Visões de um Poema Sujo em cartaz a partir desta 5ª

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A exposição “Visões de um Poema Sujo”, do fotógrafo Márcio Vasconcelos, entra em cartaz nesta quinta-feira (28/5), a partir das 19h, no Museu de Artes Visuais (Praia Grande). A mostra tem texto de apresentação do poeta Celso Borges, que também dirige a performance dos atores Áurea Maranhão e Cláudio Marconcine. A discotecagem fica por conta de Jorge Choairy.

Foto: Márcio Vasconcelos/Visões de um Poema Sujo.
Foto: Márcio Vasconcelos/Visões de um Poema Sujo.

O trabalho descobre e recria uma São Luís, a partir do poema inspirado escrito há 40 anos. Estarão expostas 60 fotografias inspiradas no “Poema Sujo”, a obra-prima escrita pelo poeta maranhense, radicado no Rio de Janeiro, escrita em Buenos Aires, Argentina, quando Gullar esteve exilado em 1975, publicada no ano seguinte.

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Clipe do Criolina: “Latinoamericano”

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Lançado no último dia 21/5, quinta-feira, em noite concorrida no Barulhinho Bom, na Praia Grande, o EP e o clipe de Latinoamericano, da dupla Criolina, leia-se Alê Muniz e Luciana Simões.

Alê Muniz e Luciana Simões (Criolina)
Alê Muniz e Luciana Simões (Criolina)

 

O EP Latinoamericano é uma amostra do que virá no terceiro CD do casal, previsto para sair até o fim de 2015. O trabalho possui quatro faixas inéditas. São elas: “Pra Ver Se Ela Gosta”, “Latinoamericano”, além das releituras de “Garçom”, de Reginaldo Rossi e a clássica “Quizás, Quizás, Quizás”.

Enfim, “Latinoamericano” se projeta como uma afirmação do Criolina com os ritmos brasileiros e que vêm do Caribe, entre os quais, a salsa, o reggae, o ska, além da influência visceral do rock´n´roll.

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Ingressos para a FLIP disponíveis a partir de 1º/6

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Os ingressos para a Flip 2015 estarão disponíveis a partir de 1º de junho de 2015, pelo site da Tickets for Fun (www.ticketsforfun.com.br), em seus pontos de venda credenciados, pelo telefone 4003-5588 e nas bilheterias do Citibank Hall de São Paulo e do Rio de Janeiro. Os ingressos estarão disponíveis para venda até 30 de junho. Durante a Flip, de 1º a 5 de julho, a venda será realizada só em Paraty, na bilheteria oficial da festa. Por conta da alta procura por ingressos, a organização recomenda cadastro prévio no site da Tickets for Fun para quem for adquirir os ingressos.

poeta Mário de Andrade
poeta Mário de Andrade

O poeta modernista Mário de Andrade, agitador cultural e literário que buscou interpretar o Brasil de diferentes ângulos, será o homenageado na Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP), entre os dias 1º e 5 de julho, no município de Paraty, no Rio de Janeiro.

A programação principal da Flip 2015 conta com 39 autores, que se dividem em 23 mesas literárias. Entre os diversos recortes da programação estão a poesia, sexo e erotismo na literatura, ciência, representações literárias da família e da vida afetiva, romance policial, questões de política internacional, literatura de viagem, música, arquitetura, políticas culturais e os rumos da sociedade brasileira. O curador da Flip 2015 é o editor Paulo Werneck, responsável também pela curadoria de 2014.

Dentre as novidades deste ano, está a Oficina de Design de Livros – no lugar da tradicional Oficina Literária. A holandesa Irma Boom, destaque do mercado editorial internacional, e a brasileira Elaine Ramos, diretora de arte da Cosac Naify, vão ministrar o curso durante a Flip, apresentando duas abordagens distintas do livro como objeto artístico, tanto em seus aspectos industriais quanto artesanais.Saiba mais aqui.

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Cultura de Paz, por favor, e urgente !

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Sobre as expressões que atravessam as gerações, passando de pai para filho e o pensamento ignorante que elas geram

Por Ramon Kayo

Espectro político trata fundamentalmente de economia. Você acha que a propriedade privada é a raíz de todo o mal? Vá para a esquerda. Você acha que a propriedade privada pode resolver problemas? Vá para a direita.

Agora, deixe isso de lado. Não me importa, porque o ponto que quero discutir neste texto é comum a todos.

Algumas expressões vem se propagando por gerações. Como uma espécie de roteador que só replica o sinal, a nova geração repete os discursos da geração anterior. Me assusta ver que jovens, como eu, que tiveram acesso a boas escolas, conteúdos e discussões, estejam dando continuidade às falácias mal estruturadas dos mais velhos.

“Bandido bom é bandido morto.”

“Tem idade para matar, mas não tem idade para ir preso.”

“Direitos Humanos só serve para bandido.”

“Esse povinho defensor de bandido… quero ver quando for assaltado.”

Olha só: ninguém é a favor de bandido. Ninguém mesmo. Muito menos os direitos humanos. Ninguém quer que assalto, assassinato, furto e outros crimes sejam perdoados ou descriminalizados.

Você é que entendeu errado.

Por que alguém, em sã consciência, seria a favor de assaltos, homícidios, latrocínios e furtos? Você não deveria sair gritando palavras de ódio sem entender o argumento do qual discorda — a não ser que você se aceite como ignorante, isto é, que ignora parte dos fatos para manter-se na inércia do conforto.

Depois que este texto terminar, você pode continuar discordando, mas espero que desta vez com outros argumentos, argumentos fundamentados.

Antes de mais nada, o que você prefere?

Gostaria de propor dois cenários e que você escolhesse o que mais te agrada.

I) Uma sociedade onde há muitos criminosos, logo há muitos assaltos, latrocínios e homícidios. Entretanto, nesta sociedade, 99% dos crimes são resolvidos e os indivíduos são presos. Após voltarem as ruas, tornam-se reincidentes, ou seja, cometem novamente um crime. Mas nesta sociedade, este criminoso é pego novamente em 99% das vezes. Há pena de morte.

II) Uma sociedade onde quase não há criminosos. Os poucos criminosos que existem, quando pegos, são presos. Além de punidos com tempo de reclusão, os criminosos também são reabilitados (as maneiras são indiferentes, se com cursos profissionalizantes, tratamento psicológico, ambos ou outros) para que possam tentar uma nova vida. Não há pena de morte.

Qual você prefere?

Nenhum destes casos é o do Brasil. No nosso país e em muitos outros, temos altos índices de criminalidade, poucos programas de reabilitação e o senso comum vingativo de que o Lex Talionis desenvolvido há cerca de 4.000 anos ainda serve como solução. Todavia, há países parecidos com os dois casos propostos, o que torna tangível a estrutura. Mas e para o Brasil? Qual dessas você preferiria para o nosso país?

Posso te ajudar neste raciocínio com alguns pontos:

– No primeiro caso, apesar de quase todos os criminosos serem pegos, o sofrimento das vítimas permanece. Como só se prende depois do crime, os lesados nunca terão a vida de um ente querido de volta, por exemplo.

– No primeiro caso, além de muitos crimes, os criminosos ainda tem maior probabilidade de reincidir, ou seja, de cometer um crime por mais de uma vez.

– Como são muitos criminosos, a economia do país perde força produtiva. Pessoas que poderiam estar trabalhando, pesquisando, empreendendo, estão no crime.

– No primeiro caso, como são muitos casos a serem avaliados, o sistema jurídico pode vir a se tornar lento e ineficaz.

OBS: Em nenhum momento quero impor uma falácia de falsa dicotomia. Existem infinitas possibilidades de combinações aqui. Entretanto, este é apenas um exercício que facilita o entendimento do argumento.

A pessoa nasce bandida ou torna-se bandida? 

Pergunta importante: você acha que as pessoas já nascem bandidas? O bebê — sim, aquele de colo — já é um bandido?

Prefiro pensar que ninguém acredita que as pessoas já nascem criminosas. É um pouco lunática a visão de um mundo Minority Report, onde o bebê será preso ali mesmo, nos primeiros momentos de vida. Mesmo para quem acredita neste mundo, o próprio filme trata do problema que isso poderia causar.

Partindo da pressuposição de que ninguém nasce bandido, vou utilizar um personagem fictício como exemplo: João, o bebê. Imagine o bebê da maneira como quiser, isso pouco importa, a única certeza que temos sobre João, o bebê, é que ele não nasceu bandido. É uma criança como qualquer outra, ainda dependente dos pais, que pouco faz da vida além de dormir e chorar. Mas neste mundo fictício, o tempo passou, e João cresceu. Aos 16 anos cometeu um latrocínio. Se João não nasceu bandido, então tornou-se bandido. A palavra “tornou-se” implica transformação e esse é o X da questão.

Os seres humanos se constroem com as experiências e aprendizados, portanto o meio em que se vive tem grande influência sobre ele. Sabendo disso, temos a visão clara de que algo acontece na sociedade que transforma as pessoas em marginais. (E se você acha que não, talvez seja curioso saber que a taxa de homícidios no Brasil em 2008 era de 26,4 a cada 100.000 habitantes, enquanto que na Islândia o índice não passou de 1,8 a cada 100.000 no mesmo ano.)

O fato é:

há algo na sociedade (que não será discutido neste texto) que leva as pessoas a cometerem crimes.

Quando você diz que reduzir a maioridade penal é uma boa ideia, você não está focando na raíz do problema, está apenas sugerindo uma maneira de remediar. E como veremos a frente, dado o nosso sistema, isto só aumenta a chance de criar um deliquente reincidente. Então note, pouco importa se a maioridade penal é de 16, 18 ou 21 anos se o país continua a formar criminosos. Devemos pensar em maneiras de diminuir a criminalidade, no processo que transforma as pessoas em transgressoras da lei, ou logo teremos mais presídios do que universidades e mais marginais do que cidadãos comuns.

Construir mais penitenciárias e prender mais gente diminui a criminalidade?

O olhar crítico que às vezes não permeia a cabeça das pessoas é que prender as pessoas não faz com que menos pessoas se transformem em criminosas. Penitenciando apenas, você não resolve o problema, apenas posterga enquanto gasta o dinheiro público.

Assim como todo fumante sabe dos males do cigarro, todos que entram para o mundo do crime sabem o risco envolvido. Todo dia no noticiário vemos corpos estirados ao chão, seja do cidadão, do criminoso ou do policial. Não adianta termos penas mais severas: o brasileiro que se torna assaltante já não tem nada a perder, sabe que tem grandes chances de morrer de forma cruel.

Os criminosos brasileiros, depois de presos, ficam ainda mais propensos a perpetuar sua vida marginal. São três os principais motivos: (I) poucas empresas se propõem a contratar ex-presidiários, (II) o trauma vivido dentro da cadeia — como ela é aqui no Brasil — agrava as problemáticas psicológicas do indivíduo e, por fim, (III) não há um programa grande e estruturado de reabilitação de criminosos para que deixem a vida do crime.

Ninguém quer que criminosos não sejam punidos¹. Eles devem pagar suas penas conforme previsto em lei. O único problema é que a pessoa só vai presa depois de cometer o crime, isto é, depois que alguém já foi lesado. Não seria muito melhor se ao invés de precisar prender as pessoas depois do crime consumado, houvesse menos bandidos? Não seria melhor se os criminosos, após cumprirem suas penas, se reintegrassem a sociedade como parte da massa trabalhadora?

Ah, não dá? Dá sim. Na Suécia dá, por que aqui não daria? Vamos supor que você responda, de maneira óbvia, que é por causa da “cultura brasileira”. Eu devo concordar que, realmente, a cultura é diferente: aqui muita gente acredita que pena de morte resolve o problema enquanto lá eles fazem uso da reabilitação.

Deve ser por isso que aqui se constroem presídios e lá se fecham presídios.

Nils Öberg, responsável pelo sistema prisional da Suécia, disse sobre o fechamento presídios no país por falta de condenados:

“Nós certamente esperamos que nossos esforços em reabilitação e prevenção de reincidência tenham tido um impacto, mas nós achamos que isso sozinho não pode explicar a queda de 6%” — reafirmando que a Suécia precisa se esforçar ainda mais em reabilitar os prisioneiros para que eles possam retornar a sociedade.

¹ Existe uma corrente que acredita no chamado Abolicionismo Penal que não vê o sistema punitivista com estes olhos. Eu não conhecia esta ideia no momento em que escrevi o texto, mas um leitor me alertou pelo Twitter e por isso faço questão de incluir aqui.

Direitos Humanos para você também. 

O artigo 3 da Declaração Universal dos Direitos Humanos diz que:

“Toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.”
O trecho “Toda pessoa (…)” do artigo 3 inclui você.

Ninguém quer que você seja vítima de um crime. Todas as leis do código penal são pensadas para tentar lhe garantir este e outros direitos comuns a todos os seres humanos. Ninguém quer que os bandidos sejam especiais: o que o “povinho dos Direitos Humanos” quer é que a sociedade não crie mais marginais e que a quantidade dos existentes diminua. E é aí que está: infringindo os direitos humanos, você não alcança este objetivo.

O trecho “Toda pessoa (…)” do artigo 3 também inclui o marginal.

É confuso que o cidadão que clama tanto por justiça, que a lei seja cumprida, fique ávido para descumpri-la: tortura, homicídio e ameaça são crimes, mesmo que sejam contra um condenado. Então, não, bandido não tem que morrer, porque isso te tornaria tão marginal quanto.

Se você quer uma sociedade com menos criminosos, conforme discutido no começo deste texto, entenda o papel dos Direitos Humanos.

O artigo 5 diz:

“Ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante.”

Ninguém lhe nega o direito a sentir dor, raiva e/ou tristeza após ter sido vítima de um crime. A culpa não é sua e isto nunca foi dito. Só quem é vítima sabe da própria dor. Mas o fato é que o olho por olho não te trará paz, não trará um ente querido de volta, não removerá seus traumas. O dente por dente só te levará para mais perto de uma sociedade violenta, onde o crime se perpetua e você pode ser vítima mais uma vez. Ninguém quer que você seja vítima outra vez.

A punição deve ser aplicada, sim. E com certeza será ainda melhor quando este indivíduo estiver apto a se tornar um cidadão comum, após cumprir sua pena, e nunca mais venha a causar problemas para a sociedade e para você. E é sobre isso que os Direitos Humanos falam.

Portanto entenda. 

Se você leu o texto um pouco mais exaltado, talvez tenha perdido algum trecho importante, portanto aqui vão alguns dos principais pontos:

1) Ninguém nasce bandido. A estrutura social, de alguma maneira, transforma as pessoas em criminosas.

2) Entender os motivos que levam a formação de criminosos e resolvê-los é mais importante do que puni-los com mais severidade.

3) Se não formarmos criminosos, as pessoas não precisam ser vítimas.

4) Todo crime deve ser devidamente punido, mas a maneira de punir pode influenciar na reincidência do criminoso, que fará novas vítimas.

5) Construir presídios, prender mais pessoas, não evita que mais pessoas se transformem em bandidos.

6) O que aprendemos com os países mais desenvolvidos é que reabilitar marginais colabora com a redução da criminalidade.

7) Infringir os Direitos Humanos de qualquer pessoa é atentar contra a vida e, no caso do marginal, vai na contramão da reabilitação.

E novamente:

Você tem o direito de ficar desolado e/ou enfurecido por ter sido vítima. Ninguém é a favor do crime. Você é que não tinha entendido antes.

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Cantor Silva faz show único no Teatro Artur Azevedo

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A Musicália Produções renova a cena de shows, trazendo artistas que oxigenam o mercado, renovando a estética da MPB, apontando para novos públicos e tendência.  Da nova cena brasileira do ‘cast’ da Musicália já passaram Tulipa Ruiz, Tiê, e agora aposta no cantor e compositor capixaba Silva. Ele aporta em São Luís no dia 2 de junho, para show único da turnê do segundo álbum, “Vista Pro Mar”, que traz o bem sucedido single, “Janeiro”. O encontro com os fãs maranhenses será no Teatro Artur Azevedo, a partir das 20h. A abertura será feita pela cantora maranhense Nathalia Ferro, com o pré-lançamento do CD “Alice Ainda”.

Cantor Capixaba Silva, pela primeira vez em São Luís.
Cantor Capixaba Silva, pela primeira vez em São Luís.

Silva já conseguiu destaque no álbum de estreia intitulado de ‘Claridão’,que lhe fez rodar pelo Brasil e por Portugal. A carreira do músico deslanchou em 2013, quando ele tocou pela primeira vez no Circo Voador, levou o troféu de Nova Canção no Prêmio Multishow pela faixa “Amor pra depois” e ainda pôde mostrar seu trabalho na Europa. Em território português, o cantor e compositor ainda se apresentou na final do programa “The X Factor” da terrinha.

De acordo com a crítica sobre o trabalho de Silva, a musicalidade do músico gera um mix de curiosidade e surpresa no público logo no primeiro contato com suas canções e o show do artista. A sonoridade do grupo alterna momentos de MPB e pop, com uma dose extra de elementos eletrônicos. As levadas de teclado são entrelaçadas a sintetizadores e até dá para observar um quê de música clássica. Com uma voz suave, Silva recebeu muitos aplausos e um pequeno grupo de fãs se formou em frente ao palco para acompanhar o show.
Silva atualmente está sendo apontado como uma das maiores revelações do pop brasileiro dos últimos anos, com destaque em grandes festivais como o Lolapalooza e chamou atenção ao ter uma de suas músicas como trilha sonora da novela Além do Horizonte, da TV Globo.

Em “Vista Pro Mar” o objetivo do cantor foi fazer diferente do seu álbum de estreia. “Vista Pro Mar já foi feito num momento diferente. Tive as primeiras idéias desse disco na Flórida com dias ensolarados, numa piscina, de férias, vendo gente bonita, ouvindo Poolside, João Donato, Cashmere Cat e Frank Ocean. Investi nas coisas que melhoram o meu humor e o disco absorveu um pouco disso.

Sobre “deixar de lado a pesquisa de timbres”, foi só na hora de compor mesmo. Antes eu costumava produzir tudo antes de começar a compor a melodia e a letra. A produção era a coisa mais importante pra mim (e ainda é), mas resolvi caprichar mais na estrutura das canções. Primeiro vieram as melodias, as letras e depois comecei a brincar com a música do jeito que eu gosto.”, explica Silva.

Os ingressos já estão à venda na loja Papos e Sapatos (Lagoa da Jansen). Mais informações disponível no telefone (98) 3303-9293.

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Dia da África será festejado na Casa do Maranhão

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O Dia da África será festejado no Maranhão. Nesta segunda-feira, dia 25/5, em São Luís, a capital do Estado, a data será comemorada na Casa do Maranhão, na Praia Grande.

Jô Brandão, Diretora da Casa do Maranhão
Jô Brandão, Diretora da Casa do Maranhão

 

De acordo com Jô Brandão, diretora da Casa do Maranhão, o evento terá início às 17 horas, com intervenção artística: “África, o Tambor do Mundo”. Às 18 horas, será exibido o documentário, “Yorubá”, do nigeriano Olusegun Akinruli.

Ela disse, ainda, que a celebração se encerra com uma roda de tambor de crioula e capoeita. A ação, em comemoração ao Dia da África, é uma iniciativa da Secretaria de Estado da Cultura (Secma), em parceria com a Casa do Maranhão.

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Adiado o show de I Jahman para o próximo dia 29/5

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O show do músico jamaicano I JAHMAN, que ocorreria nesta sexta-feira (22/5), no Cais da Alegria, no Anel Viário, em São Luís, foi adiado para o próximo dia 29/5, sexta-feira, no mesmo local.

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Segundo Dinamarck Araújo, um dos organizadores do evento, o motivo do adiamento do show foi devido a problemas de saúde com a filha do cantor na Jamaica. Ele afirmou que o músico chega ao Brasil neste sábado (23/5), onde se apresenta em Teresina, capital piauiense. Depois segue para São Luís para assumir o compromisso com a massa regueira maranhense.

DinamarCk lamentou o ocorrido, mas garante o encontro dos fãs com o músico jamaicano I JAHMAN, numa celebração esperada por quem curte a essência do reggae roots.

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Tomás Hugo lança EP no Plugado, Mirante FM

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Tomás Hugo passou na noite dessa quinta-feira (21/5), pelo Plugado, na Mirante FM, onde apresentou as faixas “Vai Ser Difícil”, “Bali”, “Shaking Hips” e “Blank Frame”, do seu primeiro EP com oito músicas. Durante o bate-papo, Tomás, que é engenheiro eletricista, disse que a música é uma terapia, uma cachaça em sua vida, e que encara com profissionalismo.

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O EP contém oito faixas de um trabalho que foi todo produzido em São Luís do Maranhão pelos produtores Adnon Soares e Sandoval Filho e masterizado em Nova Iorque-EUA no Sterling Studios pelo engenheiro Steve Fallone.

Todas as letras e músicas são composições do Tomás, exceto John Doe, que divide autoria com os companheiros da banda The Bandeidis, uma das bandas covers pelas quais passou no início de sua carreira como músico.

As músicas podem ser ouvidas e baixadas gratuitamente no soundcloud.com/tomashugo. Perguntado sobre shows, o cantor responde “Lançar na Internet foi o primeiro passo, agora pretendemos lançar o show Conforto em um show intimista para convidados e curiosos. Esse lançamento está sendo desenhado e em breve divulgaremos”, finalizou Tomás.

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Lançado o Prêmio Maranhense de Propaganda

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Foi lançado na noite dessa quinta-feira, na Pink Elephant, o Prêmio Maranhense de Propaganda. Uma iniciativa pioneira. Pela primeira vez, os profissionais de propaganda serão reconhecidos por suas criações na TV, Jornal, Internet e Rádio.

Identidade Visual/Grupo Mirante
Identidade Visual/Grupo Mirante

Organizado pelo Grupo Mirante, o prêmio conta com as categorias como “Campanha Integrada”, “Institucional”, Grand Prix, Profissional do Ano, Anunciante do Ano e Jovens Ideias. Estudantes de Publicidade e Propaganda, também, poderão participar na categoria Jovens Ideias.

As inscrições para participar do prêmio começam nesta sexta-feira (22) e vão até 11 de setembro. A cerimônia de premiação será realizada no fim do ano. Mais informações sobre o evento com o Marketing da Mirante. Clique Aqui e leia mais

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Papete lança projeto em “Pocket Show” no TAA

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Papete realiza “pocket show” de lançamento do projeto “Os Senhores Cantadores, Amos e Poetas do Bumba Meu Boi do Maranhão, nesta terça-feira (26/5), a partir das 21h, no Teatro Artur Azevedo. O evento é aberto ao público e com ingressos trocáveis por 1Kg de alimento não perecível, para posterior doação ao Asilo de Mendicidade e Hospital Aldenora Bello.

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Em passagem pelo Plugado, na noite dessa quinta-feira (21/5), na Mirante FM, o músico maranhense destacou a obra que reúne o acervo e conta história de 34 amos, cantadores de uma das maiores manisfestações culturais do Maranhão e do Brasil, que é o bumba meu boi.

Resgate

Segundo Papete, a ideia do livro nasceu a partir da década de 1980 quando gravou “Urrou do Boi”, do cantador Coxinho, do Boi de Pindaré.

– Essa toada tem um significado muito importante para todos nós maranhenses e ela tem como autor o Coxinho. Uma criatura dono de uma poesia riquíssima, mas que passou desperbecido, invisível, diante de todos nós maranhenses e mundo afora. Adoeceu, morreu pobre, assim como acontece com a maioria dos nossos mestres da Cultura Popular do Maranhão, especificamente, os do bumba meu boi, os quais me refiro nessa obra – destacou.

Participações

A obra contou com o auxílio luxuoso de nomes ligados à Cultura Popular do Maranhão, entre os quais, os professores e antropólogos Sérgio Ferreti, Mundicarmo Araújo, Carlos Benedito, além de Josias Sobrinho, Joãozinho Ribeiro, José Pereira “Godão”, e Luís Bulcão. Papete ressalta que a participação de todos eles foi muito importante. “Cada qual deu o seu relato conforme o olhar que eles têm sobre o bumba meu boi” – complementa.

“Os Senhores Cantadores, Amos e Poetas do Bumba Meu Boi” é bilingue. O principal objetivo é que ele corra o mundo. O trabalho reúne quatro DVDs e um CD com toadas clássicas e músicas interpretadas pelo próprio Papete.

Essencial

Um trabalho necessário, inédito e visionário para manter viva a tradição e a riqueza cultural do Bumba Meu Boi maranhense entre as novas gerações, e ainda, um excelente material para divulgação internacional do Maranhão e desta que é uma das principais manifestações da cultura maranhense.

O projeto de Papete conta com o apoio, via Lei Estadual de Incentivo à Cultura da Caixa, CEMAR e Vale; além do Ministério da Cultura.

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