Festa da premiação

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O título de Patrimônio Imaterial e Cultural do Brasil, concedido ao Bumba Meu Boi, será entregue ao Maranhão no dia 27 de outubro. A solenidade ocorrerá na capital maranhense, com a presença da ministra da Cultura, Ana Buarque de Holanda.

A afirmação foi feita pela Superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional  Iphan no Maranhão, Kátia Bogéa, durante “Bumba meu boi: Patrimônio Cultural do Brasil, promovido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Iphan, em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura, Fundação Municipal de Cultura, Comissão Maranhense de Folclore e Grupo de Pesquisa Religião e Cultura Popular da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

O Fórum que discutiu na última sexta-feira (2), o processo aprovado em votação, na noite de terça-feira (30), no Iphan, em Brasília, que deu ao bumba meu boi do Maranhão o título de Patrimônio Cultural do Brasil, contou na programação com mesas redondas, lançamento de vídeo e livro sobre o tema do bumba boi.

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Tecnomacumba

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Depois de rodar o país durante sete anos com o espetáculo Tecnomacumba, Rita Ribeiro volta aos sucessos de seus primeiros discos.

Este novo show, que já passou com sucesso por São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, chega a São Luís dentro da programação do 399º aniversário da capital maranhense, com apresentação no dia 8 de setembro, na Praça Maria Aragão.

Para essa nova turnê, Rita Ribeiro preparou um show empolgante, que passa a limpo sua carreira, chegando até Tecnomacumba e abrindo espaço para as novidades que virão.

O repertório passeia por hits como Contra o tempo, Lenha, Há Mulheres e ainda inclui balanços como Domingo 23, Vendedor de Bananas, Filhos da precisão, Cocada, A deusa dos orixás, A riqueza e Tambor de crioula, entre outras. Cheia de ritmo e presença cênica, neste show a artista vem acompanhada por uma banda formada por Felipe Pinaud (guitarra, violão e vocais), Lancaster (contrabaixo e vocais) e Lucio Primo (bateria e programação eletrônica). Rita Ribeiro estreou no cenário nacional em 1997, com o disco homônimo produzido por Mário Manga e pelo parceiro Zeca Baleiro.

Na sequência, a cantora lançou Pérolas aos povos, que lhe rendeu uma indicação ao Grammy Awards, na categoria world music. Comigo, o terceiro disco, representou uma mudança em seu visual e uma ampliação de seu público em todo Brasil. Sua popularidade, sempre crescente, aumentou mesmo com o inovador Tecnomacumba, resultado de uma intervenção cultural que já está – e continua – em cartaz por sete anos.

Ao lado de Jussara Silveira e Teresa Cristina, também lançou o  CD e DVD Três meninas do Brasil, com direção musical do maestro Jaime Alem. Atualmente prepara seu novo cd com lançamento previsto para o segundo semestre de 2011.

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Sétima Arte

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“Trazer o Maranhão na Tela para o mês de setembro em São Luís foi intencional”. A afirmação é de Roberta Sauerbronn, cineasta, nascida em Niterói, Rio de Janeiro, e uma das organizadoras do festival em São Luís, ao lado da paulistana, com alma maranhense, Mavi Simão.

Em conversa com os estudantes da Faculdade São Luís, na noite desta segunda-feira (29), Roberta explicou que o Maranhão na Tela, que chega em sua quarta edição, acontecia, sempre no mês de dezembro, na capital maranhense, ocorrerá entre os dias 6 e 16 de setembro, no Centro de Criatividade Odylo Costa, filho, com mostras, oficinas e palestras sobre a sétima arte.

Serão 11 dias de programação intensa e gratuita, no mês de aniversário dos 399 anos de São Luís, com exibição de filmes e realização de cursos, oficinas, laboratórios e workshops.

Com o objetivo de incentivar a produção audiovisual em São Luís, o  Maranhão na Tela 2011, que é apresentado pela Eletrobras Furnas e patrocinado pela Vale, oferece ao público maranhense 1080 vagas gratuitas de capacitação na área de cinema. As inscrições tiveram início na segunda-feira, 29, e se encerram nesta sexta-feira,dia 2, no Sebrae do Centro (Praça Dom Pedro II), das 14 as 18h. As aulas serão ministradas durante o festival.

Intercâmbio cultural

ISerão oferecidas  para produção executiva (200) vagas; análise do filme (100);animação (100); curso de roteiro (30); curso de direção (30); oficina de vídeo de baixo orçamento(30); oficina de animação de bolso (60);oficina de fotografia (30); oficina de empreendedorismo cultural (100); oficina de empreendedorismo individual (100).  Debates sobre o negro no cinema (100); cinema de animação (100) e distribuição independente (100). Para a animação de bolso, as vagas serão disponibilizadas para o público presente no festival.

A capacitação é uma oportunidade de aprendizado para quem pretende iniciar no mundo do cinema e também para os veteranos, com conteúdos que contemplam a  viabilização e  gestão de projetos audiovisuais , análise de filme, técnicas de animação, formatação de roteiro e direção de vídeo.

Roberta assegurou que a participação dos maranhenses nos cursos oferecidos é uma troca de informação significante. Segundo ela, as capacitações contarão com a presença de profissionais renomados na área audiovisual, entre as quais, Clélia Bessa ,Tadeu Capistrano, Alexandre Juruena, David França Mendes, Luiz Antonio Pilar, ChristianCaselli,  Gabriela Horta e Vicente Simão Júnior, entre outros de fora e locais.

Papo Reto

Os debates serão também destaque durante a Mostra. O debate sobre o negro no cinema será um espaço de discussão para análise das representações e arquétipos da participação do negro no cinema brasileiro, destacando seus ídolos, pensadores, diretores, atrizes e atores negros. O evento contará com a participação de representantes locais e também da atriz Sabrina Rosa, professora e atriz do grupo Nós do Morro e diretora do “Vamos Fazer um Brinde”, que está no festival. Além do diretor de novelas e minisséries, Luiz Antonio Pilar. Entre os representantes  maranhenses estão os professores Carlos Benedito (Carlão) e Isidoro Cruz Neto, e membros do Centro de Cultura Negra.

Profissionais do Maranhão e de outros estados ministrarão as aulas sobre empreendedorismo cultural e individual. Nessas oficinas serão apresentados cases de sucesso em empreendedorismo cultural, com abordagem sobre os melhores caminhos dessa área no Maranhão.

As principais vantagens para o produtor cultural abrir uma empresa individual e as características da modalidade são outras temáticas a serem abordadas.

Homenagens

Além de debates, palestras e oficinas, a cineasta disse que um dos pontos altos do Maranhão na Tela são as mostras de filmes gratuitos. Segundo ela, serão apresentados filmes infantis, juvenil, ficção, Música para Os Olhos, além da mostra em homenagem ao maranhense José Louzeiro [Lúcio Flávio, Passageiro da Agonia e Pixote, a Lei do Mais Fraco, direção Hector Babenco; e Quem Matou Pixote?, direção José Joffily] e filme de perfis, onde serão contadas as histórias da cantora Elza Soares, em que o carnavalesco, também, maranhense Joãosinho Ribeiro será reverenciado e o público terá o privilégio de assistir a “Raça Síntese de Joãozinho Trinta”, produzido em 2009 e dirigido Paulo Machline e Giuliano Cedroni.

Roberta comentou sobre a homenagem aos maranhenses José Louzeiro e Joãosinho Trinta. “José Louzeiro ficou contente com o convite e fez questão em retornar a São Luís para participar do festival, pois o cineasta retrata com orgulho a sua identidade maranhense por onde passa. O carnavalesco Joãosinho Trinta será o outro maranhense reverenciado. Estamos nos mobilizando para que ele se faça presente na homenagem a ser feito no festival Maranhão na Tela na Mostra Perfis que relata biografias de pessoas que contribuem culturalmente para os povos – destacou.

A programação completa, com datas, horários e locais estará disponível em breve no hotsite da edição 2011 (www.maranhaonatela.com.br/2011).

Roberta Sauerbronn estudou cinema na Universidade Federal Fluminense e é Produtora Executiva do longa metragem Pretérito Perfeito, de Gustavo Pizzi e Produtora Associada do Longa L.A.P.A. de Cavi Borges e Emílio Domingos, bem como do projeto CURTAS na PRATELEIRA, desenvolvido em parceria coma Cavídeo e da Mostra itinerante Curtas na Prateleira,

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Remarcação

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As datas das apresentações de Roger Waters no Brasil, até então agendadas para março de 2012, vão sofrer alterações. Antes de chegar ao país, o músico passa com sua turnê pela Argentina, onde o sucesso de vendas de ingressos para os shows foi tamanha que obrigou a organização a abrir uma data extra.

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Roger Waters confirma shows no Brasil em 2012

O primeiro show de Waters no Brasil estava marcado para o dia 17 de março, porém a data coincide com a nova apresentação do músico na Argentina, somando um total de sete espetáculos que terão como palco o estádio do River Plate, em Buenos Aires.

Porém, os fãs brasileiros não precisam se desesperar, estão confirmadas as quatro apresentações de Waters no Brasil. A produtora T4F confirmou, por meio de uma nota oficial, que o artista vai se apresentar em Porto Alegre, São Paulo e no Rio de Janeiro, em março de 2012. Ainda não foram divulgadas as datas dos shows, bem como os preços e início da venda de ingressos.

A turnê do álbum The Wall, lançado em 1979 pela banda Pink Floyd, foi lançada na América do Norte, ainda em 2010, e em 2011 seguiu para a Europa, sempre com ingressos esgotados. Antes disso, o disco só havia sido tocado ao vivo e na íntegra em julho de 1990, para comemorar a queda do muro de Berlim.

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Sabatinando o bumba meu boi

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Antes da festa é preciso entender o que representa para [nós maranhenses] o título concedido ao bumba meu boi pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan -, órgão vinculado ao Ministério da Cultura, de Patrimônio Cultural e Imaterial do Brasil. O tema será discutido em Fórum realizado nesta sexta-feira, dia 2, no Teatro Alcione Nazaré (Praia Grande).

Durante o evento, será mostrada uma vasta documentação integrante do inventário que serviu de base para o julgamento do pedido de transformação do bumba meu boi em bem imaterial da Cultura Brasileira.

O evento realizado pelo Iphan no Maranhão é uma oportunidade para discutir aspectos históricos, estéticos e religiosos do bumba meu boi. Serão exibidas pesquisas que evidenciam as riquezas de detalhes, as diversidades dos sotaques, as peculiaridades da dança e todo o universo mapeado no Inventário Nacional de Referências Culturais (INRC) do Bumba meu boi do Maranhão.

Durante o evento, será apresentado o dossiê de Registro do Complexo Cultural do Bumba meu boi do Maranhão. Também será lançado pelo Iphan o livro Bumba meu boi: som e movimento, que integra a pesquisa do inventário. A pesquisa feita por Joaquim Santos e Tânia Ribeiro descreve toadas, instrumentos, partituras e aspectos das coreografias do bumba-boi.

Outro lançamento será o DVD Bumba-Boi: Festa e Devoção no Brinquedo do Maranhão, que foi exibido para o Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural durante a sessão que levou a manifestação a transformar-se em bem cultural. O disco apresenta depoimentos, celebrações, promessas, a religiosidade, os sotaques, a diversidade e a criatividade dos que fazem o bumba meu boi. A obra ressalta toda a tradição da brincadeira, sua influência e importância para o Maranhão e para o Brasil.

Na programação constam mesas redondas abordando A Dimensão Religiosa do Bumba meu boi do Maranhão, A Dimensão Estética do Bumba meu boi do Maranhão e Questões Atuais no Bumba meu boi do Maranhão. Após os debates e os lançamentos, grupos dos sotaques de orquestra, costa de mão, zabumba, baixada e matraca se apresentarão.

De acordo com a coordenadora do processo que levou o bumba meu boi a entrar na lista de patrimônios culturais, Izaurina Nunes, antropóloga do Iphan, o registro vale por 10 anos. “O Iphan se torna responsável por preservar o bumba meu boi. No entanto, não é um trabalho de fiscalização. É uma atitude de salvaguarda”, diz Izaurina Nunes.

Entre as sugestões de salvaguarda, estão a implantação de políticas públicas em municípios do interior para integrar os grupos, buscando a valorização de expressões locais. Outra necessidade apontada pelo Iphan é a aproximação entre integrantes e plateia, já que em parte dos arraiais da cidade, onde se apresentam os grupos, foram construídos palcos que modificam as práticas de sociabilidade tradicionais do bumba boi.

Um Fórum dessa natureza é importante para que possamos perceber que o título de Patrimônio Cultural e Imaterial do Brasil, concedido ao bumba meu boi, é importante, mas não podemos esquecer que essas pessoas que tem essa  manifestação cultural, como referência e modo de vida, precisam ser inclusos no processo de políticas públicas essenciais de desenvolvimento humano.

Inventário – A pesquisa que serviu de base para o INRC foi iniciada em 2001 e foi conduzida pelo Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular do Rio de Janeiro até 2004. Em 2007, um levantamento complementar com uma vasta documentação fotográfica e audiovisual foi feito por um grupo de pesquisadores do Iphan, com o apoio e a participação da Secretaria de Estado da Cultura (Secma), Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Comissão Maranhense de Folclore, Fundação Municipal de Cultura (Func) e outras instituições. O inventário foi concluído em 2009.

A pesquisa detalha os elementos de arte, festa e religião do bumba-meu-boi. O documento tem 208 páginas com texto e ilustrado com rico material fotográfico. Izaurina Nunes explica que ainda não há previsão para o lançamento do dossiê em livro.

Informações extraídas do texto de Yane Botelho – de O Estado do Maranhão

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Back2Black

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Após três edições no Brasil, o festival Back2Black vai ganhar uma versão internacional em Londres. A edição inglesa vai integrar a programação cultural paralela às Olimpíadas 2012 e será sediada no antigo mercado de Old Billingsgate.

Realizado nesta terça (30) em São Paulo em versão reduzida e no Rio de Janeiro nos dias 26, 27 e 28 de agosto, o festival Back2 Black teve como atrações principais Macy Gray, Chaka Khan e Aloe Blacc, além dos brasileiros Seu Jorge, Moreno Veloso e Domenico Lancelotti, Qinho com Jards Macalé e Paraphernalia com BNegão.

O cantor Prince também estava na programação do festival, mas cancelou sua vinda alguns dias antes. Ouça “Cirandar”, Seu Jorge & Almaz.

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