Valeu, Chico Coimbra

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O jornalismo, o teatro, o carnaval e a moda no Maranhão estão de luto. Morreu Francisco de Sousa Coimbra Neto, o Chico Coimbra, aos 65 anos, na madrugada desta sexta-feira (7). Não tinha uma ligação direta com o artista, mas o admirava pelo jeito singular como exaltava o Maranhão, especialmente São Luís, seu Porto Seguro. E isso, ele expressava na maneira de fazer Carnaval, como estilista na passarela e na prática diária do jornalismo. Chico deixou bem claro, pela sua passagem na Terra, que não veio a passeio. E como legado comprovou que a vida é bela e intensa, quando se produz arte com originalidade e autenticidade com honestidade.

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15 Anos: Festival de Jazz & Blues de Guaramiranga

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Há 15 anos, quando pela primeira vez se ouviu falar que em Guaramiranga os dias de Carnaval seriam embalados por jazz e blues, a crença de que essa ideia ia dar certo não foi unânime. Afinal, em um estado famoso pelos atrativos turísticos praianos, era um desafio e tanto investir em um evento dessa natureza na região serrana do Ceará.

Mas para Maria Amélia Mamede e Rachel Gadelha, esse diferencial era justamente um dos pontos fortes do projeto. Não deu outra! Em2014 o Festival Jazz & Blues chega à 15ª edição, com o mérito de ser um dos mais importantes eventos do gênero já criado no país, tendo inspirado vários outros festivais nesse e em outros períodos do ano, tanto no Nordeste como em outras regiões.

O Festival acontece de 01 a 04 de março em Guaramiranga e nos dias 06 e 07 em Fortaleza. Uma data como essa merece uma comemoração à altura. Pensando nisso, a Via de Comunicação e Cultura, realizadora do evento, preparou uma programação especial, tendo como convidados grandes nomes de diferentes gerações, países diversos, gêneros abrangentes, mas todos com um ponto em comum: são exímios instrumentistas, cantores ou compositores, de talento reconhecido dentro e fora do país.

AS ATRAÇÕES DO JAZZ & BLUES 2014

Encabeçando a lista das atrações do Festival Jazz & Blues 2014, estão os dois maiores compositores vivos da música popular brasileira:EDU LOBO, que vem celebrando seus 70 anos fazendo uma das coisas que mais gosta: tocando seus maiores sucessos, como “Upa Neguinho” e “Ponteio”, muito bem acompanhado por grandes músicos e também parceiros Carlos Malta (flautas e saxes), Jorge Helder (baixo acústico), Jurim Moreira (bateria) e Cristóvão Bastos (piano), e FRANCIS HIME, autor de composições como “Vai passar”, “Luíza” e “Trocando em miúdos” (parcerias com Chico Buarque), em um show ao lado da esposa, a cantora Olivia Hime.

Um show que certamente vai entrar para a galeria dos grandes momentos do Festival é o do harpista colombiano EDMAR CASTAÑEDA, um dos mais originais instrumentistas em Nova York. O músico alcançou elogios fervorosos da grande imprensa e de personalidades reverenciadas mundialmente, como Paquito D´Rivera, que já esteve no palco do Festival Jazz & Blues e ganhou o prêmio Grammy 2014 de melhor álbum de latin jazz, com o Trio Corrente.

violino é o instrumento principal de duas atrações que certamente vão  encantar a plateia do Festival: o brasileiro RICARDO HERZ TRIO, liderado pelo exímio violinista de formação invejável, que passa pelo estudo erudito na USP, pela renomada Berklee College of Music nos Estados Unidos, e o Center des Musiques Didier Lockwood, escola do músico francês que é considerado uma lenda do violino jazz, com quem tocou durante as celebrações do Ano da França no Brasil, e vem a cubana YILIAN CAÑIZARES, que já desponta mundialmente como uma das grandes instrumentistas da nova geração, cujo talento vem sendo comparado ao de Esperanza Spalding. À frente do quarteto Ochumare, Yilian faz um jazz latino, onde usa tudo, do jazz moderno dos precursores dos anos 60, às contradanças francesas do século XIX, passando pelos ritmos cubanos.

O Festival recebe um dos mais virtuosos guitarristas do Brasil, ROBERTINHO DO RECIFE. O multiinstrumentista, compositor e arranjador apresenta no Festival Jazz & Blues o consagrado espetáculo ‘Rapsódia Rock on Road’, para marcar seu retorno aos palcos depois de 15 anos dedicado exclusivamente à sua respeitada carreira de produtor musical. Robertinho e banda fazem a festa executando canções de sua autoria. Esse retorno, como ele declara, tem um simbolismo muito forte: “Foi no Ceará que minha carreira deu uma guinada”.

A guitarra é também o instrumento do cearense MIMI ROCHA, com muitos anos de uma bem sucedida carreira no Ceará e que agora lança “Bom de Ouvir”, seu primeiro CD instrumental, que teve a participação especial de Nando Lauria, Cristiano Pinho e maestro Spok. No Festival, Mimi Rocha será acompanhado por Ricardo Pontes (bateria), Nélio Costa (baixo), Marcus Vinnie (teclado), Herlon Robson (teclado, moog e samplers), Hoto Jr. (percussão) e Ferreirinha (sax).

O refinado quinteto VENTO EM MADEIRA, formadoporLéa Freire e Teco Cardoso(flautas e saxes), Tiago Costa (piano), Fernando Demarco (contrabaixo) e Edu Ribeiro (bateria/percussão), vem com a participação especial da cantora MÔNICA SALMASO. Estará também neste Festival a riqueza harmônica, rítmica e melódica do ITIBERÊ ZWARG & GRUPO, liderado pelo o compositor, arranjador e multiinstrumentista que é parceiro de Hermeto Paschoal desde os anos 70, com quem toca até hoje.

Do Ceará, o conceituado grupo instrumental MARIMBANDA, comemora 15 anos de uma atuante carreira nacional e internacional com um show especial no Festival Jazz & Blues, onde mostrará temas que farão parte do terceiro disco, a ser lançado este ano, e clássicos do repertório que passeia por ritmos brasileiros, como o choro, samba, frevo e bossa nova, e pelo jazz, em trabalhos autorais e releituras. Ainda no jazz, o quarteto capitaneado pelo pianista e arranjador TITO FREITAS fazuma homenagem a Noel Rosa, com novas leituras da obra do compositor e cantor carioca. O cearense projeto JAZZIN, formado por Natasha Faria, Moacir Bedê, Márcio Resende, Fábio Amaral e André Benedecti, sobe ao palco para apresentar um repertório de standards do jazz que aparecem renovados e ganham contornos modernos e ousados.

A Hora do Blues, depois da meia-noite, será com feras do gênero no Ceará, alguns dos quais já consolidando carreira Brasil afora. É o caso de ARTUR MENEZES, um dos nomes mais ascendentes da nova geração do blues no Brasil, que em 2013 lançou o CD “#2”, pré-selecionado para o Prêmio da Música Brasileira na categoria de melhor disco de música estrangeira. FELIPE CAZAUX, que lança o terceiro CD, “Never Go Down”, e a BANDA RENEGADOS, que comemora 20 anos de carreira, se juntam no palco do Festival para uma grande festa do blues, com músicas autorais e covers de grandes bandas. E mais, a renomada BLUES LABEL, uma das mais atuantes bandas do gênero no Ceará, e ALLYSSON DOS ANJOS, outro nome de destaque na cena blues cearense.

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Pôr do Som na Folia de Momo

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Sounds Of Soul com Fauzy Beydoun

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O cantor Fauzi Beydoun, líder da Tribo de Jah, fará show acústico nesta quinta-feira, às 22h, no Amsterdam Music Pub (Lagoa da Jansen), acompanhado pela banda Sounds of Soul, que dá nome também ao espetáculo. O repertório constará de ritmos como reggae, blues, bossa-jazz e soul music. Fauzi vem realizando, ultimamente, um trabalho paralelo ao que realiza com a Tribo de Jah, em que faz experimentações com outras vertentes musicais como o blues, bossa-jazz e soul music. O show ocorre no mesmo dia em que o jamaicano Bob Marley completaria 69 anos, caso estivesse vivo, razão pela qual hoje é feriado na Jamaica. A discotecagem é de Jorge Choairy.

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A banda Sounds of Soul é formada pelo filho do cantor, Pedro Elias (guitarra), Jesiel Bives (teclados), João Paulo (baixo) e Moisés Mota (bateria), além do próprio Fauzi (voz e violão). O projeto recria um clima de jam session no palco. Além de alguns clássicos da Tribo de Jah, a banda apresenta canções inéditas e outras mais conhecidas do trabalho solo de Fauzi, iniciado em 2011. “O show é vibrante o tempo todo, daí o título que significa sons da alma”, afirma Beydoun.

No palco, a mesma intensidade característica das interpretações do artista quando se apresenta. Ela canta com sentimento, especialmente quando interpreta blues. “Se tivesse que escolher um adjetivo para esse trabalho, seria ‘intenso’. O repertório está antenado com tudo o que há de raiz na cena world music atual. É ver e ouvir para crer”, diz o vocalista.

Mercado 

Ainda no primeiro semestre deste ano, o projeto com a Sounds of Soul vai virar disco. A ideia é também conquistar o mercado externo. “A gente tem convite para gravar nos Estados Unidos. Fiz uns cinco shows lá com o baixista Gerson da Conceição, mas não pudemos dar continuidade porque o tempo era muito curto. Temos um novo convite para gravar num estúdio de alto nível, mas tenho de fazer shows aqui pra viabilizar a viagem. Primeiro vamos fazer uma produção local e depois partir para a conexão externa via Califórnia”.

Fauzi conta que está motivado com o projeto. “O repertório reúne minhas influências dentro da black music. É um tipo de som que escuto desde a adolescência, faz parte de minha formação”, afirma.

O cantor já tocou com os músicos da Sounds of Soul em outras ocasiões, exceto com João Paulo. “Já tocamos inclusive algumas das músicas que apresentaremos hoje, mas também incluindo outras da Tribo de Jah, pois o público pede sempre”, conta.

O show de hoje marcará o anúncio oficial do projeto paralelo. O artista está em estúdio gravando um disco, com título provisório The many ways of Love. Ele diz que a opção por convidar somente músicos maranhenses para o projeto solo tem uma razão de ser, embora sua experiência com músicos de outros estados seja vasta. “Admiro a versatilidade dos músicos maranhenses, que costumam tocar de tudo. Acredito que aqui temos uma escola fantástica. Não são todos que têm essa versatilidade”, afirma, antecipando que esse projeto será voltado para o mercado global, razão pela qual o define como world music, exclusivamente com canções em inglês e francês.

No show desta noite, no entanto, há músicas em português. Ele destaca que as músicas em inglês e francês também trazem letras bem elaboradas. “Primamos pela qualidade poética do conteúdo”, afirma. O CD deverá estar concluído em 30 dias. Com ele em mãos, queremos mandar para as produtoras, para tornar o trabalho conhecido lá fora e aguardar os convites para shows. É um desafio grande, pois tenho de conciliar com a agenda da Tribo”, revela.

A Tribo de Jah fez recentemente dois shows no Pará, sendo um na capital, Belém. Depois do show de hoje, Fauzi irá direto para o aeroporto, rumo a São Paulo. Depois, se apresentará em Florianópolis (SC), Juazeiro do Norte (CE) e Rio de Janeiro (RJ). A banda também estará no Carnaval de Pernambuco e, tudo indica, no de Salvador, sobre um trio elétrico em um dos blocos de rua. “O Carnaval da Bahia é multicultural, por isso até o reggae participa. Faremos um show com inclusão de músicas mais dançantes”, adiantou.

Serviço

• Show

Fauzi Beydoun e Sounds of Soul

• Quando

Hoje, às 22h

• Onde

Amsterdam Music Pub

• Ingressos

R$ 30,00

Deu em O Estado do Maranhão

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“O Exercício do Caos” em votação

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O primeiro longa metragem com produção exclusivamente maranhense, “O Exercício do Caos”, um drama psicológico escrito e dirigido pelo cineasta Frederico Machado, concorre em seis categorias do 40º Festival SESC Melhores Filmes. Entre as indicações, estão a de Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Roteiro.

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O “O Exercício do Caos” estreou em circuito nacional em novembro do ano passado e foi selecionado por mais de dez festivais internacionais, sendo exibido em cinemas de nove cidades brasileiras. O longa foi o primeiro do Maranhão a ser levado para as telas de todo o país. A gravação do filme, realizada em dez dias, foi executada em um povoado da Zona Rural de São Luís, com inspiração no clima leste europeu.

Para votar, basta acessar o site do festival, clicando aqui. A votação encerra-se neste domingo (9).

O filme disputa nas seguintes categorias:

Melhor Filme
Melhor Diretor – Frederico Machado
Melhor Roteiro – Frederico Machado
Melhor Fotografia – Frederico Machado
Melhor Ator – Auro Juriciê
Melhor Atriz – Elza Gonçalves

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