Avisa lá que tem Pôr do Som no Carnaval

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Avisa lá,  a moçada que tá a fim de curtir um Carnaval com tranquilidade, vista para baía de São Marcos, ‘drinks’ e gastronomia, a boa é o Pôr do Som, em edição sábado (9), a partir das 17h, e segunda-feira (11), a partir das 16h. No line up, os ‘dejotas’ da casa, Franklin e Pedro Sobrinho fazendo a folia tocando música mundana e profana. O Pôr do Som tem como local o bar e restaurante L`Apero (Praia de São Marcos). Couvert: 5 pilas de reais.

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Akomabu reverencia Mundinha Araújo

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Maria Raimunda Araújo ou Mundinha Araújo, irmã dos músicos Tony, Nato e Sávio Araújo, de um clã enorme de artistas, será homenageada pelo bloco afro Akomabu no Carnaval da capital maranhense, em 2013. Aos 70 anos, festejados em 8 de janeiro deste ano, a jornalista, ativista e pesquisadora maranhense foi uma das fundadoras do Centro de Cultura Negra do Maranhão (CCN), em 1979. Desde então, vem desenvolvendo pesquisa sobre a resistência do negro escravo no Maranhão. Coordenou o “Mapeamento Cultural dos Povoados de Alcântara (1985-1987), e foi diretora do Arquivo Público do Maranhão (APEM), de 1991-2002.

mundinhaaraujoPublicou os seguintes livros: “Breve Memória das Comunidades de Alcântara , “A Invasão do Quilombo Limoeiro”, “Insurreição dos Escravos do Viana”. Foi organizadora da obra “Documentos para a História da Balaiada”, e recentemente publicou “Em Busca de Dom Cosme Bento das Chagas – Negro Cosme: tutor e Imperador da Liberdade” (2008). Toda essas obras se constituem em um valioso banco de dados, cujas informações têm contribuído para a construção do negro do Maranhão.

Em entrevista, com muita autenticidade e personalidade firme, ao jornalista Pedro Sobrinho, Mundinha Araújo relata que o fato de ser uma das precursoras da difusão do Movimento Negro Maranhão veio juntamente com a ditadura miitar de 64 no Brasil e o ativismo do ‘Black Is Beautiful’, norte-americano, em que preto era sinônimo de belo.

Mundinha quebrou paradigmas em São Luís, em uma época, aderindo ao cabelo estilo ‘Black Power’ e roupas com estampas para chamar atenção que o negro tinha valor, independente de sua origem social. Imaginem, uma mulher, negra, com cabelo carapinhado, transitando da rua Grande à praça da Misericórdia, local onde nasceu, com direito a vaias e xingamentos da aristrocracia e plebeus que faziam a história do Centro de São Luís no fim dos anos 70.

Sem se curvar a qualquer tipo de preconceito, Mundinha Araújo foi persistente em construir uma história que será contada pelo bloco afro Akomabu, criado para a beleza do ser negro na Passsarela do Carnaval e da vida. Para Mundinha, essa homenagem estava anunciada. Segundo ela, veio no momento exato deixando-a emocionada, porém não envaidecida. E cita o militante Magno Cruz [in memorian] como o grande criador desse tributo a ser festejado em vida.

Imirante – O bloco afro Akomabu homenageia você em vida com o tema, “Mundinha Araújo: a Guerreira Que Faz História”. Aos 70 anos e mais de 30 anos de militância. Você se sente a guerreira que faz história no Movimento Negro do Maranhão ?

Mundinha Araújo – Eu não me considero guerreira. Sou persistente com o que faço. Sou disciplinada. Sou uma mulher que chega aos 70, cuidando de mim. Não tenho filhos. Moro sozinha. Administro minha casa. Administro minha vida. E consegui até hoje frequentar locais de pesquisas, estudando dessa nossa história, a história do povo negro. O título de guerreira para essa homenagem que o Akomabu presta para mim fica por conta do saudoso Magno Cruz. (rsrsrsrsrsrsrsrsrsrs)

Imirante – Qual a avaliação que você de sua atuação como ativista e precursora do Centro de Cultura Negra do Maranhão (CCN), no sentido de ações efetivas no conscientizar e melhorar a qualidade da população negra do Maranhão, que continua não sendo levada a sério, vivendo em sua maioria em sistema de casta, excluída socialmente. As estatísticas sócio-econômicas estão aí para constatar essa triste realidade…

Mundinha Araújo – O movimento no Maranhão começa lá pelos anos 70 e a nossa maior preocupação era o de conhecer a história do povo brasileiro, especialmente a do negro do índio, e muito ajudaram para construir a história do país. Os índios não se submeteram a escravidão. Já o negro aceitou e veio para o Brasil na condição de escravo. Infelizmente, a história tem sido ingrata com as populações negras até hoje. E o Maranhão se insere nesse contexto. Só com a educação para se reverter essa triste realidade, esse desconforto em que o povo negro ainda vive. Ela é o instrumento fundamental para abrir as cabelas e, a partir daí, se criar oportunidades para todos. Mas, procuro mostrar com as minhas pesquisas e palestras que ao longo da história o povo negro sempre reagiu em busca de uma libertação definitiva.     mundinhabloco

Imirante – Uma cena da novela Lado a Lado, da Rede Globo, me chamou atenção. A personagem Constância, vivida pela atriz Patrícia Pillar, em um diálogo com Lázaro Ramos (Zé Maria), disse que a escravidão tinha acabado. Era coisa do passado. Assim como o mito da democracia racial, esse discurso que a escravidão acabou e os tempos são outros continua. Na sua opinião como o negro deve reagir a esse pensamento da maioria da população brasileira em pleno século XXI ?

Mundinha Araújo – Realmente, os tempos são outros. É preciso que haja, sempre, reação do povo negro percebendo que, nos dias de hoje, racismo é crime. Eu acho difícil que alguém desconheça essa lei que faz com o negro procure uma delegacia quando se sentir vítima de um ato discriminatório por causa da cor. Infelizmente, ainda existem alguns resquícios de escravidão e o problema da democracia não foi resolvido, mas o povo negro também obteve conquistas e já sabe como lutar por seus direitos.

Imirante – Ainda tendo como referência a novela Lado a Lado, um aspecto mostrado na novela é sobre o outro lado do negro, que está sempre assumindo uma posição de vítima usando sempre como argumento o fato de se conviver com o racismo. Por outro lado, o folhetim da Globo mostra o negro preconceituoso, arrogante, ambicioso, com sede de poder, alienador. O que fazer para reverter esses valores de negro que também se posiciona como preconceituoso e opressor ?

Mundinha Araújo – Eu não tenho resposta para esse tipo de pergunta. Uma coisa são as ações coletivas. A outra é o indivíduo. Pra muita coisa não tenho resposta, principalmente, para o plano afetivo e subjetivo. Sei que a história constata que entre os povos negros, desde os tempos dos cativeiros, já não havia essa solidariedade de classe. Quem ascendia socialmente, se considerava superior. Isso sempre existiu. O negro que trabalha na Casa Grande é diferente do que trabalha na Senzala. Isso passa pelo processo de educação e aprendizagem da vida.

Imirante – E as redes sociais ? Por que é tão inconsistente a mobilização negra nas redes ? O que fazer para que o discurso de ser negro se estenda das academias, seminários e conferências e se estenda as essas novas mídias sociais, até porque os jovens, independentes de serem negros ou brancos compartilham diariamente dessas redes, que os tornam sem identidade, e, de certa forma, é um grande formador de opinião e interação ?

Mundinha Araújo – Não tenho nenhuma familiaridade com as redes sociais. Eu uso o mínimo de internet. Uso o computador apenas para digitar. Acho que é um problema de minha geração. Não tenho facebook, não tenho nada. Ouço falar. Não dá mais pra mim e não estou preocupada com isso. Os mais jovens estão inseridos nesse mundo. Eu não.

Imirante – Como você vai retribuir essa homenagem prestada pelo Akomabu, primeiro bloco afro do Maranhão, que você ajudou a construir no período em que a palavra de ordem no Globo era: ‘Ser Preto é Ser Bonito” ?

Mundinha Araújo – Essa proposta de homenagem foi apresentada por Magno Cruz e todo o grupo e integrantes do Centro de Cultura Negra (CCN) aceitaram. Muitos diziam que já era tempo. Outros diziam finalmente. Eu penso que eles queriam fazer isso. Eu fico agradecida, mas não envaidecida. E a minha retribuição é a de me colocar sempre à disposição do movimento. O de estar presente assim que for necessário.

Imirante – Várias publicações lançadas, pesquisas, muita militância, 70 anos de vida e homenagem em vida feita pelo bloco afro Akomabu. O que ainda falta para acontecer em sua vida profissional e pessoal ?

Mundinha Araújo – Eu tenho muita coisa para fazer. Eu adoro tanto viver. No ano passado, recebi muitas homenagens nos 400 anos de São Luís. Me perguntava: será que estou perto de morrer ? Estou aqui viva e acelerando as pesquisas. Tenho uma sobre a “Catarina Mina”, que pretendo publicar ainda esse ano. Tem outra sobre o bumba meu boi e uma pesquisa sobe os quilombos do século XIX. Enfim, trabalho todo o tempo, organizando e buscando sempre mais.

Imirante – Você continua cantando ?

Mundinha Araújo – Canto sempre em casa.( rsrsrsrsrs). Me faz bem, assim como dançar. Gosto do contato com os mais jovens. Com essa homenagem os mais jovens querem me conhecer. Gosto muito dessa convivência.

Imirante – No mais novo disco do bloco Akomabu , você canta “Luta de Negro”, de autoria de Paulinho Akomabu.

Mundinha Araújo – Essa música o Paulinho Akomabu fez em 1985. Ele tinha dezesseis anos na época. Eu me emocionei ao ouvir a música e resolvi colocar a voz nela aos meus 70 anos.

Imirante – O que você diria aos jovens brancos sobre a luta contra o racismo ?

Mundinha Araújo –   Independente da cor da pele, o mais importante é poder mostrar que a educação, principalmente, a familiar é fundamental para orientar e abrir uma consciência sobre os princípios dos direitos humanos, em que somos iguais perante à lei e que a questão da cor da pele é apenas um detalhe.

Imirante – Está pronta para enfrentar a maratona do Carnaval com o Akomabu ?

Mundinha Araújo – Se Deus quiser e os Orixás também (rsrsrsrsrsrs). Eu vou acompanhar. É uma energia muito boa que o bloco passa. Eles estão felizes. É como se estivesse cumprindo um dever. Ninguém me deve nada. Eu só fiz o que fui determinada a fazer.

Imirante – Como a voz da experiência sobre a questão do negro e do racismo no Maranhão, você tem algum recado a passar para os que estão à frente do Centro de Cultura Negra – CCN – na atualidade ?

Mundinha Araújo – É não desisti da luta. Tem tanta coisa para ser feita. Eu vou sempre procurar aprender e ensinar. Essa é a minha marca.

Foto: Arquivo/O Estado do Maranhão

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Chico Maranhão indenizado por Gabriela

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Quase 46 anos depois de ter sido aclamada pelo público e de ter obtido a sexta colocação entre as 12 finalistas do III Festival da Música Popular Brasileira, da TV Record, concorrendo com músicas como “Alegria, Alegria”, de Caetano Veloso; “Roda Viva”, de Chico Buarque; “Domingo no Parque”, de Gilberto Gil; e a vencedora “Ponteio”, de Edu Lobo e Capinam, a composição “Gabriela”, de Chico Maranhão, esteve no centro do julgamento de um recurso no Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA).

chicomaranhaoA 5ª Câmara Cível do TJ-MA rejeitou embargos de declaração da Universal Music e Microservice Tecnologia Digital da Amazônia. Os desembargadores mantiveram sentença da Justiça de 1º grau que condenou as empresas a pagarem indenização por danos morais no valor de R$ 80 mil ao compositor maranhense.

O motivo foi um erro nas capas iniciais do CD MPB 4, coleção Novo Millennium, produzido em 2005. A Universal encomendou à Microservice a fabricação e distribuição do CD. Ocorre que a autoria da faixa 11, “Gabriela”, foi erroneamente creditada a Tom Jobim. As empresas informaram que, à época, foi solicitada autorização à editora musical BMG Music Publishing, que teria enviado como resposta a autorização para inclusão da obra “Tema de Amor de Gabriela”, de Tom Jobim. Alegaram ter cometido o erro por similaridade de títulos.

Sentindo-se material e moralmente prejudicado em razão do uso indevido de obra de sua autoria, Chico Maranhão informou ao Grupo Editorial Fermata do Brasil, com o qual mantinha contrato, da informação falsa contida no CD. O processo ajuizado pelo compositor traz reportagens, entrevistas e a repercussão nacional e internacional das obras de Chico.

Segundo os autos, as empresas admitiram o equívoco e se comprometeram a corrigir o crédito nas prensagens seguintes, mas vários CDs já haviam sido vendidos com o nome de Tom Jobim em todo o território nacional.

Inviável

O desembargador Raimundo Barros considerou inviável o recurso para rediscussão de matéria já apreciada e refutou supostas omissões alegadas pelas empresas no acórdão resultante de julgamento de apelação. O relator do recurso citou trechos de sentença de primeira instância e disse que a decisão foi suficientemente clara ao expor as razões de seu convencimento quanto à confirmação da sentença monocrática.

O entendimento dos magistrados foi de que, mesmo a realização da correção com retificação do nome do autor da obra não corrigiu o dano provocado. A alegação de similaridade entre os títulos também não se sustentou.

Em sentença de março de 2009, o juiz Itaércio Paulino da Silva manteve em definitivo a antecipação de tutela, condenou as duas empresas, solidariamente, ao pagamento da indenização, além de mais R$ 50 mil por não cumprimento integral da antecipação de tutela.

Na sessão da 5ª Câmara Cível, os desembargadores Marcelo Carvalho Silva e Kleber Carvalho também votaram pela rejeição dos embargos.

Com as informações do TJ-MA

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Folia para a criançada

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Quem procurava animação para as crianças durante o período momesco agora já tem destino certo, o Viva Carnaval, bailinho de carnaval infantil que acontece na Academia Viva Água, nesta quinta-feira, 07/02, a partir das 17h. Os pequenos poderão se divertir com as pinturinhas variadas, de abelhinhas a tigres de bengala, com os bonecos do Mickey, Minnie, Ben 10, entre outros, e com o camarim que também estará a disposição.

A grande atração da noite, no entanto, é a Vagalume Rock Band, que trará marchinhas apropriadas e músicas infantis em ritmo de carnaval para não deixar ninguém ficar parado. Cada detalhe da festa é pensado para que a criançada possa se divertir com segurança e muita brincadeira. O ingresso custa 20 reais, crianças até 2 anos não pagam.

O evento é uma co-realização do Vagalume – Literatura, Arte e Cultura e da Academia Viva Água.

Serviço

O que: Viva Carnaval

Quando: 07/02, quinta-feira

Onde: Academia Viva Água (Rua das Gaivotas, Q2, Renascença II)

Quanto: 20 reais

 

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Falta vigilância na Fonte do Ribeirão

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fontedoribeirao510Um flagrante de uma pessoa anônima tomando banho na Fonte do Ribeirão, no Centro Histórico da capital. Ele ainda deixou o sabonente e o saco plástico no local. Há um menos de dois meses, a Fonte do Ribeirão, um monumento histórico e um dos cartões postais de São Luís, passou por reforma.

È necessário que a Prefeitura crie urgentemente pontos de abrigos para essas pessoas que tem noção da importância desse patrimônio, na sua maioria vítimas do descaso e da exclusão social, além de proteger a Fonte com segurança e gente que goste e cuide dela com zelo. Enfim, estamos no século XXI, e esse modelo de comportamento é inaceitável.

Foto: Marília de Laroche

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Programação Gorda do Carnaval da Mistura

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benjor510Confira a programação do Carnaval, entre os dias 9 e 11/02, promovido pelo governo do Estado, no Ponto da Mistura, na Praçao Deodoro. A folia tem como tema; “A Mistura é a Nossa Maior Riqueza”.

SÁBADO GORDO, DIA 9

18h30 – Big Band

20h – Alcione

22h – Bicho Terra

 

DOMINGO GORDO, DIA 10

18h30 – Máquina do Tempo

20h – Timbalada

22h – Pepê Junior e Betto Pereira

SEGUNDA-FEIRA GORDA, 11

18h30 – Pepê Junior e Erasmo Dibell

20h – Diogo Nogueira

22h – Bicho Terra

TERÇA-FEIRA GORDA, 12

18h30 – Mano Borges

20h – Jorge Benjor (foto)

22h – Pepê Junior e Gerude

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Tom Jobim: o homenageado em 2013

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Tom Jobim será o homenageado da 24ª edição do Prêmio da Música Brasileira. O evento – que ainda não tem data definida – acontecerá em junho, no Theatro Municipal no Rio de Janeiro.

Na edição do ano passado, João Bosco foi o grande homenageado da noite. O cantor e compositor teve sua trajetória contada por meio de imagens de arquivo. Na ocasião, o ator José Wilker leu um texto de Aldir Blanc sobre o amigo, que completou 40 anos de carreira ano passado.

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Dias e Horários do Lolapalooza 2013

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A organização da segunda edição brasileira do Lollapalooza divulgou, nesta segunda-feira (21), os horários dos shows das mais de 60 atrações que tocarão no evento. As atrações serão divididas em cinco palcos. O festival acontecerá no Jockey Club de São Paulo, nos dias 29, 30 e 31 de março de 2013, durante o feriado de Páscoa.

Veja abaixo os dias, horários e palcos do Lolla 2013:

Sexta-feira, 29 de março  

Palco Alternativo  

Tokyo Savannah – 13h15 – 14h15

Copacabana Clube – 15h15 – 16h15

Crystal Castles – 17h15 – 18h15

Passion Pit – 20h – 21h15

Palco Butantã  

Holger – 13h15 – 14h15

Of Monsters And Men – 15h15 – 16h15

Cake – 17h15 – 18h30

Deadmau5 – 20h – 21h30

Palco Perry  

Bruno Barudi – 12h30 – 13h30

Boss In Drama – 13h45 – 14h45

Dirtyloud – 15h – 16h

Feed Me – 16h15 – 17h15

Porter Robinson – 17h30 – 18h45

Red Bull Technostalgia Feat. Dj Marky & Bid – 19h – 20h15

Knife Party – 21h30 – 23h00

Palco Cidade

Jardim  Perrosky – 12h30 – 13h15

Agridoce – 14h15 – 15h15

The Temper Trap – 16h15 – 17h15

The Flaming Lips – 18h30 – 20h

The Killers – 21h30 – 23h

Sábado, 30 De Março  

Palco Alternativo  

Ludov – 13h30 – 14h30

Gary Clark, Jr. – 15h – 16h30

Alabama Shakes – 17h30 – 18h30

Criolo – 20h – 21h15

Palco Butantã  

Graforréia Xilarmônica – 13h30 – 14h30

Tomahawk – 15h30 – 16h30

Franz Ferdinand – 17h30 – 18h45

A Perfect Circle 20h – 21h30

Palco Perry  

Classic – 13h – 14h

William Naraine – 14h15 – 15h15

Lennox – 15h30 – 16h45

Zeds Dead – 17h – 18h15

Nas – 18h30 – 19h30

Madeon – 20h – 21h

Steve Aoki – 21h30 – 23h

Palco Cidade

Jardim  Stop Play Moon – 12h30 – 13h30

Toro Y Moi – 14h30 – 15h30

Two Door Cinema Club – 16h30 -17h30

Queens Of The Stone Age – 18h45 – 20h

The Black Keys – 21h30 – 23h

Domingo, 31 De Março  

Palco Alternativo  

Wannabe Jalva – 13h15 – 14h15

República – 15h15 – 16h15

Vanguart – 17h15 – 18h15

Hot Chip – 19h15 – 20h30

Palco Butantã  

Vivendo Do Ócio 13h15 – 14h15

Foals – 15h15 – 16h15

Kaiser Chiefs – 17h15 – 18h15

Planet Hemp 19h15 – 20h45

Palco Perry  

Wehbba- 12h45 – 13h45

Database – 14h – 15h

Mix Hell – 15h15 – 16h30

Gui Boratto – 16h45 – 18h

Rusko – 18h15 – 19h30

Major Lazer – 19h45 – 21h

Kaskade – 21h30 – 23h

Palco Cidade

Jardim  Baia – 12h30 – 13h15

Lirinha + Eddie – 14h15 – 15h15

Puscifer – 16h15 – 17h15

The Hives – 18h15 – 19h15

Pearl Jam – 20h45 – 23h

 

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Nos Acordes do Jazz & Blues

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Há 13 anos a cena musical cearense vivenciou o início de uma nova realidade. O mercado se abria para sons até então restritos a um público bem específico, frequentador de poucas casas noturnas da capital. O jazz e o blues estavam longe de serem os gêneros mais ouvidos no Estado – como ainda não são – mas, de lá para cá, alcançaram uma visibilidade considerável, caindo nas graças de um público numeroso, beneficiando principalmente os personagens principais desta cena: os instrumentistas destes e de ritmos afins.

O Festival Jazz & Blues, lançado pela Via de Comunicação e Cultura, é reconhecido como a mola mestra dessa nova realidade musical no Ceará, ao nadar contra a corrente em 2000, levando à cidade de Guaramiranga músicos locais e nacionais com seus instrumentos a tiracolo, para tocar jazz e blues nos quatro dias de Carnaval. Como toda festa momina que se preze, a “ressaca” também estava no contexto e, a partir de 2002, o Festival passou a contar com mais quatro dias de boa música em Fortaleza, depois da quarta-feira de cinzas.

Muitas águas rolaram de 2000 para cá. O Festival cresceu, estendeu-se a vários outros municípios cearenses com um importante trabalho de formação que começa bem antes do Carnaval. O evento se notabilizou e é hoje considerado um dos maiores do gênero realizado no País. Nomes ilustres da música, como César Camargo Mariano, Paquito D’Rivera, Stanley Jordan, Scott Henderson, Toots Thielemans, Ivan Lins, Manassés de Souza e uma infinidade de grandes artistas estão na história do Festival Jazz & Blues, que agora é contada no livro “Nos Acordes do Jazz & Blues – Memórias do Festival Jazz & Blues de Guaramiranga”.

Idealizado e coordenado pelas diretoras da Via de Comunicação e Cultura, Maria Amélia Mamede e Rachel Gadelha, e pelo jornalista Dalwton Moura, responsável por projeto editorial, pesquisa, texto e edição, o livro cobre toda a história do Festival, desde a sua concepção, revelando o porquê da escolha de Guaramiranga como cidade sede, os impactos econômicos, culturais e sociais ao longo de 13 anos. A obra, viabilizada com apoio da Secretaria de Cultura do Governo do Estado do Ceará e da Coelce, um dos patrocinadores mais assíduos do festival, traz uma completa retrospectiva musical do evento, com detalhes sobre cada um das centenas de shows promovidos ao longo de sua história.

Tudo fartamente ilustrado com imagens colhidas pelo fotógrafo Chico Gadelha, que cobriu todas as edições do festival e agora compartilha com o público a emoção imortalizada em instantes decisivos, na magia de grandes artistas cearenses, brasileiros e internacionais nos palcos do Festival. O livro é apresentado com um design atraente, fruto do projeto gráfico assinado por Caio Castelo.

Assim, “Nos Acordes do Jazz & Blues” é um registro minucioso de cada noite do Festival em Guaramiranga e Fortaleza, com detalhes de cada apresentação e informações das atrações, dos protagonistas da música cearense a grandes nomes nacionais e internacionais. Os leitores que já compareceram ao festival poderão fazer um passeio pela memória, revivendo cada apresentação, em texto e imagens. Os que ainda não conhecem o evento serão convidados a um mergulho na história de um festival que reúne ousadia e pioneirismo, qualidade artística e diálogo entre matrizes culturais, excelência em produção cultural e integração com a comunidade, ações de responsabilidade social e ambiental.

Além das atrações de cada ano e de inúmeros depoimentos de protagonistas e espectadores do festival, o livro traz entrevistas com uma atração musical de cada ano. Entre os entrevistados, Hermeto Pascoal, Yamandu Costa, Arismar do Espírito Santo, Nuno Mindelis, Chico Pinheiro, Artur Menezes, Adelson Viana, Jefferson Gonçalves, Moacir Bedê, Samuel Macêdo, da Banda dos Meninos da Casa Grande, entre vários que fazem parte da história do Festival.

O livro retrata o evento, seu conceito, suas realizações e contribuições ao público e à cena cultural cearense, em toda a sua abrangência: do período de produção anterior ao Carnaval, os dias do Festival na serra e o pós-Festival, com o impacto social, econômico e cultural para o Ceará, formação profissional e artística, bastidores, equipe de produção, espectadores e Poder Público.

“O livro é um mergulho na história do Festival, de modo que as pessoas que foram a uma determinada edição possam revivê-la através dos textos e das imagens, em uma obra que destaca a importância artística do evento e os inúmeros momentos de emoção, nos encontros entre artistas e público, unidos pela música”, ressalta Dalwton Moura.

“É também um documento informativo e iconográfico da música cearense, tendo em vista a escassez de projetos desse tipo, no formato livro. Através da retrospectiva das 13 edições do festival realizadas até aqui, os leitores podem acompanhar o desenvolvimento de grandes nomes da nossa música, a evolução do nosso cenário musical e seu diálogo com artistas do Brasil e de vários países. Tudo em uma atmosfera especial, em uma pequena cidade do interior do Ceará, nos encontros possibilitados pelo Festival”, complementa.

SERVIÇO
 
Livro Nos Acordes do Jazz & Blues (2013. 220págs).

Idealização e coordenação: Maria Amélia Mamede e Rachel Gadelha. Projeto editorial, pesquisa, texto e edição: Dalwton Moura. Fotos: Chico Gadelha. Projeto gráfico: Caio Castelo. Apoio: Secretaria de Cultura do Governo do Estado do Ceará e Coelce.

Lançamento: Dia 09 de fevereiro, às 17h30, na Cidade Jazz & Blues, em Guaramiranga, por ocasião do Festival Jazz & Blues 2013. Preço: R$ 39,00. O livro estará à venda na loja do Festival em Guaramiranga e nos shows em Fortaleza.

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Grito Rock no dia 16/2 em São Luís

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