A partir desta sexta-feira (25) a 1º de novembro, os principais espaços culturais de São Luís serão palco de espetáculos artísticos contemporâneos na 8ª edição da Aldeia Sesc Guajajara de Artes, evento promovido pelo Sesc no Maranhão, já consagrado como via de fomento às produções locais, circulação de espetáculos premiados nacionalmente, além de formação de platéia.

A programação vai apresentar a diversidade de grupos, artistas e performances que experimentam a mistura de linguagens artísticas – teatro, música, dança, vídeo, cinema, entre outros, de forma criativa e inovadora, durante oito dias dedicados à celebração da arte e cultura brasileira com todas as apresentações gratuitas.

O evento terá início às 16h com o Cortejo Artístico. Figuras míticas, personagens de lendas maranhenses, artistas de circo, batuqueiros, grupos de dança e bumba meu boi sairão da Área de Vivência do Sesc Deodoro, passando pela Rua Grande até a Praça Nauro Machado (Praia Grande), local dos shows. A partir das 19h, sobe o palco o DJ Jorge Choairy(MA), Coletivo Gororoba (MA), Strobo (PA) e a banda de Pedra Branca (SP), que apresenta sonoridades da música étnica mundial com toques da música brasileira, eletrônica e jazz.

Aldeia

Após 7 edições, a Mostra Sesc Guajajara de Artes passa a se chamar Aldeia, ampliando o sentido do evento. As Aldeias são mostras de arte e cultura organizada pelos Departamentos Regionais do Sesc durante a passagem de espetáculos do Palco Giratório por seus territórios de modo a garantir que os trabalhos selecionados pela curadoria dialoguem com a produção dos estados. Com o objetivo de estimular a produção e o consumo dos bens culturais, as Aldeias reafirmam assim o compromisso do Projeto com o fomento de uma política para a produção e difusão da arte em âmbito nacional. As aldeias visam fortalecer os laços comunitários de artistas, espectadores e produtores, buscando inovar e diversificar o circuito cultural brasileiro.

Espetáculos Teatrais

Mais de 20 espetáculos teatrais, peças infantis, apresentações de dança e intervenções poéticas estão na programação, com destaque para grupos maranhenses que estrearam peças este ano e companhias convidadas de outros estados que circulam o país pelo projeto Palco Giratório.

Entre os espetáculos, a Cia Falácia (RJ) apresentará a peça “Amor Confesso”, com texto baseado em contos de Arthur Azevedo. Já a companhia gaúcha Gente Falante (RS) trará o encantamento do teatro de bonecos a partir da história inusitada de uma xícara contracenando com bules, açucareiros e colheres, adaptação do conto “A Gata Borralheira”, dos Irmãos Grimm. “Retalhos de Hilda Hilst”, da Companhia Abluir; “Dona Derrisão”, do Grupo Petite Mort Teatro, “Morta entre lírios”, da Carruagem Produções e “Velhos caem do céu como canivetes”, da Pequena Companhia de Teatro, são algumas das produções maranhenses participantes.

Música

Todas as noites, a partir das 19h, se apresentarão artistas e bandas da cena contemporânea da música produzida no Maranhão e no Brasil, nos mais diversos gêneros, com projetos autorais inovadores. Nomes como o Plano Somma, grupo de rap com influências do Racionais MC’s e Marcelo D2 que vem conquistando o público com letras inspiradas em ruas de São Luís e que fogem ao tema do crime e favela de São Luís, além da cantora Natália Ferro, figura já conhecida da cena pop-rock da cidade que gravou este ano seu primeiro EP, que é uma prévia do CD.

Artes Visuais e Cinema

Exposições fotográficas, instalações, ambientações artísticas, intervenções urbanas e poéticas ocuparão os espaços do Sesc Deodoro, Galeria de Arte do Sesc, ruas do Centro Histórico, Centro de Cultura Popular, Praça Nauro Machado, Teatro João do Vale e Terminal da Praia Grande.

No Cine Praia Grande acontecerá a Mostra Cine Mundi. Serão exibidos longas-metragens de seis países diferentes: Argentina, França, África do Sul, Portugal, Canadá e Brasil, com destaque para a produção local do filme “Luíses – Solrealismo Maranhense”, premiado no último Festival Guarnicê de Cinema pela direção de arte e ator. O filme é uma mistura de ficção e documentário que retrata a vida do ludovicense sob uma ótica crítica da sociedade, utilizando o mito da serpente adormecida nos subterrâneos e a história de vários luíses que compõem a cidade.

Oficinas

Além dos espetáculos, oficinas, workshops, vivências e mesa de diálogo serão oferecidas ao público como ações formativas do evento. Momento propício para a troca de experiências, diálogos e capacitação entre profissionais, estudantes de arte, músicos e professores, este ano as oficinas abordam o teatro de bonecos, poéticas, fotografia, história do reggae, vivência musical, circo e videodança.

As inscrições estão sendo feitas até a quinta-feira (24), das 9h às 17h, na Sala de Cultura do Sesc Deodoro. O modelo de ficha de inscrição está disponível no blog do evento: aldeiasescguajajaradeartes.blogspot.com.

Over12

No dia 1º de novembro, a Aldeia terá 12 horas ininterruptas de atrações, com diversas performances, intervenções, instalações, discotecagem com o DJ Drumagick (SP) e shows com a Banda Baré de Casco (MA), Natália Ferro (MA) e Babi Jaques e os Sicilianos (PE).

A 8ª Aldeia se estenderá as cidades de Itapecuru e Caxias. A programação segue de 3 a 9 de novembro, com oficinas, espetáculos teatrais e shows. A mostra é gratuita, mas o público pode colaborar com o Programa Mesa Brasil do Sesc, que complementa milhares de refeições de crianças e adolescentes de São Luís e Caxias, doando 1 kg de alimento não-perecível nas bilheterias dos teatros.

A banda californiana de reggae, Rebelution, faz show único no dia 8 de novembro, sexta-feira, no Chama Maré (Ponta D´Areia), com discotecagem de Ademar Danilo, Neto Miller e Mega Vibes. O grupo, formado em 2004, originalmente composto dos vocalistas e guitarristas

Rebelution é uma banda de reggae/rock de Santa Barbara, Califórnia. O grupo, formado em 2004, originalmente composto dos vocalistas e guitarristas Eric Rachmany e Matt Velasquez, o tecladista Rory Carey, baterista Wesley Finley, e o baixista Marley D. Williams. Pouco depois do lançamento e do seu álbum de estréia, Matt Velasquez deixou a banda para prosseguir os interesses pessoais em seu próprio projeto chamado Drum Major Instinct. O segundo disco chama-se Bright Side of Life (2009).

O Lollapalooza Brasil 2014 pode ter a banda Arcade Fire  como uma de suas principais atrações. O festivalserá realizado em São Paulo, no autódromo de Interlagos, nos dias 5 e 6 de abril. As informações são do jornalDestak.

De acordo com a publicação, a participação do Depeche Mode  no evento foi cancelada, enquanto um convite quase irrecusável foi feito ao Fire – no dia 29 de outubro será lançado o novo disco do grupo, Reflektor.

A organização ainda não confirmou as atrações do Lollapalooza Brasil 2014, mas entre elas devem estar Muse, Soungarden, Pixies e Nine Inch Nails – anúncio oficial será feito na última semana de outubro. A venda dos ingressos, ainda sem preço definido, começa em novembro.

Esse ano o festival foi realizado em março, no Jockey Club de São Paulo, e contou com artistas como Pearl Jam, The Killers eBlack Keys. O Lollapalooza é um dos maiores festivais de música do mundo e conta com edições em Israel, Chicago, Chile e Argentina.

Inaugurada hoje, a exposição “Cazuza mostra sua cara” em homenagem ao compositor e poeta carioca Cazuza, morto em 1990, aos 32 anos, traz um pouco da intimidade e um novo olhar sobre as canções do ídolo da geração anos 80. A carreira de Cazuza começou como vocalista do Barão Vermelho no início da década de 80 com um rock que tinha muito de poesia romântica e de engajamento político em um momento que depois de 25 anos o Brasil se abria para a democracia.

Polêmico, foi reverenciado ainda em vida com interpretações de suas letras por grandes mestres da MPB como Ney Matogrosso, Caetano Veloso e Gilberto Gil. A exposição, em cartaz no primeiro andar do Museu da Língua Portuguesa, vai até dia 23 de fevereiro e tem a curadoria de Gringo Cardia, responsável pelo cenário de shows de artistas tão diversos quanto Skank e Cirque du Soleil. Inspirada pela série de manifestações que tomaram o país em junho deste ano, a exposição preza pelo retrato do poeta e artista e evita falar sobre o difícil período em que o cantor lutou contra a Aids. Para isso, Gringo buscou ressaltar a alegria de viver de Cazuza e destrinchar o estilo da poesia e o engajamento político dele.

Em uma das salas, um painel interativo revela a métrica e a rima usada por Cazuza em algumas de suas mais famosas canções. Objetos pessoais, como o par de tênis ainda sujo e encardido e a escova com fios de cabelo ainda inteiros aproximam o mito do rock dos anos 80. E para dizer que o poeta ainda vive, um painel mostra o contexto histórico de cada momento da vida de Cazuza, da infância nos anos 60 até hoje, com cenas de 2013O visitante é convidado o tempo todo a interagir com Cazuza, seja em um karaokê com dois dos maiores sucessos do cantor (“Ideologia” e “Exagerado”), seja tirando fotos com frases e trechos de canções. O ápice da interação é um conversa com o poeta, quando em um dos momentos da exposição um telefone de mesa toca:

Do outro lado da linha, Cazuza, exagerado e enlouquecido, deixa uma mensagem e um agradecimento sobre o passeio: “O show foi do c…! Do c…!”.

Sábado à tarde promete com almoço e o Quarteto Bem à Vontade recebendo convidados. A celebração ocorre a partir do meio-dia, no Oak Wine, na avenida dos Holandeses 2, Quadra 10, Calhau.

O grupo se apresenta aos sábados no Brasileiríssimos de Sábado. Um menu que reverencia a culinária brasileira associado ao samba, choroi e salsa, com o Quarteto Bem à Vontade,  formado por:  Celson Mendes (violão), Daniel Miranda (trombone), Fleming Bastos (bateria) e Danilo Costa (sax tenor e clarinete).

Serviço

O QUÊ: Quarteto Bem à Vontade em cartaz no Brasileiríssimos de Sábado

ONDE: Oak Wine – Av dos Holandeses 2 Qd 10 Calhau. Reservas: 38785207

QUANDO: Sábado (26/10), a partir das 12h. Não é cobrado couvert artístico.

Realização: Satchmo Produções – 96186643 ou 8164488

O Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secma), realiza nesta terça-feira (22), às 19h, no foyer do Teatro João do Vale (Praia Grande), o Tributo a João do Vale. O evento contará com a exposição Nas Asas do Vento, apresentação teatral, um show na Praça Nauro Machado; e o lançamento do selo comemorativo dos 80 anos do Poeta do Povo, como ficou conhecido o músico, compositor e cantor maranhense João Batista do Vale, que nasceu no dia 11 de outubro de 1933.

As comemorações alusivas aos 80 anos de Joao Vale tiveram início no dia 11 deste mês em sua cidade natal: Pedreiras. No município, distante 270 km de São Luís, aconteceu um show com os cantores locais, numa realização da Associação dos Poetas de Pedreiras e da Prefeitura Municipal, com o apoio do Governo do Estado.

Conforme programação especial da Secretaria da Cultura, o Tributo a João Vale prossegue na próxima sexta-feira (25), à tarde, em Pedreiras. No Anfiteatro Dom Jacinto também ocorre o lançamento do selo e da exposição Nas Asas do Vento, e contará ainda com as apresentações do coral pedreirense João Menezes; da orquestra filarmônica do Ceará, Estrelas da Serra; e a premiação dos concursos de redação e artes plásticas.
As celebrações ao octogésimo aniversário de João do Vale terminam no dia 29 de outubro (terça-feira), às 19h, no Centro de Criatividade Odylo Costa, filho (Praia Grande), no Café Literário em Tributo a João Vale, com palestra e debates sobre a rica obra musical de um dos maiores compositores brasileiro.

Perfil

João do Vale gostava muito de música desde pequeno, mas logo teve de trabalhar para ajudar a família. Aos 13 anos foi para São Luís, onde participou do grupo de bumba meu boi Linda Noite. Depois começou sua viagem para o eixo sudeste-sul do país, chegando ao Rio de Janeiro em dezembro de 1950, onde se empregou como ajudante de pedreiro em Copacabana.

Desde então compôs dezenas de músicas gravadas, como Peba na pimenta, Pisa na fulô, Carcará, De Teresina a São Luís, Estrela Miúda, No pé do lajeiro, que lhe deram popularidade com gravações ao lado de Chico Buarque, Nara Leão, Tom Jobim, Gonzaguinha e Zé Ramalho, entre outros. Em 1994, Chico Buarque voltou a reverenciar o amigo, reunindo artistas para gravar o disco João Batista do Vale, Prêmio Sharp de melhor disco regional.
João do Vale morreu em São Luís, no dia 6 de dezembro de 1996, aos 63 anos. Em 2006 (décimo ano após sua morte) foi lançado o espetáculo musical João do Vale – o Poeta do Povo, peça de Maria Helena Künner, com direção musical de Marco Aurêh, baseada na biografia Pisa na fulô, mas não maltrata o Carcará, escrita por Márcio Paschoal.

Estou acompanhando a polêmica saudável nas redes sociais de alguns tradicionais torcedores do Sampaio Corrêa, que estão com o time em crise ou não, cobram que o estádio Castelão está sendo invadido por pseudos-bolivianos. Só que esquecem que o time é quem ganha com essa onda humana que vem ocupando o Castelão em dias de jogos do tricolor pela Série C do Campeonato Brasileiro.

Esses velhos torcedores não podem esquecer, também, que vivemos numa sociedade midiática, que vive de bons resultados. Ninguém que está do lado de perdedor, embora essa máxima não seja a politicamente correta.

Enfim, o mais interessante nessa conjuntura momentânea, é que o futebol do Maranhão vive um momento de imponência com o Sampaio representando o Estado. Os bons resultados do tricolor na Série C do Campeonato Brasileiro fizeram aumentar a autoestima do povo maranhense e o orgulho de torcer por um time local.

Sou Flamenguista (RJ) e Corinthians (SP), de carteirinha, mas às vezes ficava me questionando de ver tanta gente festejando em bares superlotados, títulos conquistados por clubes do futebol carioca e paulista.  Enfim, a desorganização do futebol local também era responsável pela falta de afinidade de quem gosta da modalidade em torcer pelo clube local. E o Sampaio surge com a ressurreição e acreditando que o futebol maranhense é capaz. Tudo é uma questão de planejamento, empreendedorismo e determinação. A receita deu certo e os frutos estão sendo colhidos com a participação do time boliviano na Série D, no ano passado, onde sagrou-se campeão, e da Série C, precisando apenas de um empate para conseguir a classificação para Série B, em 2014, e o direito de disputar o título da Série C, em um quadrangular.

Portanto, chegou a nossa vez de torcer pelo Sampaio, independente de ter velho ou novo torcedor vestindo a camisa do clube, ser maqueano ou motense, com ou sem modismo. Como torcedor do Sampaio Corrêa, embora não vá ao estádio constantemente, torço pelo futebol do Maranhão, que precisa mostrar para o Brasil que tem tradição e uma torcida apaixonada.

Dia 8/11, encerramento do “Rádio Pocket Show’, em 2013, com show de Beto Ehongue, com participações, além da discotecagem de Pedro Sobrinho, no bar e restaurante L´Apero (Praia de São Marcos), a partir das 21h.

O projeto é uma iniciativa da Acordes e Satchmo Produções [leia-se Fafá Lago e Celijon Ramos).