Uma premiação anunciada

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A escolha do Rio de Janeiro como Patrimônio da Humanidade já era uma coisa anunciada, pois o povo brasileiro e o resto do mundo já haviam legitimado com o título de ‘Cidade Maravilhosa’, graças a sua paisagem natural, um Cristo Redentor sempre de braços abertos e simbolizando o jeito de ser feliz dos cariocas da gema.

Esse diálogo entre a montanha e o mar, misturado a um ecossistema singular  existente no Rio de Janeiro é fascinante. Vai além da triste realidade da baía da Guanabara, que convive no dia a dia com a poluição ambiental típica de uma cena urbana vista em qualquer metrópole do Globo.

O Rio Patrimônio da Humanidade é um orgulho de todos os brasileiros. Todos nós manifestamos alegria pela ‘eleição’, mas é necessário o momento de exaltação para lembrar que também que é preciso cuidar muito bem de toda essa maravilha.

E o apelo se estende a nossa São Luís que também se tornou Patrimônio da Humanidade, concedido pela Unesco. E que a nossa conquista não foi pela paisagem natural, mas, sim, por um complexo arquitetônico, considerado o maior da América Latina [e que não se resume apenas a Praia Grande]

Enfim, esquecendo os rótulos e os títulos de  Patrimônio disso, daquilo, vamos olhar para a nossa cidade. Quando coloco a minha lente de contato tenho a sensação de estar numa São Luís que cresce verticalizada e a partir do outro lado da ponte.

Não podemos esquecer que existe uma cidade velha (no bom sentido) e charmosa que é preciso percebê-la. E daí, entender que existe o curso da História em que o processo de revitalização não seja colocado como plano B ou segundo plano.

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