O Festival Guarnicê de Cinema, um dos mais antigos do Brasil, que seria realizado entre os dias 8 e 13 de de junho, foi adiado. A informação é da direção do Departamento de Assuntos Culturais da Uiniversidade Federal do Maranhão (DAC-UFMA). A decisão foi tomada, segundo os organizadores, devido o atraso no repasse da renda direcionada à Pro-Reitoria de Extensão (PROEX), da UFMA, que realiza o festival, por meio do DAC-UFMA, em parceria com instituições públicas e privadas,
Por meio de nota, a UFMA informou o festival vai ocorrer em uma nova data, a ser divulgada, posteriormente, no site do Festival Guarnicê. A programação do festival, que chega em sua 38ª versão, envolve projeção de curtas e longas-metragens e ações formativas destinadas à qualificação dos envolvidos na área de cinema e audiovisual maranhense.
Uma noite impecável. Uma noite de encantamento com Rita Benneditto, no Teatro Artur Azevedo, numa produção de Elza Ribeiro (irmã da artista) e Guilherme Frota Produções. Quem se permitiu a sair, no sábado (30/5), de casa para assistir a cantora maranhense, nascida em São Benedito do Rio Preto, no interior do Maranhão, se deparou com uma Rita intensa e completa no palco. Vestida e tomada por uma entidade, chamada música (que já definiu como a sua religião) entrou em cena, após alguns anos sem pisar no palco do imponente Teatro Artur Azevedo, acompanhada de quatro músicos, batizados de “Incantados”.
Em quase duas horas, Rita contagiou a plateia com força e vitalidade, com o seu trabalho conceitual e de pesquisa, em que faz o elo das sonoridades tradicionais com elementos modernos com equlíbrio, e resgata a tradição musical maranhense, unindo os timbres de guitarra, baixo, percussão, bateria e ‘samplers’ e ‘beats’ eletrônicos. Tudo isso arquitetado pela “incantaria” dos músicos, Frederico Ferreira (guitarra e vocal), Lúcio Vieira (bateria), Ronaldo Silva (percussão e vocal) e Pedro Dantas (contrabaixo e vocal), filho do regente e professor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Alberto Dantas. Pedro Dantas, que nasceu em Recife (PE), adotou São Luís do Maranhão para viver, toca com Baby do Brasil e Vanessa da Mata.
Personalidade
Enfim, uma noite “i(e)ncantadora em que Rita assumiu o seu lado macumbeiro respaldada pelo historiador e antropólogo Luís da Câmara Cascudo, “Ê Macumbê”, de Villa Lobos e o “Bat Macumba”, da antropofagia psicodélica tropicalista dos Mutantes. E deixou bem clara que a macumba é uma designação genérica dada a vários cultos sincréticos praticados comumente no Brasil e fortemente influenciados por religiões como o catolicismo, espiritismo, umbanda, candomblé e cultos ameríndios. A “Macumba”, também, pode se referir a um antigo instrumento musical de percussão africano, uma espécie de reco-reco, que é um patrimônio do samba.
O recado deixado por Rita em “Encanto”, é de que a música é a única deusa, entidade que consegue estar em todos os lugares, em qualquer tempo, espaço, funcionando como a religião de todos.E Rita sai de cena reverenciando o Maranhão, numa ‘fusion’, um ‘ecumenismo’ sonoro, de reggae/bumba meu boi de orquestra de Axixá, e a impressão de ter nascido no palco…
A banda mineira 14bis, nascida em 1979 como referência em música brasileira original, popular e ao mesmo tempo sofisticada, é atração do projeto MPB Petrobras neste domingo, dia 31/3, 20h, no Teatro Arthur Azevedo, com ingressos a preços populares: R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia).
No show de abertura o público confere o trabalho da cantora Nathalia Ferro, que oferece o que de mais original representa a safra de novos e talentosos artistas maranhenses. O MPB Petrobras chega a São Luis para promover a música popular brasileira nacional e local e democratizar o acesso a espetáculos de qualidade. O projeto conta com o patrocínio exclusivo da Petrobras e é uma realização da Caderno 2 Produções Artísticas.
Formada atualmente por Sérgio Magrão, Claudio Venturini, Vermelho e Hely Rodrigues, a banda 14bis é responsável por grandes sucessos que marcaram a MPB nos últimos 30 anos. Ao todo, são 13 álbuns e canções que viraram hits como “Natural”, “Planeta Sonho”, “Nova Manhã”, “Caçador de Mim”,“Bola de Meia”, “Linda Juventude”,“A Idade da Luz”,“Dona de Mim”, “Figura Rara” e “Todo Azul do Mar”, entre muitas outras. Algumas são resultados da feliz parceria entre Milton Nascimento, produtor do primeiro disco do grupo, e Fernando Brant, como “Canção da América” e “Nos Bailes da Vida”.
O trabalho mais recente da banda é o CD e DVD “14BIS ao vivo”, primeiro DVD da banda contendo seus grandes sucessos e trazendo a participação de Flávio Venturini, Beto Guedes, Rogério Flausino e Marcus Vianna. É o show homônimo a esse último trabalho que os músicos da 14bis vêm apresentando pelo Brasil e que mostrarão também para o público do projeto MPB Petrobras no próximo dia 31 de maio, em São Luiz.
Os planos para o futuro breve são o remix do CD “Outros Planos”, lançado em 2004, com a adição de duas canções inéditas e a comemoração dos 30 anos da banda com a volta de Flávio Venturini para a gravação de um CD e DVD. O trabalho reunirá sucessos da banda e inéditas do grupo compostas especialmente para comemorar estes 30 anos de sucesso.
Atração Local – Nathalia Ferro
Nathalia Ferro oferece o que de mais original representa a safra de novos e talentosos artistas maranhenses. Propõe uma transformação das origens reggae que por anos revestiam a estampa musical de São Luis, sem negar suas influências. A moça reinventa seu universo de colagens sonoras e cria uma ponte universal ampliando as possibilidades da sua música.
Compositora e cantora, Nathalia é dona de uma voz nada comum, que casa bem com seu som, cruzado pelo metal e o regional da Jamaica brasileira. Atualmente, a artista trabalha o seu segundo álbum de estúdio intitulado Alice Ainda, lançado em abril deste ano. Para a artista, o fio condutor deste trabalho é uma entrega honesta aos sonhos que alimentam a existência humana e impulsionam as pessoas a realizarem seus projetos de vida.
Os ingressos para o show da banda14bis, com show de abertura de Nathalia Ferro, dentro da programação do MPB Petrobras podem ser adquiridos na bilheteria do Teatro Arthur Azevedo por R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia-entrada).
Serviço: MPB Petrobras
Show:14bis
Show de Abertura: Nathalia Ferro
Dia:31 de maio (domingo)
Horário: 20h
Local: Teatro Arthur Azevedo
Convites: R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia-entrada)
Chega a São Luís, a turnê do disco “Encanto”, da cantora maranhense Rita Benneditto, em dois shows que ocorrem nesta sexta-feira, dia 29, e no sábado, dia 30, no Teatro Artur Azevedo. Rita Benneditto trocou uma ideia, na noite dessa quinta-feira (28/5), por telefone, no Plugado, na Mirante FM. Ela convidou o público maranhense, os fãs para curtir o festejado show que já percorreu o Rio de Janeiro e São Paulo.
Sobre o show
Segundo Rita Benneditto, “entre as canções que estarão nos dois shows, além do Tecnomacumba, terá, também, faixas como “Fé”, de Roberto Carlos, “Extra”, de Gilberto Gil, “Àgua”, de Djavan, “De Mina”, do maranhense Josias Sobrinho, entre tantas outras do novo CD, “Encanto”.
A cantora disse que será acompanhada nos shows por Frederico Ferreira (guitarra e vocal), Pedro Dantas (contrabaixo e vocal), Lúcio Vieira (bateria) e Ronaldo Silva (percussão e vocal). Ela acrescenta, ainda, garantindo que o show tem uma ‘verve’ rock´n´roll e arranjos pesados que transitam entre o funk, o pop e o rock.
Novidade
Encanto marca o retorno de Rita Benneditto ao estúdio, oito anos após o lançamento do emblemático Tecnomacumba. O novo álbum comemora os 25 anos de carreira da artista, que em 1989 estreou no Maranhão o show Cunhã.
Lançado pela Manaxica Produções em parceria com a Biscoito Fino, Encanto é o primeiro disco da cantora após a mudança do nome, de Rita Ribeiro para Rita Benneditto, que aconteceu em 2012. Enfim, Rita é uma artista que nos representa e a todo o povo brasileiro com a sua bela voz e um trabalho conceitual e consistente.
São Luís recebe edição do Festival Varilux de Cinema Francês. O evento nacional terá 15 filmes exibidos no Cine Lume, de 10 a 17 de junho.
Maior mostra de filmes franceses realizada no Brasil, o Festival Varilux de Cinema Francês 2015. Esta será a primeira vez que o cinema, de cunho e independente, participa do festival.
A Associação Artística Nóis de Teatro, com o patrocínio da Petrobras, apresenta a intervenção urbana “O JARDIM DAS FLORES DE PLÁSTICO- ATO 3: POR BAIXO DO SACO PRETO” pela periferia de São Luis- MA. Neste sábado, 30 de maio, a partir das 18 horas, o Nóis de Teatro vai percorrer as ruas da comunidade Fé em Deus, com a intervenção urbana que foi vencedora do 3º Prêmio Nacional de Expressões Culturais Afro Brasileiras (realizado pela CADON em parceria com a PETROBRAS).
O terceiro ato da intervenção urbana “O Jardim das Flores de Plástico” saúda a rua num grande cortejo cênico, investigando e dialogando com e na periferia. Marcados pelo ritmo dolente do maracatu cearense, o “Jardim” vai tomando as ruas com sua espetacularização do cotidiano. Como nas intervenções anteriores, a dor, o confronto e o conflito se estabelecem dentro de relações bem mais complexas daquilo que se vê, se sente, se reflete.
Assim como no carnaval, os cortejos seguem pelas ruas do bairro, fazendo paradas, pequenas estações até seu ponto final.
Rostos com negrume marcam a curiosidade de quem vê a morte como show, veiculado na TV ou em
celulares. Misturando cenas caóticas, parecendo propagandas de TV e cenas de realidade/ sonho/ pesadelo, marcamos com nossa arte cada estação encenada.
Pernas de pau dão a grandeza alegórica da nossa história, de nossa periferia. A mãe, a fofoqueira, os curiosos por mais uma morte, tudo vem para mostrar aquilo que temos, aquilo que somos ou poderemos ser. O Homem de Branco é nosso inimigo. O Homem de Branco é nosso inimigo?
Histórico
O Nóis de Teatro é um grupo de teatro de rua existente desde 2002 na periferia de Fortaleza – Ceará. Nesses 13 anos, o grupo resiste em sua comunidade desenvolvendo projetos culturais no Território de Paz do Grande Bom Jardim tornando-se referência nacional de trabalho artístico desenvolvido em periferia.
Composto por artistas e ativistas em sua maioria negros, o Nóis carrega ampla experiência estética de luta social onde, a partir do olhar sobre a periferia da cidade, constrói uma relevante ação cultural no estado. A pesquisa estética do grupo tem como matriz um olhar político sobre a sociedade, apoiando-se na poética democrática dos espaços públicos como lugar de encenação e descobertas.
As vertentes do Teatro do Oprimido e do Teatro Épico Dialético e suas interfaces com a performance do ator de rua tem sido o mote para a suaconstrução poética, refletida no seu atual repertório de espetáculos: “A Granja”, “Sertão.doc”, “Quase Nada”, “Todo Camburão Tem Um Pouco de Navio Negreiro”, além das performances anuais da sua intervenção urbana “O Jardim das Flores de Plástico”.
Para a montagem do ato 3: “Por Baixo do Saco Preto”, o Nóis contou também com a participação especial de artistas integrantes dos grupos Teruá e Coletivo de Culturas Juvenis, ambos também atuantes nas periferias da cidade.
Por intermédio da Secretaria de Estado de Turismo, o Maranhão vai sediar o Encontro Nacional das Cidades Patrimônio Mundial da Unesco.
O evento será realizado em São Luís nos dias 19, 20 e 21 de agosto para avaliar como os investimentos do PAC Cidades Históricas contribuirão com o desenvolvimento dos municípios beneficiados.
Estarão presentes representantes dos governos municipais, estaduais e federais.
I Jahman já está na ilha. O músico jamaicano faz show nesta sexta-feira, dia 29/5, no Cais da Alegria (Anel Viário). Ele conversou com o radialista Valdiney, no programa Reggae Point, na Mirante FM, onde se justificou sobre o adiamento do show em São Luís, que aconteceria na última sexta-feira (dia 22).
O motivo, segundo o artista, foi a preocupação com a saúde da filha que passa por uma recuperação e não pode acompanhá-lo juntamente com a esposa na viagem. Com os pensamentos focados nesta situação (que convenhamos é delicada) acabou por perder o voo. Além disso, soma-se a demora e dificuldade em remarcar uma nova passagem aérea. Assim, I Jahman chegou aos solos brasileiros um dia depois do esperado, onde fez show no último sábado (23/5), em Teresina (23/05), capital piauiense. Depois veio direto para São Luís.
O show de I Jahman está sendo aguardado com expectativa pelos fãs. Durante o programa Reggae Point, I Jahman também falou da sua trajetória musical, da amizade que teve com Bob Marley, sobre o repertório que irá apresentar e outros detalhes relativos ao show. Tudo esclarecido, o que resta é aguardar o Dia D com o jamaicano.
O homem necessita comunicar para progredir, quanto mais avançada for a capacidade de comunicação de um conjunto de indivíduos mais rápida será a sua progressão. Foi o que aconteceu na manhã dessa terça-feira (26/5), no Centro Educacional Anexo do Jardim São Cristóvão. Procuramos em quase uma hora e meia, partilhar, trocar ideias, enfim democratizar a informação.
Intercâmbio
Uma experiência valiosa. Assim defino o contato com estudantes do Centro Educacional Anexo Jardim São Cristóvão, escola pública estadual, o qual fui convidado pela direção da escola para conversar com os alunos sobre “O que é Jornalismo e a Função Social do Jornalista”. O bate-papo faz parte de um projeto desenvolvido na escola. Profissionais de diversas áreas falam de suas experiências, servindo como um estimulante para os jovens estudantes, que ainda não sabem ou estão em dúvida qual a trajetória profissional a seguir depois de encerrar o Ensino Médio.
Incertezas
O que fazer no primeiro ano depois do fim do Ensino Médio ? Parece que a trajetória já está traçada: o jovem termina o Ensino Médio, presta o vestibular, ingressa na universidade, procura um estágio e pronto – foi dada a largada para a sua vida profissional. Mas esse passo a passo aparentemente óbvio nem sempre é o ideal. É preciso avaliar caso a caso: pode ser que o adolescente se beneficie de um intervalo entre a escola e o curso superior ou, dependendo da situação familiar, que a entrada para o mercado de trabalho seja a melhor opção no momento.
O importante, porém, é que esse rito de passagem não passe em branco – mesmo que não mude de cidade para estudar ou estreie a carteira profissional, o jovem deve ganhar mais deveres. A maioridade, afinal, traz responsabilidades.
Muitos pais costumam proteger os adolescentes da parte chata da vida, por isso eles acabam ficando infantilizados. E faz parte da adolescência só querer a parte boa: a liberdade trazida pela idade, mas não as obrigações.
E quais seriam essas obrigações? Usar o carro para fazer um favor para os pais e não só para passear com os amigos é um exemplo. Ajudar na arrumação da casa é outro. Mas, certamente, o maior de todos – e mais assustador – não dá para driblar: a escolha da profissão.
Sabatina
Quando sabatinado pelos alunos sobre a escolha em ser jornalista ? Se o Jornalismo é uma profissão que dá dinheiro ? Se foi por influência de família ? Quais as conquistas e os desafios enfrentados na profissão ? E o que o jornalismo representava para mim ? Procurei de maneira simples e direta responder a todos os questionamentos. Resolvi pontuar e enumerar alguns tópicos do que foi conversado no auditório da escola e acrescentar mais algumas palavras, ideias, nesta quarta-feira (27/5), data em que se festeja o Dia Mundial dos Meios de Comunicação.
1). Escolhi fazer jornalismo porque sempre gostei de rádio. E na época em que fiz vestibular e fui aprovado na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), onde não existia a Habilitação em Rádio. Portanto, optei pelo Jornalismo que me abriu um leque maior. E nessa trajetória com a comunicação tenho o rádio como a referência, a minha grande cachaça, mas procurei convergir com o impresso redigindo para o Jornal e Portal.
2). Destaquei que em qualquer profissão se você não tiver conhecimento aprofundado de causa e não for articulado não será reconhecido, e logo não será um profissional bem remunerado. Defendo a tese que o profissional dos dias atuais deve ser multifacetado, exercer outras atividades, o que na comunicação é chamado, de “multimídia”, por convergir com os diversos veículos de comunicação simultaneamente. Agora, é necessário que haja aptidão com essas atividades, que elas se correlacionem, tenham afinidades, em que uma seja extensão da outra, e que cada uma delas sejam bem executadas. E mais, não se deve apenas desenvolver funções diversas, mas buscar a valorização recebendo por cada uma das atividades exercidas. Deixei bem claro que informação se vende, não como “Jabá” (jargão muito usado no rádio para quem vende o trabalho barganhando coisas), ou por meio de interesses inescrupulosos, mas, sim, pela força de um trabalho honesto, ético e feito com responsabilidade.
3). A família para mim é algo muito importante. É a célula, matriz, de todo o desenrolar da vida. Mas, no meu caso sempre convivi em um seio familiar em que as opiniões são discutidas de forma coletiva, integradas, mas a decisão é pessoal. Sugestões boas, sempre, são dadas, mas o livre arbítrio é o que prevalece. A chamada liberdade de expressão, o efeito democrático, das diferenças ideológicas que devem ser respeitadas, em que todo o processo deve começar no lar. Pois bem, quanto a escolha pelo curso de jornalismo surgiu em minha vida como vocação. Tentei ser médico, não porque Medicina dá status ou se ganha muito dinheiro, mas porque era uma profissão que me despertava interesse por cuidar e salvar vidas.
Enfim, acabou se tornando uma segunda opção. Adotei o jornalismo, pois ouvia rádio em São Luís desde a adolescência, e sempre achei interessante a arte de comunicar para as pessoas. Era daqueles que acreditava no imaginário popular do rádio, e visualizava que haviam pessoas dentro daquele objeto. Enfim, acabei descobrindo ser o rádio um veículo formidável, que aproxima o emissor do receptor pela instantaneidade, a clareza e a interação.
4). Eu costumo dizer que trabalhando no rádio eu mais ganhei do que perdi. Nessa trajetória com o veículo eu sempre procurei me reinventar para enfrentar os desafios de um mundo que gira, a linguagem se transforma e uma tecnologia que se renova a todo instante. E já que o tempo é implacável, aderi a máxima que: “o meu tempo é o hoje”. Essa é a sacada que o profissional da comunicação, oude qualquer outra profissão, deve absorver para se manter vivo em um mercado que tem data de validade, para os que ficam em zona de conforto, deitado em berço esplêndido, esperando o jacaré de boca aberta. Agora, para que isso aconteça é necessário que voce se permita as mudanças, que saiba aceitar o novo. Quem segue essa corrente, acredito, que tenha uma vida mais longa na profissão.
5). Sempre procurei entender que o jornalista também é um Educador, assim como o professor em sala de aula. Formamos opinião. Naturalmente, existem os bons e maus profissionais. O jornalista notável é aquele adota uma receita simples para viver com dignidade e ter credibilidade junto à legião de pessoas que o acompanha, diariamente, no exercício da profissão: seriedade, compromisso com a verdade e responsabilidade social. O bom jornalista tem que perceber que ele é um soldado da informação e está no mundo não a passeio, mas sim a serviço.
Uma Luz no Fim do Túnel
E pra fechar o bate-papo, uma das alunas perguntou qual o recado que deixaria a eles como jovens, cheio de sonhos e em busca de uma realização profissional. Fui categórico em afirmar que um bom aluno para se tornar um excelente profissional têm que absorver bons valôres. Portanto, é essencial valorizar a família, a escola e buscar conhecimento, que é tatuagem da alma. Eu fechei fazendo com que eles refletissem que na educação existem três requisitos: a curiosidade, a necessidade, a Oportunidade.
O Carnaval de Passarela de São Luís em debate nesta quarta-feira, dia 27/5. O Seminário de Avaliação do Carnaval 2015 ocorre durante o dia no hotel Abeville, localizado na avenida Marechal Castelo Branco, no São Francisco.
Entre os palestrantes o diretor de evento da Riotur, Luiz Gustavo Mostof. Ele vai apresentar o case de sucesso do carnaval carioca. O professor doutor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), também, carnavalesco, Eugênio Araújo, participa do debate.