Música esquisita que só 'euzinho' gosta de ouvir

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Sexta-feira, 1º/06, é tempo de Guarnicê em São Luís. Mais um fim de semana com muita diversão pra quem gosta dela. E euzinho aqui continuo a minha viagem musical, trazendo a melhor tradução paulistana do rapper Criolo, em “Não Existe Amor em SP”, com direito a letra da música. Essa não é uma música que soa estranha aos meus ouvidos e, com certeza, aos seguidores do senso comum. Essa é uma das poesias mais trabalhadas, no meio a tantas coisas esquisitas na conjuntura da música atual, em que temos dizer ‘sim’ para não sentir-se um estranho no ninho.

Não Existe Amor em SP

Não existe amor em SP
Um labirinto místico
Onde os grafites gritam
Não dá pra descrever
Numa linda frase
De um postal tão doce
Cuidado com doce
São Paulo é um buquê
Buquês são flores mortas
Num lindo arranjo
Arranjo lindo feito pra você

Não existe amor em SP
Os bares estão cheios de almas tão vazias
A ganância vibra, a vaidade excita
Devolva minha vida e morra afogada em seu próprio mar de fel
Aqui ninguém vai pro céu

Não precisa morrer pra ver Deus
Não precisa sofrer pra saber o que é melhor pra você
Encontro duas nuvens em cada escombro, em cada esquina
Me dê um gole de vida
Não precisa morrer pra ver Deus

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'Remake' de Gabriela na TV

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No ano em que se comemora o Centenário de Jorge Amado,[mais precisamente em agosto] estreia, na Rede Globo, o remake de Gabriela, inspirado em uma das mais famosas obras do escritor.  A novela retratava a vida de Gabriela, simples moça do sertão baiano que fora para Ilhéus para fugir da seca nordestina. Moça sofrida, porém muito alegre, seduzia os homens; a novela mostrava o amor de Gabriela com um estrangeiro que não aceitava seu comportamento, ora ingênuo, ora loucamente sensual. A história também retrata o coronelismo conservador. Enfim, uma obra atemporal.

Produzida e exibida pela Rede Globo de 14 de abril a 24 de outubro de 1975, às 22h. Escrita por Walter George Durst, adaptada do romance Gabriela, Cravo e Canela, de Jorge Amado, e dirigida por Walter Avancini e Gonzaga Blota, com 132 capítulos, Gabriela foi escolhida pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) como a melhor produção de 1975.

Adaptação

A história se passa na Bahia dos anos 20, tempo em que Ilhéus vive o apogeu da cultura do cacau. A pequena cidade foi levantada a ferro e fogo pelos coronéis que residem e mandam por lá, liderados por Ramiro Bastos (Antonio Fagundes), o representante do conservadorismo

Aparentemente sólida, essa hegemonia é ameaçada pela chegada do exportador carioca Mundinho Falcão (Mateus Solano), o progresso em pessoa. A cidade partida entre a moral conservadora e os novos tempos mais liberais; as quengas do Bataclã e a política – todos param ao ver Gabriela (Juliana Paes).

Uma retirante da seca, que depois de atravessar a caatinga, chega a Ilhéus a procura de emprego. Nacib (Humberto Martins), um imigrante árabe dono do Vesúvio, bar mais conhecido do lugar, enfrenta a busca desesperada por uma cozinheira. A oferta de um lado e a procura de outro preparam os dois para um encontro quase marcado! Vendo que Nacib hesita em contratá-la, Gabriela dispara: “Moço bonito”.

O árabe cede à ousadia da moça e aceita seus serviços às escuras, sem ao menos ver seu rosto, coberto de poeira e terra, assim como os trapos que escondem seu corpo. Cozinheira de mão cheia, Gabriela surpreende o patrão e faz dele o homem mais afortunado de Ilhéus. Com cheiro de cravo e cor de canela, sua sensualidade é tão casual quanto ela. Uma mulher alheia aos costumes da época, que vai colocar à prova tudo quanto for sentimento humano e seus questionamentos morais: o amor, a traição, o ódio, o rancor, o perdão.

Enfim, a obra está de volta e espero que ela consiga passar a mesma emoção da sua primeira exibição em que Sônia Braga, vivenciou o papel de Gabriela; Armando Bógus, era o turco Nacib; Paulo Gracindo, coronel Ramiro Bastos; Gilberto Martinho – Coronel Melk Tavares; Rafael de Carvalho- Coronel Coriolano; Castro Gonzaga – Coronel Amâncio Leal; [todos in memorian]; além de Fúlvio Stefanini – Tonico Bastos; Marco Nanini, professor Josué e Nívea Maria – Jerusa Bastos.

A Novidade

No novo elenco da novela, escolhido a ponta de dedo, destaque para a cantora Ivete Sangalo, que estreia como atriz na TV, e terá o desafio de interpretar o personagem Maria Machadão, a cafetina e dona do bordel Bataclan, interpretado em grande estilo na primeira versão pela atriz Eloísa Mafalda. O que nos resta é conferir a partir do dia 18 de junho, depois dea novela Avenida Brasil, a estreia de ‘Gabriela’, uma das obras imponentes do baiano Jorge Amado, um dos escritores que tem como uma das características em seu legado na literatura fazer compreender a importância da consciência social e o engajamento político com irreverência.

 

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Love Me Do: Cinquentona

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A cidade britânica de Liverpool se prepara para as comemorações do 50º aniversário de “Love Me Do”, o primeiro single dos Beatles, gravado no dia 6 de junho de 1962, e uma das músicas responsáveis por impulsionar o quarteto ao estrelato mundial.

Apesar de o lendário quarteto, formado por Paul McCartney, Ringo Starr, John Lennon e George Harrison, ter se reunido em 1960, a data oficial de sua formação é celebrada dois anos depois, justamente quando o grupo se reuniu para a primeira sessão de gravação no emblemático estúdio Abbey Road.

Foi no ano de 1962 que um de seus principais integrantes entrou na banda, o baterista Ringo Starr – que segue vivo assim como Paul McCartney. Neste mesmo ano, o quarteto de Liverpool também lançou o pegajoso hit “Love Me Do”, o primeiro single do grupo, que, por sua vez, começou a fazer um enorme sucesso nas rádios do país pouco tempo depois.

Essa alegre canção, que gira em torno de dois simples acordes, transformou o Beatles em um grupo internacional. Isso porque, com “Love Me Do”, o grupo deixou de ser “uma banda local” para levar suas melodias para além do condado de Merseyside.

“Esse faixa (extraído do álbum de estreia “Please, Please Me”) foi o que tornou o grupo famoso no mundo todo”, assegurou à Agência Efe Jerry Goldman, diretor-geral da “The Beatles Story”, um centro que há 22 anos se dedica em narrar a evolução do quarteto de forma gráfica.

Já George Martin, o lendário produtor que era apelidado de “quinto Beatle”, lembrou em alguma ocasião o curioso processo de formação de “Love Me Do”, que chegou a ser gravado em três vezes com bateristas diferentes.

Em princípio, o baterista era Pete Best. Ele que estava no comando das baquetas na gravação de 6 de junho de 1962, que fez parte de uma audição para EMI nos estúdios londrinos de Abbey Road, um lugar que passou a ser cultuado por qualquer fã que se preze.

No dia 4 de setembro deste mesmo ano, quando Ringo Starr já tinha substituído Best, a música foi gravada para retornar aos estúdios. Sete dias depois, o grupo voltou aos estúdios para uma nova gravação, agora com Andy White na bateria e Starr restrito a uma meia-lua.

“The Beatles Antology”, um documentário de oito episódios, três álbuns e um livro monográfico, explica que esse singles foi um dos primeiros escritos pela célebre dupla Lennon e McCartney, embora este último assuma a autoria de mais estrofes.

Dada a relevância da banda, 2012 será um ano especial para Liverpool, que homenageia seus quatro filhos ilustres com uma série de atividades comemorativas.

Os atos previstos destacam a participação da Royal Philarmonic Orquestra, que interpretará temas de Lennon e McCartney, e do mítico clube “The Cavern”, que deverá ser oficialmente tombado. A casa de show onde o quarteto “nasceu” ainda apresentará uma série de show em tributo.

Outro clássico de Liverpool, o festival anual de Matthew Street, realizado no final de agosto, deverá exaltar e rememorar algumas das principais músicas dos Beatles.

Mas, apesar de todos os mitérios e indefinições, a principal comemoração será realizada no dia 5 de outubro, a mesma data em que “Love Me Do” chegou ao mercado.

Essa canção chegou ao posto de 17º nas listas de sucessos do Reino Unido após seu lançamento e, em 1964, já aparecia no topo das paradas americanas.

Com 13 álbuns de estúdio, uma recopilação, 13 EP’s (um deles duplo) e 22 singles em apenas oito anos de carreira (1962-1970), a “poção” mágica que transformou os Beatles em verdadeiros ícones da música internacional foi “a mistura entre música e personalidade”, aponta Goldman.

A trajetória do grupo mais famoso do mundo começava a chegar ao fim meses depois da conclusão da gravação de seu décimo segundo álbum de estúdio, “Abbey Road” (16 de setembro de 1969), quando os quatro músicos já estavam envolvidos em projetos solos.

O encarregado de anunciar a separação da banda foi McCartney, que emitiu um comunicado há 42 anos, no dia 10 de abril de 1970, para explicar que os quatro meninos de Liverpool já não voltariam a tocar juntos.

Do UOL

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Músicas & Musas

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A leitura de “Músicas & Musas” é uma espécie de guia para a recuperação de toda fantasia, imaginação, romantismo e sentido para relacionamentos escancarados e muitas vezes trágicos dentro do mundo pop.

Recuperando a história por trás de canções muitas vezes ouvidas à exaustão e que vão na contramão de um tempo em que o explícito tenta matar o poético que deveria ser o tempero para uma vida saborosa, o livro, através de 50 músicas compostas por alguns dos maiores gênios da música pop, transforma em deliciosos contos para ser lido em qualquer ordem, em qualquer lugar. Com referências precisas e um acabamento de luxo, o livro é sonoro e se apresenta como se fosse  feito apenas para os apreciadores de música.

Algumas das canções mais emblemáticas do mundo são sobre mulheres. De namoradas a esposas, rivais, celebridades ou meras desconhecidas, elas sempre serviram de inspiração para muitos compositores mundo afora. O que nem todo mundo sabe é quem são essas musas que inspiraram tantas criações musicais. Os britânicos Michael Heatley e Frank Hopkinson desvendam essa questão em “Músicas & Musas”: A verdadeira história por trás de 50 clássicos pop, lançado agora no Brasil pela Editora Gutenberg.

Do rock à bossa nova, os autores revelam as musas que serviram de inspiração para os grandes hits. Quem é a Emily da música “See Emily Play”, do Pink Floyd? O que aconteceu com Suzanne Verdal, inspiração de Leonard Cohen para a música “Suzanne”? O que mudou na vida de Prudence, irmã de Mia Farrow, depois que John Lennon escreveu “Dear Prudence”? Quem foi Pattie Boyd que inspirou músicas tanto de George Harrison quanto de Eric Clapton (e merece muito seu respeito por isso!)? Heatley e Hopkinson explicam como essas mulheres inspiraram as canções escritas sobre elas, seja por causa de um breve flerte em uma festa,  seja simplesmente por causa de uma fotografia ou a imagem em capa de revista.

No livro também se encontra a história da música inspirada por Lucy O’Donnell. Tudo começou com o pequeno Julien, filho de John e Cynthia Lennon, que aos 4 anos desenhou Lucy, sua colega do jardim da infância, rodeada por estrelas e formas variadas. Julien levou a pintura aos seus pais e disse “Lucy in the Sky with Diamonds”, que então se tornaria uma faixa do álbum Sgt. Pepper’s dos Beatles, imortalizando a pequena menina com olhos de caleidoscópio.

“Músicas & Musas” é um livro que prova que no século XXI certas coisas podem saltar da tela dos tablets com sentimentalismo e nostalgia. Eis uma obra cheia de charme para presentear a pessoa especial em uma data especial.

Serviço:

Músicas & Musas: A verdadeira história por trás de 50 clássicos pop

Autores: Michael Heatley e Frank Hopkinson Tradução: Christina Bazan e Christiane de Brito Andrei

Editora:Gutenberg

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São Luís de teatro novo

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Os amantes da arte em São Luís ganham de presente mais um teatro. Trata-se do ‘Teatro Cidade de São Luís’, que vai funcionar no antigo Cine Roxy, na rua do Egito, no centro da capital maranhense. A obra teve início em julho do ano passado, sob a responsabilidade da Fundação Municipal de Patrimônio Histórico (Fumph). Enfim, está pronta e será entregue à população.

Uma boa notícia e a gente fica na torcida que a nova casa de espetáculo seja literalmente funcional, agregando, especialmente, o artista, as produções locais e as boas produções de fora, que fogem do ‘circuitão’ comercial. E que o público prestigie. Afinal de contas, revitalização se faz também com gente.  Oxalá ! os teatros Carlos Gomes, João Caetano, em pleno Rio Antigo, e que não foram tombados mundialmente pela Unesco.

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Milla Camões no show Fora da Ordem

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Milla Camões, Jeff Soares, Wesley Sousa e George Gomes se reencontram no show Fora da Ordem no bar Barulhinho Bom, nesta sexta-feira (08/06). Eles estiveram reunidos em shows no Lençóis Jazz e Blues Festival, no Teatro Artur Azevedo, no ano passado.

Os artistas retomam a parceria para reviver a musicalidade criada em um novo momento. De acordo com Milla Camões, a concepção do show é baseada no repertório do show mostrado no ano passado no festival de jazz em São Luís, para quem viu e não teve a oportunidade de assistir ao espetáculo. “No set colocamos pitadas de Jazz tradicional e moderno, de blues, de música brasileira, Sao releituras descontraídas e rebuscadas num encontro de duas horas com o público”, esclarece.

O show Fora da Ordem terá Milla Camões no vocal, Jeff Soares no violoncelo, contrabaixo e assina todos os arranjos, Wesley Souza no piano elétrico e George Gomes na bateria.

SERVIÇO

O quê: SHOW FORA DA ORDEM com Milla Camões, Jeff Soares, Wesley Sousa e George Gomes.

Onde: Bar Barulhinho Bom. Rua do Maçarico, Lagoa (rua do Sushi Bar).

Quando: Sexta-feira (08/06), a partir das 21h. Couvert R$ 10,00

Realização: SATCHMO PRODUÇÕES (96186643 e 87163850).

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Mova-se no BR-135

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Após uma parada meteórica, o projeto BR-135, idealizado pelo Coletivo Criolina [leia-se Alê Muniz e Luciana Simões], retorna nesta quarta-feira, dia 6, véspera do feriado, com shows do rapper Preto Nando, Coletivo Gororoba, banda Souvenir e da dupla Alê Muniz. Em entrevista ao programa Plugado, neste domingo (3/6), na Mirante FM, Alê Muniz disse que a pausa do projeto foi importante para se rever o formato. “O BR-135 volta renovado e traz como slogan “Mova-se”.

– Essa é a maneira que encontramos para sacolejar a cadeia produtiva da música independente local. É necessário que os artistas que abraçaram a causa do projeto estejam vivos e atuantes. É subindo no palco que cada um mostrará o seu trabalho e vai colaborar na formação de plateia. O BR-135 não é uma ideia nova e não somos os donos da fórmula. Ele nasceu diante das experiências que vivenciamos nas viagens que o Criolina tem feito pelo Brasil. Constatamos que a maioria das cidades brasileiras tem movimentos dessa natureza em que as artes se integram. Eu e Luciana sentíamos falta disso em São Luís. Por isso, resolvemos criar o modelo em nossa cidade. A ideia seria trabalhar outros segmentos artísticos, porém não foi possível pela falta de incentivo. Optamos pela música porque é a vertente que trabalhamos e fica mais fácil de se trabalhar. Depois iremos estender as outras artes tudo está dependendo do apoio que receberemos em breve da Lei Rouanet, por meio da Lei de Incentivo Municipal. O nosso desejo é que os artistas locais acelerem com arte na BR-135 – explica Alê.

Além das atrações diversas, características do projeto, essa será a primeira vez em que a dupla Alê Muniz e Luciana Simões participa diretamente do projeto. Segundo Alê, a participação do Criolina dentro do BR-135 serve com um estímulo a mais no projeto. Mais os convidados dessa edição vão somar de maneira. Teremos o poeta Celso Borges com a sua poesia musicada, o rapper Preto Nando, que retorna ao projeto com o show “Eletroacústico”, o Coletivo Gororoba com um trabalho de música, performance e imagem, além da banda Souvenir misturando elementos que passeiam entre o rock, jazz, trip hop, rock britânico, lounge, eletro-folk, eletrônico e drum´n´bass”, recomenda.

Cidadania

A grande novidade da edição de junho do Projeto BR-135,  é a campanha “Dêseu sangue pelo BR”. A campanha é uma forma de incentivar as pessoas a doar sangue e garantir o direito à meia-entrada na compra do ingresso das edições do projeto. Além disso, a iniciativa pretende atentar aos doadores de sangue paraa Lei nº 9.496, sancionada em novembro do ano passado, que assegura que os doadores de todo o Estado têm direito à meia-entrada em eventos culturais, esportivos e de lazer realizados em locais públicos.

Prêmio da Música Brasileira 2012

Depois de passagens pelo Calaf, em Brasília, Bourbon Street e na Virada Cultural, em São Paulo, entre abril e maio deste ano, o Criolina tem mais shows previstos pelo Brasil. Alê e Luciana se apresentam no próximo dia 20, em São Luís, pelo Prêmio da Música Brasileira, patrocinado pela Vale. Este ano, o homenageado será o cantor e compositor João Bosco. A dupla vai interpretar uma canção do artista, numa noite em que outros nomes da Música Popular Brasileira estarão presentes no tributo. Depois, Alê e Luciana seguem viagem para mostrar as canções do Cine Tropical e do primeiro álbum.

Intercâmbio Musical

Para Alê Muniz, esse intercâmbio musical por cidades brasileiras é constatação que moramos num país continental em que o artista tem que a cada lugar visitado tem que conquistar uma plateia. Disse ele ficar impressionado em saber que muita gente tem acesso ao trabalho do Criolina. O músico diz que a internet e suas ferramentas são as responsáveis nos dias atuais por essa interação.

– O veículo é um facilitador muito grande por esse contato com outros públicos. E o legal é saber que o trabalho do Criolina tem agradado uma fatia expressiva de brasileiros – comentou

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Rock In Rio: Argentina e Brasil

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A organização do Rock in Rio anunciou neste domingo (3) as datas dos festivais que ocorrerão em 2013 em Buenos Aires e no Rio de Janeiro. Na capital argentina, o festival será realizado nos dias 27, 28 e 29 de setembro e em 4, 5 e 6 de outubro, no Parque da Cidade. No Brasil, os shows serão nos dias 13, 14, 15, 19, 20 e 21 de setembro, na Cidade do Rock.

O anúncio foi feito neste domingo, em Lisboa, onde o evento está sendo realizado pela quinta vez. Além das datas, foi confirmada uma nova edição portuguesa do festival para 2014.

A primeira edição argentina do Rock in Rio terá a mesma estrutura do festival em Lisboa, com os palcos Mundo, Sunset, Eletrônica, e a Rock Street e Street Dance. Além disso, o Rock in Rio Buenos Aires terá o Sky Lounge, que será um restaurante montado a 200 metros de altura, instalado na “Torre Espacial” do Parque da Cidade –o observatório mais alto da América Latina. No local, é estimado que passem mil pessoas por dia.

Roberto Medina, presidente do Rock in Rio, disse que a ida à Argentina é “mais um passo na internacionalização da marca que pretende ser a maior marca de música e entretenimento do mundo”. Segundo Medina, há planos para que o festival seja realizado na Ásia e na América do Norte. A previsão é que para os próximos cinco anos sejam investidos U$350 milhões na marca Rock in Rio, no mundo todo.

Desde sua primeira edição, realizada no Rio de Janeiro em 1985, o Rock In Rio reuniu 5,9 milhões de pessoas. Esse número, no entanto, não inclui o público que passou pelo Rock In Rio Lisboa, realizado nos dias 25 e 26 de maio e 1º, 2 e 3 de junho. Metallica, Sepultura, Smashing Pumpkins, Linkin Park, Lenny Kravitz, Maroon 5, Stevie Wonder e Bruce Springsteen & The E Street Band foram os destaques deste ano.

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