A cantora maranhense Anna Torres, radicada na França, acaba de lançar o clipe da música “Grudou”. A gravação foi feita no Rio de Janeiro, com as participações do grupo da Escola Capoeira Cidadã, o grupo de dança de Jazz Carlota Portella do Rio, o coreógrafo Michell Baes. O figurino é de Rodrigo Raposo e o roteiro de Vivian Pearl, que trabalha na produção da global Ana Maria Braga. A filmagem ficou por conta da equipe que trabalha na produção da cantora de funk, Anita.
Segundo Anna Torres, a música é sucesso na França e foi lançada por ela em show na Argélia, onde o país comemorava a participação na Copa do Mundo no Brasil, em junho deste ano.
O Carnaval, para muitas pessoas, é o período mais divertido do ano, um momento para desfrutar da vida, encontrar os amigos e entes da família. Para alguns é uma oportunidade para descansar num lugar tranquilo. De qualquer forma, o Carnaval marca um tempo agradável e prazeroso para o povo brasileiro. Eu preferi a tranquilidade. Só deixei o meu lar doce lar quando necessário. Mesmo em retiro espiritual acompanhava a festa a distancia e as velhas polêmicas com a impressão de não levar ninguém a lugar nenhum. E sempre em questão a diversidade cultural brasileira. Me chamou atenção os comentários feitos pelos músicos baiano Moraes Moreira e o pernambucano Alceu Valença.
Moraes Moreira elogiou a diversidade e a democracia do Carnaval do Recife. “É de dar inveja a outros estados”, afirma. E concorda com Alceu Valença, ao dizer que o conceito de multiculturalismo se tornou um engodo para inserir outros ritmos no Carnaval.
– Na Bahia está uma invasão sertaneja absoluta no Carnaval “, diz. – Gusttavo Lima puxou um trio elétrico em Salvador”. Moreira sublinha que não tem nada contra o músico . – Questão não é essa, o fato é que o Carnaval da Bahia tem que caminhar para um lugar, mais bonito, mais essencial – sugere Moraes Moreira.
E justificável e coerente o posicionamento de Moraes Moreira e Alceu Valença. O difícil é tentar entender que o conceito da diversidade vem sendo confudido com a democracia do senso comum, nesse atual contexto com o qual estamos inseridos. O mundo mudou culturalmente e o Brasil, ainda, mais. Estamos vivenciando um momento em que se legitima aquela música e a ‘glamourização’ do “nada contra nada, “tudo pode existir”.
A minha impressão é que essa apologia à falta de cultura atende interesses da indústria do entretenimento. E como o povo é o eterno receptor das mensagens das ‘mídias de massa‘ acaba absorvendo a ideia. E sobrou para o Carnaval, uma das festas em que mais está se vendendo “gato por lebre”.
Enfim, o multiculturalismo é um bom modelo a ser adotado na festa, pois não defendo qualquer discurso purista, segregacionista ou daqueles que conceituam cultura popular de forma alegórica. Mas, é necessária uma curadoria honesta que saiba entender que a diversidade pode, também, ser sinônimo de coerência. E que o Multiculturalismo prevaleça, mas que seja dentro de uma lógica carnavalesca. Uma missão quase impossível diante desse Brasil culturalmente plural e unânime.
Durante sua estadia no Brasil para o carnaval, o DJ Fatboy Slim pretende lançar uma música especial sobre a Copa do Mundo. Essa não será a primeira vez que o artista tem essa ideia. Em 2002 ele se apresentou durante o campeonato no Japão e na Coreia do Norte. Tendo essa apresentação como base,Norman Cook repetiu a ideia durante o EuroCopa 2004 em Portugal e também na África do Sul em 2010. Agora, ele faz um aquece para a copa com seis shows no carnaval enquanto prepara a trilha sonora do evento que acontecerá em junho.
“Fatboy Presents Bem Brasil” é composto por uma compilação de musicas escolhidas por Fatboy. Dependendo da aceitação dos fãs, o material pode ser incluso em suas faixas originais. O lançamento do álbum está previsto para 26 de maio.
A banda inglesa Coldplay deixou os fãs surpresos e ansiosos através de um post na sua página do Facebook e vídeo com música nova no Youtube na noite deste domingo (02). Após um período de inatividade, Chris Martin e companhia anunciaram junto a sua nova canção o lançamento do sexto disco intitulado de “Ghost Stories”. Esta foi a segunda música liberada para audição pela banda.
“Magic” segue uma linha já desenhada por “Midnight”, um tanto quanto fora das habituais linhas do brit pop e mais próximas de elementos eletrônicos. Alguns espaços vagos soam de forma melancólica nas canções, algo que parecia ter sido extinto nos últimos trabalhos da banda com canções mais “animadas” e com menos espaços.
Ainda assim, soa mais orgânica que a primeira, já que guitarra e baixo se mostram mais. A vinda do novo álbum acontece quase três anos desde o lançamento de Mylo Xyloto.
Após a turnê do quinto disco, a banda entrou em recesso e só havia voltado aos estúdios para criar “Atlas”, canção que integra a trilha sonora de Jogos Vorazes: Em Chamas.
O Coldplay disponibilizou um vídeo no final da semana passada para a inédita“Midnight”, que pegou todo mundo de surpresa novamente, não apenas pela falta de aviso prévio como por uma sonoridade bastante diferente para a carreira do grupo e similar a nomes como Bon Iver.
A data de lançamento do novo álbum do quarteto inglês está marcada para o dia 19 de Maio. “Ghost Stories” terá 9 faixas:
O ícone do grunge Eddie Vedder, vocalista do Pearl Jam, vem ao Brasil em maio de 2014 para realizar uma série de cinco shows, três em São Paulo e dois no Rio de Janeiro. Vedder toca nos dias 07, 08 e 09 em SP, no Citibank Hall, e nos dias 11 e 12 no Rio, no Citybank Hall. A organização é da T4F. A última vez que o Eddie Vedder passou pelo Brasil foi em março de 2013, quando o Pearl Jam comandou uma das noites do festival Lollapalooza.
A pré-venda inicia na próxima segunda-feira, 10 de março, e segue até o domingo (16). Ainda não há informações adicionais sobre valores, ou se outras cidades poderão ser adicionadas à “mini-tour” de Eddie Vedder. O setlist dos shows deve ser baseado no álbum Ukelele Songs, de 2011, trabalho solo mais recente de Eddie Vedder.
O carnavalesco Joãsinho Trinta ganhará um filme inspirado em sua história. O longa, que se chama Trinta, chega aos cinemas no dia 23 de outubro. A distribuidora Fox Film do Brasil divulgou na semana passada a primeira foto oficial de Matheus Nachtergaele na pele de Joãosinho Trinta (1933-2011).
De acordo com a sinopse oficial, Trinta conta a história do “primeiro desfile de Joãosinho Trinta no posto de carnavalesco de uma das mais tradicionais escolas de samba do Rio, a Salgueiro”. A marcante apresentação na Sapucaí aconteceu em 1974.
Até então, o protagonista do filme era conhecido como Joãosinho das Alegorias e trabalhava como assistente de Fernando Pamplona na Salgueiro. A trama retrata este período inicial “mostrando sua ida ao Rio, suas apresentações de ballet, seu desejo pelos holofotes e os aplausos, até o inovador desfile O Rei da França na Ilha da Assombração”, descreve o material de divulgação. Além de Nachtergaele, Trinta tem no elenco nomes como Paolla Oliveira, Ernani Moraes, Paulo Tiefenthaler, Milhem Cortaz, Fabrício Boliveira e Mariana Nunes.
Biografia – João Clemente Jorge Trinta nasceu em São Luís (MA), em 23 de novembro de 1933. Trabalhou como escriturário na capital maranhense até se mudar para o Rio de Janeiro, em 1951, onde fez dança clássica no Teatro Municipal e montou peças como O Guarani, de Carlos Gomes, e Aida, de Giuseppe Verdi.
Ele começou a carreira no Carnaval como assistente de Pamplona e de Arlindo Rodrigues. Naquela época, foi campeão em 1965, 1969 e 1971. Dois anos depois, em 1973, assumiu como carnavalesco da escola de samba e fez parceria com a artista plástica Maria Augusta. Com o enredo Eneida: amor e fantasia, conquistaram o terceiro lugar no carnaval do Rio. Finalmente, no ano seguinte viria o título, e o bicampeonato aconteceu em 1975, com o trabalho O Segredo das minas do Rei Salomão.
Joãosinho Trinta saiu do Salgueiro após problemas com a diretoria da escola de samba e seguiu para a Beija-Flor, onde teve uma carreira de sucesso e de campeonatos com o parceiro figurinista Viriato Ferreira.
Com ousadia e enredos luxuosos, Joãosinho Trinta passou a ser chamado de gênio e reinou no Rio, conquistando ainda os títulos de 1976, 1977, 1978, 1980 e 1983. Ele ainda teve destaque com dois trabalhos carnavalescos que ficaram com a segunda colocação, em 1986 e em 1989.
Joãosinho Trinta morreu em 17 de dezembro de 2011, aos de 78 anos, em São Luís, em razão de um choque séptico, infecção generalizada, e apresentava quadro de pneumonia e infecção urinária.
Em 1993, ele já havia sofrido uma isquemia, e por isso não pôde participar do Carnaval. Em novembro de 2004, sofreu um AVC (acidente vascular cerebral). Em julho de 2006, sofreu outros dois AVCs, foi internado no Rio e transferido para o Hospital Sarah Kubitschek, em Brasília. Em maio de 2011, passou 37 dias internado, em São Luís, com quadro de pneumonia e insuficiência cardíaca.
A última participação de Joãosinho Trinta no Carnaval do Rio foi em 2005, na Vila Isabel, com o enredo Singrando em mares bravios… E construindo o futuro, que lhe rendeu a 10ª colocação.
As pessoas que não curtem os festejos de carnaval têm uma opção interessante para diversão na capital fluminense: é o Lavradio Jazz Fest, que ocorre este ano pela segunda vez, promovido por lojistas da histórica Rua do Lavradio, no centro do Rio. O festival começou hoje (1º) e oferece gratuitamente ao público, até terça-feira (4), apresentações de jazz. São oito bandas, duas por dia, que sobem ao palco em frente à loja Santo Scenarium.
O produtor musical do evento, Thiago Esposito, disse à Agência Brasil que neste carnaval a expectativa é atrair um número maior de apreciadores de jazz. Esse ritmo musical foi criado na cidade norte-americana de Nova Orleans entre os anos de 1910 e 1920 e ganhou seguidores em todo o mundo.
Convidados estrangeiros como a cantora Alma Thomas e o Quinteto Radio Swing – do cantor, guitarrista e arranjador Mark Lambert – mostrarão melodias que prestam tributo aos maiores compositores e intérpretes do jazzdos Estados Unidos. Integram a programação também bandas formadas por músicos brasileiros, como a Orleans Original Jazz, a São Jorge Brass Band, a Baixada Jazz Big Band, a Monte Alegre Hot Jazz Band e a All That Jazz Band.
“A rua fica lotada de gente”, disse Esposito. “No ano passado, que não teve a divulgação deste ano e já ficou cheia de gente. Este ano, provavelmente, vai ser muito mais”. Segundo o produtor musical, em torno de 90% do público que assiste ao festival são brasileiros. As sessões ocorrem das 13h às 18h.
“Em São Paulo não tem Carnaval”, disse o músico Marcelo D2. A declaração, em tom de brincadeira, foi nesta sexta, 28, na abertura do Carnaval do Recife. O comentário veio após ser questionado se teria espaço na agenda agitada no período de folia, para uma passadinha na capital paulista.
Este ano, o músico carioca pisou pela primeira vez no palco principal da folia na capital pernambucana, o polo Marco Zero. Ele tocou ao lado de Naná Vasconcelos, no show que abriu oficialmente a folia na terra do maracatu e do frevo.
Estreante só no palco principal, porque em outros espaços e blocos Marcelo D2 já é velho conhecido. “Vim pela primeira vez na década de 1990 a convite do Chico Science”, diz o músico. No ano seguinte retornou, não apenas para curtir a folia, mas para tocar.
E não parou mais. “Há 13 anos seguidos venho fazer shows como convidado”, conta. “É o melhor Carnaval do mundo”. Ele destaca a força da tradição popular na região. “Mundo mudou muito, mas aqui conseguem preservar o maracatu e o frevo”.
O músico carioca está na cidade desde terça acompanhando os ensaios de Naná Vasconcelos com as nações de maracatu de baque virado. Em seu som, D2 diz que procura destacar a música do subúrbio, mas reconhece a influencia do ritmo nordestino. “Gosto muito dos tambores, já usei pra caramba elementos do maracatu em vários discos”.
No Recife, D2 participa ainda neste sábado, 1, do desfile do maior bloco carnavalesco do mundo, o Galo da Madrugada, e de um camarote em Olinda. Depois, no domingo, 2, se apresenta em Salvador, e na segunda, 3, toca em Ouro Preto.
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