Houve atraso, queda de energia, chuva, falta de respeito a quem pagou caro pelo evento. Ah, não poderia esquecer de dizer que no Maranhão, ainda, se caminha na contramão quando o assunto é diversão após a meia-noite, num comportamento típico de Cinderela em busca do sapatinho de cristal. Na atual conjuntura, não se pode encher linguiça, pois existe lei seca, violência, e nada justifica maltratar o consumidor e exigir dele para que saia da festa cansado ou embriagado promovendo baderna pela rua.
Mesmo com todos os imbróglios, que precisam ser analisados e solucionados, o show aconteceu. Foi uma festa para quem, realmente, saiu de casa desarmado e com o espírito da diversão.
Achei legal a justificativa do Falcão. Ele agradeceu aos fãs e explicou que a interrupção aconteceu por conta de problemas técnicos.
– São Luís tava o êxtase até sermos surpreendidos pela queda completa do som. Como vocês, ficamos sem entender, pois sem som não deu pra explicar para vocês. O público de São Luís foi nota 1000 na espera, pois sem som não conseguiria falar para vocês sobre a queda. Ficamos e continuamos quando som voltou – declarou.
Pecado Mortal
Agora, antes de falar se o show foi bom ou ruim, interrompido ou não, com amadorismo ou não da produção, o que considero inadmissível são alguns comentários em rede social com tom preconceituoso e estereotipado ao se referir ao Rappa. Não sou porta-voz da banda, e nem faço apologia a isso ou aquilo. O que acho lamentável é ver gente que pousa de falso moralista para julgar o fulano ou cicrano pela sua opção de vida. Portanto, “quem não tiver pecado atire a primeira pedra”.
Uma Religião
Sei que gosto musical é como aquilo e cada tem o seu. Na minha opinião, o Rappa, com defeito ou não de seus integrantes, é uma das bandas brasileiras, que conseguiu uma sonoridade plural e visceral, por meio de um papo reto e engajado, se legitimando como uma religião para aqueles que “Pra Quem Tem Fé, a Vida Não Tem Fim”. Lembrem-se que esse mesmo Rappa esteve aqui em 2012 e fez um show impecável. Infelizmente, esse novo encontro com a banda não aconteceu dentro das expectativas criadas. Ponto final. Agora, é relaxar com a ‘vida linda, dura, sofrida, carente, em qualquer continente, mas boa de se viver em qualquer lugar”.
Não fui ao show, mas pelo que percebo, como na maioria dos eventos, há sempre desconforto, insegurança e desrespeito aos espectadores qt a horários, condições de acesso e do que é comercializado nestes. Neste último evento do qual o fim de semana nas redes sociais foi debatido por conta dos problemas ocorridos, tenho a dizer que não mais espaço para amadorismo… Tudo tem que ser previsto para evitar eventuais transtornos… Falta de energia é inadmissível uma vez que existe geradores de energia à disel dimensionados para qualquer tipo de aplicação.
Quanto ao ocorrido, para concluir, me leva a crer que esqueceram de ligar os cabos de força do gerador (principal ou reserva). E na falta da força, não localizaram o cabo para restabelecer a energia! – Uma situação improvável, não é? …assim como é inaceitável tal falha!
Pedro, você foi muito feliz com suas diretas palavras sem fim. A questão da queda de energia, que mexeu não só com o som, mas também com a tranquilidade dos fãs é justificável. Esperar é muito cansativo e ninguém conta com isso, mas o final deu tudo certo pra todos que tiveram o privilegio de esta presente nesta linda noite com O Rappa na ilha do amor.
Pedro concordo com vc em numero e grau. vc foi perfeito em suas colocações. Parabens.