“Inovar não é mais uma opção, mas sim uma necessidade”. Essas palavras não são minhas. Eu ouvi durante palestra “Inovação: nem Criatividade, nem Invenção”, ministrada pelo doutor da Fundação Dom Cabral (FDC) e reitor do Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH), de Minas Gerais, Rivadávia Drummond de Alvarenga Neto.
Promovida pela Vale, a palestra foi reservada a profissionais de rádio e on-line, na noite desta terça-feira (25), no Hotel Luzeiros.
Ele esclareceu que inovação tem sido confundida com criatividade e invenção. Inovar, segundo Rivadávia, é mudar hábitos. É derrubar conceitos pré-estabelecidos ao longo de uma história. E essas mudanças só podem ser feitas com atitude. E ter atitude é correr riscos. Coisa que muito gente tem medo porque está acostumado ao velho chavão do futebol: “time que está ganhando não se mexe”.
Tenho a sensação que pensar dessa forma é um autêntico equívoco. Quem não arrisca quando é necessário perde a chance de dar um passo a frente e não ser mais o mesmo.
Dono de uma inquietude genuína, quando o tema é a sociedade de informação, eu acredito e defendo a inovação não a enxergando de maneira unilateral.
Pois bem, o discurso da hora é a internet, as mídias sociais, convergência de mídias é a notícia com apelo sexual e sensacionalista como vetores de inovação no universo da comunicação. Cá com meus botões inovar é sinônimo também de conteúdo, da riqueza das palavras e de detalhes, o compromisso com o conhecimento científico e a teoria aliada a prática. Acho que dessa forma estaríamos também colaborando para se criar valores organizacionais e construir uma sociedade que compartilhe coletivamente qualidade de vida.