Altos & Baixos

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O primeiro final de semana do Rock In Rio 2011 levou aos palcos do festival mais de 60 atrações, entre shows de Rihanna e Elton John na primeira noite, Red Hot Chili Peppers na segunda, e Motörhead e Metallica no último dia, dedicado ao heavy metal. Reunindo cerca de 300 mil pessoas em três dias, segundo a organização, o evento que voltou ao Rio de Janeiro após dez anos marcou também por fatos extra-musicais.

Anthony Kiedis veste camiseta de Rafael Mascarenhas; ‘fã desinibida’ no show do Sepultura e o beijoqueiro ‘Julio, de Sorocaba’ – destaques do primeiro final de semana de Rock In Rio

1) Red Hot Chili Peppers homenageia filho de Cissa Guimarães: a atriz conseguiu que seu filho Rafael Mascarenhas, morto no ano passado em um atropelamento no Rio de Janeiro, fosse homenageado pela banda de Anthony Kiedis no dia que completaria 20 anos. Puxados pelo percussionista brasileiro Mauro Refusco, os músicos voltaram para o bis vestindo camiseta estampando o rosto do jovem.

2) Julio Cesar, o “boyfriend brasileiro” de Katy Perry: durante seu show, no primeiro dia do festival, a cantora pediu para os rapazes da plateia tirassem a camisa e convidou um deles para subir ao palco. Júlio César, o “felizardo” de Sorocaba, ganhou apalpadas e um beijo da cantora, transformando-se numa nova “Katilce” dos shows internacionais no Brasil (lembra do episódio do U2, em 2006?). Ele, que tinha cerca de 900 seguidores no Twitter, agora já conta quase 50 mil fãs na rede social.

3) Fã desinibida no show do Sepultura: essa nem precisou subir ao palco para chamar a atenção e causou a alegria dos metaleiros no terceiro dia do festival. No meio da apresentação do Sepultura, a garota decidiu tirar a camiseta do Motörhead que estava usando e mostrar as tatuagens e seu sutiã preto para a empolgada plateia masculina ao seu redor. Alguns conseguiram até apreciar os seios da fã mais de perto.

4) Casamento no Rock In Rio: um casal gaúcho de fãs do Red Hot Chili Peppers aproveitou a ida ao festival para selar a união diante de centenas de desconhecidos. A cerimônia foi realizada na Rock Street ao som de “Under the Bridge” tocada no piano, com direito a vestido de noiva, tapete vermelho e buquê jogado para o público. Os recém casados passaram a noite de núpcias num pequeno hotel montado dentro da Cidade do Rock.

5) Sandra de Sá e Bebel Gilberto: outro “casal” que deu o que falar no Rock In Rio foram Sandra de Sá e Bebel Gilberto, que esbanjaram intimidade, cantaram abraçadas e trocaram um selinho. No repertório do show, canções de Cazuza, que foi parceiro musical das duas cantoras.

6) Mike Patton marca presença: o vocalista do Faith No More apresentou no segundo dia do Rock In Rio uma seleção de canções românticas italianas dos anos 50 e 60, num dos shows mais respeitáveis da programação do festival, acompanhado pela Orquestra Sinfônica de Heliópolis e por uma banda de nove músicos. Pérolas escolhidas de um repertório celebrizado por Nico Fidenco, Gigliola Cinquetti e Gino Paoli, entre outros, ganharam reinterpretações vigorosas de Patton. No domingo, o cantor americano retornou ao festival e fez uma participação especial no show do Sepultura.

7) Slipknot surpreende o público: com um show brutal, teatral e cheio de pirotecnias, os mascarados do Slipknot surpreenderam muita gente. A turnê intitulada “The Memorial” é em homenagem ao baxista Paul Gray, morto por uma overdose em 2010. Sem querer colocar alguém em seu lugar, a banda deixou o baixista convidado escondido atrás do palco. Num show barulhento, o público cantou quase todas as músicas a plenos pulmões, comandados pelo vocalista Corey Taylor. Em determinado momento, o DJ Starscream pulou de uma altura de quase 4m nos braços do público.

8) Falta de infra-estrutura e de segurança: desde o primeiro dia, na sexta-feira, a Cidade do Rock revelou problemas nestes dois itens. Foram cerca de 500 ocorrências de furtos registradas durante os três dias de festival. Por causa dos episódios, a segurança foi intensificada, mas “vândalos” pularam as grades colocadas para proteger o evento. Só no domingo, 40 pessoas foram retiradas por invasão. O mau cheiro também tomou conta depois que a rede de esgoto dos banheiros transbordou, sem conseguir dar vazão suficiente para a quantidade de água das descargas e pias. A Agência de Vigilância Sanitária autuou o Rock in Rio pelo ocorrido. Também foi preciso muita paciência para enfrentar as grandes filas que se formaram. Nas lanchonetes, o atendimento demorava de 30 minutos a uma hora e meia, além de preços abusivos (um copo de água de 300ml custava R$ 5, e um hamburguer simples saía entre R$ 7 e R$ 13). Na montanha russa, as pessoas esperavam por quase duas horas.

9) Transporte em caos: como não foi permitido o acesso de carro e táxi até as proximidades da Cidade do Rock, o público teve de usar o sistema de ônibus regular ou as linhas especiais criadas para atender o festival. Fãs perderam alguns dos shows e houve reclamações de usuários que, mesmo com o bilhete especial de R$ 35 em mãos, não conseguiram embarcar no horário agendado. Os ônibus especiais aceitaram passageiros extras que pagaram R$ 20 em dinheiro para fazer a viagem de pé.

10) Família Medina critica o próprio festival: nem mesmo os “donos” do Rock In Rio deram nota 10 para o evento. Roberta Medina, organizadora e filha do empresário Roberto Medina, idealizador da maratona de shows, deu nota 9. Ela criticou as filas e os casos de furtos, mas minimizou as ocorrências policiais responsabilizando a “multidão”. Já Medina pai, acho que o evento estava “cheio demais” e falou mal da falta de organização no transporte público. E se, como disse o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, o Rock In Rio é mesmo um teste para a Copa do Mundo de 2014 e para a Olimpíada de 2016 –a coisa vai mal.

O Rock In Rio entrou em ressaca na segunda-feira (26) para retornar à Cidade do Rock nesta quinta-feira (29), quando sobem ao Palco Mundo um concerto em homenagem à Legião Urbana, as cantoras Janelle Monáe e Ke$ha, a banda Jamiroquai e, por fim, Stevie Wonder. Dali em diante, o festival seguirá até o domingo (2).

Fonte: ANTONIO FARINACI MARIANA TRAMONTINA Do UOL, no Rio

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Coletivo Gororoba

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Banda Coletivo Gororoba apresenta o espetáculo “À Moda da Casa”. Um mix de música, fotografia, malabares, video e discotecagem nesta sexta-feira, dia 30, no Odeon Sabor & Arte (Praia Grande).

Participações da fotógrafa e videoasta Carolina Libério nas projeções de imagens digitais; o malabarista Neto na interação circense com o espaço; o perfomer Donny dos Santos no tecido acrobático e as percussionistas e DJs As Infernandas (Fernanda Preta e Fernanda Branca) na discotecagem da noite.

O show do Coletivo Gororoba contará também com a participação especial do ator e compositor Lauande Aires e da cantora e mestre cuca Ellen Corrêa.

Ingressos: 15 reais. Até as 22h: 10 reais. Meia para estudantes.

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Combinação: Tulipa Ruiz X Nação Zumbi

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Em tese, uma interessante mistura: a força da maior banda do Brasil com a doçura de uma das revelações da MPB. Assim foi a combinação entre Nação Zumbi e Tulipa Ruiz, um dos encontros mais esperados do palco Sunset, no Rock in Rio.

Foi curioso ver Jorge du Peixe tentando adaptar seu vocal, normalmente agressivo, aos tons suaves e quase infantis das canções de Tulipa, como “Brocal dourado”.

Na plateia, bandeiras de Pernambuco e camisas do Náutico mostravam de que lado estava o público, que ganhou movimento com clássicos da Nação, como “Manguetown”. O show terminou, depois de 50 minutos, com uma versão de “Tomorrow never knows”, dos Beatles.

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Roots, Bloody, Roots no Palco Sunset

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Com quase uma hora e meia de atraso, a banda brasileira de heavy metal Sepultura fez o show que que encerrou as apresentações do palco Sunset neste domingo (25), terceiro dia de Rock in Rio. O grupo se apresentou com os percussionistas franceses do Tambours du Bronx.

A apresentação estava programada para começar às 18h, mas, segundo a banda, atrasou por “problemas técnicos” – antes deles, outros artistas que se apresentaram no mesmo palco, como a cantora Tarja Turunen, também já haviam reclamado de falhas.

Por conta dos imprevistos, o show do Sepultura aconteceu concomitantemente à apresentação dos paulistanos do Gloria, que ocupavam o palco principal.

O repertório teve músicas como “Mixture”, que abriu o show, “Refuse/Resist” e “Sepulnation” (veja o setlist completo do show). “Roots, Bloody, Roots”, que fechou a apresentação, teve a participação especial do cantor Mike Patton, que se apresentou na noite de sábado no Rock in Rio com seu projeto Mondo Cane.

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Metallica rege coro de vozes no Palco Mundo

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No dia do metal no Rock in Rio, a Cidade do Rock foi invadida pelo esperado mar de camisetas pretas, pela ampla maioria masculina entre a plateia e pelas guitarras altas. Para dobrar o ressabiado público metaleiro, algumas bandas menos cotadas tiveram que tocar clássicos do gênero. Outras, apelaram para  estripulias físicas – como um salto de quase 4 metros – para ganhar os fãs de vez.  Mas teve também quem entrou e saiu como o rei absoluto do dia: o Metallica não decepcionou a maioria das cem mil pessoas que estiveram na Cidade do Rock para  ver a banda.

Metallica, a banda californiana de thrash metal subiu ao Palco Mundo do Rock in  Rio, pouco depois da 1h da manhã desta segunda-feira (26). A descontração marcou o encerramento do show. Depois de fazer alguma manha,  simulando que sairiam do palco sem tocar seu hit máximo, fecharam com “Seek and  destroy”, para delírio da multidão.

Também apareceram no repertório  “Master of puppets”, “Fuel”, “Sad but true”… Nessa última, Hetfield atuou como  um maestro, enquanto acenava para que a multidão cantasse em coro os versos da música em seu lugar.

James Hetfield (vocais), Lars Ulrich (bateria), Kirk Hammett (guitarra) e Robert Trujillo  (baixo) fecharam o 3º dia do festival depois de tocar por mais de 2 horas.  Cantaram faixas de “Kill ‘em all” (1983), “Master of puppets” (1986), até  sucessos de seu álbum mais recente, “Death Magnetic” (2008).

Fonte: G1

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Interatividade

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Slipknot põe 100 mil pessoas ‘para sentar’ no Rock in Rio. Em apresentação ‘interativa’, DJ se jogou para o público de altura de 4m – ele caiu de costas para o público, que o segurou.

‘Esse é o maior público para o qual já tocamos’, disse vocalista, que um dia depois de se apresentar no Rock in Rio de cara limpa, com o Stone Sour, Corey Taylor colocou sua famosa máscara e tocou neste domingo (25), ao lado de sua banda mais famosa: o Slipknot.

O show, aliás, foi o primeira da banda no Brasil sem o baixista Paul Gray, morto no ano passado após sofrer uma overdose acidental de morfina.

Fonte: G1

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Antes do Pôr do Sol…

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O jornalista carioca, escritor Bruno Medina, e também, músico da banda Los Hermanos rasgou uma justa seda ao Palco Sunset, comentando sobre os shows de Milton Nascimento e Esperanza Spalding e do projeto Mondo Cane, de Mike Paton, do Faith No More, com a participação da Orquestra paulistana de Heliópolis. Assim como já postado por mim em meu Blog, Medina recomenda a plateia para que não deixe o Palco Sunset passar batido. Leia

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Mondo Cane

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O vocalista e líder da banda Faith No More, Mike Patton, se apresentou neste sábado (24), no Rock in Rio, com seu novo projeto musical, o Mondo Cane, em que canta sucessos italianos dos anos 50 e 60 com acompanhamento orquestral. O músico subiu ao Palco Sunset por volta das 19h40 – quase duas horas depois do horário previsto -, acompanhado pela Orquestra Sinfônica de Heliópolis, e três vozes femininas nos backing vocals. A faixa de abertura foi “Il cielo in una stanza”.

O músico americano foi casado de 1994 a 2001 com a artista plástica italiana Titi Zuccatosta e morou na Itália durante temporadas, onde aprendeu um italiano impecável. Durante o show, ele também arriscou frases em português: “Obrigado! Tudo bom?”.

Ao final da apresentação, de cerca de uma hora, Patton se irritou com o som da banda de metal Stone Sour, que vinha do Palco Mundo.

Apesar de fazer um som pop rock com o Faith No More, sua banda mais conhecida, que em novembro se apresenta no festival SWU, em Paulínia, Patton é famoso por seu gosto abrangente, e tem diversos projetos musicais diferentes em que interpreta trilhas sonoras de filmes (Phantômas), música experimental (com o músico John Zorn) e outros estilos.

Antes de Patton, o Palco Sunset recebeu shows de Milton Nascimento e Esperanza Spalding, Tulipa Ruiz e Nação Zumbi, além de uma apresentação conjunta de Marcelo Yuka, Cibelle e Karina Buhr.

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Ecletismo nos palcos

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Para os mais ortodoxos e extremistas e que vivenciaram a criação e primeira edição do Rock In Rio em 1985, o festival deveria ser chamado atualmente de “Pop In Rio”. O saudosismo é louvável, mas a rejeição as novidades é inadmíssivel. Não podemos esquecer que é irreversível a forma como gira o mundo, assim como o ‘mainstream’ da música Pop Mundial, que se modifica a cada estação. Os tempos são outros e temos que aceitar e aprender a conviver com a musicalidade de Rihanna, Katy Perry, Cláudia Leitte, Ivete Sangalo, mesmo sabendo que temos o livre arbítrio para escolher o que faz bem ou não para os nossos ouvidos. Afinal de contas, essa moçada é quem dita as regras do jogo, fazendo música para ser consumida pela maioria dos consumidores de música. E a marca Rock In Rio tem que atender os apelos do mercado para se manter em evidência.

O legal é saber que o festival está de volta ao Brasil, especialmente no Rio de Janeiro, cidade onde foi concebido e ganhou dimensão internacional. Renovada, a cidade do Rock, que encantou a plateia europeia, está de volta à cidade maravilhosa, na Zona Oeste carioca. A festa é da diversidade musical. No line up do Palco Mundo, o encontro entre gerações de músicos, mas prevalecendo em sua maioria o novo cenário apresentado midiaticamente aos consumidores de música.

Na abertura do Rock In Rio, começa com uma programação que inclui Elton John, Katy Perry e Rihanna, além de Paralamas do Sucesso, Titãs e Claudia Leitte. O festival oferece ainda parcerias inéditas no Palco Sunset, blues e jazz na Rock Street e batida tecno e dance na área Eletrônica. Com base em apresentações recentes dos grupos escalados, o G1 apresenta abaixo como devem ser os shows da noite.

Quem vai encerrar a programação Palco Mundo é a cantora Rihanna. Nascida em Barbados, ela tem apenas 23 anos e conquistou sucesso com canções pop, voz marcante e pelo apelo visual das suas apresentações. Seu show seria o penúltimo, mas o horário foi trocado com o de Elton John dias antes do início do festival.

O show dela deve durar pouco mais de uma hora. A cantora tem pelo menos dez músicas que não costumam ficar de fora de seu repertório. O G1 fez um levantamento e listou, em ordem cronológica, os maiores hits da carreira da popstar, que faz sua primeira turnê no Brasil.

As canções são “S.O.S.” (primeiro sucesso a chegar ao topo da principal parada americana), “Umbrella” (escolhida para fechar seus shows), “Shut up and drive” (faixa mais roqueira), “Don’t stop the music”, “Disturbia”, “Take a bow”, “Rude boy”, “Only girl (In the world)”, “What’s my name?” e “S&M”.

A imagem do senhor britânico de 64 anos sentado ao piano e cantando baladas pode ir contra o que se poderia esperar como principal show do primeiro dia de um festival de rock. Mesmo que gerações mais novas o identifiquem mais por suas roupas espalhafatosas, Elton John, penúltima atração do Palco Mundo nesta sexta no Rock in Rio, é uma referência central na história do rock, responsável por alguns dos maiores clássicos da música pop e influencia bandas de diferentes vertentes. Ele já vendeu 250 milhões de discos no mundo todo, e suas músicas já foram interpretadas por grupos como Dream Theater, Foo Fighters e Keane.

Elton John costuma ser pontual em suas apresentações. Seu show, antes marcado para as 0h50, teve o horário alterado com o de Rihanna, que tocaria antes dele, mas agora vai encerrar a noite. A apresentação de Elton John deve contar com alguns dos maiores clássicos do pop internacional. Canções como “Your song”, “Rocket man” e “Bennie and the jets” fazem parte do repertório de quase todos os shows do astro.

O cantor britânico apresentou um repertório de clássicos quando se apresentou no Brasil em 2009. Nas últimas apresentações dele, ainda em setembro, nos Estados Unidos e no Canadá, Elton John tocou mais de 20 músicas por noite, quase sempre começando com “Saturday night’s alright (for fighting)” e incluindo ainda “Tiny dancer” e “Goodbye yellow brick road”. A apresentação do Rock in Rio, entretanto, tem previsão de ser um pouco mais curta, durando pouco mais de 1 hora.

A americana Katy Perry, responsável por alguns dos maiores hits da música pop dos últimos anos, faz o primeiro show internacional do palco Mundo, a partir das 21h40.

A cantora de 26 anos despontou mundialmente a partir do lançamento do disco “One of the boys”, de 2008. Os últimos shows de Katy Perry nos Estados Unidos contaram com 18 músicas, e começaram com “Teenage dream”.

Sua apresentação no Rock in Rio deve ter uma hora, e não deve deixar de fora as músicas mais famosas dela, como “I kissed a girl”, “Last friday night (T.G.I.F.)” e “California gurls”.

A cantora baiana Claudia Leitte faz sua estreia no Rock in Rio no palco principal às 20h10.  Mais acostumada a festivais de axé, estilo em que começou sua carreira, Leitte tem dado entrevistas em que alega não estar presa a um único som, e diz que pretende expandir seu próprio estilo – o que tentou provar ao participar de uma gravação ao lado de Ricky Martin. Mesmo assim, no show de uma hora não devem faltar referências às principais canções que fazem parte da história dela, como “Exttravasa”.

Abertura – Uma reunião de bandas nacionais abre a programação principal do Rock in Rio neste primeiro dia de festival. Primeiro, às 19h, Titãs, Paralamas do Sucesso, Milton Nascimento, Maria Gadú e a Orquestra Sinfônica Brasileira se juntam em uma apresentação do mais tradicional rock nacional e MPB.

Titãs e Paralamas do Sucesso já fizeram shows juntos e o encontro entre os dois grupos já rendeu até um disco ao vivo, lançado em 2008, em comemoração aos 25 anos de carreira das bandas. Milton Nascimento, ídolo da MPB, vai se unir com as duas bandas de pop rock criadas na década de 80.

O show deve durar 50 minutos e é também uma amostra da história do festival. O Paralamas tocou na primeira edição do evento em 1985, o Titãs tocou em 1991 e Milton se apresentou na terceira, realizada em 2001.

À Tarde – A programação do Rock in Rio começa no início da tarde em dois dos palcos alternativos do festival. Desde as 14h30, artistas vão se apresentar em parcerias inéditas no Palco Sunset e grupos de blues e jazz dominam a Rock Street.

Às 14h30, A banda de Brasília Móveis Coloniais de Acaju, reconhecida pelo uso de metais em suas canções, se junta ao grupo baiano formado por Letieres Leite & Orkestra Rumpilezz, que mistura jazz e tambores de origem africana e à cantora de MPB Mariana Aydar. É o primeiro show do Palco Sunset, e a apreseentação deve durar 50 minutos.

Logo depois, às 15h35, o músico Ed Motta, o cantor e guitarrista português Rui Veloso e o guitarrista do Sepultura, Andreas Kisser, fazem sua apresentação.

Às 16h45, as mulheres assumem o controle do Palco Sunset em uma reunião das cantoras Bebel Gilberto e Sandra de Sá.

O último show do Palco Sunset começa às 18h. A banda dinamarquesa The Asteroids Galaxy Tour, que gravou a canção “The golden age”, se junta aos portugueses do The Gift (que cantam músicas em inglês). As duas bandas também têm mulheres nos vocais. A apresentação deve durar uma hora.

Rock Street – A rua do rock vai ser dominada por sons de blues e jazz ao longo das tardes. Além dos shows, a banda vai ter apresentação de mágicos e acrobatas.

Desde as 14h30, começam a se apresentar Seeley e Baldori, que tocam blues de raiz, o boogie, em dois pianos. Em seguida, o baterista do Barão Vermelho, Guto Goffi, se apresenta com seu projeto paralelo. Depois vem Cecelo Frony, compositor e guitarrista, ex-integrande do grupo Terra Molhada. A animada banda de rua Orleans Street Jazz Band também toca na Rock Street. A banda da festa de música dos Bálcãs e do Leste Europeu, Go East Orkestar, encerra a programação da Rockstreet.

Balada – A partir das 22h começa a programação da área eletrônica do Rock in Rio. Na primeira noite, a programação começa com o DJ Dri.k, em seguida vem Leo Janeiro e depois Life is a Loop. Duas apresentações principais encerram a programação: Above & Beyond e Ferry Corsten.

Enfim, nesse ecletismo sonoro do Rock In Rio, o que resta para plateia é tirar proveito de tudo. Que curta os shows do Palco Mundo, mas se permita a ter acesso ao Palco Sunset e ao Rock Street. [Com certeza muitos conceitos irão mudar se por alguns instantes tirar os ouvidos do senso comum].

Fonte: G1

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Festa da Diversidade

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Confira aqui a programação completa do Festival Rock in Rio. Os shows serão transmitidos ao vivo pelo YouTube, pela Globo.com e pelo  canal Multishow.

Palco Mundo

23 de setembro de 2011

19h – Show de Abertura (Paralamas do Sucesso, Titãs, Milton Nascimento, Maria Gadú e Orquestra Sinfônica Brasileira)

20h10 – Claudia Leitte

21h30 – Katy Perry

22h50 – Elton John

00h20 – Rihanna

24 de setembro de 2011

19h – Nx Zero

20h10 – Stone Sour

21h30 – Capital Inicial

22h50 – Snow Patrol

00h20 – Red Hot Chili Peppers

25 de setembro de 2011

19h – Glória

20h10 – Coheed and Cambria

21h30 – Motörhead

22h50 – Slipknot

00h20 – Metallica

29 de setembro de 2011

19h – Legião Urbana (participação especial da Orquestra
Sinfônica Brasileira)

20h10 – Janelle Monáe

21h30 – Jamiroquai

22h50 – Ke$ha

00h20 – Stevie Wonder

30 de setembro de 2011

19h00 – Marcelo D2

20h10 – Jota Quest

21h30 – Ivete Sangalo

22h50 – Lenny Kravitz

00h20 – Shakira

1º de outubro de 2011

19h00 – Frejat

20h10 – Skank

21h30 – Maná

22h50 – Maroon 5

00h20 – Coldplay

2 de outubro de 2011

19h00 – Detonautas

19h50 – Pitty

21h00 – Evanescence

22h20 – System of a Down

00h20 – Guns N’ Roses

Palco Sunset

23 de setembro de 2011 – Dia Pop

14h40 – Móveis Coloniais de Acaju, Orkestra Rumpilezz e Mariana Aydar

15h40 – Ed Motta, Rui Veloso e Andreas Kisser

16h45 – Bebel Gilberto e Sandra de Sá

18h00 – The Asteroids Galaxy Tour e The Gift

24 de setembro de 2011 – Dia Rock

14h40 – Marcelo Yuka, Cibelle, Karina Buhr e Amora Pêra

15h40 – Tulipa Ruiz, Nação Zumbi e F292

16h45 – Milton Nascimento e Esperanza Spalding

18h00 – Mike Patton/Mondo Cane e Orquestra Sinfônica de
Heliópolis

25 de setembro de 2011 – Dia Metal

14h40 – Matanza e BNegão

15h40 – Korzus e The Punk Metal Allstars

16h45 – Angra e Tarja Turunen

18h00 – Sepultura e Tambours du Bronx

29 de setembro de 2011

14h40 – Marcelo Jeneci e Curumin

15h40 – Baile do Simonal e Diogo Nogueira + Davi Moraes

16h45 – Afrika Bambaataa e Paula Lima

18h00 – Joss Stone

30 de setembro de 2011

14h40 – Buraka Som Sistema e Mixhell

15h40 – João Donato e Céu

16h45 – Cidade Negra, Martinho da Vila e Emicida

18h00 – Monobloco e Macaco

1º de outubro de 2011 – Dia Rock Alternativo

14h40 – Cidadão Instigado e Júpiter Maçã

15h40 – Tiê e Jorge Drexler

16h45 – Zeca Baleiro e Lokua Kanza

18h00 – Erasmo Carlos e Arnaldo Antunes

2 de outubro de 2011

14h40 – The Monomes e David Fonseca

15h40 – Mutantes e Tom Zé

16h45 – Titãs e Xutos & Pontapés

18h00 – Marcelo Camelo e The Growlers

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