O Verão São Luís 40º, idealizado pela rádio Mirante FM, prossegue neste sábado, dia 14/07, com o melhor do som jamaicano. Confira a programação:
Programação Cultural – Noite Reggae (14/07)
21h – DJ Waldiney (Programa Reggae Point)
22h30 – Juba de Leão
0h – DJ Waldiney (Programa Reggae Point)
0h30 – Santa Cruz
Venho de uma geração que cultua a tradicional MPB de Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, João Bosco, Gal Costa, Milton Nascimento, entre outros nomes que contribuiram e continuam a contribuir na manutenção de um padrão de qualidade na música, onde a poesia, a harmonia, são elementos essenciais na existência da música. Mas costumo sempre dizer que o meu passado não está morto. Mas também não defendo a tese que a melhor música é a do meu tempo, pois o passado é a referência para o presente e um futuro a ser construído.
Freestyle
E como a música é uma arte em movimento e com possibilidades mil de mudanças, o que resta é garimpar as novidades e filtrar o que é acessível aos ouvidos. E na cena atual brasileira uma das bandas que mais tem me chamado atenção é o Rappa. Não vou dizer e nem sugerir como a melhor coisa do mundo para se ouvir, mas aprecio jeito visceral e a mistureba sonora produzida pelo grupo.
Formado Marcelo Falcão (vocal), Alexandre Menezes (Xandão) (guitarra solo), Lauro Farias (baixo elétrico) e Marcelo Lobato (teclados, vibrafone e bateria), além do DJ Negralha e Cleber Sena (bateria e percussão), o Rappa surgiu e se posiciona de maneira estratégica, na certeza de conquistar sempre uma fatia significante do mercado.
Esses detalhes foram observados no show dos caras, no último sábado (7), em São Luís. São 20 anos na estrada, com uma pausa de dois anos sem gravar e encarar os palcos, sem falar nos quase quatro anos longe do público de São Luís. Enfim, o retorno foi gratificante. A banda carioca colocou a sua alquimia à base de samba, funk, rap e MPB num reencontro que durou aproximadamente duas horas. O público, que chegou desde cedo e assistiu as bandas locais, [Diamante Gold, Neura e Dicore], intervenções de ‘deejays’, além da vitória de Anderson Silva, no UFC, estava com a adrenalina à flor da pele, ansioso e ávido por o show marcado pela atitude. E o melhor aconteceu. Foi uma farra em que o Falcão, com seu jeitão frio, mas sempre com a tomada ligada incursionou por todos os discos gravados pela banda. Um pacote sonoro que contagiou a legião de fãs, que dançou e cantou da primeira a última música, esquecendo da existência do dia seguinte.
Só Hits
Eles castigaram fazendo barulho com os principais ‘hits’, entre eles, ‘ A Minha Alma (A Paz que Eu Não Quero)’, ‘Me Deixa’, ‘O Que Sobrou do Céu’, ‘Reza Vela’, ‘Rodo Cotidiano’, ‘O Salto’, ‘Mar de Gente’, ‘Monstro Invisível’, ‘Meu Mundo é o Barro’, ‘Súplica Cearense’, ‘Hey Joe’, ‘Pescador de Ilusões’, ‘Tribunal de Rua’, ‘Vapor Barato’ e por aí vai.
Religião
Para muitos o Rappa já virou uma entidade com identidade própria. É uma banda que não se preocupa com tendências ou rótulos, descartando aqueles que adoram uma classificação para dizer que são fiéis a alguma coisa. Não faz apologia aos com espírito etnocêntrico, presos na Casa Grande e Senzala, absorvendo a ideia de que a empáfia é prima da arrogância e o extremismo é irmão legítimo da alienação. Quando levado a sério provoca a intolerância. Portanto, ouvir a simbiose sonora do Rappa é romper com o jeito ‘xiita de ser’ e perceber da necessidade de ouvir a sonoridade vinda de qualquer ‘gueto square’, mesmo reconhecendo que temos as nossas preferências.
E se o papo está para Surdos e Mudos, valeu a pena a música do Rappa. Com defeitos ou não, sensibiliza a minha audição como algo presente, puramente dançante, uma religião, apto as novas experiências e novas conquistas. Enfim, é tudo junto e misturado com coerência…
Hoje é sexta-feira, a primeira das férias de julho de 2012. E a melhor combinação de um mais um fim de semana, morando numa ilha com influências vindas tambem do Caribe. E nada mais justo que ouvir o bom reggae, clássico, inovador e revolucionário de Linton Kwesi Johnson, O trabalho de Johnson é aliado a tradição jamaicana “toasting”, é considerada como um precursor essencial do rap.
Com seus 60 anos, Johnson foi um das atrações da versão londrina do Back2Black, realizada no fim da semana passada, no Old Billingsgate. O velho ‘toaster’ jamaicano aportará na terceira versão carioca do Back2Black, marcada para o mês de agosto deste ano, na Estação Leopoldina.
A organização do Festival de Gramado de 2012 anunciou nesta quarta-feira (4), em Porto Alegre, a lista de filmes selecionados para sua 40ª edição, entre 10 e 18 de agosto. Oito longas-nacionais e cinco estrangeiros estão na disputa pelos kikitos, assim como 14 curtas brasileiros e outros 21 numa mostra dedicada à produção gaúcha.
O filme a ser distribuido nos cinemas pela Lume Filmes, “Super Nada” (SP), de Rubens Rewald, acabou de ser selecionado na Competitição Oficial do Festival de Gramado. A informação é do cineasta maranhense Frederico Machado, e dono da empresa Lume Produções de Filmes.
O filme “Super Nada” estreará em novembro nos cinemas brasileiros.
Longas-metragens brasileiros
1. “Super Nada” (SP), de Rubens Rewald
2. “Insônia” (RS), de Beto Souza
3. “O que se Move” (SP), de Caetano Gotardo
4. “Futuro do Pretérito: Tropicalismo Now!” (SP), de Ninho Moraes e Francisco César Filho
5. “Eu Não Faço a Menor Ideia do que Eu Tô Fazendo com a Minha Vida” (RJ), de Matheus Souza
6. “O Som ao Redor” (PE), de Kleber Mendonça Filho
7. “Colegas” (SP), de Marcelo Galvão
8. “Jorge Mautner – O Filho do Holocausto” (RJ), de Pedro Bial e Heitor D’Alincourt
Os cantores Seu Jorge, Marisa Monte e a modelo Alessandra Ambrósio participarão da cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Londres. Eles farão parte de um show de oito minutos que marcará a passagem da bandeira olímpica de Londres para o Rio de Janeiro. A entrega ao prefeito do Rio, Eduardo Paes, será feita pelo prefeito de Londres, Boris Johnson.
O rapper B Negão também participará dessa parte do espetáculo, que terá direção do cineasta Cao Hamburger e da cenógrafa Daniela Thomas. Foram selecionados 225 dançarinos, que moram na Europa. Desse total, 31 são brasileiros. Segundo os organizadores, a ideia é celebrar a alegria da diversidade durante a parte que marca o recebimento da bandeira olímpica.
Um espetáculo semelhante, também de oito minutos, marcará a passagem da bandeira paraolímpica, no encerramento dos Jogos Paraolímpicos de Londres, no dia 9 de setembro.
Não foram anunciados os artistas que participarão desse espetáculo. O orçamento dos dois shows é de R$ 20 milhões. Os detalhes foram apresentados pelo presidente da Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, que detalhou o funcionamento da Casa Brasil, que ficará aberta durante 52 dias em Londres, a partir do dia 20 de julho. No espaço, serão apresentadas exposições sobre o Brasil, além da divulgação dos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. Estão previstos ainda dois shows diários de artistas brasileiros.
Entre os dias 23 e 31 de julho, serão exibidos 12 filmes brasileiros de longa-metragem e 20 de curta-metragem, como “O Palhaço” e “5x Favela”. Todas as atrações são gratuitas. A Casa Brasil ocupará 2.200 metros quadrados do centro cultural Somerset House, próximo à ponte Waterloo, em Londres.
O baterista Charles Gavin postou uma foto hoje em seu Facebook onde mostra um kit de bateria montado e acompanhado da frase:
Este é o set de bateria que estou usando na gravação do EP da minha nova banda (ainda sem nome) com Dado Villa-Lobos (guitarra), Dé Palmeira (baixo) e Toni Platão (voz). Aguardem novidades!
A banda ainda não tem nome e nenhum outro detalhe, mas assim que soubermos de mais novidades a respeito, postamos por aqui.
Gavin deixou os Titãs em 2010 e Villa-Lobos fez recentemente um show em tributo à Legião Urbana, com o ator Wagner Moura nos vocais.
O último disco de Toni Platão é o CD/DVD Pros Que Estão Em Casa, de 2009, que levou o Prêmio da Música Brasileira de Melhor DVD naquele ano.
Um título antológico, inédito e invicto. Esse é o conceito a ser dado pelo título de campeão da Libertadores conquistado pelo Corinthians no dia 4 de julho de 2012. Esse título me fez reviver o emblemático campeonato paulista de 1977, quando quebramos um jejum de 22 anos, 8 meses e 6 dias.
Foi esse o tempo em que o corintiano demorou pra gritar campeão novamente, após a conquista do título e 1954 numa partida histórica contra a Ponte Preta Carlos, Oscar, Polozzi, Dicá e Rui Rei. E lá estava Basílio que fez o único gol da partida e entrou para a galeria das estrelas do poderoso Timão.
Na Libertadores a grande personagem foi Emerson Sheik, com dois gols contra o Boca Juniors, no Pacaembu. Mas não podemos esquecer que a conquista da Libertadores tiveram vários protagonistas, que adotaram como receita a eficiência, determinação, disciplina tática e espírito coletivo para vencer mais essa etapa com oito vitórias e seis empates e nenhuma derrota.
Em 102 anos de existência, mais um passo foi dado e ‘vai Corinthians’ em busca de mais um título inédito. O do Mundial de Clubes. Vamos torcer para chegarmos aos ingleses do Chelsea e fechar 2012 com o título de campeão, encerrando, assim, um ciclo que teve início com o rebaixamento em 2007, o renascimento em 2008 e os títulos de campeão da Copa do Brasil, em 2009, e do Campeonato Brasileiro, em 2011.
Enfim pegando carona na frase de Juca Kfouri, a “América é Preta Branca e também devota de São Jorge”.
