Nesta segunda-feira, dia 12 de março, Jô Soares entrevistou Rodrigo Lombardi, Paulo Niemeyer e Bruno Azevêdo.

O ator Rodrigo Lombardi se prepara para viver Dom Juan no teatro, em peça de “Molière”, dirigida por William Ferreira, que estreia em São Paulo no final do mês.

Paulo Niemeyer é considerado um dos melhores neurocirurgiões do país. Durante o programa, ele falou sobre a importância do check-up cerebral, AVC, aneurismas e as novidades sobre as cirurgias de neuromodulação, procedimento para quem tem Parkinson.

Escritor e tradutor maranhense, Bruno Azevêdo, autor de “O Monstro Souza [Romance Festifud]” e de “Breganejo Blues – Novela Trezoitão”, encerrou o ‘line up‘ do programa. Ele conversou com Jô sobre suas histórias cheia de irreverência e esquisitices e destacou a filha com a jornalista Karla Freire, Isabel, de 8 anos.

Unindo som acústico a bases eletrônicas, André Lucap apresenta nessa sexta-feira (16), às 21h, o primeiro show da temporada no bar Chico Discos (Centro). Ao lado de Hamilton Oliveira (baixo) e Guilherme Raposo (teclados e programações), o artista executa músicas do álbum On, a ser disponibilizado para download e lançado em formato EP nos próximos meses.  O disco – que já está pronto, sob a produção artística de Guilherme – traz sonoridade única, com matriz no eletro pop, no indie e em ícones musicais dos 80 e 90.
 
Lucap & Nosotros é o nome da formação enxuta, surgida da interação musical entre os três amigos – que já dividiram o palco outras vezes, em momentos distintos. Entretanto, esta é a primeira vez que o trio se reúne para levar ao público o trabalho de André. A proposta nasceu da vontade de Hamilton em contribuir com os shows de On, ao assistir a primeira apresentação do material contido no disco, ainda experimental, com apenas Lucap e Raposo no palco, em outra casa noturna de São Luís.
 
A ideia inicial da dupla era dar seguimento, sozinhos, as apresentações do primeiro álbum, que apesar de econômico – a voz e o violão/guitarra de André, mais os teclados e as programações de Guilherme – não é exatamente minimalista. O talento de Raposo tanto para arranjos quanto na reprodução de sons orgânicos por meio de recursos eletrônicos, mesclado ao timbre vocal e a poesia urbana e sensível de Lucap, dão o tom do disco e da temporada de shows. Lucap & Nosotros irá se apresentar no Chico Discos uma vez por mês, com a intenção de aumentar o número de shows conforme a resposta do público.
 
Uma extensão do conceito de On, o visual do show soluciona marcação de palco e iluminação em uma única peça cenográfica, concebida pelo próprio André Lucap. Além das músicas de Lucap, serão executadas versões de Nine Inch Nails, Joy Division, New Order, Beck, Vitor Ramil, Johnny Cash, Beatles, Bob Marley, O Rappa, Cérebro Eletrônico, entre outros. 
  
SERVIÇO
O que: Lucap & Nosotros
Onde: Chico Discos (Rua 13 de Maio com Afogados, nº 389, 2º piso – em cima do Banco Bonsucesso – , Centro)
Quando: Sexta-feira, 16 de Março, às 21h
Entrada: R$ 10,00 (preço único)

Em maio de 1972, o jornal “O Pasquim” chegava às bancas com um encarte especial, que trazia um compacto com duas canções. Mais do que agradar aos leitores, o disquinho marcaria para sempre a música brasileira. Era no lado A que estava “Águas de Março”, pela primeira vez apresentada ao público.

Mas foi dois meses antes desse discreto lançamento, há exatos 40 anos, que começou a história da composição de Tom Jobim (1927-1994). Uma música que se tornaria clássico tardio da Bossa Nova e até hoje famosa mundialmente.

Por recomendação médica, em março de 1972 Jobim passava o fim do verão buscando o ar puro do campo, no sítio da família em São José do Vale do Rio Preto, região serrana do Rio. O cenário bucólico inspirou os esboços de “Matita Perê” – álbum lançado um ano depois, com “Águas de Março” encabeçando a lista de oito músicas.

A versão de 1974, produzida por César Camargo Mariano, foi gravada no estúdio MGM, em Los Angeles, para “Elis e Tom” – álbum que comemorava os dez anos da cantora na gravadora Polygram.

Entre as milhares de mulheres homenageadas no Dia Internacional delas destaco São Luís. Uma mulher que habito, cultuo e valorizo a sua beleza natural e aquitetônica, prestes a completar 400 anos, vivenciando entre o passado provinciano e efervescente culturalmente, e um presente movido pela tal da modernidade. Às vezes prefiro a São Luís do passado [que não está morto], pois foi nessa viagem ao túnel do tempo que essa ilha recebeu o título de Patrimônio da Humanidade, concedido pela Unesco.

Já, o presente da cidade me incomoda, pois sinto o desenvolvimento chegando com grandes empreendimentos, inchaço populacional, especulação imobiliária e trânsito caótico. Lógico, as mudanças são naturais e necessárias, mas não podemos deixar para trás uma espetacular história conquistada ao longo do tempo em troca de um cosmopolitismo com sensação subterrânea, quando não concretizado de maneira consciente e responsável.

A nova São Luís é viável, mas a São Luís dos bondinhos, da poesia, romântica, dos mirantes, telhados, sobradões e da  Louvação de Bandeira Tribuzzi, também é viável e precisa ser preservada. É por isso que devemos levantar a bandeira em defesa do Centro Histórico, [que agrega a Praia Grande, um dos cartões postais da diversão da cidade] e do todo patrimônio existente aqui.

Devemos nesses 400 anos discutir questões de mobilidade e estética urbana, perfil populacional, a diversidade cultural, entre outros assuntos relevantes ao processo de mudança do Globo, mas que jamais podemos fazer vista grossa e ter consciência que o nosso destino não está em Nova York ou Milão, mas sim em lutar por uma São Luís digna da grandeza de sua história.

O cantor Gabriel Melônio também celebra a essência feminina das mulheres e apresenta, no dia 23, o show “Elis e Eu” que lembra 30 anos de saudade da cantora Elis Regina.

O espetáculo faz parte das comemorações do mês de homenagem às mulheres. A apresentação ocorre no Teatro Arthur Azevedo, a partir de 21h, com 90 minutos de duração. Os ingressos estão à venda na bilheteria do local. Um lugar na plateia ou na frisa custa R$ 30,00. No camarote e no balcão, o preço é de R$ 20,00. Para a galeria, o preço cobrado é de R$ 15,00.

Pode quem quiser chamar de melancólica, mórbida, que faz músicas pra cortar os pulsos, mas me delicio ao colocar  na cabeceira algumas canções da banda inglesa Radiohead.

Em temporada pelos EUA para promover o disco “The King of Limbs”, a caminho dos grandes shows do Coachella 2012, a “pouco adorada” banda inglesa passou  por Dallas, no Texas. E mandou duas músicas novas no concerto. E tasca reverberar as canções no rádio e no IPod.

Acompanhe a velha nova canção, “The Amazing Sounds Of Orgy” e o b-side tocado pela primeira vez, “Skirting Of The Surface”, do álbum “The Kings Of Limbs. E de quebra sugiro, “Lotus Flower”,  gravada no ‘The Basement 2011’, pra fechar essa session.

A produção do Sónar São Paulo anunciou nesta terça-feira (06) mais 17 atrações do line-up do festival, que ocorre no Anhembi, em São Paulo, nos dias 11 e 12 de maio.

Entre os destaques estão o cantor Cee-Lo Green, a dupla Chromeo, os produtores Flying Lotus e Skream e os brasileiros Criolo e Zegon.

Criado em Barcelona em 1994, o Sónar rapidamente se tornou referência no cenário eletrônico mundial, reunindo figurões e novidades em edições espalhadas pelo mundo, em metrópoles como Tóquio e Cidade do Cabo.

A primeira edição no Brasil ocorreu em 2004, e o festival demorou oito anos para voltar à capital paulista. Mas segundo um dos diretores do festival, o espanhol Enric Palau, a ideia é permanecer no Brasil nos próximos anos.

“Estamos pensando já na edição 2013”, revela Palau em entrevista exclusiva ao Virgula Música. “É um projeto que planejamos extender a longo prazo”.

Para Enric Palau, o ponto forte do festival é a forte identidade do Sónar que vai além da diversidade de atrações.

“O Sónar que vai chegar ao Brasil é um festival multimídia que mistura o melhor da música dançante, da música negra, com tecnologia e design”, explica. “Temos artistas como a Björk ao lado de Cee-Lo Green, Justice, Ryuichi Sakamoto e Mogwai, uma variedade que representa o conceito artístico do festival”.

Além das atrações internacionais, o Sónar São Paulo reuniu um grande time de brasileiros. O foco, segundo Palau, foi em achar nomes com sonoridade legitimamente brasileira dentro do universo da eletrônica e do hip-hop.

“Nos concentramos em encontrar esses novos talentos que só o Brasil poderia oferecer. Projetos como a Gang do Electro, Dago ou Criolo só poderiam ter surgido no Brasil”, analisa.

“Os brasileiros têm uma forma especial de criar, misturando a música local com as novas tendências e tecnologias. Isso já ocorreu com o funk carioca e o tecnobrega, por exemplo, e nos interessa muito”.

Serviço:

Sónar São Paulo
Data: dias 11 e 12 de maio
Local: Parque do Anhembi, São Paulo -SP
Atrações: Björk, Justice, James Blake, Cee-Lo Green, Mogwai, Chromeo, Skream, Gui Boratto, The Twelves, Zegon, Flying Lotus, Four Tet, DJ Marky & DJ Patife, Modeselektor, Criolo, Emicida e outros.
Ingressos: segundo lote à venda no Ingresso.com: R$ 230 por dia, ou R$ 400 para os dois dias.

O cantor e compositor maranhense Zeca Baleiro lança o primeiro ‘single’ do mais novo trabalho CD, ‘O Disco do Ano’, gravado pela Som Livre. A música chama-se ‘Calma Aí, Coração”.

“O Disco do Ano” traz parcerias com Hyldon, Lúcia Santos (irmã de Baleiro), Kana (uma compositora japonesa) e Wado. Participam também as participações de Margareth Menezes, Andreia Dias e Chorão. O lançamento está previsto para este mês.