Chorão por Zeca Baleiro

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baleiro3000Quando Chorão morreu, fui procurado por jornais e TVs para dar o meu depoimento lacrimoso, afinal todos (ou quase todos) sabiam da nossa proximidade. Mas evitei. Não estou no time dos que capitalizam a desgraça alheia, como há aos montes por aí. Nem havia risco de eu ser confundido com tal espécie. Mas às vezes é preciso, de um modo quase militante, deixar bem claras as diferenças entre você e o mundo, por mais presunçosa que esta afirmação possa parecer. “Não basta que a mulher de César seja honesta, ela precisa parecer honesta”, diz sábio ditado popular.

Sim, éramos próximos. E sim, poderia dizer que fomos amigos, mesmo pertencendo a mundos tão distantes, e mesmo nos vendo tão poucas vezes na vida. Mas o sentido de “amizade” é algo que independe da frequência com que as pessoas se veem, penso eu. Tem mais a ver talvez com uma certa “afinidade”, palavra de sentido vago, mas que talvez explique…Leia o resto do artigo feito por Zeca Baleiro ao O Globo

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