Voltamos a indicar um som para fechar o fim de semana. A sexta-feira foi escolhida por ser o dia Internacional da diversão e do goró. Depois do recesso retomamos a ideia e com nome novo. Agora, esse quadro se chama ‘1001 Músicas para se Ouvir numa Sexta Básica’.

E começamos com a banda californiana de reggae/n´jazz, Groundation.

Renomada banda de reggae, que une características de jazz e blues ao Reggae Roots, originária de Sonoma, Califórnia.

O nome “Groundation” vem do esforço para que todas as pessoas atinjam um mesmo nível, podendo assim educar e aprender uns com aos outros, sem a presença de uma hierarquia.   A banda foi fundada em 1998 por Harrison Stafford, Marcus Urani, e Ryan Newman.

Ouça Groundation em Groundation – Chant. Uma vibe positiva com esse mantra jamaicano produzido na terra do Tio Sam.

Uma boa e agradável coincidência na vinda do cantor e compositor baiano a São Luís neste sábado, dia 1º, abertura oficial da programação musical das festividades dos 400 Anos da capital Patrimônio da Humanidade, que terá, ainda, os locais Mano Borges, Chiquinho França, Carlinhos Veloz, Erasmo Dibel e César Nascimento, além da Tribo de Jah encerrando a primeira noite.

Já Gilberto Gil retorna a ilha, justamente, no ano em que ela completa quatro séculos, e ele fez 70 anos, no mês de junho. São dois momentos históricos para ser cultuados. São Luís como sua longa história cheia de singularidades e Gilberto Gil com a sua contribuição para Música Popular Brasileira.

E o melhor tudo isso é que o público terá o privilègio de assistir o show ‘Concerto de Cordas e Máquinas de Ritmo’, que já percorreu o Brasil e o resto do mundo, e com dois motivos especiais para se comemorar. O aniversário de 400 anos de São Luís e os 70 anos de Gilberto Gil ouvindo canções épicas e atemporais de um artista inquieto, instigante, reinventivo e trangressor.

Essa turnê é representativa para um Gilberto Gil, senhor, que desacelera no melhor estilo banquinho e violão, e uma orquestra de cordas e ritmos a seu serviço.

Será um diálogo de cordas, vocais, violinos e tchelos, além das máquinas de ritmos e do tamborim, além das máquinas eletrônicas, tão presentes no hip hop e que Gil reverencia como uma linguagem musical vinda dos Guetos e com um forte grito de ‘liberdade ainda que será tardia’.

Ir a um show de Gilberto Gil já é, por si só, uma grande experiência. E o espetáculo fica mais belo quando ele passeia pelo autoral e reverencia outros grandes nomes.  Dorival Caymmi, Tom Jobim, Luiz Gonzaga (“O primeiro a ocupar seu coração”), o grande amigo Caetano Veloso e até Jimmy Hendrix, que faz questão de lembrar que, ele e Caetano conheceram o ídolo mundial uma semana antes de Hendrix falecer, num festival na Inglaterra.

Essa audição, esse encontro de acesso livre com Gilberto Gil, que traz componentes ilustres no elenco da banda: os violonistas Nicolas Krassik e Bem Gil, seu filho, o violoncelista Jaques Morelenbaum e a Orquestra Sinfônica da Bahia com 37 músicos [resta saber se toda essa estrutura estará no palco], é especial. E só poderá ser visto em São Luís daqui mais setenta ou quatrocentos anos.

Michael completaria hoje 54 anos.  E se ele não tivesse morrido e nem ficado branco? Seria assim. Ressuscitamos alguns dos maiores ídolos da música na edição #180, em ago 2009. Um clássico do baú da Trip. Quem lembra…

?

O secretário de Estado de Comunicação Social, Sérgio Macedo, e a adjunta, Carla Georgina, visitaram o estúdio da Mirante AM, onde falaram da programação comemorativa para os 400 anos de São Luís. Em conversa com o jornalista Roberto Fernandes, no programa Ponto Final, o secretário Sérgio Macedo afirmou que a programação musical visa contemplar a todos os segmentos da sociedade, onde todos terão acesso livre.

De acordo com o secretário, a Lagoa da Jansen foi escolhida pelas possibilidades que o local possui para a realização de eventos dessa natureza.

– Dispomos de um local de 35 mil metros quadrados, com projeção para 115 mil pessoas. É uma área cheia de possibilidades de se armar um bom sistema de segurança e sem esquecer que a Lagoa é de fácil acesso por estar situada entre as avenidas dos Holandeses e a Colares Moreira – frisou.

Abertura

A programação será aberta neste sábado, dia 1º, com shows de Gilberto Gil, do reggae da Tribo de Jah e dos artistas locais Beto Pereira, Mano Borges, Erasmo Dibel, Chiquinho França e Carlinhos Veloz, que abrirão a primeira noite da festa.

O secretário acredita que está sendo aguardado um grande público tendo em vista a programação idealizada pelo governo do Estado. Ele fez um apelo para que as pessoas deixem um carro em casa e caminhem até o local do evento.

– O que a gente quer é que a população tenha consciência de que não se pode chegar perto do palco de carro. Em grandes shows no Ibirapuera, no Rock In Rio, as pessoas vão de carro até uma certa distância. Elas estacionam os carros e depois caminham mais de 600 metros até chegar o local do show. Isso é normal. Vai ter uma campanha de conscientização para que as pessoas também entendam isso, até porque o espaço tem que sobrar para as pessoas – frisou.   A secretária-adjunta, Carla Georgina destacou a apresentação da Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB). Segundo Carla, a orquestra vai contemplar a cadeia produtiva maranhense, sob a direção do teatrólogo Fernando Bicudo.

– A presença da Orquestra Sinfônica Brasileira é muito importante nessa festa dos 400 Anos de São Luís. Não será a orquestra que todo mundo está acostumada a ouvir. Será uma  celebração em homenagem a São Luís. Todo o repertório da Orquestra foi criado especificamente para parabenizar a nossa cidade e valorizar os nossos artistas, as nossas manifestações folclóricas – ressaltou Carla Georgina.

Os shows, que ocorrerão na Lagoa da Jansen, aos sábados, começarão às 19h até meia-noite. De acordo com Macedo, foi uma determinação da governadora para que o horário dos shows não ultrapasse à meia-noite para não causar desconforto as pessoas que residem na região da Lagoa da Jansen.

Mais Música

Com o slogan “Shows para entrar para a história – festa como essa só daqui a 400 anos”, a programação comemorativa vai contar, ainda, com Roberto Carlos, dia 8, data do aniversário de São Luís, com o show ‘Louvação a São Luís’ com artistas locais, Ivete Sangalo (dia 15), com [Pepê Júnior, Fabrícia, Bicho Terra], Rita Ribeiro e Zezé de Camargo e Luciano (dia 22), Alcione e Zeca Pagodinho (dia 29).   Além da programação com artistas de renome nacional, Sérgio Macedo frisou que o roteiro cultural não esqueceu dos artistas locais: toda semana, de outubro à dezembro, artistas maranhenses se apresentarão em palcos montados no Centro Histórico de São Luís, patrocinados pela Suzano.

Obras

Além da programação cultural, serão realizadas inaugurações de obras como parte das comemoraçôes do Quartocentenário de São Luís.

No dia 8 de setembro será entregue a primeira etapa da Via Expressa, trecho que vai do Jaracati ao Cohafuma, interligado à Avenida Jerônimo de Albuquerque (obra com recursos provenientes exclusivamente do tesouro estadual). Também será reinaugurada no dia 28 de setembro, a Biblioteca Pública Benedito Leite (BPBL), cujo prédio passou por reforma completa, ganhando instalações modernas, totalmente climatizadas, com acessibilidade para pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, e com acervo atualizado e ampliado, além da avenida Quartocentenário com previsão de entrega em dezembro deste ano.

Também será entregue, no dia 8 de setembro, o Estádio Castelão, que passou por recuperação de toda parte estrutural e elétrica. A reforma incluiu recuperação das vias de acesso, instalação de catracas eletrônicas e de câmeras de circuito fechado de TV, adaptação para pessoas portadoras de necessidades especiais, e moderno sistema de iluminação. A partida de reinauguração do estádio contará com jogo do Sampaio Correa pela série D do Campeonato Brasileiro e a preliminar entre MAC e Moto, o tradicional Maremoto.

– O governo vai entregar obras de relevãncia social e desejadas pela população. Além da entrega de um trecho da Via Expressa, no dia 8 de setembro, e da Quartocentenário, em dezembro, São Luís ganha uma das arenas esportivas mais modernas do Brasil. O estádio Castelão será reaberto no dia 8 de setembro, com a presença dos quatro grandes times locais. A gente espera que o torcedor preserve esse templo que colocará o futebol maranhense no circuito nacional e internacional da modalidade – enfatizou.

 Museu & Gospel

Compõem ainda o programa o Museu de Língua Portuguesa, que será instalado em São Luís, com previsão dia 27 de  setembro, no prédio onde funcionou o Liceu Maranhense, na Praia Grande, e a Virada Gospel, no dia 28 de outubro.

Festividades

A programação, que começa no dia 1º de setembro se estenderá até o dia 1º de setembro de 2013.

O projeto dos 400 anos é uma realização do São Luís Convention & Visitors Bureau, com apoio institucional do governo do Estado. Os shows, que ocorrem durante o mês de setembro, são patrocinados por empresas que se instalaram no Maranhão e contribuem para o desenvolvimento do Estado.  São elas,  a Vale, Alumar, Ambev, EBX, Emap, Alumar e Petrobras.

Foto: Davi Fortes/Imirante.com

O Comitê Gestor dos 400 anos, idealizado pela Prefeitura de São Luís, definiu a programação da festa de aniversário da cidade, que inclui shows, espetáculo acrobático francês, bolo gigante, fogos de artifícios, poesia, serenatas, minimaratona, passeios, Programa de Erradicação do Analfabetismo, projeto Capsula do Tempo, exposições, exibição de mostras e premiações, entre outros eventos.

Segundo o Comitê, uma virada cultural brindará os 400 anos de São Luís desde o dia 7 de setembro (sexta-feira). A programação cultural terá início às 20 horas e será encerrada somente às 8h do dia 8 (sábado). A maratona contará com a apresentação de bandas até às 23h. Logo em seguida, será apresentado o espetáculo acrobático “Visões de Daniel de La Touche”, da Companhia Francesa Le Passagers.

Exatamente, à meia-noite, haverá show pirotécnico com a interpretação do hino “Louvação a São Luís” pelo Coral São João. Na sequência, em um ato de amor à cidade, pessoas se reunirão na Ponte do São Francisco em um abraço simbólico na capital maranhense.

Durante toda a madrugada, atores farão intervenções teatrais declamando fragmentos de obras e poemas de escritores maranhenses, regatando a “Atenas Brasileira”. Haverá também exibição de 15 filmes da mostra de cinema “Olhar Ludovicense”. Além disso, cantores e grupos de dança animarão o público até as 6 horas da manhã.

A partir das 7 horas do dia 8 de setembro, haverá uma caminhada rumo à Avenida Pedro II com o Cortejo de Orixás até a Catedral da Sé, onde acontecerá o corte do bolo de 400 metros e os tradicionais “parabéns”. E, às 10 horas, uma missa em Ação de Graças celebrará o quarto centenário da capital maranhense.

Na noite festiva em comemoração aos 400 anos de São Luís, o público será embalado pelos cantores Teresa Canto e Banda, Panda S/A, César Nascimento e Banda, Banda Raiz Tribal, Grupo Argumento, seis Blocos Tradicionais e Bateria da Favela.

Minivant SL 400 – O coordenador executivo do Programa São Luís 400 anos, Sofiani Labidi, informou que, como parte da programação, será lançado, no dia 5 de setembro, na avenida Litorânea, um veículo aéreo-não tripulado, o Minivant SL 400, que fará imagens aéreas da cidade que serão guardadas na capsula do tempo. O projeto é realizado numa parceria entre a Prefeitura e a Universidade Federal do Maranhão (Ufma).

A programação terá ainda a presença da Família Real do Brasil com a visita do príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança a São Luís, que chegará no dia 6 de setembro.

No dia do aniversário de São Luís, na cidade francesa de Cancale, ocorrerá um intercâmbio com os parceiros do evento, encontros culturais e turísticos em vários palcos espalhados pelo local. No mesmo dia, será exposto à população o busto de Daniel de La Touche de La Ravardiére, na Rampa de “La Frenêtre”.

Para o dia 5 (quarta-feira), uma programação especial foi elaborada, juntamente com a Comissão Integrada do Reggae (CIR), em comemoração ao Dia Municipal do Regueiro – instituído pela Lei nº 4.102 de 2002 -, com o objetivo de homenagear os admiradores e seguidores do Reggae. Entre as atrações estão cantores e bandas de Reggae, grupos de danças, equipes de vinil, ‘deejays’ e radiolas de reggae.

Também no dia 6 (quinta-feira), a programação homenageará o Dia Municipal do Tambor de Crioula e seus brincantes. Ao todo, 20 grupos de Tambor de Crioula se apresentarão por toda a extensão e o entorno da Praça Maria Aragão.

Fonte: Secom/Prefeitura de São Luís

Acessando as redes sociais tenho acompanhado a velho  debate e a antiga insatisfação de alguns artistas locais sentido-se desprestigiados por não terem o nome citado na programação oficial do aniversário dos 400 Anos de São Luís. Um outro assunto batido a ser refletido por alguns internautas na rede é o fato de se organizar uma festa numa cidade com muitos problemas de ordem social.

Resolvi interagir opinando por itens. Primeiro, o problema do músico que se sente desvalorizado em seu próprio território é eterno. Parece complexo, mas simples de um entendimento. Primeiro, esse tipo de reclamação é visto em qualquer lugar. Brasília quando completou 50 anos, os artistas locais fora do ‘mainstream’, sentindo-se à margem, chiaram barbaridade porque o Governo do Distrito Federal contratou gente de fora e famosa para tocar. A mesma coisa acontece com as chamadas pratas da casa no Rio de Janeiro, em São Paulo, em Pernambuco, na Bahia, no Rio Grande do Sul. É aquilo que chamo de ‘Apartheid’ regionalizado e dos que se sentem eternamente excluídos. É normal todo mundo querer compartilhar da festa.

Entendo o lado do artista local e independente. Afinal é o aniversário da cidade e todo artista se sente parte integrante desse momento ímpar. Que tal usar o bom senso e perceber que vivemos num universo midíatico, na era da internet, onde as redes sociais se convergem, ninguém tem mais identidade. É dever que o bairrismo fique de lado nos tempos atuais e cada qual procurar situar-se como cidadãos daqui, de acolá, de qualquer lugar, lógico, sem esquecer as origens.

E quanto os problemas sociais, concordo que [eles] existem e existirão, mas não se traduzem e tampouco se resolverão numa simples celebração de 400 Anos. Assim como o problema do músico local que se sente injustiçado, as mazelas que afligem essa ilha precisam de discussões mais aprofundadas, engajamento e ações concretas de todos os envolvidos no sonho de processo de mudança desse ‘status quo’, que gera a insatisfação cidadã.

Bem ou mal, e se o ‘Panis is ‘et Circense’ or not, São Luís precisa no máximo ser festejada pelo Poder Público (seja ele municipal ou estadual) e por todos [nós]  ludovicenses e que de veio de fora para morar aqui [independente de que lado estamos]. Que venha Gilberto Gil, Ivete Sangalo, Zeca Pagodinho, Zezé di Camargo e Luciano, Rita Benneditto, Orquestra Sinfônica Brasileira, Grupo de Teatro da Itália, de Pequim, do Urbesquistão, Kazaquistão, da Islândia e a música local, por favor !

Enfim, não disseram por aí que somos uma aldeia global em que a realidade constata diferenças entre um ser e outro ? Portanto, é preciso maturidade para tentar entender a tal teoria e acreditar que cada qual deve fazer a sua parte sem definir o outro como problema…

Um grande evento vai mobilizar toda a comunidade boieira do Maranhão nesta quinta-feira, dia 30/8. A entrega de títulos de Patrimônio Cultural Brasileiro aos grupos de bumba meu boi do Estado, às 17h, no Teatro Alcione Nazaré, na Praia Grande, no Centro de São Luís, e vai contar com a presença da ministra da Cultura Ana de Hollanda, do presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Luiz Fernando de Almeida, e da superintendente do Iphan-MA, Kátia Santos Bogea. Estão confirmadas na solenidade as participações da governadora do Maranhão, Roseana Sarney, e da secretária de Estado da Cultura Olga Simão.

A titulação do bumba meu boi, promovida pelo Ministério da Cultura, por meio do Iphan, juntamente com o Governo do Maranhão, será realizada como parte do  “II  Fórum Bumba meu boi do Maranhão –  Patrimônio Cultural do Brasil”. O evento está sendo esperado pelos grupos de bumba meu boi desde o ano passado, quando a mais conhecida manifestação da cultura popular maranhense recebeu o título de Patrimônio Cultural do Brasil em reunião do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, realizada no dia 30 de agosto em Brasília.

Precedendo a solenidade de titulação será assinado o Termo de Cooperação Técnica para a Salvaguarda do bumba meuboi, com a instalação do Comitê Gestor da Salvaguarda e o lançamento do vídeo São Marçal. A Festa dos Bois da Ilha, e da cartilha sobre a patrimonialização do Bumba meu boi do Maranhão. O Termo de Cooperação Técnica é a base legal para a instalação do Comitê Gestor e o desenvolvimento das ações de salvaguarda.

O documento será assinado pelos órgãos públicos e entidades da sociedade civil: IPHAN, a Universidade Federal do Maranhão, a Secretaria de Estado da Cultura, a Fundação Municipal de Cultura de São Luís, a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Caxias, a Comissão Maranhense de Folclore, a Federação das Entidades Folclóricas e Culturais do Estado do Maranhão, a União de Bois de Orquestra do Maranhão, a Central de bumba meu boi da Baixada e de Costa de mão, o Clube Cultural de bumba meu boi de Zabumba e Tambor de Crioula do Maranhão, e o Instituto São Marçal de Cultura e Desenvolvimento Social.

O Comitê Gestor será composto por representantes das instituições, dos grupos de bumba meu boi, sendo um de cada sotaque: Baixada, Matraca, Orquestra, Zabumba e Costa de mão.Cada sotaque tem características próprias que se manifestam nas roupas, na escolha dos instrumentos, no tipo de cadência da música e nas coreografias. Os representantes passarão a trabalhar pela salvaguarda da manifestação cultural, buscando a implementação de ações para promover a continuidade do bem registrado. O Comitê Gestor é o coordenador desse processo, pois trata-se de um planejamento de curto, médio e longo prazo pensado de forma coletiva, onde a participação dos praticantes do bumba meu boi é fundamental.

Como uma das ações de salvaguarda do bumba meu boi, oIphan apoiou, esse ano, a Festa de São Marçal com a produção de um vídeo sobre a Festa, em parceria com o Instituto São Marçal. O vídeo, que será lançado na solenidade de titulação, registra a participação de 21 grupos de bois do sotaque da Ilha que desfilaram no dia 30 de junho na Avenida São Marçal, no João Paulo. Uma cartilha será distribuída com informações sobre o processo de instrução e benefícios do registro e as linhas de atuação para salvaguardar o bumba meu boi.

Encerrando o Fórum, serão entregues os títulos de Patrimônio Cultural do Brasil aos grupos de bumba meu boi, quando serão homenageadas as pessoas que contribuíram para sua memória e preservação. Uma programação cultural com apresentação de grupos dos vários sotaques está prevista para o final do evento.

“Los Sebosos Postizos”, projeto de Jorge Du Peixe, Lucio Maia, Pupillo e Dengue, integrantes da Nação Zumbi, tem seu primeiro álbum lançado.

Criado há mais de dez anos, “Los Sebosos Postizos” nasceu por meio do show “Noite do Ben”, no qual os músicos tocam ao vivo o repertório de Jorge Ben Jor.

Gravado no estúdio YB, em São Paulo, e produzido por Mario Caldato Jr. (Beastie Boys, Marcelo D2, Sergio Mendes, Jack Johnson), o disco “Los Sebosos Postizos interpretam Jorge Ben Jor” será lançado pela Deck em CD e pela Polysom em vinil, no mês de setembro.

O álbum traz clássicos de Jorge Ben Jor, como “Rosa, Menina Rosa”, “Os Alquimistas Estão Chegando os Alquimistas”, “O Telefone Tocou Novamente” e outros.

Ouça a música Los Sebosos Postizos – O Homem da Gravata Florida