A necessidade de se institucionalizar uma Cultura de Paz no Brasil, haja vista o caos vivenciado pela sociedade moderna, parece inetivável. Também pudera a violência no campo e urbana estã tão desenfreada que temos a sensação de um “Apocalipse Now”. O mais preocupante nesse contexto é a guerra fria provocada pela tal da violência simbólica, criada pelo pensador e sociólogo francês Pierre Bourdieu, em que a maioria da humanidade está contaminada. Nela, prevalece os conceitos da vaidade humana, da opressão, submissão e ideologias, que geram conflitos e desagregação social.
Para que a cultura de paz se efetive, é necessário um grande mutirão envolvendo órgãos governamentais e a sociedade civil. E que o tema não seja discutido apenas com o olhar do ‘fulano que matou cicrano’, mas de uma forma global, em que as relação social seja o principal tema na mesa de discussão. Pois, se queremos mudar alguma coisa é preciso que nós deixemos de atirar a primeira pedra e tenhamos a capacidade de curtir um ao outro, independente da cor da pele, opção sexual, time de futebol ou da música que ouve. Enfim, evitar a intolerância. Uma missão difícil, mas não impossível !
Sabe querido Pedro, vejo com certo pessimismo nosso futuro, vejo que determinadas “ideologias” ( e aqui coloco entre aspas por que na verdade gostaria muito de usar um outro termo, mas por certa prudência e principalmente não ser taxado de intolerante, coloco este), excessivamente excludentes quanto a quaisquer outras que sejam minimamente diferentes, e com isso se formam nichos cada vez mais fechados (em um significado duríssimo da palavra fechado), onde as únicas conversas aceitas são as de mesmas ideias e reflexões, não havendo assim nenhuma alternativa para que se possa evoluir, no sentido de uma troca de pensamentos em que há chance de pontos de vistas variados se encontrem, para que assim possamos, de forma concreta e madura, evoluirmos enquanto seres sociais em que seja possível a convivência pacifica e respeitosa das mais diversas culturas e ideologias.
Tenho que concordar com vc. amigo Guilbert. Mas, a esperança é a última que morre. Quem sabe, uma dia, uma hora, em um segundo …exista uma luz no fim do túnel ?