A inclusão social tem cor, idade e gênero

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Dia 20 de novembro: para alguns, feriado regional; para outros, dia de reflexão e luta pela manutenção dos direitos dos negros e pela garantia do respeito a essa parcela da população, que hoje representa mais da metade dos cidadãos brasileiros. Há dois anos, o dia vinte de novembro foi instituído, por lei, como o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, devido a morte do líder negro Zumbi dos Palmares marcado pela data.

O dia serve, não só para fazer menção a Zumbi, mas para lembrar a trajetória da negritude brasileira, desde a época da escravidão. De lá pra cá, a população negra teve algumas conquistas – as mais recentes foram as cotas para ingresso nas universidades públicas e a criação do Estatuto da Igualdade Racial, que completou três anos em julho. Mesmo assim, o preconceito e a discriminação com a população negra ainda persistem.

Não se pode pensar o desenvolvimento econômico do nosso País passa por se fazer uma discussão de políticas de promoção de igualdade racial e sem planejar políticas públicas voltadas à população negra. Então, você não pode falar em inclusão social sem cor, porque a pobreza desse País tem cor, tem idade e gênero; atinge os homens, mulheres e os jovens negros.

Portanto, a questão racial diz respeito à sociedade brasileira. Se queremos avançar, se queremos, de fato, uma sociedade que inclua, é preciso respeita respeitar a nossa diversidade. Para isso é preciso sair da teoria para prática.

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