Encontro de música instrumental no próximo dia 14, (sábado), no Casarão Laborarte (na Rua Jansen Muller), centro de São Luís, com o duo Thomas Rohrer e Rob Mazureck, além das participações do percussionista Luís Cláudio e Mestre Patinho.
THOMAS ROHRER
Suíço radicado no Brasil desde 1995, iniciou seus estudos musicais como violinista e estudou saxofone na faculdade de jazz de Lucerna.
Seu trabalho com a rabeca e o saxofone tem foco principal na improvisação livre, mas pode ser encontrado também no diálogo com a música tradicional brasileira.
Integra o coletivo brasileiro de improvisação Abaetetuba e participa de trabalhos com o cornetista americano Rob Mazurek, toca em duo com a cantora Saadet Türköz do Cazaquistão e participa de um trio com o claronista suíço Hans Koch e Panda Gianfratti.
Trabalhou com músicos e grupos como Celio Barros, Zé Gomes, Nelson da Rabeca,A Barca, Ponto Br, Marcelo Camelo, Marcio Mattos, Maurício Takara, John Russell, Alexandra Montano e Yusef Lateef, Juçara Marçal, Kiko Dinucci.
Excursionou em turnê diversas vezes pelo Brasil, Estados Unidos e pela Europa. Quando residente em Londres integrou a London Improvisers Orchestra, além de se apresentar com vários improvisadores locais.
Realiza também trabalhos de interação musical com cinema, dança, artes plásticas.
http://abaetetuba.mus.br/
ROB MAZUREK
Nascido em 1965 em Jersey City, NJ, Mazurek é geralmente associado à cena de improviso e experimentação jazzística da Chicago dos anos 90. Desde seu primeiro trio, formado em 1996 com o guitarista Jeff Parker e o baterista Chad Taylor até os dia de hoje, Mazurek acumula 25 anos no métier.
Seu currículo transpira “ímpeto e tempestade”: mais de 200 composições, muitas delas espalhadas pelos mais de 40 discos que lançou com Exploding Star Orchestra, com as várias formações do Chicago e do São Paulo Underground, SOUND IS Quintet, Starlicker, Mandarin Movie, Tigersmilk, editados por selos como Aesthetics, Cuneiform, Mego, Submarine e Thrill Jockey. Sua marca reside de forma definitiva entre o que há de mais peculiar e avançado no jazz contemporâneo.
LUIZ CLAUDIO
Paraense da cidade das mangueiras, Belém, músico percussionista. Tocou e gravou com Ceumar (CD Dindinha), Fauzy Beydoum da Tribo de Jah, Naná Vasconcelos, Zeca Baleiro (CD e DVD Vou Embolá) Rita Ribeiro (CDs Pérolas os Povos e Comigo), Nelson Aires, Monserrat, Marcos Suzano, Thomas Rohrer, e muitos outros artistas nacionais e internacionais.
Tocou e gravou com o pianista Rubens Peixinho em Nova York Hoje se dedica à sua banda Loopcínico que mescla programações eletrônicas com ritmos maranhenses.
MESTRE PATINHO
Antônio José da Conceição Ramos, é assim que se chama o mestre Patinho, o capoeira mais antigo em atividade e cuja vida se confunde com a história da capoeiragem maranhense. Teve suas primeiras aulas com Jesse Lobão e depois com Roberval Serejo, e no final da década de 60 conheceu aquele que viria a ser seu grande mestre nessa arte, o baiano Mestre Sapo.
Em 1985 iniciou os trabalhos da Escola de Capoeira Angola do Laborarte e criou em 1992 o “Festival de Cânticos da Capoeira” para evidenciar a musicalidade como um dos principais fundamentos da capoeira. Em 1990 o mestre Canjiquinha reconheceu publicamente Patinho como mestre descendente de sua linhagem. Hoje são seis grupos em São Luis e um em Brasília e Porto Alegre descendentes do trabalho do mestre.