Lula, filha de Chico Science, no palco…

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Louise Tainã, a Lula, de 22 anos, filha de Chico Science (1966 a 1997) – principal figura do mangubeat nos anos 1990 – estreia nesta quinta-feira (10), como cantora do projeto Afrobombas, de Jorge Du Peixe, vocalista da Nação Zumbi deste a morte de Chico.

Leticia Moreira/Folhapress
Leticia Moreira/Folhapress

Em entrevista à Folha, a tímida Lula foi categórica em dizer para o público que ‘não esperem que ela vá ser o Chico Science de saias. Acrescentou ela, que nem usa o sobrenome artístico do pai para evitar que fiquem falando. “Ele foi gênio, não é minha intenção chegar ao patamar dele”, enfatizou.

Quando Chico morreu, Lula tinha seis anos. Só percebeu a importância musical do pai na adolescência. Antes, ouvia “bobagens de criança”, como Sandy & Junior. A mãe mostrava “coisas boas”, como Gonzagão e Clara Nunes.   Aos nove, descobriu-se afinada e fez pequenas participações em uma banda de forró de sua mãe, no Recife.

FILHOS DO MANGUE

Lula conheceu Ramon, 22, filho de Jorge Du Peixe, por volta dos três anos, na capital pernambucana. Depois da morte do pai, ficaram anos sem ter contato. Aos 17, em São Paulo, para onde ela havia se mudado para estudar cinema, o rapaz a procurou.

Reaproximaram-se, começaram a namorar e moram juntos há três anos e meio. Com Ramon -percussionista da Nação Zumbi desde 2011-, ela também divide o palco nesta quinta no Afrobombas.

“Tá tudo em família. Já tocava com meu filho e achei que fosse natural convidar a minha nora. São aquelas coisas da vida que ninguém explica”, diz Du Peixe.

As referências de Lula são diversas e passam longe do manguebeat. No celular dela, tocam Céu, Criolo, Lirinha, Otto, Siba e Amy Winehouse, estampada em sua camiseta.

Nesta quinta-feira à noite, além dos backing vocals, ela interpretará algumas músicas também na linha de frente do palco. Arriscando suas primeiras letras, Lula pretende, no futuro, fazer um disco seu.   Herdeira universal do espólio de Chico Science, ela também revela que há muitas letras inéditas de seu pai.

“Tem coisa guardada com minha tia, em Recife, e deve ter muita letra com os parceiros dele. Não tomei conhecimento de tudo, ainda é um assunto de família.”

BAILE BEATNIK

Fã do escritor americano Jack Kerouac (1922-1969), Jorge Du Peixe batizou o show do Afrobombas de “baile beatnik”, no sentido de ter um “romantismo escuro” e de ser “meio fuleiro, fácil e breve”.

No repertório, além de músicas com influências jamaicanas, de afro-rock e de psych-funk, Du Peixe e banda tocarão também composições autorais inéditas.

Sem contar suas canções gravadas por outros artistas, como “Chegar em Mim” (Céu), “Saudades do Mundo” (com Ortinho, gravada por este), e “Passione”, composta com Junio Barreto para a trilha do filme “Febre do Rato”, de Cláudio Assis, e que está em álbum de Barreto.

“A gente não quis revelar muita coisa intencionalmente. No Brasil, as pessoas não estão habituadas a ir a um show sem saber o que esperar. Elas compram ou baixam o disco e já vão sabendo o que vai rolar”, comenta Du Peixe.

“A gente testa no palco e depois vê se vira um CD.”

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Termo de compromisso com o patrimônio de São Luís

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A governadora Roseana Sarney e a superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no Maranhão, Kátia Bogéa, assinaram na tarde desta quarta-feira (9), no Palácio dos Leões, o Termo de Compromisso de Preservação do Patrimônio Cultural visando à instalação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) das Cidades Históricas na área tombada em São Luís. O ato teve presença do secretário-chefe da Casa Civil, Luis Fernando Silva, da secretária de Estado da Cultura, Olga Simão, e do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arnaldo Melo.

iphan510“Essa é mais uma parceria pela preservação de monumentos tombados em São Luís, uma ação abrangente que vai trazer benefícios para toda a cidade. E o governo sempre está disposto a colaborar em iniciativas como essa”, declarou a governadora Roseana Sarney.

O objetivo do Termo de Cooperação é promover o desenvolvimento sustentável daquela área da cidade, conciliando suas funções de centro urbano e bairro residencial, por meio da instalação de ações e obras estratégicas que busquem a reabilitação urbana. “Também vamos trabalhar a melhoria da qualidade de vida de seus moradores e frequentadores, o que é de suma importância para todos nós que moramos em São Luís”, destacou Olga Simão.

As obras previstas serão executadas pelo Iphan, com apoio técnico do governo do Estado e recursos provenientes do Tesouro Nacional da ordem de R$ 138 milhões. “O termo é de suma importância para que, com o apoio técnico da equipe do governo do Estado, consigamos por as ações em prática”, afirmou Kátia Bogéa.

Entre as ações aprovadas no PAC das Cidades Históricas, estão a conservação do Teatro João do Vale, a restauração da fachada de azulejo do sobrado da Praça João Lisboa; a requalificação da Praça da Alegria e a restauração da Escola de Música do Maranhão, além do sobrado da Baronesa de São Bento (onde funciona a Coteatro). O Termo prevê, também, a restauração da Igreja de Santo Antônio, do Palácio das Lágrimas (UFMA), da Praça João Lisboa, Largo do Carmo, Estação Ferroviária de São Luís, Palácio Cristo Rei e Praça Deodoro, entre outras ações.

Para a instalação e a avaliação das obras previstas, será criado o Comitê Estadual de Acompanhamento, reunindo órgãos da União e do Estado. No âmbito federal, participará uma representante do Iphan, que também coordenará o grupo. No campo estadual, além da Cultura, constarão representantes da Casa Civil e das secretarias de Cidades e Desenvolvimento Urbano (Secid), de Infraestrutura (Sinfra), da Superintendência de Patrimônio Cultural e do Departamento de Patrimônio Histórico, Artístico e Paisagístico (DPHAP).

Ações aprovadas no PAC– Cidades Históricas – 2013

1 – Conservação do Teatro João do Vale

2 – Conservação do Arquivo Público do Estado do Maranhão

3 – Restauração da fachada de azulejo do sobrado da Praça João Lisboa nº 37

4 – Conservação e Manutenção do Solar dos Vasconcelos

5 – Requalificação da Praça da Alegria

6 – Sobrado da Rua Portugal, nº 303 – Secretaria de Estado da Cultura

7 – Restauração da fachada de azulejos da Igreja do Carmo

8 – Restauração do imóvel localizado na Rua 14 de julho, n° 93 para o Teatro de Tablado da UFMA

9 – Restauração da Igreja de São João

10 – Restauração do sobrado da Rua de Nazaré, n° 316 – Secretaria de Direitos Humanos

11 – Restauração da Escola de Música do Estado do Maranhão

12 – Restauração do sobrado da Baronesa de São Bento – Coteatro

13 – Restauração do Sobrado do Centro Artístico Operário

14 – Requalificação e adaptação de uso do imóvel da Rua da Estrela, nº 341 para anexo da Faculdade de Histórica

15 – Reabilitação do edifício da Oficina Escola – Av. Vitorino Freire s/n

16 – Restauração do Sobrado da Rua de Nazaré, nº 135

17 – Restauração e Adaptação do imóvel da Rua da Estrela, nº 386 para sediar a Fundação de Amparo à Pesquisa ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema)

18 – Restauração da Igreja de Santo Antônio

19 – Restauração da Igreja de Santana

20 – Adaptação dos prédios localizados na Rua da Palma, nº 445 e nº 459 para habitação de interesse social

21 – Restauração e adaptação de uso do Palacete da Rua Formosa nº 46

22 – Restauração dos Sobrados da Av. Pedro II, n° 199/205 – Junta Comercial

23 – Restauração do Palácio das Lágrimas – UFMA

24 – Restauração da Praça João Lisboa e Largo do Carmo

25 – Projeto de instalação da Praça das Mercês

26 – Restauração da Estação Ferroviária de São Luís

27 – Restauração do Fórum Universitário

28 – Restauração do Palácio Cristo Rei da UFMA

29 – Requalificação da Praça Deodoro / Panteon

30 – Requalificação da Fortaleza São Luís

31 – Casa do Maranhão – Receptivo Turístico

32 – Projeto de restauração do Mercado Central

33 – Restauração e adaptação dos imóveis da Rua Afonso Pena nº 447, 486 e 500

34 – Projeto de restauração da Fábrica São Luís

35 – Requalificação urbanística da Rua Grande, Rua da Paz e Rua do Sol

 *Com informações da Secom do governo do Estado

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“Morre lentamente, quem não se permite”…

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Carnavália

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jorgechoairy

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Porte de arma para policiais volta a ser discutida

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Pouco mais de uma  semana depois do anúncio de que os policiais poderão adquirir armas de calibres  mais eficientes para sua defesa, a ocorrência de uma chacina em São Paulo traz à  tona um debate em sentido completamente oposto, com o reaparecimento da proposta  de se proibir aos integrantes das forças de segurança pública o porte de armas  fora do serviço, ou mesmo possuírem armas particulares. Segundo os defensores da  ideia, a medida diminuiria as armas em circulação e aliviaria a investida de  criminosos contra os policiais, cujo objetivo seria, justamente, o roubo desses  equipamentos.

A  polêmica sobre o assunto é grande até mesmo no meio policial, estando longe um  consenso sobre o que seria mais adequado, se a ampliação do direito ao porte ou  a restrição a este. Com reconhecido histórico de atuação em defesa da ampliação  do acesso às armas de fogo, a associação civil Movimento Viva Brasil não tem  dúvida sobre o caminho a seguir: o da liberação.

Indagado sobre o risco  de policiais andarem armados fora do expediente, o pesquisador em segurança  pública e diretor da entidade, Fabricio Rebelo, rechaçou esta justificativa. “O risco está, justamente, em deixar o  policial desarmado fora do expediente, sem chance de reação contra a investida  de criminosos. É preciso ter-se em mente que um policial não é policial apenas  durante seu horário de serviço e que, fora dele, se torna mais vulnerável do que  o cidadão comum, já que paira contra si o constante risco de ser alvo de  vingança ou mesmo ataque para desestabilização da segurança pública, como temos  visto com frequência nos últimos meses em São Paulo”,alega.

Para Rebelo, o  objetivo dos ataques não seria o roubo de armas dos policiais, mas o ataque em  si, tirando a vida dos profissionais de segurança pública, o que se provaria  pela ausência da subtração de suas armas após os homicídios. “Não há nem mesmo a necessidade de que o  crime organizado se abasteça desta forma, com o enfrentamento, já que o comércio  ilegal de armas é amplo, complexo e organizado, tendo por fonte principal o  tráfico internacional, de onde vêm as armas que se costuma ver em mãos dos  criminosos, como fuzis, metralhadoras e pistolas em calibres cuja circulação  legal no país simplesmente não é permitida, sequer entre as forças de segurança  pública, como o 9 mm.”

O  pesquisador aponta como fundamento para a não necessidade do enfrentamento o  baixo custo das armas no mercado ilegal, onde são praticados preços, em média,  quatro vezes menores do que no comércio legalizado. “Hoje em dia, o popular revólver .38 é  comumente achado de forma ilegal por R$300,00 ou R$500,00, mas vendido nas  poucas lojas especializadas que ainda subsistem por R$ 2mil ou mais, e isso após  uma burocracia enorme. O mesmo ocorre com as pistolas, que ilegalmente variam de  R$1mil a R$2,5mil e que não saem de uma loja por menos de R$4mil e, ainda assim,  em calibres que nem interessam aos criminosos, já que em lojas o máximo calibre  à venda é o diminuto .380. Portanto, com a grande oferta destes artefatos no  mercado ilegal e seu baixo custo, não há motivo para tentarem adquirir com o  risco do enfrentamento contra policiais”.

De  acordo com o diretor da entidade, o Movimento Viva Brasil é completamente  contrário às propostas de restrição e está preparado para combatê-las, ainda que  não se tenha apresentado, objetivamente, um projeto de lei para sua imposição.  Trata-se, segundo ele, de “uma  questão antiga, um desejo incontido de ONGs desarmamentistas, as mesmas que  querem desarmar o cidadão, mas sem nenhuma justificativa além da pura ideologia  que as move”.Além disso, de acordo com a entidade, essa  proposta caminha na contramão do que de mais concreto se tem atualmente em  termos de proposta legislativa sobre o assunto, identificada como o Projeto de  Lei 3.722/12. “É uma proposta que  substitui o atual estatuto do desarmamento e institui um novo sistema de  regulamentação de armas de fogo e munições, mais estruturado, eficiente e  adequado à realidade brasileira, sobretudo quanto ao resultado do referendo de  2005, em que a sociedade optou por preservar o comércio de  armas”, afirma o diretor.

Rebelo esclarece que,  pelo referido projeto de lei, o porte de arma dos policiais permanece assegurado  em todo o território nacional, seja para as armas institucionais, seja para as  armas particulares registradas em seu nome. “O projeto torna o porte de arma um direito  de todo cidadão que satisfaça critérios objetivos, não se justificando que  restrições sejam impostas justamente para quem, muito mais do que um direito,  andar armado é uma obrigação, até porque, antes de serem policiais, todos eles  são cidadãos”, prossegue, lamentando a ainda falta de amplo  conhecimento sobre o texto: “por  se tratar de um projeto extenso, criando todo um novo sistema de regulamentação,  ainda há muita especulação sobre ele, sendo poucos os que, de fato, se dedicaram  à sua leitura, até mesmo no meio policial, onde já surgiu até o boato de que se  estaria acabando com porte de policiais, justamente o oposto do que está no  projeto”.

O  pesquisador finaliza enfatizando a importância da permissão ao porte de armas  para o cidadão, até mesmo diante de seus reflexos nas forças policiais, para que  questões como a agora debatida, de proibir o porte de arma fora de serviço, não  ganhem força. “Essa discussão só  existe porque a regra é a proibição do porte de arma para o cidadão, na qual se  tenta enquadrar policiais fora do horário de serviço, mas, a partir do momento  em que a regra for a permissão ao porte, uma discussão assim não fará qualquer  sentido. Pelo sistema atual, embora os policiais possam possuir e portar  armas enquanto investidos na carreira, perdem essa possibilidade se deixarem de  ser policiais, direito que já não alcança seus familiares, atualmente sem meios  de se proteger, mas que estão igualmente sujeitos a risco”, ressalta  Rebelo.

Ao  contrário das ideias restritivas ao porte de armas por policiais fora de  serviço, a chamada Nova Lei de Controle de Armas já está em tramitação no  Congresso, atualmente na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional,  onde aguarda parecer.

Fonte: Mariana  Nascimento – Assessora  de Comunicação da Aniam

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‘Rádio Pocket Show’ com a paulistana Anna Tréa

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annatrea1510Vem aí, o Rádio Pocket Show. Dia 18/01/2013 (numa sexta-feira), a partir das 22h, no Bar Barulhinho Bom (Lagoa da Jansen).

Um mix de som mecânico e orgânico, de rádio e ‘pocket’ show com o ‘deejay’ Pedro Sobrinho e a cantora paulista Anna Tréa, em “Entra na Roda”, espetáculo solo e literalmente autoral. Pague apenas 10 pilas e tenha uma noite divertida ! Realização: Acordes Produções [leia-se o jornalista, produtor e DJ Pedro Sobrinho].

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Mestre Felipe Por Ele Mesmo

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O livro “Mestre Felipe Por Ele Mesmo“, de autoria de Sérgio Costa e Marco Aurélio Haickel, será lançado nesta sexta-feira, (11), a partir das 19h, no Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho, na Praia Grande.

A programação de lançamento da obra também será marcada pela exibição de filmes com as entrevistas de Mestre Felipe, roda de conversa com a participação dos autores, entrega de livros para representantes de grupos de tambor de crioula e venda de exemplares, no Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho. No dia seguinte, a partir das 16h30, haverá festa de tambor de crioula na Casa de Mestre Felipe, no bairro Vila Conceição – Coroadinho.

mestrefelipe2012510O Livro  

O trabalho surgiu da necessidade de registrar as palavras de Felipe Neres Figueiredo, o Mestre Felipe, diante da sua história de vida, da sua alegria contagiante, seu amor e reverência pela família, amigos e amigas, e de suas paixões: o Tambor de Crioula, o bumba meu boi, o dominó, o futebol e uma boa prosa, além de sua experiência como produtor cultural.

A obra expõe, por meio da trajetória de Mestre Felipe, diversos outros contextos que vão além do tambor de crioula da região vicentina. Entre eles: o bumba meu boi da baixada; o processo migratório de pessoas do Baixada do Maranhão para São Luís; as implicâncias deste deslocamento populacional na reorganização urbana da cidade de São Luís, particularmente a partir de meados dos anos 1960 e, como consequência, a importância do citado aspecto demográfico na constituição da diversidade cultural ludovicense.

A ideia de registrar a vida e a obra de “Mestre Felipe” data de meados de 2004. Logo após Mestre Felipe completar 80 anos, Aziz Junior, Marco Aurelio Haikel e Sergio Costa resolveram, diante do agravamento do estado de saúde do mestre, registrar em áudio e vídeo a história dele contada a partir de sua própria narrativa, emanada numa estrutura de entrevistas organizadas em questões abertas.

Para isso foram realizados diversos encontros na casa do mestre, na Vila Conceição – bairro Coroadinho, no primeiro trimestre de 2005 e no início do ano de 2007. Nessas ocasiões os idealizadores do projeto tentaram abarcar, mesmo que de forma impossível, o imenso cabedal de histórias transcorridas na existência de Seo Felipe, ressignificadas em infindáveis enredos de interpretação e expostas na sedutora narrativa deste filho do município São Vicente Ferrer.

Nessa aventura pela vida e obra de “Mestre Felipe” os três amigos incluíram a entrevista que Mestre Felipe concedeu à comunicadora Gisa Franco, da Radio Universidade FM, no dia 13 de maio de 2008 e que foi veiculada no programa especial Acústico Santo de Casa, no dia primeiro de junho do mesmo ano, quarenta e sete dias antes de seu falecimento.   mestrefelipe2510

Após a morte de Mestre Felipe, no dia dezoito de julho de 2008, a ideia de fazer um livro sobre a vida e a obra de “Mestre Felipe” começou a latejar no sentido de que as entrevistas servissem de um meio condutor que deflagrasse nas pessoas uma reconstituição histórica, tanto da personalidade, quanto da sabedoria, liderança e capacidade de educar deste ícone popular, assim como, e não menos importante, da sua condição de primoroso artista no Tambor de Crioula, nas formas canto, dança, toque e fundamentos da brincadeira de punga.

A ideia do livro tomou corpo com aprovação do Projeto “Mestre Felipe por ele mesmo”, no edital Amazônia Legal 2010 (Ministério da Cultura/Funarte/Programa Mais Cultura). Desde então, foram necessários dois anos de muito trabalho dedicados à transcrição das gravações em áudio, à concepção, organização e definição semiótica e histórica dos capítulos, à pesquisa em diversos arquivos fotográficos que traduzissem tal conceito, à concepção de capa e também, à coleta de informações, conhecimentos e sínteses históricas de personalidades populares reveladas nas palavras de Mestre Felipe e Dona Mundica.

Por fim, ressalta-se que o livro “Mestre Felipe Por Ele Mesmo” é uma obra permeada de lacunas, fato que certamente se disponibiliza a servir de fonte para outras pesquisas e publicações em torno desta importante personalidade para a cultura maranhense: Felipe Neres Figueiredo, Mestre Felipe: “A Onça Pra Tambô!” (Patrícia Santiago – agitadora cultural).

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Minc orienta e sensibiliza sobre SNC

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Para promover ações de sensibilização e orientação sobre o Sistema Nacional de Cultura (SNC) com os municípios maranhenses, o Ministério da Cultura/Regional Nordeste realiza a partir desta terça-feira (8) até o dia 15, uma série de seminários regionais. Estes eventos têm o objetivo de apresentar aos novos gestores municipais o SNC, abordando conceitos, funcionamento, vantagens e como aderir ao Acordo de Cooperação Federativa. Na ocasião serão realizadas oficinas práticas de como aderir ao Acordo para os municípios interessados.

Os encontros envolvem uma parceria institucional entre a Secretaria de Estado de Cultura (Secma), os consórcios Conleste e Conlagos, Federação Estadual dos Municípios Maranhenses (Famem) e o Ministério da Cultura por meio da consultoria Unesco/MinC e Prefeituras Municipais de Rosário, Chapadinha, São Bernardo, Santa Inês e Balsas, municípios sedes dos seminários.

Os seminários terão como público alvo, gestores executivos, secretários e dirigentes de cultura, assessores e equipe local com atuação na área cultural nos municípios e não se restringirá aos municípios aderidos ao Acordo de Cooperação Federativa, podendo participar qualquer ente federado das microrregiões do Maranhão.

Calendário

Segundo o calendário instituído pela organização dos seminários, o primeiro será na cidade de Rosário envolvendo municípios da região do Munim e região dos Lençóis Maranhenses e ocorrerá na Câmara Municipal de Rosário, no horário das 8 às 12h, com participação dos municípios de Rosário, Morros, Axixá, Presidente Juscelino, Cachoeira Grande, Icatú, Bacabeira, Santa Rita, Itapecuru-Mirim, Santo Amaro, Humberto de Campos, Barreirinhas, Primeira Cruz e Santa Amaro do Maranhão.

Na quarta-feira (9), a caravana estará na cidade de Chapadinha, na Biblioteca Pública Municipal Oliveira Roma, das 8 às 12h, com representantes dos municípios de Chapadinha e do Baixo Parnaíba. Confirmadas presenças de representantes dos municípios de Chapadinha, Vargem Grande, Nina Rodrigues, Presidente Vargas, São Benedito do Rio Preto, Belágua, Urbano Santos, Anapurus, Mata Roma, Brejo, Buriti, Duque Bacelar, Afonso Cunha, Milagres do Maranhão, Santa Quitéria, São Bernardo do Rio Preto, Santana do Maranhão, Araioses, Tutóia, Água Doce do Maranhão e Paulino Neves.

A cidade de São Bernardo será sede do encontro, na quinta-feira (10), no horário das 8h às 12h, confirmada para acontecer na Câmara Municipal, com representantes de São Bernardo, Paulino Neves, Tutóia, Água Doce do Maranhão, Araioses, Santana do Maranhão, Magalhães de Almeida, Santa Quitéria do Maranhão, Milagres do Maranhão e Brejo. No mesmo dia, no período da tarde, das 14h às 16h, acontecerá reunião de avaliação Conleste, em São Luís, na sede do Conleste, na Cohama.

Dia 11, será a vez da cidade de Santa Inês receber representantes dos municípios da região do Oeste maranhense e de Pindaré. Participação dos municípios de Igarapé do Meio, Monção, Pindaré Mirim, Santa Inês, Tufilândia, Zé Doca, Governador Newton Belo, São João do Carú, Bom Jardim, Alto Alegre do Pindaré, Santa Luzia, Bela Vista, Pio XII, Satubinha, Conceição do Lago Açu, Lago Verde, Olho d’Água das Cunhãs, Vitorino Freire, Brejo de Areia, Altamira do Maranhão, Bom Lugar. Alto Alegre do Maranhão. O encontro será no Auditório da Prefeitura Municipal de Santa Inês, das 14h às 18h.

No sábado (12), na cidade de Viana, participam do seminário representantes dos municípios das regiões Norte e Baixada maranhense com os municípios Peri-Mirim, Palmeirândia, Bacurituba, São Bento, Cajapió, São Vicente Férrer, São João Batista, Olinda Nova do Maranhão, Matinha, Pedro do Rosário, Viana, Penalva, Cajari, Vitoria do Mearim, Arari, Anajatuba, Itapecuru Mirim, Miranda do Norte, Cantanhede, Matões do Norte, Pirapemas, São Mateus, o encontro acontecerá no Auditório da Prefeitura Municipal de Viana, das 9h às 12h.

O último dia de seminário será na cidade de Balsas, dia 15, envolvendo municípios da região Sul e gerais de Balsas, com representantes de Alto Parnaíba, São João do Paraíso, Loreto, Fortaleza dos Nogueiras, Campestre do Maranhão, São Raimundo das Mangabeiras, Riachão, Porto Freire, Carolina, Estreito, São Pedro dos Crentes, São Félix de Balsas, Nova Colinas, Benedito Leite, Sambaíba, São Domingos do Azeitão, Tasso Fragoso, Feira Nova do Maranhão, Balsas.

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Frase da Semana

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“A arte existe porque a vida não basta”.

Ferreira Gullar é cronista, crítico de arte e poeta. Escreve aos domingos na versão impressa de “Ilustrada” da Folha de São Paulo.

 

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Novo CD e 77 anos de muita Fuzarca

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O mais tradicional e antigo bloco carnavalesco de São Luís, os Fuzileiros da Fuzarca comemoram, no dia 11 de fevereiro, seus 77 anos de existência com o lançamento do CD “Fuzarca 2013”. Este ano a folia promete ser bastante animada na sede da agremiação (Rua Afrânio Peixoto – Madre Deus), a partir das 14 horas, porque a data de fundação do bloco ocorrerá na segunda-feira Carnaval.

fuzileirosdafuzarca510Segundo adiantou a presidenta dos Fuzileiros da Fuzarca, Maria da Graça Viana, a programação para os festejos de 77 anos de fundação do bloco será simples, com um bolo alusivo a data e uma apresentação dos batuqueiros. “E terá como ponto alto o lançamento oficial do nosso disco”, completa ela, acrescentado que quem quiser obter o CD, pelo preço de R$ 10,00, já poderá adquiri-lo na sede do bloco ou nos ensaios que acontecem aos domingos, às 16h.

O CD dos Fuzileiros da Fuzarca traz doze músicas, entre as canções inéditas e sucessos do bloco como Sandália de Prata, entre outras. Os intérpretes e compositores são os cantores Zé Pivó e Betinho que, juntamente com parte da Bateria da Fuzarca e vocalistas, dão o tom nostálgico das antigas melodias dos carnavais. “Esse é o objetivo do CD, mostrar que ainda há espaço para o ritmado balanceado do samba, que agrada não apenas aos, digamos assim, os mais experientes, mas também aos jovens, turistas… quem gosta do bom samba”, afirma Zé Pivó.

Composto por cerca de 100 componentes (ritmistas e pastoras), o bloco Fuzileiros da Fuzarca foi fundado em 11 de fevereiro de 1936 por poetas e compositores apaixonados por samba e carnaval – o último bloco sobrevivente dos grupos tradicionais da década de 1940. Cristóvão Colombo da Silva, o popular “Alô Brasil”, Sandoval Silva, Mané Caju, Pedro Pantaleão, Astrogildo Silva, Carlos Moreira, José João foram os iluminados menestréis que deram vida a uma das mais puras tradições da cultura popular do Maranhão.

O ritmo cadenciado, produzido pelas ritintas, taróis-de-mão e duas-por-uma, instrumento de percussão cobertos com couro de bode e carneiro, além do preto e do branco, cores usadas e da estrela nas confecções das fantasias, são as marcas inconfundíveis dos Fuzileiros da Fuzarca.

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