Você já reparou que separar coisas é sempre é uma boa ideia quando concebido para modificar a história contra o preconceito, a xenofobia, além de provocar avanços no comportamento e costumes da humanidade (?) Foi assim no Apartheid na África do Sul, a derrubada do muro de Berlim, o fim do comunismo no leste europeu e da escravidão no Brasil. Essas mudanças também se estendem a Internet, essa ferramenta que veio revolucionar a comunicação no novo século. De fato, a rede deu um boom nesta última década, pois muitas novidades que há uns dez anos atrás nem imaginávamos que iriam existir, hoje fazem parte de nossas vidas com tanta naturalidade que nem percebemos o quanto são úteis.
Só para citar algumas coisas que fazem parte do nosso cotidiano e muitas vezes nem percebemos estão os mecanismos de busca, as compras online, notícias em tempo real, vídeos e músicas na velocidade da luz e, claro, os Mashups. Este termo é comum no vocabulário da informática e agora também está em todas as bocas.
Para quem não sabe mashups musicais nada mais são do que misturas de uma ou mais músicas dentro da mesma música nascendo uma terceira canção. O mais legal de tudo isso é que essas “montagens” não são produzidas por nenhuma gravadora. É o tipo de música ideal para se tocar em festas. Na Europa isso é bastante comum.
São os próprios internautas que montam os arquivos e semeiam pela web. Muitos são ‘deejays’, outros são apenas curiosos amantes da música, que sempre sonharam em ouvir uma parceria quase que impossível na vida real, como Metallica X Duran Duran, Radiohead X David Brubeck, New Order X Timbaland.
Conteúdo gerado por usuários nem sempre é de boa qualidade. Há muita coisa boa, mas há também muito lixo. Com relação aos mashps musicais vale a mesma regra. Há misturas geniais, outras nem tanto. Ouça você e tire suas próprias conclusões.
Tecnologia X Estudio – É bom informar que a experiência do mashups já foi experimentada em estúdio com clássicos de Bob Marley no CD “Chat Down Babylon”. A voz do músico jamaicano incursionou com a tecnologia e a presença de vários rappers.
A boa mistura – Quem possui um conhecimento musical razoável acaba curtindo mais os mashups, principalmente se conhecer as duas músicas que o formaram. Um exemplo, foi a mistura de Amy Winehouse versus Stevie Wonder.
A música Back To Black, de Amy Winehouse, passou a se chamar Back To Lie.