Copa no Brasil e a festa das torcidas

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Mesmo com algumas ondas de protesto, o que faz parte da democracia, a Copa do Mundo no Brasil já está se legitimando como uma majestosa celebração, numa simbiose entre os torcedores brasileiros e ‘gringos’. O que já era esperado. Realmente, não podemos esconder que moramos em um país rico, cheio de contradições, com uma série de problemas a ser resolvido, mas, infelizmente, falta vontade política. Por outro lado, temos orgulho de morarmos em um Brasil, com dimensão continental, culturalmente plural, de belezas naturais e um povo hospitaleiro e festivo.

Os milhares de ‘gringos’ que se dispuseram a visitar-nos no período da Copa do Mundo, já se sentem em casa e fazem a festa pelas ruas, avenidas, bares e praias das cidades-sede dos jogos. Em uma competição que já vem sendo denominada de a Copa das Viradas, uma das mais ofensivas até agora, foi o que se pode observar na primeira rodada, se oficialize como uma das mais festivas já realizadas pela Fifa nos últimos tempos e que vai deixar saudade.

Faço aqui “jus” ao pedido de silêncio do atacante italiano, Mário Balotelli, na partida contra a Inglaterra, em Manaus, no último sábado (14/6). Na minha opinião foi um apelo com vários significados. Um deles pude traduzir como sendo uma resposta a postura preconceituosa com que os ingleses se referiram à Região Norte. Eles falaram mal de Manaus, capital do Amazonas, e uma das cidades-sede da Copa, ao dizer que temiam jogar em plena selva, com índios e sob um forte calor de mais de 30 graus. Enfim, a temperatura foi o de menos para os italianos. Os jogadores da “Azurra” deram a resposta em campo, com a vitória e a festa compartilhada com os amazonenses e demais brasileiros que lá estavam. Assim seja…

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