“Foi em São Luís e aconteceu", brincou DJ Macau

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Não existe concorrência quando se pensa em comum.  Um salve ao jornalista Alex Palhano e os formadores de opinião que contribuiram para o sucesso da primeira versão do UFFA ! Fui no ctrl C e ctrl V e eis o texto na íntegra:

A massa ainda comerá do biscoito fino que fabricamos”  – Oswald Andrade

Foi uma festa para o espírito e o corpo, para a alma e a mente. E todo mundo gritou: UFFA! É que, maio chegou, chegando! Não era uma rave, nem um “festival fora do tempo”; mas foram três dias de pura celebração!

Nos dias 10 e 13, a Casa Frankie, um casarão belíssimo, todo restaurado, com direito a azulejos raros, piscina iluminada, árvore, sombra e água fresca, um evento de arte sem nenhum preconceito com estilo ou origem, rolou em São Luís. Quem diria?! Em pleno Centro Histórico, tão rico, tão abandonado… Há vida inteligente. (E não são fantasmas e já sabemos: aqui não é Marte! ).

UFFA! – Unidos Fazendo e Festejando Arte, iniciativa audaciosa da danada produtora Juliana Frota Tito e sua empresa, a Bendita Criatividade, com apoio da Matilde – Conteúdo e Guerrilha, 9D Studio e Gajo Soluções Criativas. Fez e aconteceu: reuniu mais de cinquenta artistas envolvidos, entre músicos, pintores, DJs, fotógrafos e escritores.

E o povo já pede bis! Diz que em novembro vem a segunda edição. Oba!

Veja o que ELES acharam…

Acredito na força da arte independente, na capacidade das pessoas de reunir forças e fazer as coisas acontecerem, e o UFFA foi uma ideia nessa direção. Acredito que o sucesso do evento provou ser possível congregar diferentes estilos e preferências em torno da arte. O evento foi vitrine para o que está acontecendo de novo, e não esperávamos vê-lo ser abraçado dessa maneira. Até o fim, precisamos fazer adequações, mas não abrimos mão daquilo que prometemos ao público: um festival com diversidade artística, programação plural e uma ótima oportunidade para todo mundo se divertir de verdade. (Juliana Frota Tito, da Bendita Criatividade)

Apostamos no UFFA desde o início porque, além de crermos na proposta do evento – que desde o início buscou ser vitrine para nossos talentos da arte – também identificamos a oportunidade perfeita para promover uma ideia no âmbito virtual e vê-la dar frutos no mundo real. Muito do sucesso do UFFA se deve ao burburinho gerado nas mídias sociais, a um trabalho constante de relacionamento feito com o público no ambiente online e às experiências que fizemos para trabalhar a divulgação com menos verba, mas com bons resultados. Ver a casa cheia foi duplamente vitorioso. (Rafaela Marques & Nicolle Machado , dupla da Matilde – Conteúdo e Guerrilha)

Produção é uma tarefa árdua, às vezes, mas sempre compensadora. O público que passou pela Casa Frankie viu o resultado de um trabalho que, nos bastidores, foi intenso desde o início. Depois do evento, estava no Centro Histórico e fui parada por alguns desconhecidos, estrangeiros, que perguntaram quando faríamos uma festa como aquela novamente. É realizador saber que as pessoas gostaram do que viram lá. Foi tudo fruto de muito esforço e muita dedicação de uma produção que trabalhou sem parar pensando em realizar. (Nat Maciel, produtora)

A iniciativa do UFFA ja tinha todo um contexto mágico, uma fórmula sensacional. A escolha da casa, a equipe e as atrações só contribuíram pra ser um sucesso! Foi lindo! Parabéns a todos! (DJ Franklin)

UFFA!!! Finalmente uma lufada de bons ventos na moderna cena cultural do Maranhão! O evento num lindo casarão da rua do Giz, reuniu diversos segmentos artísticos, e de muito bom gosto, num charmoso mosaico cultural que nos faz lembrar os eventos artísticos das galerias de Paris. Fiquei tão encantada, que resolvi dar uma canja no último dia, no final da tarde, acompanhada do maravilhoso Luiz Júnior. (Cecília Leite, jornalista, cantora, doutora em Comunicação, professora da Ufma)

O UFFA possibilitou a comunhão de tribos diversas tendo como foco a celebração das artes integradas e simultaneas. Moda, gastronomia, artes plásticas, fotografia, literatura, deejays, bandas, músicos e música solo. Tudo numa atmosfera freestyle. Um evento que foi do A ao Z, onde as comunidades saíram de lá realizadas e acreditando que existirá uma luz no fim do túnel sempre. Basta colocar em prática a ousadia, criatividade, profissionalismo, boas parcerias e acreditar que fugir do lugar comum é possível. (Pedro Sobrinho, jornalista e DJ)

O UFFA foi um evento muito audacioso, reunir todas as expressões artísticas num casarão histórico reformado, com uma boa produção, com boa fé. Esse tipo de evento fomenta, é o que precisamos para movimentar a cena, afinal temos tanta cultura expressiva para mostrar. Achamos excelente a iniciativa, do ponto de vista cultural e um sucesso como evento, as pessoas compareceram e mostraram que querem conhecer as novidades do mundo cultural! O UFFA está de parabéns! Vida longa ao projeto! (dupla Criolina)

O UFFA foi um evento maravilhoso, super inovador, a começar pelo local diferente e aconchegante, que foi o cenário para exposição de tantos talentos… E uma equipe muito focada em fazer o melhor. Foi um enorme prazer fazer parte disso.  (Morgana Mendonça, cantora, bailarina e nutricionista)

UFFA! Até que enfim aconteceu um movimento que trouxe à tona, não apenas a união de artistas, mas a sinergia de artes integradas. O local foi muito bem escolhido e me fez lembrar da boa época dos movimentos da Revista Vanguarda. Eu via no olhar das pessoas o renascimento de uma cena cultural adormecida. Se o motivo foi os 400 anos, eu não sei, mas particularmente fiquei feliz de fazer parte dessa ação. Foi um ótimo momento de ver e rever pessoas de atitude. Ouvia até pelos quatro cantos do lugar: “nem parece ser São Luís”. Mas era e aconteceu! Os mais novos admiravam a arte livre e bem planejada pela organização do evento. Que aconteça não apenas um UFFA, mas vários UFFAs de satisfação. Essa é a juventude que eu quero. Rebelde com causa e efeito! (Macau, DJ e produtor)

Do UFFA falo com entusiasmo. Perceber a potência artística da cidade através das ações de um grupo de meninas inquietas foi um experiência redentora. Tinha tudo lá. E até o que não havia, havia. Participei da noite de abertura e, casualmente, acabei fazendo também o encerramento do festival. Que precisa de novas edições. Que precisa de novos investidores. Que São Luis precisa! (Bruno Batista, compositor e cantor maranhense radicado em São Paulo).

Foto: Rafael da Hora

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