Aproveitando a carona do sucesso da primeira versão o Festival Limonada prossegue nesta sexta-feira (10/1), no Mandamentos Hall, na Lagoa da Jansen. De acordo com Jéssica Gois e Thaynara Viégas, da Matraca Digital, idealizadora do evento, o festival surgiu por acaso, mas como um desafio de mapear o que está sendo produzido musicalmente e autoral pela nova geração de músicos locais.
– O festival nasceu da necessidade de suprir o cancelamento do show de Moraes Moreira e Davi Moraes em São Luís, em dezembro do ano passado. A Pedeginja faria a abertura, Infelizmente, o show não aconteceu. E para que não ficássemos órfãos se pensou na criação de um evento. Vários nomes foram criados por Gois, um dos entusiastas do festival, até que surgiu o nome Limonada. Houve unanimidade na aceitação do nome. E o festival foi realizado com a participação das bandas Orr, Matraca Soul, Beto Ehongue & Canelas Preta, Marcos Magah, Grillos Elétricos, PedeGinja, Nathália Ferro, Tiago Máci, Marcos Lamy, Criolina, Acsa Serafim e Farol Vermelho. E a resposta foi muito positiva o que nos fez acreditar em uma segunda versão, a ser realizada nesta sexta-feira, dia 10, no mesmo local, o Mandamentos Hall – ressaltou Thaynara.
Dessa vez, a programação do festival veio mais enxuta. Serão apenas sete atrações: a DJ Carol Vieira, Velttenz, Vinil do Avesso, Nivandro e Banda, Twelve Street, além da Nova Bossa e A Chapa dos Poetas, cujo os integrantes das duas bandas se reúnem apenas para esse encontro.
– Além de apresentar o que essa nova geração de músicos locais está produzindo, o Festival Limonada agrega, converge. E o melhor exemplo é trazer para o palco duas bandas em que seus integrantes resolveram seguir rumos diferentes, mas em nome da música e de um festival que se permite a promover a reunião entre os músicos e a plateia. Aposto em mais uma noite concorrida em que resolvemos diminuir o número de atrações para não cansar as pessoas que sairão de casa em busca de uma diversão prazerosa – frisou Jéssica.
Para os músicos Marcos Lamy, Phil Veras e Andre Queiroz, da Nova Bossa, o Festival Limonada é mais um espaço para que possam mostrar os seus trabalhos e de encontros e reencontros.
– Isso é o bom dos festivais porque os fãs das bandas acabam conhecendo bandas novas. E a gente compartilha os fãs aí, nos festivais. Tem bandas que eu ainda não ouvi e terei a oportunidade de conhecer o trabalho nesse dia. Enfim, da Nova Bossa o público pode esperar músicas que a gente fez e outras que não tivemos a oportunidade de tocar – assegurou André Queiroz, que afirmou está seguindo carreira solo.
Para Phil Veras e Marcos Lamy, que seguem carreira solo, o reencontro com a Nova Bossa é muito representativo.
– Cada um seguiu o seu caminho e o Festival Limonada vai proporcionar esse retorno da Nova Bossa ao palco, onde iremos celebrar com música. Será uma oportunidade de ouvir as outras bandas, exemplo aí, da Twelve Street, que faz sua estreia no festival. Será uma noite bacana, em que estarei vendendo o meu EP – disse Marcos Lamy, que gravou o disco “Eu tô é tu” com seis faixas.
– 2013 foi um ano produtivo musicalmente para mim. Fiz vários shows aqui, São Paulo e outras cidades brasileiras. Gravei o EP Valsa e Vapor e o CD “Gaveta”, que já está à venda peloiTunes. E gravarei o DVD no Teatro Artur Azevedo, em fevereiro. Esse momento de felicidade com a música reflete em um trabalho que teve início com a Nova Bossa. Portanto, esse reencontro com velhos e bons amigos é legal para gente celebrar a música – destacou Phil Veras.