Impressionante mais chego a acreditar que estamos vivenciando a pior crise de valores na história da Humanidade ou não. Fiquei estarrecido ao assistir pela TV o depoimento marcado pela frieza do jovem pistoleiro Jhonatan de Souza Silva, de 24 anos, réu confesso como executor do jornalista e blogueiro Décio Sá.
A maneira doentia como que ele contava cada passo da cena do crime, me fez viver o surrealismo de uma novela e acreditar, realmente, que estamos inseridos numa sociedade em que se perdeu o respeito um ao outro por conta de mentes sociopatas.
Justifica-se assim o individualismo do homem contemporâneo, fechado em si, egoísta, alguns(mas) com a índole perversa, dissimulado(a)s e numa vaidade movida pelo sete pecados capitais.
E nessa inversão de valores o que mais faz refletir é que uma parcela da sociedade que paga os seus impostos e vive honestamente observa cair por terra a moral e os bons costumes nesta aldeia global. E quase nada está sendo feito, pois todos estamos de braços cruzados diante desse cenário de terror com a sensação de oficializado.
Não quero transformar a minha fala no tribunal da Inquisição. Não estou aqui para julgar ninguém, mas é preciso repensarmos esse modelo de sociedade vigente, pois corremos o risco de uma degradação final e total, física e mental do ser humano.
