egito, Centro), a mostra de cinema Avanca-São Luís, com sessões gratuitas às 17h e 19h, em ambas as datas.
A seleção de filmes também poderá ser vista em Imperatriz – dias 9 e 10 de setembro, nos mesmos horários –, onde terá produção local do professor Marcos Fábio Belo Matos, do campus da UFMA naquela cidade. A mostra Avanca-Imperatriz, também com entrada gratuita, acontecerá no auditório da UFMA (Centro).
A curadoria da mostra que o cineasta traz à São Luís (e Imperatriz) é do professor e cineasta Antonio Valente, diretor do Festival de Avanca. Em julho passado, Colombo foi jurado de algumas categorias no certame português e realizou por lá uma mostra de filmes maranhenses, exibidos em Ovar e Avanca, apresentando um pequeno panorama da produção local.
Programação
2 de setembro (quarta-feira), 17h
Acabo de ter um sonho [Acabo de tener un sueño, ficção, 7’25’’, Espanha, direção: Javi Navarro]
Sinopse: Irene tem oito anos a acabou de acordar de um sonho horrível.
Deus providenciará [Ficção, 14’58’’, Portugal, direção: Luís Porto]
Maria vive sozinha no interior do país numa aldeia recôndita. É uma mulher de fortes convicções morais e religiosas. Sozinha e isolada não tem como justificar uma gravidez súbita e indesejada. À saída do hospital, onde lhe foi confirmada a gravidez, Maria não sabe o que fazer. “Como conciliar a exigência da religião com a sua vontade?” Mas um acidente pode ser a solução – basta que permaneça quieta! Ninguém a poderia culpar por um acidente, pois não? Maria está sozinha. Na igreja, Maria encontra o seu consolo e combate a solidão, mas o seu refúgio é agora o seu calvário. O que falará mais alto: o medo da ostracização e do julgamento popular, o amor a Deus ou… o temor a Deus?
Tons de cinzento [Оттенки серого, animação, 6’, Rússia, diretor: Alexandra Averyanova]
Início do século XX. São Petersburgo. Um rapaz e uma rapariga conhecem-se na estação de comboios de Tsarskoselsky, mas são separados momentos depois. À medida que vão crescendo, os dois caminham nas mesmas ruas de Petersburgo. No entanto, só 20 anos depois, a mística ligação que emergiu entre eles durante as suas infâncias, trouxe estes dois jovens de volta ao sítio em que se encontraram pela primeira vez.
Rapaz de olhos azuis [Cheshm Aabi, ficção, 18’06’’, Irã, diretor: Amir Masoud Soheili]
Um rapaz, com uma cor incomum de cegueira, causa vergonha aos seus pais ao matar, acidentalmente, algum gado da aldeia. Como consequência, seus pais procuram tratamento médico para o rapaz, mas quando os médicos não conseguem ajudar, eles levam-no a um xamã local para o tratar.
Foi o fio [Animação, 5’, Portugal, diretor: Patrícia Figueiredo]
Uma mulher novelo, uma velha mulher que passa os dias a olhar pela janela e uma vendedora de roupa caída dos estendais estão unidas por um fio. As três conduzem as acções de outras personagens e o inevitável destino de uma mulher com o marido às costas.
Ele e ela [He and She, experimental, 6’, Cazaquistão, diretor: Gaziza Malayeva]
Eles encontraram-se. Ele e ela. Ele olhou para ela, ela olhou para ele. Um, dois, três… Depois de três segundos, o seu coração irá pertencer a este estranho, e há muito decidi por mim mesmo dar o meu coração à primeira pessoa que chegasse, muitos se passaram desde então, como ela nunca, muito se passou desde então, como ela não era amada…
Caçador de borboletas [Bu die ren, animação, 18’, Taiwan, diretor: Min-Yu Chen]
É uma tradição de família, dos caçadores de borboletas, acabar as suas próprias imagens deste insecto. No entanto, à medida que o tempo passa, o meio-ambiente altera-se bastante e as florestas começam a desaparecer rapidamente, provocando consequentemente a extinção deste ser vivo. Como podem estes caçadores de borboletas realizarem os seus próprios trabalhos para cumprir a tradição?
Miragem, imagem ou imagens com insinuados desvios em relação às recordações que se viveu. Somos bisnetos, netos, filhos e mais tarde pais. Do que se guarda deixo aqui, frases soltas do que também se é.
O imortalizador [The immortalizer, ficção, 22’30’’, Chipre, diretor: Marios Piperides]
Em 1870 Otomano governou o Chipre, uma época de intensa disparidade religiosa e de classes. Um homem que chora o destino fatal da sua jovem filha, viaja durante a noite em busca da pessoa que ele acredita que será capaz de mantê-la viva.
Depois da guerra… antes da guerra… [После войны… до войны…, ficção, 45’, República Checa, diretores: Igor Korablev, Kristina Cevich e Galina Krsnoborova]
28 de dezembro de 2012, no Dia dos Santos Inocentes de Belém, Putin, o Presidente da Rússia, assinou a lei №272-FZ que efectivamente proibia famílias americanas e/ou estrangeiras a adoptar órfãos russos. A lei de “Herodes, o assassino de bebés”, como é denominada na Rússia, conduziu a um crescente valor de suicídios entre as crianças órfãs. A lei condenou um número incontável de órfãos a viverem em orfanatos, pelo país. A lei matou um bebé com deficiência que estava prestes a ser adoptado por cidadãos americanos. Mas esta história não é sobre política. Esta história é sobre alguns órfãos russos no Dia de Ano Novo no campo. Algumas mulheres bondosas encontram crianças que têm sido abandonadas pelos pais. Uma destas mulheres escreve cartas às crianças, fazendo de conta que vêm dos seus pais. É tudo o que ela consegue fazer para as ajudar.
3 de setembro (quinta-feira), 17h
Noturna [Ficção, 5’, Portugal, diretor: Pedro Farate]
No fim de contas, todos procuramos algo que receamos e que está no fundo do nosso ser, cabendo-nos a nós enfrentar os próprios medos.
O homem que não sabia muito [L’homme que en connaisait un rayon, ficção, 20’, França, diretora: Alice Vial]
O senhor Beranger trabalha na Paradesign, uma grande loja de móveis, onde os funcionários vivem dia e noite nos cenários. Beranger vive na sua casa de cartão e destaca a promoção do seu apoio para os pés. A sua vida parece perfeitamente estabelecida, até ele ser promovido para o misterioso 13º andar.
Ar [Aire, experimental, 4’, México, diretora: Romina Quiroz]
Giuliano e Paola dormem profundamente no quarto. De repente, uma suave brisa entra pela janela, desenhando delicadamente numa das paredes do quarto; a brisa torna-se gradualmente uma explosão violenta que perturba o sono de Giuliano, que persegue a sensação do vento até que ele ficar preso dentro.
Artista de rua [The street artist, animação, 7’, Jordânia, diretor: Mahmoud Hindawi]
A história de um velho artista que, apesar do seu incrível talento, está desiludido e precisa de inspiração.
Stavanger [Ficção, 38’, Alemanha, diretor: Arto Sebastian]
A história da agricultora Marta, que após a morte súbita de seu marido, é sugada numa mistura de tristezas, solidão e supressão. Incapaz de reconhecer sua perda, ela está em negação com a realidade e agarra o que resta de seu marido: seu amor.
Lila, uma rapariga de 20 anos, regressa a Paços de Ferreira, para tentar descobrir quem são os seus pais e porque é que estes a abandonaram no contentor do lixo no dia em que nasceu. Aluga um quarto a Nuno, um jovem divorciado. Em pouco tempo apaixonam-se. Mas ela está longe de imaginar que, na noite em que se conheceram, Nuno cometeu um Pecado Fatal que pode comprometer para sempre a sua bela história de amor.