Aos 50 anos, completados nesse domingo (27/4), Dinho Ouro Preto não tem dor nas costas, não usa palmilhas ortopédicas e nem mesmo apresenta qualquer sinal de queda de cabelo. Em forma física invejável, fruto de suas idas diárias à academia, o vocalista do Capital Inicial só viu o tempo passar quando começou a sofrer de insônia. Para preservar o sono, parou totalmente com as drogas – álcool e cigarro incluído – e hoje é atleta de academia.
Atencioso, Dinho recebeu a reportagem do UOL em sua casa, no Jardim Paulistano, às vésperas de dar início aos ensaios para o novo EP do Capital, que deve ser lançado em junho.
No papo, franco e descontraído, o músico falou sobre tudo: rotina, família, drogas, Renato Russo, a queda do palco em 2009 e sobre a perseguidora pecha de ser o Peter Pan do rock nacional, aquele que se recusa a crescer. “Vejo isso quase como uma espécie de patrulha.”
Colecionador de tatuagens e camisetas de bandas, ele se descreve como um pai “absolutamente normal”. E, por que não, vaidoso –recorreu à uma rápida sessão de depilação no peito antes de tirar as fotos sem camisa para a reportagem. Leia…